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TEMA DE CAPA ENGENHARIA NA SAUDE GESTAO DE RISCO NOS GRANDES HOSPITAIS DESAFIO CONSTANTE CONTRA ANTIGAS E NOVAS AMEACAS RU GOMES Dietor de Sutera de infermagio a SPS ~ Seraigos Parsinados ‘fo Winstero a Saude, EPE INTRODUGAO. Durante 0 periodo de 2012, no ambito das medidas de racionalizaglo € reducio de ‘custos nas Tecnologias da Informagio eda ‘Comunicagio na AdministragSo Publica fi solicited a realzacio de levantamentos de Centros de Dados, Sistemas @ tudo 0 que se relacionava com a Funcio Informatica ros organisms piblcos, Naverdade, a in- ciativa da medida refleva nfo 36 que se sentia uma clara evidéncia da auséncia de Informagio itiler tempo iti para a gestion dos organismos, talcomo anecessidade de Luma inventaragao dos bens e serigos ativos por cada organismo. Anecessidade do es- ‘tudo evidenciava também a falta de Planos de Governa de Tecnologias de Informacio or Ministério, Com a informagSo 2 cont ‘uar numa exponencial de relevincia pare 2 subsisténcia dos organismos, cada vez ais estes esto sujetos a cenarios de ins tabilidade, onde se acentua o desvio entre ‘oritmo na ado¢do das TIC € controlo dos processos em que assenta. As Diregdes de Sistemas de Informagio dos organismos piblicos deparam-se com um emergerte dlesafo associado as mudangas que as orien- tacées cenvais pretendem preconizar no ccurto prazo. E por esta razio, 0 Fsco e 2 sua aceitaglo, ou entdo 0 investimento na sua mitioago, deveria estar nas agendas dos decisores, Por norma todos os dec sores se posicionam na melhor das solida- riedades aos temas que relacionam a pro- tec3o dos seus bens e na privacidade dos ddados. Contudo, a “prova dos 9° de que fssas medidas est3o para segundo plano evidenciam-se quando: 1) 0s planos de in- vestimentos (Figural) pouco ou nada re- forcam este exo: e 2) 05 pedidos de alte- rages e novos servigos $80 intensos, sem planeamento, sendo ditigidos unicamente ontrega e a0 suporte. Toda uma dimensio de avaliagio dos benefcios ponderada com a otimizagso de riscos no & considerada, Tipicamente os processos sio edificados e diretamente entregues a0 cliente, no sé com pouca maturidade mas sem alinha- mento @ planeamento sufciente, onde o desenvolvimento é muitas vezes contundldo com servigos de entrega, senvigo e suport. Isto € verdade para cada setor de atividade. Contudo, se associarmos & Saide, 3 com- plexidade é acrescida devido a0 setor em si. Rs organizagbes de Satide sB0 t30 com= plexas quanto maior for a sua dimensio e especiaizacio, Variadas categorias profis~ sionais, com especifcidades e requisitos e culturas diferentes, que muitas vezes tém de operar entre si Felizmente, quando no ccaminno se decide pela desmateriaizacio dos seus processos e a inducio de meios eletrénicos, que no venham unicamente car redundincia gerar problemas que antes no existiam, mas sim induzir pro- cessos mais eficentes,entéo eniramos numa espiral onde a criaglo de valor pode ser efetva, Ou seja, uma das razbes pelo qual a gestio de topo nio ests totalmente sen- sibilzada para a gestio derrisco e seguranca porque no compreendeu que a imple Imentagdo de uma framework de isco seguranga associada 8 otimizag3o dos re- cursos e & execugio de beneficios va pro- uz inevitavelmente, valor. ow Hes High _westrert Aqua ACOMPLEXIDADE NA DIFUSAO DE PROCESSOS ELETRONICOS EM SAUDE Reveja-se numa organizagio de Saude de grande dimensio, com aproximadamente 50 especialidades. Tipicamente, o numero de protissionais de Sadde na ordem dos 60%, incluindo medics, enfermeiros, far Imacuticos, técnicos de diagnésticoe mé- dicos em pré-carrera, Se considerarmos Lm nivel de perfusdo dos sistemas de infor rmacio, num modelo idealsta de capacidade em que o ciclo do doente na urgéncla, con sulta€ intermamento & acompanhado por Luma tnica solugdo de interface rulti'scl- plinar e capaz de assegurar todo 0 percurso linio utlizando meios eleténicos, acons- ttuigSo da “melhor arquitetura constituitia © cenario da Figura 2. Imagine-se 2 rea preenchida de um tidngule equiitero coma ‘espace que ambicionariamos ocupar, pois reflete a capacidade maxima na uliizacio demeios eletrénicos para servicos de pres taco de cuidados, Considere, por outro lado, a drea maxima de um retinguio, ins crite sobre esse tidngulo, estando a base do retingulo sobre um lado do tisngulo, como. sistema cinico mais utlizado pelos profissionais de Satie neces some se geal? gua Comprova-se que a méxima area que um retangulo nestas condigSes pode consttuir melade da rea do triéngulo. Ou seja, possivel caracterizar que, neste modelo ideaista, 90% dos profissionais de Saide Ulizarian 6 principal sistema de informacio clinico [Sf], sendo que os 10% que fata so benefictrios das restantes solugses mais deparlamentas (aboratério, imagio- (ogias,dreas de exames, unidades de cui dados intensivos, bloco, etc). Denote-se que se preenchermosinfintamente 0 vian= {ulo, com varios sistemas de informaco {representados por quadrados) enderecando ovas necessidades, nunca sera possvel preencher na totalidade essa area. A repre- sertagio grificapretende revelar que, mesmo nas melhores das situagbes. 