Sei sulla pagina 1di 10
americana a partir de uma leitura criteriosa dos principais veiculos de divul gacdo académica intemacionais. 4. 0 experimentatismo enscistico na critica literéria (meta-ficgao em suas formas contemporénees). Desde 0s primeiros romances de Silviano Santiago -Em Liberdade e Stella ‘Manhattan ~ instala-se na literatura brasileira uma vertente meta-ficcional que se situa criticamente no universo da criagao literdria ¢ transforma a literatura em meta-comentério aos contemporéneos. Em livros recentes de Veronica Stigger, Joca Terrén, Nuno Ramos. Ronaldo Bressane. Evando Nascimento, Julién Fuks, Alberto Martins. Juliano Garcia Pessanha e Teixeira Coelho per~ cebemes a articulagio influente de um experimentalismo ensaistico que dialoga com a critica ou converte a prépria literatura em nova atribuigao critica. Nao se trata propriameate de uma nova forma de meta- literatura a pesar de sua inces- sante auto-reflexdo. B mais uma expresso de uma escrita literdria num campo expandido da literatura que abre as fronteiras modemas entre realidade e ficco © convoca a literatura para um envolvimento mais direto na realidade atual sem necessariamente set por via da representacao discursiva. Os recentes debates tedrico: em tomo do testemunho, do arquivo e da meméria contribuem decisi- ‘vamente para esta vertente que comeca a ganhar sua silueta conceitual nos es- tudos da literatura contempordnea. 5. Os mecanismos de canonizagao da literatura contemporinea A ctitica literdria atual nfo acontece apenas na imprensa e na academia, novas formas de divulgacio e distribuicao promovema literatura de modo mais efici- ente emibora nio por critérios criticamente claros. Discutiremos esses mecais- mos de feiras literérias, divulgacdo digital. mega-livrarias. saraus, performan- ces outros eventos midiaticos da literatura como ferramentas de reconheci- mento que contribuem na moldura de nossa ideia do que € a literatura hoje. As caracteristicas do mercado editorial brasileiro sera analisadas para completar este componente da anélise. AVALIACAO BIBLIOGRAFIA (0 maximo 5) Monografia final CORDEIRO. Rog: Editorial. 2013 (Org). A critca Literaria em Perspectiva. Rio de Janeiro. Atelié SCRAMIN, Susana. (Org) O contempordneo na critica iteréria. luminuras. $20 Paulo. 2013. SOUZA. Eneida Maria. Tempas de Pés-critica — Ensaios. Veredas e Cenérios. Belo Horizonte. 2012 VIOLA, Alan Flavio. (Org) Critica Iteréria contemporénea. Rio de Janeiro. Civilizacio Brasileira. 2012 CCOMPLEMENTAR ‘RAMAD, Ajaz “Jameson's rhetoric of Othemess and the "National Allegory Social Text no. 17 Duke University Press, 1987, p 3.25, Disponivel em http ifwanw jstor-org/stable/466475 Acesso em 2 de maio de 2014 ALBERCA, Manuel. El pacto ambiguo y la autoficién” In: MELLO, Ana Maria Lisboa de. (org). Escritas do eu: introspecgéo, meméria, fcg&o. Rio de Janeiro: 7 letras, 2013, p.21-41 ALMEIDA, Marco Rodrigo. ‘Noticias da literatura brasileira no século 21”. Caderno llusirissima. Folha de S. Paulo. 23 de fevereiro de 2014 ANDRADE, Mario de. Aspectos de Literatura Brasileira. 4a edigo. Sao Paulo, MartinsIMEC, 1972. AVELAR, |. Alegorias da derrota, Belo Horizonte. Ed. UFMG, 2003. AVILA, Henrique Manuel. Da urgéncia & aprendzagem. Sertido da historia e romance brasileiro dos anos 60. Londrina. Ed. UEL, 1997. ARFUCH, Leonor. O espavo biografico: dilemas da subjetividade contemporanea. Trad. Paloma Vidal. Rio de Janeiro: EGUERJ, 2010. BAL, Micke. Travelling concepts in the humanities. Toronto. University of Toronto Press. 2002 BERNARDET, Jean-Claude. Brasil om tempo de cinema. Rio de Janoiro. Paz @ Terra, 1978. BHABHA, Hommi. The location of culture. London: Routledge, 1994 CAMPOS, Augusto e Haroldo de. 1997. Os Sertées dos Campos. duas vezes Euclides. Rio de Janeiro.Sette Letras, CANDIDO, Antonio. Ficgéo e confssao. Rio de Janeiro. José Olympio, 1956. CASANOVA, Pascale. La République mondiale des lettres. Paris, 1999. CASTRO, Maria Christina Monteiro de Por enquanto agora. Rio de Janeiro: Apicuri 2012. CHIARELLI, S., Giovanna Dealtry e Paloma Vidal (Org) O futuro pelo retrovisor — inquietudes da literatura brasileira contemporanea. Rio de Janeiro. Rocco. 