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Props. Flies de José Bernardo de Silva O Principe eaFada do sol morriam da cordilbeira se ouvia ao lounge o murmirio das Aguas ns cachoeira J& em busca 4o erapisenlo ve @ ove agourelre A esta hora se vie da noite o fundo mistério Diane," deusa da ca abrangia o hemisféri tornando aquels montanha em sitio érmo e funério efs 1 grande prinelpe fhe 40 rei do pal andava pola oor a caga de javalis dos tigres @ leupardos melros, purdais 6 perdiz As onze horas do dia tinha ele « serra subldo @ noite ele deu fé que j4 tinha eacurecido. quando quis voltar A casa Tol tarde, estava perdido @) © principe nfo alinava por onde havia de sair @ all nsquela serra era; um perigo dormir mas ele néo acertava por onde pudesse ir Carregou a espingarda preparou o espadim 10 ledes nio comem a mim 6 aquele que criou-me conseguird da-me fim Sentou-se sobre uma pedra contemplando a natureza de Deus o poder imenso do homem a grande firmeza dizendo consigo mesmo: nfo hi nada de grandeza O vento naquela soltava imensos gemidos ulvavam lobos nos montes ledea soltavam rugidos navam tigres nas covas @ mostrande destemidos Porem o principe Bamam 88 conservava calado & espingards na mAo © espadim prepsrado outros perigos maiores j@ ele tinha encontrado Com vinte anos de idade tinha vencido uma guerra bateu-se com um monarca B) tomou-lhe o trono ° a terra porlsso nfo tinka medo dog leSes daquela serra J& perto da mela-noite ouviu rugir um lefio mag ele ndo se importou nem baten 0 coragdo depois ouviu um voz entoundo uma cangao Naquela canc&o diz “gou mais ditoga que 2 flor nage no ventre da serra orfet-me aqui com primor pertenco #0 refzo das Aguas nfo sinto trio nem calor —Minha mie é esta serra meu pai 6 0 horizonte meu avd 0 oceano minha madrinha 6 a fonte um astro me batizou sou rainha deste monte” Quando o principe ouvin a voz ficou bastante espantado porque semelbante som © puoha Impressionado ele murmuron consiga: 86 sendo reino encantado Dirigiu-se a0 lugar a fim de ver quem cantava a voz enchia a montanha cada vez inal alteava instrumento algum no mundo aquela voz imitava (4) Ele degcendo uma gruta viu uma jovem sentada ‘uma serpente dormindo junto sos pés dela enroscada um foco duma luz verde por quem era fluminada Vinha ao lado esquerdo dela sobre um arvore um gaviio entre éla e a serpente tinbe prostrado um lefo como quem estave rendendo um culte de adoragio Ele interrogava a sit meu Deus estarei enganado? serd flusfio de sonho’ porem estou acordado que ente serd aquele? mortal n&o & esti provado Era uma moga bem alva de regular estatura a quem podia chamar-se a reinha da formosura a beleza de seu corpo nfo tinha outra criatura 0 principe fleou all como uma estétua de géseo por ver le deserto um ente de tanto apreco tendo aves como musica relvas como bergo Ela o viu © perguntou-lhe: quem é que repousa af? —Sou eu, respondeu Bamam (5) ouvi tua voz dali como tique! encantado me aproximei mais de ti Bamam perguntou: permite que te apreote mais de porto? —Pode vir, responden ela € nosso toda o deserto se for howesto 6 honrado nada. sofrerd, por corto O principe a saa teras? n&O quererko me ofender? —Néo senhor, Ihe disse cla nada aqui deves temer desde o lef & serponte faz que eu mandar fazer ae aproximou-se dela 4 mio sobre o ombro spreolaido-n ficou séria como a verdade pura comoa Inocéncia tao casta como 4 abelha ‘tao {ima como 4 esxéncla