0 “hospital sem papel no existe".No mundo real, equanto ‘maior for 2 organizagéo, a consttuigSo do Sif) é composta por inimeras fragmenta (Goes Sld-x), Slid-x2; etc, poranto, ind -meros sistemas de informagio que servem cespecificamente especialidades médicas, citurgicas, de apovo, etc, muitas das vezes sem capacidade de interoperar com outros sistemas de informagio, As boas préticas inctam a protocolos standard de comuri ceagio técnica e semantica entre apicacées, pelo que o aumento do numero de sistemas de informagio de base e capacidade dls tinta em comunicar aumentam exponen= Cialmente a complexidade. Isto seja, na d ‘uso, adesio, configuragio, gestio de at- teragdes e suporte de todo 0 ecossistema ue antes de chegar tecnologia um pro- ccesso de negécio que depende de pessoas € arquiteturas. Os espagos lines 56 serdo efetvamente preenchidos se 0 organismo tiver capacidade para introduzir solucdes (ou processos muito & medida, a partir de Lum catélogo de produtos por desenvolver, 6, portanto, consttuindo-se urn ambiente ainda mais complexo, com maior risco, € de varias dependéncias. (© PAPEL DE UM ORGANISMO CENTRAL NA GESTAO DO RISCO ‘ho longo de virios anos, sejapela auséncia de uma estratégia coerente para a gestio das Tecnologias ds Informacio.e da Comu- ricago, ou uma desapropriada prioizacdo nos investimentos, a verdade é que muitos processos de negdcio erguidos nos orga rismos sio de resiéncia e sustentabildade duvidesa e, por vezes, de baixa qualidade, As difculdades estéo associadas 2 incapa- cidade que o organismo tem em desenhar «@ fazer evolu internamente os seus pro- ccess08 de negécio numa envolvente que sejacapaz de reagr8 mudanca, mas também pla falta de competéncias, quando delxou que fossem eaificadasiniciativas aue no podem evoluir mais tecnicamente, nem stustentar-sefinaneairamente, Exster ind ENGENHARIA NA SAUDE TEMA DE CAPA rmeros projetos de investimento que, devido ano terem sido fortalecidos de fatores r= {cos de sucesso, se rodearam de fraquezas, estendendo-se no tempo © no espaco, dando lugar a um legado de desperdicio de recursos © opertumidades. As fraquezas surgem principalmente pela falta de com= perénclas na gestio de projeto © gestio ‘operacional interna nas instiuigdes, mas também pela auséncia de urn alinhamento que se associe a uma esvatégia global para as Tecnologia da Informacéo e da Comu- ricaglo, 0 qual a rede € os érgios centrais podem ajudar 2 promover. A necessidade deimplementar um modelo de governe de Tecnologias da Informac3o e da Comuni ‘cago para o organismo onde seestabelega um Programa de melhoria das préticas de Risco e Seguranga é essercial. Contudo, no somente as unidades locaise regionais recessitam de crescer na sua maturidade de gestio de risco para as Tecrolagias da Informagio © da Comunicagio, como também as unidades centvais podem apro- veltar ¢ aprender com os demais matu dades para ajuda a difundir as “boas ages (Ouseja, um programa de methoria das pri ticas de risco deve potenciar a utlizacéo das experiéncias tal como os artefactos j3 produzidos, com 0 propésito de promover as boas praticas que garantem o controle efetivo de processos, em especifico mini- rmizando riscos; methorando a seguranga; aumentando © desempenho, otimizande recursos; reduzindo custos e sustentando as melhores decisées, Neste contexto, os riveis de maturidade dos organismos devem ser apurados medindo a capacidade que as organizagées tém em reagir 3 mudanga {quando se estabelecerem iniciatvas de har Imonizacao dos sistemas deinformag3o no qual se pretenda reinventar as atividades, rentabilizar 0s recursos, replicar os projetos de exceléncia instalados e, por fm, mitigar as mis praticas € redundincias dentro de ma légica de centralzagio de servicos © consolidacao das infraestruturas/centros de dados. (OS STANDARDS DE RISCO EA SEGURANCA NA SAUDE Cada organismo com autonomiana