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sobre o relativismo
Crtica ao ceticismo e relativismo
Digo genricas pois Rorty acha-se como pano de fundo, assim como a bibliografia
sugerida pelo professor. No entanto me dou ao luxo de tecer consideraes prprias. Oh!,
que disparate, diriam alguns. Oh!, que prepotncia, diriam outros. E da, diria eu?!?
Despertando
Kant diria que Hume lhe havia despertado. Do sono dogmtico.
Ser que Arnaldo Jabor me despertaria hoje?!? E, depois tambm seria superado o
ceticismo?!? Ser que Roty algum tipo de campanha trascedental?!?
A decepo com a razo, o cu-a-jato contemporneo, sozinha e abandonada em um
skeit de segunda mo, em meios a BMW e um trnsito infernal, seria isso um sinal claro
e resoluto da campainha do despertar?!? 2
Mas despertar para qu, afinal? Em verdade, os cticos, em geral, so lindos e
trgicos e, desnecessrio dizer, bons escritores... Mas so muito arrogantes!
Arrogantes?!? Perguntariam todos... No so eles os antibaluartes do autoritarismo,
a relativizao dos poderosos? O contraponto?!?...
No entanto so arrogantes na insensatez da auto-crtica apressada. So muito mais e
profundamente sarcsticos com os valores do que os prprios inimigos de tais valores.
Criam um paradigma que permite, rapidamente, que se metamorfoseie os mecanismos
em outros do prprio sistema de dominao. E, evidentemente, a velha constatao:
falhamos. Nossa razo falhou. Nossos planos falharam. Nossos sonhos esto
desvanecendo. Quem venceu venceu. Tambm... tudo a mesma bosta. Eu sou um
pobre coitado a ser trucidado por uma patrulha sem corao e meio burra.
Somos derrotados na medida em que esperimentamos o experimentvel, decidimos o
decidvel, sonhamos o sonhvel, conversamos o conversvel e falhamos o falhvel! Tudo
objetivamente.
Fazemos parte agora de um grande caldo. Uma terceira forma de gelatina, disforme e
desfocada, no formato de seus contingentes. Andamos conforme os sopros de uma
existncia impessoal, porque pessoal em demasia. Um terceiro tempo, no um dois um
dois do Hegel seguido de Marx... Nem esprito nem corpo: corporaes!!!
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Oh! Senhores, nos forneam um terceiro tempo. A histria no pode parar. Estou
definhando, apodrecendo em minhas entranhas, e a razo se me mostra lcida. Atenta:
nem ao menos posso contar com as benesses da alienao. Da existncia semiintelectual dos humanos normais e mortais.
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