s0U predileta de Deus é belaa minha existéncia —Os ventos sfo meus criados sol men primeiro amigo © espago 6 meu jardim 0 céu me serve do abrigo © mar me embala no selo as ondas sonham eomigo © Bamem perguntou: tu diz-me © teu nome soberano? --Meu nome ¢ Gercine D'alva gou neta do “oceano minba m&e 6 uma serra no pertengo ao genero humano --Eu durmo ao pé desta fonte sobre esta relya maci esta serpente me adore e aquela cotovia Ie noticia de mim traz-me o recado do dia Disse Bamam: eu te juro em nome do Criador deede que ouvi tua voz que rendi-me ao teu amor Derante 2 imagem tua colaa alguma tem valor Diese Geroina: teu pat € um monarca orgulhoso ge tu fores 14 comigo teu estado @ perigoso olha que sou uma fada teu pai um rel presungoso Di Bamam: inda mandando me degolar o meu dltimo pedido € que me vio sepultar onde minha sepultura tu a possas visitar Pols bem, pondeu a fade vamos entrar em queatiio porem primeiro que tudo @ te tago declaracao. amor exige trés coisas tirmeza, génlo e acho Disse Bamam; eu sem tt nfo tenho amor ao viver encerrado nos teus bracos ‘oh! fada, quero morrer! Porque no céu de teus olhog Minhs‘alma tera prazer! A fada diseo: pois bem eu agora vou dormir uns dez ou quinze minutos tenho preciso de ir falar ao deus do amor vooe fique até eu vir All reclinando 0 corpo sobre @ relva adormeceu e leGo se levantou pal minutos depois se apresentou e eu {ul a Cupido ele me autorizou hei de casar-me contigo pois ele me ordenou Chegando a fada 6 0 principe © rel fleou como um eao mandon que a fada voltssse pds o principe na prisho 4 fade inde quis falar-lhe ele n8o deu-lhe atengko 48) © principe fol para 0 cércere de Id disse: adeus Gercina te peco que nfo esquega dum ser que nfio teve sing @ quem s0 herdou no muado © que & desgraga destina EntAo a fada Ihe disse: podet ficar descansado antes de dar meia-noite tu por mim serés levado no reine do Trovador teu trono est preparado E mandou dizer ao rei que vinha buscar Bamam @ ficasse na certeza nfo aché-lo de manh&. 2 demora era sé ela ir onde estava a irmfa Um conselheiro do rel gua majestade ta bem prevenido néo use facilidade mende guarnecer 0 cércere que née temos novidade °O rei passou logo ordem 98 batalhdes 66 formassem e 90 redor da priso todos ali pernoitassem uma praca nfo dormlese com cautels viglassem Gercina tinha uma irmé era outra fada tal afilhada da Aurora (oy prima do géaio Solém tinha forca de mil génios @ nao temia a ningaém A lada em cinco minutos fol aonde estava Adrina entéo ela perguatou-lhe: tuo qne queres, Gercina? Se desejas alguma coisa vejas logo o que destina Disse a fada: minha irmi quero a tua protecao preciso soltar um prego que o rei botou na prisio: a fada the disse: estou A tua disposioao —Tens amor a este principe que o ref tem enearcerado’ —Tenho, respondeu Gareing esse principe 6 meu amado fol perdido onde habito * @ ficou apaixonado —Eu ful leva-lo ao pal dele e@ este me desprezou tratou-me como um eriado @ nem para mi as me disse: volte... a Bamam encarcerou Adrina chamou o génio uero que v4 no reinado de Dom Crispo traga um prineipe que tem ig e nGo volte agui sem ele pols 86 voce o traz ca Disse o gen ja volto, pode esperar, - ‘chegou o génlo no cdreere gem nada 0 encomodar todas telhas do o lo, ele botou-as no mer Tinha elnco mil soldadoe rondando toda cidade porque 0 rei csperava uma grande novidade pos nas portas da prisio o sélo da majestarie Ordenow