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Os malefícios do álcool

Área de Projecto 6º C

Mafalda Cruchinho
Marta Viana
Pedro Domingues
Pedro Jacome
Edgar Simões

Introdução: O álcool

Bebidas alcoólicas, são aquelas que contém na sua composição álcool etílico que
pode derivar de fermentação como vinho e cerveja, ou destilação como no whisky, gim,
licores, vodka…
O álcool que deve ser tão antigo como a própria humanidade é consumido pelo
Homem desde sempre.
Nas diferentes civilizações existem registos que relatam a sua existência e consumo.
De início, com o avanço das tecnologias de fermentação da cevada e frutos, e mais tarde
com a destilação, introduzida na Europa pelos árabes e desenvolvida industrialmente
pelos cristãos mediterrânicos a partir do século XII e implantada no resto da Europa no
século XIV.
Durante a Idade Média, o álcool, esteve intimamente associado à saúde e bem-estar.
O álcool torna-se um importante produto comercial a quando das trocas com as
colónias.
A revolução industrial no século XIX abre caminho para uma maior expansão do
mercado das bebidas alcoólicas, contribuindo para um aumento notável do seu
consumo, o qual, é acompanhado pelo aumento de problemas com ele relacionado.
Surgem assim as campanhas de prevenção, a partir dos anos 60, em países
desenvolvidos.
Após ser ingerido, o álcool é absorvido no intestino e entra na corrente sanguínea.
Traz enormes malefícios pois é um depressor do sistema nervoso central, provocando
alterações no humor e no comportamento. O seu uso continuado faz surgir problemas
físicos como: aumento da pressão arterial, úlceras, problemas cardíacos, cirrose
hepática, hepatite, tumores da faringe, esófago, estômago…
O alcoolismo é definido como o consumo excessivo de bebidas alcoólicas, ao ponto
de interferir na vida pessoal, familiar e social da pessoa que as consome.
Com excepção do tabagismo, o alcoolismo é mais custoso para os países do que todos
os problemas de consumo de drogas combinadas.

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No entanto, há pessoas que ainda possuem sobre o álcool alguns falsos conceitos: o
álcool aquece, mata a sede, dá força…, é um alimento, facilita a digestão, abre o
apetite…, é um medicamento…

Os jovens e o álcool

Muito se tem falado sobre o problema das drogas entre os jovens, mas, segundo as
estatísticas o mais comum é o álcool. O alcoolismo juvenil é um problema mundial,
com consequências não só no indivíduo mas em toda a sociedade.
O consumo de bebidas alcoólicas pelos jovens não pode ser desenquadrado do
consumo efectuado pela família e pela sociedade em geral, nomeadamente pelos
adultos, pois estes são as primeiras referências e modelos nos padrões de consumo de
álcool, numa cultura como a nossa. O seu consumo é prática habitual entre muitos
adolescentes, que de uma maneira geral começam a beber por volta dos 15 anos, embora
haja estudos que mostram que alguns já o fazem aos 12 anos.
Normalmente, o adolescente, na puberdade, em virtude das próprias transformações
da idade, demonstra pouco interesse pela vida familiar que é substituído pelos amigos.
Como o grupo é muito importante para o jovem, pode constituir um factor de incentivo
a novas experiências de consumo, havendo a pressão para que todos se comportem da
mesma maneira, o que no caso das bebidas alcoólicas leva a que a maioria dos jovens as
consumem preferencialmente nas discotecas, bares, pubs…ou seja, em contextos
recreativos da noite em que a diversão está muito associada ao álcool.
Aquando do primeiro contacto com a bebida alcoólica, a maioria dos jovens
percebem que ficam mais desinibidos e que conquistam com maior facilidade amigos
(as) e namoradas (os), e, pelo contrário, quando não bebe no seu grupo de amigos,
sente-se “desenturmado”.
Por outro lado, devido à sua imaturidade, o álcool para o adolescente representa “o
remédio” para curar as suas fraquezas e inseguranças. ( cena 1 )

