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Apesar de normas de consenso promovidas pela FIGO, ACOG, NICHHD e RCOG, continua a existir uma grande divergncia a
nvel mundial sobre a interpretao da cardiotocografia. O trabalho de parto constitui uma situao de interpretao particularmente
difcil, mas os mecanismos fisiolgicos subjacentes ao controlo da frequncia cardaca fetal (FCF) so iguais aos do anteparto, pelo que
no se prope uma classificao separada. Deve-se ter em conta que para a interpretao da cardiotocografia importante a integrao
com a restante informao clnica, nomeadamente relativa existncia ou no de restrio de crescimento fetal e hipertermia materna.
Admite-se que em situaes de menor reserva fisiolgica fetal, tais como gestao pr-termo, restrio de crescimento fetal, mecnio
espesso e infeco intra-uterina, o limiar para interveno obsttrica seja mais baixo.
NO-TRANQUILIZADOR (falha de um ou mais critrios de normalidade, mas sem qualquer critrio de pr-terminal)
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TRAADO NORMAL - traduz sempre uma adequada oxigenao fetal, naquele momento.
TRAADO PATOLGICO associa-se a uma elevada probabilidade de hipxia central do feto, pelo que por si s
devem motivar a reverso imediata da causa hipxica (decbito lateral, correco da hipotenso, correco da
hipercontractilidade uterina, correco de dificuldade crdio-respiratria materna) ou a rpida extraco do ambiente
intra-uterino. Nas situaes de desacelerao prolongada com baixa variabilidade a actuao deve ser emergente.
TRAADO NO-TRANQUILIZADOR no especfico das situaes de hipxia fetal.
Devem ser pesquisadas e corrigidas as situaes que provocam ou potenciam a hipxia fetal
(decbito dorsal materno, hipotenso materna, hipercontractilidade uterina)
Despistar outros factores etiolgicos: hipertermia materna, medicamentos administrados me opiceos, sedativos, benzodiazepinas, anestsicos, sulfato de magnsio, agonistas , parasimpaticolticos.
A taquicardia fetal isolada est geralmente associada hipertermia materna, infeco intrauterina ou administrao de frmacos me e, por si s, no deve motivar a extraco fetal imediata, mas sim a
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