que na cidade de noite ninguem entrasse ainda vinda de longe sendo de noite voltasse @ na prisio de Bamam pessoe slguma chegasse © génio entrou na cidade mais sutil do que o ar passou pelo meio da torga © ningnem o vin chegat os batelhdes acordados e nfo o viram passar © principe extava dormindo © génio botou-o no brago gain vorndo com ele em procura do espace o principe ia ressonnnde num majestoso regaco ‘A fada estava chorando quendo 0 génio. chegou trazendo Bamam nos bragor (ay all mesmo o entregou —Que pretendes mais de mim? o genio Ihe pergun Disse Gercina: eu agora preciso de outro favor quero que leve Bamam no reino do Trovador bote ao templo do riso juntinho do deus do amor As sele horas da manha 0 rei vestiu-se @ saiu fof sonde estava o filho somente as paredes viu 4 coberta do castelo nfo se sabe onde calu © ret ficou como um louco som saber 0 que fizesse interrogava os soldad nfo teve um qi como w Estava o rei em desespéro num estado de doudice ehorava em praga publica sem achar quem descobrisse quando um vassal: e ocultamente dis Disse o vassalo: eu conhego ume velba enienatin _ 2 tem forge pata dols génios sabe de 6 tem praticn sua alteza 86 consogue se for por melo de magica (2) © rei msndou chamar ela Perguntou-lhe se podia resolver aquele enigma que ali nio conbecia a velha pensou um pouco e disse que resolvia A velha tirou do selo um pequeno talisma dando 3 pancadas nele chamou o génio Oriam perguntou; qual ¢a fede que tem o princip? Bamam? Disse o génio: 6 8 fada que é {ilim dos horizontes @ neta do oceano rainha de todos os montes 6 tescureira do sol habita entre duag fontes Aonde o principe Bamam ~ ela fol o esconder? entio respondeu o génto: isso nfo posso dizer a senhora tex: um quadro faz a magica « ba de ver A velba tirou um quadro @ tirou dele uma flor tirou da flor um esnelho viu nele o deus do amor onde viu Bamam dormindo no reino do Trovador No mesmo quadro ela viu Bamam, Cupido e Gercina num leita de madrepérole (3) uma nuvem purpurina estava por cima do lelto fazendo vez de corting © rel perguatou a ela nSo poderds fazer nada? a velha disse: vou ver se obtenho uma cilada; © rel olhouo espelho e viu o principe e & fade A velba tez outra magiea © outro genio chamou depois de 4 segundos um géoio gigante entrou perguntou: o que deseja? fg suas ordens estou Disse a velha ao génio: no reino do Trovedor entre no templo do rigo bos pés do deus do amor tem uma flor e um principe traga o principe ¢ deixe a flor “Mss veja como vai la porque a Mor 6a [ada se uma estrela de luz verde néo estiver apugads © seuhor nfo volte, entre aquela é a luz da guardn Cinco minutos depole © mesmo génio voltou trezendo o principe dorminds ma corte do rei entrou o rei quando vin o fitho como erlanga cherou (4) A fada quando acerdon nfo achou Bamem no lelto exalou tantos spepiros que quase ferem-Ihe o peito 0 procurou no espago nao podia dar mais jeito E disse ao deus do amor: tornaram a& roubar Bamam! levantou-se na mesma hora. fol nonde evtava a Irma Adrina disse; eu te juro que mando vé-lo amanha © rei pergurtou a velha se a fada voltaria —Volta com toda certeza _ entes que amenhegs o dia; eli tudo entristeceu perguntando © que fazia Ela perguntou ao génlo: yocé vai onde eu mandar? —Pois nfo, respondeu o génio eu nfo possso Ihe faltar; —Pois entio leve esse principe bote onde eu mandar botar —Vooé val pelo espago quando passer pela lua ve estdtua de pedra que