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O CONTEXTO HISTÓRICO
"Eu não posso de mim mesmo fazer coisa alguma. Como ouço, assim
julgo; e o meu juízo é justo, porque não busco a minha vontade, mas a
vontade do pai que me enviou. Se eu testifico de mim mesmo, o meu
testemunho não é verdadeiro. Há outro que testifica de mim e sei que o
testemunho que Ele dá de mim é verdadeiro"(Jo.5:30-32).
Após Ele fazer essas quatro reivindicações de ser o homem-Deus, Yeshua
então mostrou que haviam quatro testemunhas que provavam Sua
messianidade. Por que quatro? Na lei de Moisés, duas ou três testemunhas
eram suficientes para se estabelecer um caso. Yeshua providenciou quatro,
indo além do pedido pela lei.
A primeira testemunha era João Batista, conforme os versos 33-35:
"Vós mandastes mensageiros a João e ele deu testemunho da verdade. Eu,
porém, não recebo testemunho de homem; mas digo isto, para que vos salveis.
Ele era a candeia que ardia e alumiava e vós quisestes alegrar-vos por um
pouco de tempo com a sua luz". Foi João que identificou Jesus como O
"cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo"(Jo. 1:29).
A segunda testemunha eram Seus trabalhos e Seus milagres que O
autenticavam como o messias, no verso 36: "Mas eu tenho maior testemunho
do que o de João; porque as obras que o pai me deu para realizar, as mesmas
obras que eu faço, testificam de mim, que o pai me enviou".
A terceira testemunha era Deus o pai, nos versos 37-38: "E o pai que
me enviou, Ele mesmo testificou de mim. Vós nunca ouvistes a Sua voz, nem
vistes o Seu parecer. E a Sua palavra não permanece em vós, porque naquele
que Ele enviou não credes vós". Deus pai falou de maneira audível no momento
do batismo de Jesus, quando declarou dos céus "Este é o meu filho amado em
quem me comprazo"(Mt. 3:13-17; Mc. 1:9-11; Lc. 3:21).
A quarta testemunha eram as escrituras sagradas, nos versos 39-47.
As escrituras se sustentam como testemunhas porque Ele estava cumprindo,
completando as profecias de Sua primeira vinda, conforme o verso 39:
"Examinai as escrituras, porque vós cuidais ter nelas a vida eterna e são elas
que de mim testificam".
Pelo fato de os fariseus não terem entendido as escrituras, eles falharam
em não compreende-lo e aceitá-lo como messias, nos versos 40-44: "E não
quereis vir a mim para terdes vida. Eu não recebo glória dos homens; mas bem
vos conheço, que não tendes em vós o amor de Deus. Eu vim em nome de meu
pai e não me aceitais; se outro vier em seu próprio nome, a esse aceitareis.
Como podeis vós crer, recebendo honra uns dos outros e não buscando a honra
que vem só de Deus?"
Porque eles não entenderam as escrituras, eles não tinham o amor de
Deus; eles procuravam a glória dos homens, não a glória de Deus. Por isso, a
própria lei de Moisés na qual eles colocavam suas esperanças, ela própria os
condenava, como lemos no verso 45: "Não cuideis que eu vos hei de acusar
para com o pai. Há um que vos acusa, Moisés, em quem vós esperais".
Com tais testemunhas, haviam provas suficientes de que Jesus era
realmente o messias, mas o verdadeiro problema era que os fariseus falhavam
em não crer em Moisés, pois se eles crêssem, logicamente creriam em Cristo,
pois foi dEle que Moisés escreveu (Jo. 5:46).
Acusar os fariseus de não crerem em Moisés parece ser exagero. Seria
como se disséssemos a um judeu ultra-ortodoxo que ele não crê na lei de
Moisés. Quem é mais zeloso pela lei de Moisés que um judeu ultra-ortodoxo?
Mesmo assim isso era uma acusação válida. Os fariseus acreditavam na lei de
Moisés, da maneira como era interpretada pela Mishná. Eles não acreditavam
em Moisés da maneira como se estava escrito. Tivessem eles acreditado na lei
de Moisés da maneira como estava escrito, eles não teriam falhado em
reconhecer Jesus como messias.