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Relatório de viagem

12 de outubro de 2002.
Feriado nacional no Brasil, embarque para Londres no vôo Varig RG0000
saindo de São Paulo por volta de 22 horas.

13 de outubro de 2002.
Manhã
Desembarque em Londres às 07h00min no aeroporto de Heathrow. Passagem
pelos oficiais de imigração. Apanhar as malas na esteira indicada nos
terminais de vídeo. O aeroporto londrino de Heathrow é gigantesco e em
qualquer situação (embarque ou desembarque), deve se reservar muito
tempo para o trânsito ali dentro. Curiosamente, há facilidade para embarcar
no metrô e seguir diretamente para o centro de Londres. O metro, aliás, será
sempre o meio mais barato e rápido de locomoção em Londres, já que o
tráfego de automóveis é intenso em determinados horários e pode fazer o
turista perder tempo. Para nós, seguimos de metrô (chamado de “tube” pelos
londrinos) até Vitória Station e dali trocamos de composição em direção a
Bristol, mas descendo logo, na Pimlico Station.
Chegando ao Hotel
Nosso hotel era o Comfort Inn na XX Street. No dia em que chegamos chovia
e isso perturbou um pouco, mas como era uma garoa fina, seguimos a pé
mesmo a partir de Pimlico Station até nosso destino, que se mostrou
verdadeiramente próximo – em cinco minutos chegamos ao hotel. Contar
com boas malas dotadas de ótimos rodízios é imprescindível. Nossa
experiência tem demonstrado que a Samsonite rígida de tamanho médio é
ideal, inclusive no que diz respeito a impermeabilidade e facilidade
manutenção.
Hotel Comfort Inn – check in
O hotel Comfort Inn que nós ocupamos em Londres é pacato e simples,
administrado por cidadão de origem asiática. Ocupa imóvel centenário que é
dividido ao longo da rua com outras diversas estalagens, se assemelhando a
casas geminadas sem separação. O quarto ocupado por nós era bem
pequeno, porém confortável, com banheiro miudinho, mas ajeitado. É preciso
pedir cama de casal e isto acabou sendo até um problema, pois nosso quarto
com essa comodidade ficava dois pavimentos abaixo da recepção do hotel.
Lembramos ainda que o Comfort Inn da XXX Street não tem elevador e é
tudo no braço. Depois de tanto tempo sem banho, nada mais agradável do
que chegar ao hotel e aproveitar o chuveiro.
- - detalhe - - - tomamos banho antes ou depois de sair ao passeio no dia em
que chegamos??
Tarde
Depois de instalados, vestimos nossos casacos e saímos andando mais ou
menos sem rumo, para aproveitar o resto do domingo. É possível ver muita
coisa enquanto se caminha por Londres, e as atrações principais não estão
necessariamente distantes umas das outras. O metrô, no entanto, foi a
melhor opção para chegar rapidamente e gastando pouco, aos melhores
pontos turísticos.
Nesse domingo, andando, alcançamos a Westminster Abbey, que estava
fechada em virtude do serviço religioso dominical. O melhor horário para
visita é das 09 às 17 horas, e a lojinha de souvenirs têm preços razoáveis.
Ainda andando, e sempre com pancadas de chuva ocasionais, atravessamos
o rio Tâmisa, por uma de suas numerosas pontes, até a margem leste, de
onde conseguimos uma maravilhosa visão noturna do Parlamento e do
famoso Big Bem. A iluminação é muito bonita, mas o caminho marginal
destinado a pedestres é bem escuro, com iluminação deficiente ou
praticamente inexistente. Mas não fomos incomodados em momento algum,
tirando algumas fotos e novamente retornando para a margem oeste
passando desta vez pela ponte XXX.
Primeira refeição em terras inglesas
Enquanto retornávamos em direção ao hotel, sentimos nossos estômagos
reclamarem por comida. Para turistas, é sempre difícil encontrar um bom
lugar para comer, porque não há referências e quase sempre a escolha é
como um tiro dado no escuro. Já tínhamos retornado à margem oeste, de
onde avistávamos a famosa Roda Gigante Gigante de Londres, e por ali
seguimos em direção a Trafalgar Square, sempre de olho em alguns
restaurantes. Entramos na Westminster (?conferir?) Station (metrô) para
melhor examinar os mapas, protegidos do frio e da chuva, e resolvemos
voltar ao hotel caminhando, face adiantado da hora. Enquanto subíamos a
ladeira até Trafalgar ou outro lugar que não me lembro, encontramos uma
cantina italiana simpática que nos chamou a atenção – o nome na rua era
Mario. A fome apertava, então entramos logo e tomamos acento. Como
entrada, tomamos ambos uma zuppa di pomodoro al formaggio. Depois,
vieram os pratos principais, sendo um ravioli ao molho rose, e um spaghetti
al funghi. Ao final, antes de sairmos, tomamos um café. Durante a refeição,
nos servimos de um bom Chianti. Infelizmente os preços de modo geral, para
qualquer coisa, sejam alimentos ou vestuário, assustam. O gasto nesse
restaurante italiano chegou a cinqüenta libras, o que em moeda brasileira
representou, na época, R$ 300,00 – quantia considerável.
Já eram quase 23h00min quando demos por encerrado nosso primeiro dia,
considerando muito bem aproveitado. Retomamos o caminho ao hotel, e já
não chovia. Passamos pela Avenida XX, reencontramos as mesmas ruas que
tínhamos usado para nos afastar do hotel quando chegamos, e finalmente,
encontramos o conforto do quarto para descansar.