ssté com uma espada nua dal logo avistaré a8 muralbas duma rua —Antes de entrar na cidade passa por um campo louro atravessa o rlo ofr de rosa (15) veré um templo de ouro no templo achara um velho dono daquele tesouro = Entho voeé diga a ele que eu mando the dizer que ele guarde asse principe até eu mandé-lo ver diga que genio neohum disso nfo deve saber A {eda fez uma magica yiu o génfo eonduzindo levava ele nos braces © principe ia dormindo nas elevacaes do sonho chamou per els sorriado Gercina tresvaliando soiu louca @ procurar percorreu todo 0 espago entron no centro do mar Perguntava até no vento ninguem disee: eu vi pasar Passando no mar das lagrimas vin uma vetha falua dentro dela estava um génio esperanda a ordem sua que disse: o principe Bamam estis nae montanhas da lua Gercina Ihe perguatou: tu sabes onde ela esta? —Eu sel, respondeu o génio mae nfo ha quem possa fr 14 © deus do ouro tem ele € no delxa ele vir ca 8) @ senhora the ensino 14 encontra o destino le 6 quem d4 a sentenga jesde ao grande 20 pequenino A fada foi ao destino ver o que ole fazia porem 0 destino dia aguilo nfo lhe cabia mandou que fosse ao tempo que o tempo resolvia © tempo espera por tudo pelo mal e pelo bem 86 proteje a quem merece 86 dé Fazio a quer tem tem poder absoluto nfo presta conta a nloguem Nio chove fora do tempo antes dele nada existe bé tempo para sorrir tempo para viver triste ha tempo que tudo alrouxe tempo que tudo resiste Foi ela ao tempo e ele disse que tivesse paciénola depois o tempo mandou-a. falar com a diligéncla 8 diligéncia mandou-a ‘faz pela vide tem deja ae pode levar | nfo espsre por ninguem Gercina pensou um pouco fot onde estava a irma e pediu-Ihe qua mandas chamar 0 génio Oriam para ver se daya um jelto roubar o principe Bamam =~ —Eis aqui o seu escravo, ast disse entrar genio nds te mandamos chamar pare ver de das win jeito no q@e ofo podemos dar —Para roubares Bamam do poder do deus do ouro qu’estd com mals seguranca do que se fosse um tesouro; ‘Mas onde 6 que ele tem? va primetro ao mar da luz pee nenecs, esperande jue 0 conduz eo Ra afied ao lacio . do dous das dgoas azuis (18) ~-Vocé vé uma oldade em roda toda mura vA a um portio que tem uma placa de esmeralda nessa placa voce ve uma moga retratada Ali vocé acharé o'pedago duma langa com ele bats na porta sai uma pombinha mansa voeé ai diz que chame anjo da esperance —E' um pombo verde-rdxo © bico sobre-dourafo = tem trés estrelas no peito fala desembaragado faga continéneia a ele dé-Ihe 0 seguinte recado: —Diz a rainbe dos montes @ quem tenho por senhora a irm& da fada Adrina alilhada da aurora meandou em nome dae fadac trazer-lhe um recado agora --Que ao Deus do amor fosse ou mandasse um portador Ver um principe que tem 14 no reino do Trovador carregado por um génio dos pés do deus do amor -Desse o principe, disse 0 pombo eu c4 j6 tinha sabido que a velha Petazani (18) era quem o tinha trazido no reino do Deus do ouro conserva ele escondido —Vamos 14, eu vou chamar o dens do ouro e4 tora e voeé entre escondido e com ele va embora entre sutil como o ar e tenha pouca demora Assim mesmo fez o génlo como 0 pombo tinha dito pegou Bamam e yoou ganhou logo o infinite quando o deus do ouro ouviu alae] pelo apito deus do ovro exclamou: © que fol que deu-se agoral? deixou o pombo na sala © correu ns mesma hora © anjo da esperanga tambem voou, fol embora O génto trouxe Bamam entregou ele a Gereina essa