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1) O documento discute como as investigações psicanalíticas podem ser medidas estatisticamente, como a fala do analista e a agressão dirigida para o exterior ou indivíduo.
2) O livro aborda várias elocubrações teóricas e práticas de forma agradável e didática.
3) O segundo documento resume um livro que aplica a teoria da informação para entender as relações entre cultura, comunicação e percepção estética.
Descrizione originale:
Obra de Abraham Moles revisada por LEONILDA D'ANNIBALLE BRAGA em um resumo realmente excelente.
1) O documento discute como as investigações psicanalíticas podem ser medidas estatisticamente, como a fala do analista e a agressão dirigida para o exterior ou indivíduo.
2) O livro aborda várias elocubrações teóricas e práticas de forma agradável e didática.
3) O segundo documento resume um livro que aplica a teoria da informação para entender as relações entre cultura, comunicação e percepção estética.
1) O documento discute como as investigações psicanalíticas podem ser medidas estatisticamente, como a fala do analista e a agressão dirigida para o exterior ou indivíduo.
2) O livro aborda várias elocubrações teóricas e práticas de forma agradável e didática.
3) O segundo documento resume um livro que aplica a teoria da informação para entender as relações entre cultura, comunicação e percepção estética.
dessas discusses, Lagache chega a dizer que algumas das investigaes
psicanalticas podem ser medidas. Por exemplo, a fala do analista, diz
le, presta-se a estudos estatsticos. Ademais, a quantidade de agresso dirigida para o mundo exterior ou para o indivduo encontra-se em relao inversa e, quem sabe, tambm pode ser avaliada. Inmeras outras elocubraes, de ordem terica ou prtica, so abordadas pelos autores, constituindo-se ste pequeno livro leitura agradvel e altamente didtica. ATHAYDE RIBEIRO DA SILVA
Abraham. Teoria da informao e percepo esttica. Rio de Janeiro, Edio Tempo Brasileiro, 1969. 308 p.
MOLDES,
o autor, criador da teoria informacional, preocupado com a aplicao
da ciberntica nas cincias humanas, trata, na presente obra, das relaes entre cultura e comunicao, apoiadas na teoria da informao, que le prprio considera, essencialmente, como uma teoria estruturalista e que contribuir para o estudo de filsofos e socilogos. Na prpria introduo do livro, o autor apresenta o plano da obra assinalando as caractersticas e objetivos visados. Consta de sete captulos, sendo o ltimo conclusivo, e sete notas informativas. No captulo 1, faz um esbo geral da teoria fsica da informao, partindo de inferncias de trabalhos recentes, mostrando que tda a teoria um instrumento do pensamento. Utiliza exemplos da mensagem sonora e das artes visuais (desenho, fotografia, pintura e cinema) . Desenvolve, no captulo 2, o conceito de forma) que considera o elemento de estruturao de mensagens, principalmente a periodicidade, a previsibilidade e sua fenomenologia. J no captulo 3, passa a examinar as perturbaes ocasionais na mensagem, principalmente o fenmeno do rudo) mostrando que a generalizao dessa 'noo limita a apreenso do mundo exterior pelos chamados princpios da incerteza) criando concomitantemente o fundo que d destaque s formas. Estuda as funes agrupadas sob a designao de memria e a constituio das estruturas intermedirias. A seguir, aplica as concluses do estudo da mensagem sonora, a musical em especial. Analisa a estrutura elementar da matria sonora, o repertrio de smbolos, seguida das microestruturas, que so "objetos sonoros", partindo da afirmativa de que a mensagem fontica nada mais que a mensagem sonora em forma mais simples e inteligvel. Ao tratar da informao semntica e da sonora, captulo 5, estabelece uma distino fundamental entre ambas, conforme o princpio geral de metodologia cientfica declarado por Descartes, que afirma dever-se comear, em cincia, pelo mais fcil. Alarga, portanto, a teoria, respondendo, sob o ponto de vista filosfico, a objees que surgem. 120
A.B.P.A.
-4/71
A distino estabelecida , ento, aplicada nas informaes estticas,
principalmente no campo musical, na tentativa de deduzir leis de estru. turao das mensagens, relacionadas com o aspecto da percepo de tempo, originalidade e inteligibilidade. Extrai o autor do exame da teoria que ampliou, ensinamentos em relao s mensagens mltiplas, por vrios canais, portanto, e por vrias dimenses da percepo, tendo em vista atingir o indivduo. Alm disso, chegar at os mecanismos de apreenso da mensagem pelo indivduo para Olnhecer a maneira pela qual se processa a interveno no ato comporlamentaI. No captulo conclusivo, o 7, apresenta o valor filosfico da teoria ia informao. Nle recoloca a percepo esttica no ambiente histrico que lhe deu lugar; embora o uso de canais artificiais de comunicao (caracterizando o homem moderno) j seja do domnio pblico h algum tempo, a tomada de conscincia de sua materialidade bem recente e a concluso atingida por le o fato de que a informao uma quantidade mensurdvel que caracteriza o processo de comunicao. Com isso, fornece um campo ilimitado pesquisa, como as grandes teorias que a precederam. Transcrevendo a concluso do autor: "Sob tal ngulo, parece dever impor definitivamente seu ponto de vista fazendo passar a imagem do universo pela percepo do indivduo com suas incertezas, que recoloca de maneira concreta o homem no mundo material. O homem a a prpria condio de conhecimento dste mundo, em lugar de se eliminar assintoticamente, conforme tendia ao fazer crer a cincia do sculo XIX, que via numa imensa termodinmica, concebida por um ser onisciente, a descrio ltima do Universo". LEONILDA D'ANNIBALLE BRAGA ROSENBLUTH. D. Transference in child psychoterapy. Journal of Child Psychotherapy, 2 (I) :72-87, dez. 1970.
Justifica-se a reedio dste trabalho, publicado pela primeira vez em
1961, no Boletim da Associao de Terapeutas Infantis, por seu alto valor didtico e pela excelente sntese, em 15 pginas, dos prindpios de psicoterapia infantil em bases dinmicas, conforme a orientao de M. Klein. Iniciando com uma exposio sucinta e clara da transferncia, tal como foi descoberta por Freud, a autora passa depois a expor a contribuio de M. Klein e a mostrar como "particularmente sua teoria de fantasia inconsciente e de relaes de objeto primitivas aprofundou a compreenso do fenmeno transferencial, ajudando a entender o que transferncia, isto , a compreender as ansiedades e conflitos do primeiro perodo da vida". Considera que "a descoberta de fantasia inconsciente acompanhando todos os impulsos um enriquecimento do conceito freudiano de transferncia, pois esta passa a ser vista no somente como emanando do inconsciente reprimido, mas de tda a corrente contnua de fantasia inconsciente que acompanha todos os impulsos libidinosos e destrutivos, tendo agora como objeto o terapeuta". ItI!senha bibliogrfica