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Epitfio de um defunto que ri

Algum em algum lugar me falou acerca de um homem,


Uma certa pessoa parece-me de bem que pode lhe ajudar,
a acabar com seu riso exaurido.
Disse-me ele que no faas caso: perde teu embarao
E volta a andar entre os selvagens, de nada mais adianta a pompa,
O cavalheirismo foi extinto com Dom Pedro,
Ao deselegantemente romper o Ipiranga.
No te detenhas no caminho, se um breve alarido,
Desencadeia teu riso, esquece teu siso, e voltes a cantar.
Inventa tua cano, teu epitfio, na ltima hora da vida,
Poders dar o luxo aos ouvintes, do defunto que ri exaustivamente,
Apenas est sendo insolente, ao combater a morte sem uma palavra.
Algum em algum lugar me ouviu declamar
a poesia de forma sucinta: no tinha verso nem rima,
apenas um epitfio: cuidou-se bem nesta vida, riu e chorou,
pranteou e exauriu, o odor de todo defunto contente.
O blsamo do coveiro, exalado pelo seu suor,
bastou para fazer com que o defunto, desencadeasse em rios de algoz.
O que levaste daqui? Por que ests to contente?
No vs teus filhos vendendo seu legtimo Alighieri?
Dante escrevera a teu antepassado com notvel bom humor, talvez dele
herdaste este dom,
j que com papel e tinta nunca fostes bom.

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