chela de ale; deu parte logo @ Adrina ordenou # todos os passaros cantassem pela campina Adrina chamou um génlo que foi como embaixador levar agradecimentes no reino do Trovador e todo aquele ocorrido contasse ao deus do amor E que dissecee a Cupido que 14 estava em andamento Para nas noltes da festa contratarem 0 casamento “as testemunhas dadas serfam a luae o vento Gercina mandou tazer em casa de sete estrelo um gorro pera im 0 sol fol quem veio trazé-lo abé as aves do céu admiravam-se em vé-lo Mandou fazer para ela um chapéu cor do luzelro um vestido cor do céu um véu cur do nevociro uné sapatinhos de cristal um retrato de: um querrefro Bamam vivia encantado ao Iado.de sua bela passava dias intetrus 86 mirando pera éla passava 0 dia no colo dormia nos bragos dela Naquele amor casto e puro desfrutavam a existéncla ele honrado como o crédito ela pura como a esséncia Porque juraram um ao outro Tespeitar # inocénola Dormlam como dois anjes pols nenhum tinha defeito Perque na pureza d’alma (21) f6, virtude e respelto lo do juramento all do leito Petazani, uma velba que ficou encarregeda de ter o principe Bamam muito escondido da fada quando soube deste fato gemia desesperada la sabia que havia uma montanha no mar aonde havia um caixdo muito diffeil de acher onde t/ha um géalo preso ninguem podia o soltar Caleulou Petazani que aquele géuio do mar ela soltando teria um amigo singular porém nao achou ninguem que guisessa lhe ajudar Puxou um quadre que tinka viu 0 calxao onde estava © caix.o era um mérmore que nem o tempo gastava @ tinha um selo na tampa que s6 a velba tirava O murido dessa velly fol um grande feiticeiro © espirito de mais torca © magico mals verdadeiro 4 fada da meia-noite © transformou aum olteiro 2 (22) Depola dela o encantar fez vir um grande yuledo ardeu 0 oiteiro todo dex anos houve explosio ele morreu e delxou esse génio ne prisho Come ele prendeu o génio nfo havia quem prendesse e 0 sélo do caixio mio tinha quem conheces: 86 quem abria era a vell mas depois que ele morregse A velba fez uma magica velo um génio @ perguntou: onde vais, Petazani? ela respondeu: eu vou busear um génfo no mar que meu marido detxon E fol buscar © caixdo arrastou-o pata fora dizendo: com ease aqui eu serel feliz agora esse genio se soltando eu devo sentir melhora Fol ver as chaves que tinha dezessels tampas, abriu disse umas palavras magicas © génlo erguen-se e salu Prostrou-se 403 péadela e disa bendita quem me aeudiu! -Petazani, servirei-te em tudo que precisar conhego 0 espago todo (23) conhego © fando do mar sel o segredo da noite tenho influénela no ar —Domino 14 génios sou membro duma anarquia 86 nfo posso fazer na 0s deuses de astronomia tenho a chave que abree fecha pivo do meio-dis Disse-lhe Petazani: sei que vocé conhece, me obedece para me ajudar na cause que tenha mais interesse Petazani com cuidado x0 génfo tudo contou tudo que o rel Ibe pediv © principe que ela ocultou a falsidade do génto © que ela fez desmancaon A vella puxou do selo uma placa muito fina deu av génio ele molhou-e nome dgua cristalina nela viu o céu das floree no céu, Bamam ¢ Gercina Gercina andava de brago sorrindo com seu amante uma rosa principe-negro abria naquele instante ela entreteu-se na Dor © principe seguiu adiaute (24) O géulo estava escondido transformou-se em bugari Bemam fo! chetrar a flor ~ adormeceu mesmo all © génio no mesmo instante levou-0 . Petazani Quando Gercina