14 de outubro de 2002.
A idéia inicial de levantar bem cedinho, tomar o café de forma mais reforçada
possível, foi levada ao pé da letra, com esperança de aproveitar muito bem o
dia. Em relação ao café reforçado, a dica é importante por dois motivos:
baratear o gasto com alimento, e aproveitar integralmente o dia nas atrações
turísticas. Se quiser aproveitar bem as viagens, faça o café da manhã e
encontre um bom lugar para jantar – dispense o almoço para ganhar tempo.
Por volta de 09h30min já estávamos na rua. Voltamos para a Abadia de
Westminster e pudemos conhecer seu esplendor internamente. Reis, rainhas
e grandes personalidades, encontraram seu descanso final nesta portentosa
catedral secular. É curioso observar os padres anglicanos carregando nas
mãos equipamentos de radiocomunicação e quase toda orientação pode ser
conseguida com eles. A cada hora cheia, os padres se revezam ao microfone
do principal equipamento de som, e oram por um ou dois minutos pedindo o
acompanhamento das pessoas. Seja respeitoso e guarde silêncio nesse
período.
A loja de souvenirs da Abadia é bem abastecida e têm muitas coisas bonitas.
Procure escolher com calma. Parece que alguns preços são inferiores aos que
encontramos em outros lugares no decorrer de nossa passagem por Londres.
Após gastarmos alguns cobres, seguimos para tentar acompanhar a troca de
guarda no Palácio de Buckingham, residência oficial da Rainha Elisabeth II. Há
uma placa enganadora próxima aos portões, indicando que a troca, no
inverno e outono, se dá dia sim e dia não. Enganadora porque ela menciona
tomorrow (amanhã) e nunca é substituída. Perdemos a troca de guarda nesta
segunda-feira (14.10.2002) por causa disto – depois de ficarmos algum
tempo tirando fotos, seguimos pela Constitution Avenue até Marble Arch, na
entrada do Hyde Park e ali observamos a passagem dos soldados montados
que se revezariam na residência real. Como já tínhamos caminhado bastante,
não voltamos ao Palácio, imaginando que no dia seguinte teríamos
oportunidade de acompanhar a tal cerimônia mundialmente conhecida.
Já no período da tarde, andamos um pouco dentro do Hyde Park, ainda com
várias árvores em flor, e depois encontramos a grande loja de departamentos
Harrod’s, quase um símbolo de Londres. São vários pavimentos dos mais
variados produtos, e como o povo diz, se precisa de qualquer coisa, vá a
Harrod’s. Passamos umas duas horas andando ali dentro, e tomamos um
chocolate quente. Saímos e por volta de 15h00min, encontramos o Natural
History Museum, que não cobra ingresso. Mesmo nestas situações em que
encontramos ingresso livre, há diversos cartazes praticamente implorando
por doações. Levando em conta os preços médios das atrações que cobram
entrada, sempre deixamos de 3 a 5 libras (por pessoa) como donativo. Este é
o único meio de evitar que, no futuro, a entrada passe a ser cobrada, o que
seria muito ruim especialmente para os nativos e residentes em Londres que
não tenham eventualmente condições de visitar esses locais.
Anoitecendo – Jantar
Já tínhamos saído do Museu de História Natural e começamos a andar pelas
cercanias da Gloucester Station (metrô e trem), lá pelas 18h00min.
Começamos a ver vários restaurantes e pubs bem aconchegantes, mas
depois de andar bastante pela Gloucester Avenue, optamos por um bonito
lugar chamado Hereford. Há muitos desses pubs ingleses que mudaram um
pouco sua divisão espacial interna para acomodar também algumas mesas
onde possam servir refeições mais elaboradas. No Hereford, pudemos sentar
próximo a janela, e ali começamos a experimentar algumas cervejas servidas
nas tulipas chamadas pint. Pedimos pratos baseados em peixes e
aproveitamos com tranqüilidade o ambiente movimentado de um pub

15 de outubro de 2002.