2012 CHOW, Rey “Inthe Name of Comparative Literature”. In: Charles Bernheimer (ed): Comparative Literature in the Age of Multiculturalism. Baltimore 1995, pp. 107-116 COMPAGNON, Antoine. 0 deménio da tecria’ literatura e senso comum. Trad. Cleonice Paes Barreto Mourao e Consuelo Fortes Santiago. Belo Horizonte: UFMG, 2012 COUTINHO, Carlos Nelson. Realismo e anti-realismo na literatura brasileira. Rio de Janeiro. Paz y Terra. 1983, DALCASTAGNE, Regina, “Uma voz ao sol representagio e lagiimidade na narrativa brasileira contemporénea Estudos de Literatura Brasileira Contemporanea, no 20. Brasilia, 2002, pp. 33-77. DAMROSCH, David. “World Literature in a Postcanonical, Hypercanonical Age”. In Haun Saussy (e¢.): Comparative Literature in an Age of Globalization. Baltimore 2006, pp. 43-53. What Is World Literature? Princeton 2003. DUARTE, Paulo Sérgio. Anos 60. transformagées da arte no Brasil. Rio de Janeiro. Campos Gerais, 1998, ERBER, Pedro. “Contemporaneity ang its discontents”. Diacritics, v. 41.1, 2013, p.28- 49. The Johns Hopkins University Press FIGUEIREDO, Vera Lucia. Da profecie a0 labirinto. Imagens da histdria na fogao Jatino-americana contemporénea. Rio de Janeiro. UERUJ/Imago, 1994 FINAZZI-AGRO, Ettore, Um Lugar do Tamanho de Mundo - Tenpos e Expagos da Ficgdo em Jodo Guimarées Rosa, UFMG, 2001. FRANCO, Renato. Ititerdrio politico do romance pés-64- A Festa. Sto Paulo. Ed Unesp, 1998) GARRAMUNO, Florencia “Frutos estranhes: a aposta polo inespecifco na estética contemporanea’. In: SCH@LLHAMMER, Karl Erik & OLINTO, Heidrun Krieger. Cendrios contemporéneos da escrita. Rio de Janeiro: 7 Letras: PUC-Rio: FAPERJ: CNPQ, 2014 GREGG, Melissa & Gregory J. Seigworth, (Org) The affect theory reader Duke UP. Durham & London. 2010, GUMBRECHT. Hans Ulrich. Production of presence ~ what meaning cannot convey. Stanford UP. Stanford Califérnia. 2004 HOLLANDA, Sérgio Buarque de. Raizes do Brasil. Rio de Janeiro. José Olimpi 1939) JAMESON, Frederic. Third-World Literature in the Era of Multinational Capitalism. Duke University Press, USA, 1986 KRAUSS, Rosalind. “A escultura em campo ampliado”, Trad. Elisabeth Carbone Baez, Revisia Ate © Ensaios,n.17, 2012. "A Voyage on the North Sea”— art in the age of de post-medium condition. New York: Thames & Hudson, 1999, LADDAGA, Reinaldo. “Espetaculos de realidad’ in Comunicagdo8Palitica. Vol. 24, no. 3, Setembro- dezembro. 2006, pp 159-178 LIMA, Luiz Coste. O controle do imaginério. Séo Paulo. Brasiliense, 1984 “Respostas de Luiz Costa Lima’. llustrissima. Folha de S. Paulo. 23 de fevereiro de 2014. Sociedade e discurso ficcional. Rio de Janeiro: Guanabara, 1986. 1986. LUCAS, Fabio. O carater social da ficea0 no Brasil. Sao Paulo. A TUDMER, Josefina “Tferaturas pos-auténomas" (wad Flavia Cera), Sopro, nimero 20, janeiro de 2010. MELLO, Jefferson Agostini. “Critica literaria e literatura na contemporaneidade tensdese divergéncas” In: Remate de Males. 28(2) jul Jdez. 2008 MORETTI, Franco. “Conjectures on World Literature” [2000] In: Prendergast: World Literature, pp. 148-162) Graphs, Maps, Trees: Abstract Models for a Literary Theory. London 2005 KLINGER, Diana. Esoritas de si, escritas do outro: o retorno do autor e a virada etnagrafica. Rio de Janeiro: 7 Letras, 2007. MARTINS, Anna Faedrich. “Escritas do ou: o perfil da autoficedo" In: MELLO, Ana Maria Lisboa de. (org). Escritas do eu: introspeogdo, meméra, fiogo. Rio de Janeiro: letras, 2013, p. 182- 199, MELLO, Jefferson Agostini. “Critica Literaria e literatura na contemporaneidade: tensbes e divergéncias”. Disponivel online: - http: /revistas jel unicamp br/index phplremate/article/view/857. Ultimo acesso em 29/05/2014. MOREIRAS, Alberto. 