lembrou-se de Bamam, 0 procurou chamou-o, ‘nfo respondeu baixou a face e chorou Quanto sou triste no mundo! banhade em pranto exclamou —dJuro por meu coragio © pela ordem de fada Se nfo achar mats Bamam n&o amaref mals a nada frei para a solidao 1& morrerel isolada All segufu para casa pegando num tallsma dando 3 pancadas nele chegou 0 génio Orlam ela disse; ganhe o mundo até encontrar Bamam O génto tinbs uma areia botou na palma da mao cobriu com um pé encarnado fez ma sino salomso ‘entao viu dentro do sino quem foi o autor da traigso Vin que fol Petazani que tinha mandado ver mas onde tlaha botado (25) fol impossivel suber a velba fez uma magica ninguem podia o traze Adrina tinha uma lampada que o padrinho tinha dado nela se via o presente 9 futuro e o passado mas a velha prevenida p0s aquilo embaragady Adrina riscou na lampada ehegou 0 génio vuleio —VA queimsr aquela velha bote a cinza num calxfo eve so fundo do mar ¢ dé ao génio dragdo A velha estava dormindo 0 génio vuledo chegou transformou-se num valodo ea velha devorou deu a cinza ao dragao nO mesmo instante voltou —Tud0 pronto, disse o génio entregcei a clnza 14; disse a fada: nfo soubeste aonde Bamam esta? Go senhora, a génio e ninguem mais saberé Geroina procurou ele em todos reinos que iaviam falava a todos o8 géniog mas todos esses diziam que era um mistério Impossivel que eles nfo conheclam [26] Disse a deusa das dguas: voos hoje mesmo va a serra da Neve Negra Abedala mora 14 @ um mégico adivinhio Ihe diz onde © principe esté Fol ela a Abadalf perguntov o velo a mas aonde esté. da velba que foi queimada? disse a fada: um dragdo tem no ventre depositada —Pois bem, disse ela a ele 1a converse com 0 dragio pois ele Ihe explicard pois 86 as clazagda velha diz aonde o principe esté Gercing fol 80 dragio chegou ld muito sentida disse o dragrdo: vooé dew uma viegem perdida 86 88 vocé encontrasse © frasco d'égua da vide —Vocé encontrende a gua Tica tudo salvo al eu bebendo um pingo dela dou vida a Petezant ela flea viva e mopa descobriré tudo aqui (27) —Vé ao velho Abadala diga que eu mando dizer ensine 8 Agua onde esta que cle deve saber ele Ihe ensinard ds forma que hd de fazer mando um génlo, mag nao sei ee ele quer me obedecer E tirando um velho ciato que trazia na cintura @ terra dew’ um estalo fazendo grande abertura apareceu-lhe um génio de uma ‘sesombrova figura —Pronto, mestre Abadalé. disee o génfo quando entrou eu sou neceasério aqui? as suas ordens estou! 0 velho disse: preciso; Dergunta o génio: onde vou? © velho ai perguntou-the: conhece 9 reino imortal tem a semente da drvore do bem e do mal? ‘onde de todos os seres se veo 128) —Nfio conhego, disse o génio mas indo posso acer porém um génio me disse que nfo se podia entrar; disee o velho: indo com jeito 6 fécil deir e voltar Voeé antes de chegar yé um monte de diamantes vé cinco livros de pedra em duas velha estantes ¥é logo escrito num livro; «Reclamagfo dos Amantes» —Repare que mais adlante & direita da estrada tem uma moga de ouro apontando para a entrada na frente dela tiversacordada Vooé passando por ela adiante 7@ um portio bem encestado no muro acha dormiodo um ledo com uma pena na boca 6 Um tintelro na mio —Tire o tintelro e a pena que ele nfo chegue a sentir faga um sino salomio © portio ha de abrir diga baixinho ao porto: ‘86 feohe quando eu vair (29) —Porem, veja como vai © lugar 6 porigoso: devide ao rel dos ledes um génio muito