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A autora defende que (1) a soberania popular não deve se limitar a fronteiras estatais e (2) os direitos humanos e normas cosmopolitas não são produtos exclusivos do Ocidente. Ela sustenta isso apontando que (1) as leis migram entre povos e (2) a cidadania pode ser pós-nacional, desvinculada de pertencimento cultural específico.
Descrizione originale:
O trabalho dá uma breve introdução sobre o cosmopolitismo como mecanismo de efetivação dos direitos humanos.
A autora defende que (1) a soberania popular não deve se limitar a fronteiras estatais e (2) os direitos humanos e normas cosmopolitas não são produtos exclusivos do Ocidente. Ela sustenta isso apontando que (1) as leis migram entre povos e (2) a cidadania pode ser pós-nacional, desvinculada de pertencimento cultural específico.
A autora defende que (1) a soberania popular não deve se limitar a fronteiras estatais e (2) os direitos humanos e normas cosmopolitas não são produtos exclusivos do Ocidente. Ela sustenta isso apontando que (1) as leis migram entre povos e (2) a cidadania pode ser pós-nacional, desvinculada de pertencimento cultural específico.
DEPARTAMENTO DE DIREITO GRADUAO EM DIREITO DISCIPLINA DE DIREITOS HUMANOS Prof. Dr. Letcia Albuquerque Graduando Richard Nunes da Silva 14102283 ATIVIDADE COMPLEMENTAR O declnio da soberania ou a emergncia de normas cosmopolitanas? Repensando a cidadania em tempos volteis. Seyla Benhabib A autora conclui o ensaio afirmando que: A soberania popular no pode ser readquirida hoje pelo retorno era da caixa-preta da soberania de estado: a igualdade formal de estados soberanos deve significar a universalizao dos direitos humanos atravs das fronteiras dos estados, o respeito pelo estado de direito e formas democrticas de governo em todo o globo. um insulto dignidade e liberdade dos indivduos em toda parte assumir, como muitos hoje esto tentados a fazer, que os direitos humanos e as normas cosmopolitanas, tais como a proibio de crimes contra a humanidade, so produtos das culturas ocidentais sozinhas cuja validade no pode ser estendida a outros povos e outras culturas em todo o mundo. Aponte os principais pontos levantados no texto que sustentam tal afirmao, bem como aponte qual a sua opinio sobre o ponto de vista da autora (concorda ou discorda, por quais motivos?). O debate contemporneo sobre o cosmopolitismo representa no apenas uma renovao na teoria especfica do cosmopolitismo, mas tambm uma renovao na teoria geral das relaes internacionais, pertencente aos seus debates mais atuais, oferecendo mais uma perspectiva a partir da qual
o fenmeno internacional pode ser intelectualmente observado e analisado: a
efetivao dos direitos humanos. A autora discorre sobre dois pontos que podemos levantar como principais para cimentar sua concluso acerca da ocidentalizao dos direitos humanos e das normas cosmopolitanas. Primeiramente, relata as iteraes democrticas originadas de novas modalidades do federalismo republicano. Em segundo plano, trata e concorda com as teorias da cidadania psnacional. No primeiro caso, fala sobre o processo de migrao das leis; permitindo que sejam rediscutidas, repensadas e, em ltima instncia, modificadas. Ratifica nitidamente a interao entre partes diversas que permite, mais uma vez, refutar o argumento da ocidentalizao da leis universais. A autora tambm fala sobre a soberania popular no mais se referir presena fsica de um povo reunido em um territrio delimitado, mas sim s interligaes em uma esfera pblica global dos muitos processos de iterao democrtica na qual povos aprendem um com o outro. Contudo, no segundo ponto, podemos pensar em uma reconstituio da cidadania, que no vincula a cidadania de um indivduo ao pertencimento nacional ou ao enraizamento em uma comunidade cultural especfica. Esse ponto torna-se importante na validao dos direitos humanos de forma cosmopolita e, de fato, embasa a tendncia universalista atual em que se torna cada vez mais indelinevel a classificao ocidental ou oriental; levando em conta as contnuas transformaes e grandes processos de migraes que ocorrem de forma crescente desde o sculo XX. O propsito do cosmopolitismo dos direitos humanos consiste em considerar que, enquanto concebidos estes direitos como universais, tendem a operar como localismo globalizado e, somente sendo reconstitudos como interculturais que podero operar como forma de mais abrangente, considerando a construo de uma concepo intercultural de direitos.
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