1995. “The aura of testimonio’, in. Gugelberger, Georg M. (org), The Real Thing, Durham. Duke University Press, MOUTINHO, Marcelo. A palavra intitil © Globo, Rio de Janeiro, 14 out. 2006. Disponivel em Acesso em 13 jul. 2013 PERNIOLA, Mario, Art and its Shadow. New York / London. 2004. PERRONE-MOISES, Leyla (org). 1999. 0 Ateneu.retsrica ¢ pax. Séo Paulo, PIZARRO, Ana, org. América Latina. palavra, Iteratura © cultura, Sae Paulo. Memorial J. Campinas. Unicamp, 1994. 3 v RANCIERE, J La poitique des postes Paris. Albin Michel, 1992 Le partege du sensible. Esthetique et politique. Paris. Le Fabrique-Edtions. 2000 Malaise dans | esthetque. Paris. Galilée. 2004 Politique de la literature. Paris. Gi ibe. 2007 The emancipated spectator. London. Verso. 2009 RESENDE, Seatiz. Contemporaneos: expressbes da literatura brasieira no século XXi Rio de Janeiro: Casa da Palavra, 2008. REZENDE, Renato; SANTOS, Roberto Coréa dos. No contemporéneo: arte & escritura expanddas. Rio de Janeiro: Editora Circuito, FAPERJ, 2011 RICHARD, Nelly Tnfervengaas crficas Belo Horizonte Ed UFMG, 2002 RUFFATO, Luiz. “Instalacées literarias’ entrevista concedida ao Jomal Rascunho em 2005 http:/rascunho.rpc.com. brindex. php?ras=secao.php&modelo=2&secao=S&lista=08Su bsecao=0&ordem=20588semimite=todos Acesso em: 14 de agosto de 2013. “Até aqui, tudo bem! (como e por que sou romencista — verséo sculo 21)". In Espécios de espaco - Terrtorialidades, literatura, midia Org. MARGATO, Izabel 0 GOMES, Renato Cordeiro. Belo Horizonte: Editora da UFMG, 2008. SANTIAGO, Iviano. Uma literatura nos trépicos. Rio de Janeiro: Rocco, 2000 Nas Maihas da Letra. Sao Paulo, Companhia das Letras, 1989. “Atracdo do mundo (Politicas de identidade e de globalizaco na moderna cutura brasileira). Revista Gragoata, Niterol,n.1, p. 34, sin “Outubro retalhado (entre Estocolmo e Frankfurt)", em Margato, Izabel e Gomes, Renato Cordeiro. © papel do intelectual hoje. Belo Horizonte. Editora da UFMG, 2004. SARLO, Beatriz. ‘Literatura y autoritarismo.” In. MASSUH, Gabriela, org. Formas no poliicas del autoritarsmo, Buenos Aires. Goethe Institut, 1994 SCHMIDT, Rita Terezinha, org. 'Vagdes /narrapdes. Nossas histérias e estérias. Porto Alogro. ABEA, 1997. SCHWARZ, Roberto. Que horas so? Sao Paulo: Companhia das Letras, 1987. “Pressupostos, salvo engano, da ‘Dialética da Malandragem”. Cademos de Opinio, no 13. Rio de Janeiro. Paz e Terra, 1979 “As ideias fora do lugar’. in: ‘Ao vencedor as batatas. Sao Paulo: Duas Cidades; Ed. 34, 2000. O pai de familia e outros enseios. Sao Paulo. Companbia das Letras. 2008 (1978) “Nacional por subtraco, a carroca, o bonde e o poeta modernista”. In: Que horas so? Companhia das Letras. Sé0 Paulo. 1987. SCHOLLHAMMER, K. E Ficgao brasileira contemporénea. Civilizagéo brasileira. Rio de Janeiro. 2009 Cena de crime — Realiamo e violénciano Erasi. Civilizagao brasileira. Rio de Janeiro. 2013 SELIGMANN-SILVA, Marcio. (org), Histéria, Meméria, Literatura. O festemunho na era das catastrofes, Campinas. Editora da UNICAMP, 2003. “Literatura e Trauma_um novo paradigma’. in. Rivista di Studi Portoghesi e Brasiliani Il (2001), Pisa e Roma, pp. 103-118, SEGATO. J.A et LEONEL. MC. "Autobiografia ficional em romances brasileiros" Anais do SILEL. Volume 3, némero 1. Uberiincia: EDUFU, 2013. Disponivel online: \wunw iloeI2.ufu.brlanaisdesilelivp-contant/uploads/20 1404, qsilel2013_774. pat SILVA, Talles de Paula da. “O que dizem os escritores sobre a dafinigao do que se tem chamado autoficrao” Revista Palimpesto. Departamento de Pés Graduacaio em Letras da UERU. Nimero 14. Ano 11. 2012 Dossié. Disponivel online http:/wwnw.pgletras.uer) br/palmpsesto/num 14/dossie/palimpsesto 14dossie04 pdf. Ultimo acesso:29/05/2014 SOUZA, Eneida Maria. Modemidades tardias. Belo Horizonte. Ed. UFMG, 1998. Tempos de Pés-critica — Ensaios. Veredas @ Conarios. Belo Horizonte. 2012 SUSSEKIND, Flora. “A critica como papel de bala’, Prosa & Verso, Jornal O Globo, 24/4/2010. Disponivel em . “Objetos verbais nao-identificados’. Prosa & Verso, Jomal O Globo, 21/9/2013. Disponivel en

Potrebbero piacerti anche