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Assim, é importante na pré-adolescência dar maior destaque a programas de carácter
educativo e preventivo, devendo as escolas e outras instituições educativas desenvolver
programas de promoção da saúde que incluam questões ligadas ao consumo de álcool,
consciencializando os jovens para os seus efeitos nefastos, alertando-os para a
importância de adquirir e praticar estilos de vida saudáveis, e encorajando-os a assumir
as suas responsabilidades como membros da sociedade.
É também fundamental o papel dos pais, que devem estar atentos às mudanças de
comportamento dos seus filhos, às alterações no seu aproveitamento escolar, evitando
entrar logo na punição e repreensão, mas procurando o diálogo, acompanhando-os mais,
tentando conhecer os seus amigos, e levando-os a interessarem-se pela ocupação
correcta dos seus tempos livres, ganhando assim a sua confiança e evitando que estes se
fechem em si próprios ou lhes mintam, escondendo os seus problemas. ( cena 2 )

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O alcoolismo e as suas consequências

Apesar do desconhecimento da maioria das pessoas, o álcool também é considerado


uma droga psicotrópica, pois ela actua no sistema nervoso central, provocando
mudanças de comportamento de quem o consome, além de ter potencial para
desenvolver dependência.
É uma das poucas drogas que tem o seu consumo admitido e até incentivado pela
sociedade.
Apesar da sua aceitação social, o consumo de bebidas alcoólicas quando excessivo,
passa a ser um problema.
Para se beber sem perigo é indispensável moderação, e, consumir moderadamente é
beber de modo a não ter problemas, nem os criar nos outros.
O consumo de álcool a longo prazo, dependendo da dose e frequência, pode provocar
um quadro de dependência, conhecido como alcoolismo.
Os factores que podem levar ao alcoolismo são variados, podendo ser de origem
biológica, psicológica, sociocultural ou ainda resultado de todos estes factores.
Por razões diversas, certas pessoas perdem o controle do consumo do álcool,
encontrando nele efeitos tão particulares e vantagens tão importantes do ponto de vista
psíquico e, ou social que não conseguem prescindir dele. O organismo habitua-se ao
efeito do álcool, e muitas vezes arranjam inúmeros pretextos para beber em sociedade.
A relação entre a dependência alcoólica e a violência doméstica, está hoje bem
estabelecida. Muitos conflitos são precipitados pelo abuso do álcool. Também há
pesquisas, que revelam que grande parte dos acidentes de viação e até de trabalho, são
provocados por pessoas alcoolizadas, pois o álcool diminui a coordenação motora e os
reflexos.
Além dos inúmeros acidentes de trânsito e de violência associados a episódios de
embriaguez, o consumo de álcool a longo prazo, pode, desenvolver várias doenças, no
aparelho digestivo, cardiovasculares e até neurológicas. ( cena 3 )

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Quanto mais o álcool influência a vida do consumidor, mais este bebe para sentir os
mesmos efeitos, pois a tolerância aumenta. Vai-se afastando dos outros e começa a
perder o interesse pelas coisas. Bebe diariamente, muitas vezes às escondidas, e luta
para controlar o consumo, no entanto, este começa a influenciar negativamente a vida
do indivíduo, as suas responsabilidades, o seu ambiente familiar e profissional.
As pessoas alcoólicas desenvolvem um mecanismo de defesa, a negação, que lhes
permite ignorar que se tornaram dependentes, atribuindo as culpas a tudo menos ao
consumo de álcool, e enquanto encontram desculpas não conseguem abordar o seu
verdadeiro problema. ( cena 4 )

Como e quem pode ajudar o doente alcoólico?

Esta degradação, quer física quer psicológica, que atinge o alcoólico é felizmente
reversível, ou pelo menos controlável, se este enfrentar a realidade, admitir a sua doença

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e pedir ajuda; seja por imposição familiar, por problemas profissionais, por doença, por
sofrer um acidente…
Na maioria das vezes é necessário, numa primeira fase a ajuda médica, recorrendo-se
por exemplo ao médico de família. Por vezes é necessário um internamento.
Após o tratamento médico, as terapias de grupo são muito importantes. Muitas
associações já foram formadas para proporcionar esse serviço, sendo uma das mais
conhecidas e procurada a dos Alcoólicos Anónimos (AA), pois o apoio mútuo ajuda-os
a tentar viver sem o álcool.
Estes grupos reúnem pessoas que vivem uma dificuldade comum e que se entre
ajudam para a ultrapassar. ( cena 5 )

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