16 de outubro de 2002.
Viagem para Edinburgh por trem, saindo da King Station às 14h00min com
tempo previsto de viagem de quatro horas. Antes, aproveitamos a última
manhã em Londres, tentando afinal ver a troca da guarda no Palácio de
Buckingham. Havia muita gente, mesmo sendo um dia frio de inverno.
Finalmente, o tempo estava mais generoso e não chovia tanto, e poucas fotos
foram tiradas. Chegamos antes a passear por xxx e do Palácio voltamos
embora ao Hotel, onde já havíamos separado as malas e colocado toda
bagagem separada numa sala que eles tem exatamente para essa finalidade.
Caminhamos até Pimlico Station (metrô), e em pouco tempo alcançamos a
King Station. Os assentos já haviam sido reservados antes da partida do
Brasil, mas quer me parecer que isso não seja necessário nos meses mais
frios durante a visita ao Reino Unido. Poucas pessoas fazem uso da primeira
classe, mas o conforto e o espaço compensam, e constantemente eles têm
feito ofertas e redução de preço. Na viagem, servem café e chá praticamente
o tempo todo, sem custo adicional, mas se puder, tome meia garrafa de
vinho branco apreciando as paisagens campestres da Inglaterra.
O trajeto até Edinburgh têm poucas paradas e em nenhuma delas é possível
descer, pois a composição estaciona apenas o tempo suficiente para
embarque e desembarque de passageiros. Várias fotos foram tiradas pelas
janelas da composição e com bons resultados, mostrando as paisagens
tipicamente agrárias do interior inglês.

Chegando a Edinburgh
Chegamos ao anoitecer, por volta de 18h30min e apanhamos um táxi na
estação ferroviária, até o Hotel Holliday Inn, nossa grande descoberta nessa
viagem. Hotel localizado a 1,5km do centro, bem servido por linhas de ônibus
urbano de um ou dois pisos. Próximo a um shopping center, e num lugar
muito arborizado. É possível ir a pé para o centro, mas não vale a pena ainda
mais se considerarmos que há tickets de ônibus com preços especiais para
um ou dois dias e que podem ser usados quantas vezes forem necessárias.
Logo nessa primeira noite, nos alojamos e fomos logo para a Rua seguindo a
pé até o centro da cidade, onde procuramos um restaurante. Passeamos um
pouco pela parte comercial e depois de muito procurar encontramos um
Restaurante Italiano bem localizado, cujo nome é Mario. Fomos bem servidos,
e a comida era muito boa, com bons vinhos e diversão. Quase todos os
garçons atendem em inglês ou italiano. Retornamos para o hotel de táxi; os
preços desse tipo de transporte não chegam a ser extorsivos, especialmente
depois dos passeios pelos bares e restaurantes, quando os bons vinhos e
eventualmente as doses de whisky deixam nossas mentes razoavelmente
embaralhadas. Dormimos.

17 de outubro de 2002.
Logo cedo tomamos o café, muito bom e bem variado. Passamos um bom
tempo comendo, pois o esquema de apenas duas refeições diárias deve ser
preservado. Apanhamos um ônibus de dois andares para o centro velho e nos
dirigimos logo ao famoso Castelo de Edinburgh. Ingresso a oito libras por
pessoa, vale a pena o passeio. Andamos muito dentro de toda a área do
Castelo, e há coisas maravilhosas para serem vistas.

22 de outubro de 2002.

Na última noite, jantamos num restaurante elegante e caro, onde a comida é


servida em porções mínimas. Acho que não compensou, mas foi o suficiente
para garantir as necessidades básicas de alimentação. O restaurante está
disponível na Internet, é o Foley’s Restaurant, que funciona junto ao Foley’s
Pub. Dali, andamos até outra esquina da Baggot Street Lower para o Pub,
onde demos sorte e conseguimos dois banquinhos vagos no balcão. É muito
difícil conseguir lugar para sentar, e é importante lembrar que tudo é pedido
diretamente no balcão e pago imediatamente. Os irlandeses do local estavam
acompanhando uma partida de futebol entre Arsenal e um outro time,
francês salvo engano. Para servir uma boa “pint” de Guinness demora pelo
menos uns cinco minutos porque ela precisa descansar.

23 de outubro de 2002.
Último dia em Dublin, capital irlandesa, com vôo para Londres saindo as
17h00. Caminhamos por vários pontos, visitamos com mais vagar a St.
Audean Church do século XII, cristã. Passamos também pelo Dazen Pub, o
mais antigo em funcionamento na capital, mas como era cedo o local ainda
estava fechado. Para ir do Gresham Hotel até o aeroporto, o ideal é apanhar
um ônibus azul que passa pela avenida em frente, de hora em hora, e que
custa 6 euros. Chega até o aeroporto em 30 minutos nos horários de pico e é
muito confortável. O próprio viajante acaba acomodando as malas na parte
de baixo do ônibus. Lembre-se de deixar os comprovantes Tax Free bem à
mão, para apresentar às autoridades competentes, que eventualmente
podem pedir para ver as mercadorias adquiridas, antes de autorizar o
reembolso das taxas e impostos cobradas nas compras.

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