torgoso a serpente mae das trovas 6 um efi de fogo horroroso —Vocé paseard por cima de um menino ressonando depois encontra velba assentada cochilando @ a mie do deus do sono que esté all descansando —E o menino 4 sono que chegou muito enfadado enguanto a velhe cochila ele dorme descansado adiante esta o derculdo esse tem pouco emidado —Passe, entre num jardim numa roselra amarela onde tem uma serpente dormindo enroseada nela Procure que eieontrara tréa chaves em poder dela —Tire as tréa chaves 6 alga adiante outro portio Basee por ele e depois Yaga um sino salomfo quando avistar outra porte Taga trés eruzes no chao (80) —Vocé enguice as 3 cruzes Ye logo adiacte outra porte vo A direita um retrato duma deusa que esta morta no preste atencio aquilo que nada ali lho importa —Adlante tem um calxfo todo forrado de setim aquele af voo8 abre com & chave de martim ainda tem uma caixa Presa por um trancelim —Mets a chavinha na porta nela encontra uma caixinha essa ed no sel de que 6 nio nenbum adivinha ntro dela. encontra outra bem pequeninina —Nela tem um fraseo verde de uma matéria polida nele vé loge o retrato de mega edurmecida wu traga-o porque é uquele 0 fraseo d'igua da vide —Tudo pronto, disse o velho © génfo ouvindo you com 4 horas depois eM casa com tudo entrou tirando o trasce do bolso fo velho tudo entregou (81) Abadala deu a fada e disse: tome que é seu Gercina no mesmo tnstante ali desapareceu levou a Agus ao dragio ele tomou 6 bebeu Bebendo o dragio a dgua a velha resausciton olhando para o dragao seriamente perguntou: que prémlo, queres dragio? diz a mim o que te dou Disee o dragdo; eu exijo ums coisa muito fina sou advogado dela essa coisa me crimina saber onde esta Bamam © amante de Gercina Disse a velha: o principe esté no reino da meia-noite a ‘io que guarda ele fol formade de azote vou chamar agora um génio que conhece toda corte Chamou o génio Bary {© que tirou do mar) @ disse: va ver Bamam; disse o génio; eu vou busear depois entrou com o principe © deu ao dragio pra guardar Gereina no mesmo instante chegon no fundo do mar © dragio disse: aqui tem amor pode levai veja, no roubem m: porque 6 dificil aohar Gereina levou Bamam para o céu das primaveras guarnecido por mil géniva vigiudo por mil feras para nfo suceder mals 0 que houve em outras erag A serpente das trevas depois de ter se acordado conheceu que no porto um génio tinha passado e vin que a égué da vida © génio tinha roubado Fez uma magica e chamou 0 génio do arrebol e mandou logo encantar @ fada num girassol e a6 dissesse o segredo ao astro filho do sol Geroina estava dormindo tranqolla e bem desculdada quando quis abrir os olhos fol tarde, estava encantada era um pé de girassol em vez de ser uma fi O Principe e a Fada --33 ~ FE assim passou mil anos tragsformada nama flor mirsndo oa ralos 40 sol expasta & todo rigor Peaseado 86 em Bamam chorando por seu emor Ela exelamava em soluyo quando desportava a aurora: ob! sol nfo te compadecos de uma alma que tento chora que mil anos est ausente da prenda que tanto sdors?! —Néo vés que sou uma fada. me transfurmel num arbusto? cada ano tenho sm sonho cada dia tenho um susto transtormada nessa flor vivo aqei com tanto custo! =Ta és um astro orgulhoso 96 teas império « ‘ardor eu sou um corpo sem vida arvore que perdeu a for eu nfo conbego ventura tunic, conhoces o amor! Gercina nesse momento sentiu a luz dum farol quando viu oo firmamento tro filbo do sol © astra conheceu logo que nfo era giracso) (say © astro al disse a ela: tu nfo és flor, sim, 3 fade 8 serpents mie dae trevas foi quem te Tez a eflada; disse Gercina: ¢ exato eu eou mal aventurada A florda mints extaténota aos pés da tris? an rot murcha sem cOr, seu aroma nfo abre ume s6 corola e6 ae trevas afagam elas 66-6 chorar me conaelal =-Se hé vida, nfo vivi ne hd delicls, nilo gozol ee hé fortuna, ignoro ke existe, prazer, nflo set 86 conheci abandono somente deprézo ackel 0 astro chamou 9 génio mandow que e desencentasse 0 génio desencantoa-a mandou ela levantasse deixesse a forme de for e em mulher se formasse Gercine all levantou-se com a mesma formosure os mil enos nao puderam abater sua candura nto de admiré-la ati tur (35) AL o filho do sol deu-lhe um eceriio de coral eserito com latras de ouro pe o rei do Vendaval recomendando que o Fel nfo tratasse a fada mal O astro disso: ele tem uma riguissima -stunte com # fechadura de pérola e # chave de- brilhante nessa estante tem um quadro no quadro asi4 tou umante --Pegue ease anel, disse vastro para ninguem the ofender precisando risque aele que om g2nio ha de aparacer por ele pode mandar tudo que quiser fazer Bla fol ao Vendaval ® 14 fol pem recebida © rei lhe perguntou: tu 63 6 fada perdida que mandon ver por um génio o frasco d'égun da vida? —80u eu, rospendow Gercina a tada ds oordilhetra eriel o génlo das fontes Tul quem det seiva a rosetra fiz 3 visio da montanha dol alms a drisa fagueira (36) —Gonheces quem é ten pal? © Vendaval perguatou ouhege, respondeu ela © grande que me gerou 0 berlzonte @ meu pai ‘ms fente me ‘eriou O rei abriu uma gaveta sondé wim guadro. existia no lugar do quadro tinhs uum billete que dizia #6 acaba a cousa mais vasta sta-se 0 corpo que ama mas o amor nfo ge gasta (40) Mil eento @ vinte ance viveram no abandono porem quem ama tem fora - venees fome, sede 6 0nd © amor nasce nO Mundo 34 destinado a seu done Cupido, o deus do amor eeleurou 0 casamento fizeram o altar das onda velo a chuva,o sol eo vento 45 ouvens © ag estrelae mostraram o contentumento Compareceu neste ato & aragem matutina 08 Montes xoltavam ecor que reboavam a collaa os arvoredos gritavam: viva Bamam e Gercing Naquéla noite #» vic es uuvens se debandarem as Aguas dos rios crescerem os montes se levantarem os arvoredus sorrire a9 grandes pedras ccatarem Hluminou-se 0 espago reverdecou a camplus 88 nuvens Ihe ofereceram notas de uma dria diviae foi preparado um festim oferecido a Gercina FIM Juazelro, 20/09/1.976: Eeechtare: do: Caen José Bernardo da Silva Ltda. Grande variedade de folhetos © oragdee. R. Sta. Luzia, 263-Juazetro do Norte-Ce} AGENTBS: EDSON PINTO DA SILVA Mereadc 8, José—Compartimento N. 7 Reclte| Pernambuco | BENEDITO ANTONIO DE MATOS — ts até Sao Miguel, dentro do Mercado Contral -- Fortaleza -- Cearh ANTONIO ALVES DA SILVA Rue Clodoaldo de Freitas, 707 “Teresina = Piaul Ne JOAO SEVERO DA SILVA: rt 7 ‘Travessa Dr, Carvalho, 70 — Bayeux! R. Silva Jardim, 836 — Jose Pessos-Pb | E Rus Sdttro ee et = Alecrim — Natal — RN. 5 |. MARIA JOSE SILVA ARRUDA | i ‘| q QE 24 — Conjunto D — Casa 9 Guard 2 — Brasilia — DF i SEVERINO JOSE’ DOS SANTOS Rua Eng. Paulo Lopes, 695 Lote 4, tinal de Ouibus, 745 Caseadura Rangu — Rio*de Janeiro — RJ) ARTHUR PEREIRA DE SALLES Ay. Santana de Ipanema, 1115 Bairro Cruz das Almas — Macelé — Al. inde See ‘

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