gestio € introduco de bens e servicas de Tecno- logias da Informacio © da Comunicagso tem de estar preocupado para a protecio dos seus ativos de informagio, que s80 vi- lais € eriticos e que ameacam a atvidade de cuidados de Saide, entre outras. Todas asinstituigées deveriam assumir o eu pro- rama de gestio de rscos de seguranca da Informagio, avaiando-os e tratando-os através da implementacio de controlos apropriados, Paraisso, deve ser dada espe- al atengdo 20 alinhamento das estruturas pade0es, bem como a governacio « gestio de praticas operacionais, As estuturas de governangae de gestic dever ser adotadas € adaptadas para apoiar o ambiente das Tecnologias da Informacio e da Comuni- cagio num relacionamento de praticas, metas, riscos; notmas e procedimentos ‘operacionais que garantam a qualidade dos servicos e a normalizacio nas areas onde es a vee TEMA DE CAPA ENGENHARIA NA SAUDE ‘ocumprimento seja obrigatovia, Com ain plementagio de uma estruturade seguranca € Fsco, as institulgGes terdo oportunidade de concordar com os mesmos objetivos, directo e estrutura, melnorando assim 2 comunicagio ea colaboracia entre as partes © permitindo que cada insttuigSo posse ajustar 0s seus controlos e piticas opera cionais, © objetivo final é agregar valor & protecio dos alivos de negécio de cada InstRuigdo. A utlizaga0 do COBIT 54 como pponto de partida para © desenvolvimento do quadro de avalacdo de rsco e seguranca permitiria 20 Ministerio da Satie portugués uliizar a mesma linguagem entre as inst- | Fyne tuigdes © geri diferentes boas praticas na {rea das Tecnologias da Informacéo da | mente para as entidades peritércas, com | 2. Deve responder dentro de um periodo Comunicago, quer sejam as relacionadas | recursos experiéncia limitados. Alguns | — deierrinado, com 0 isco, como com a seguranca (SO | exemplos de mecanismos de artinadein- | 3, Deve entregaro seu score de maturidade, 310008, ISO/IEC 27005, ISO/IEC 270018, | tormago s80 0s repositérios derrisco edo- {ic € outras dreas das Tecnologias da In- | cumentacio de seguranga com modelos, | CONCLUSOES formacio.e a Comunicacao TILA, CMMIB); | otientagses e boas prticas alinhadas com ‘culos requisites de Saude e referéncias ISO. | © rsco nacional e um quadro sobre segu- | Os modelos de referéncia interlgados per- 27799, HIPAKB) especificas, que atendem | ranca dainformacio, bem coma os proce- | mitema criago de um programa adequado ras partes interessadas relevante método | dimentos parainduzirapartiha ea avaiagio | que retira partido do caminho | iniciado: para melhoria da qualidade nos processos | de boas prtcas Wits de aivagic} por alguns ergarismos, podendo replica as Ge prestacio de cuidados nos setores pi- | Umpainelde aaiacio dosriscose da segu- | suas capacdades para otras insiuigdes bBico e prvado. ranga com informagio sobre a maturidade | menos maduras. Este trabalho resume al de cada instugSo serd um outoinstumenio | gumas das etapas de investigacdopreiminar METODOLOGIANA ATIVAGAO fandamental para 3 promocio da melo‘ | no desenvolvimento de uma famework DE BOAS PRATICAS Continua e para prepara as niciawvas de au- | paraagestio do isco eda sequranga junto dlkor’a, Existe um detério que represerta 2 | das organizagées que prestam cuidados de ‘Aliizacio de uma framework adaptada a | base de dados mestra de kts de ativagSo. | Saide. Ao fazer-se uma aproximacio através parti de COBITS promoverd aimportincia | Sempre que alguma matéra é produzida & | de instrumentos baseados em COBITS & dda acoso com uma abordagem orientada | constituco um kit que compse 0 processo | possivel fornecer um born entendimento {20s prncipios,intreduzindo uma visio ho- | de atvagdo. Pretende-se documentar 122 | das necessidades a serem cumpridas epr6- \istica do risco com base nos sete facilita- | processos para atvar sempre que se consi- | ximos passos ne desenvolvimenta de pro~ dores como fatores que, individual ou co- | derar oportuno. Asinstitugées deverdo ava- | t6tipos para um sstema de monitorizaglo letivamente, afetam © sucesso na gover- | tara matuidade da suapotteaforocedimentol | eme-Health permitindo a gradual misgacio nana € da gestio das Tecnologias da In- | pratica f¢esperado aingi-se, pelo menos, o | dos riscos, otimizando os beneficios e os formagio © da Cormunicac3e. Ao adotar | nivel 3} ¢ devolver-se um formulrio preen- | recursos a0 dispor festa estrutura, as instuigdes de Saude | chido para reg)sto no painel de avaingdo. ‘acertam objetivos comuns de seguranca e métvicas, promovendo-se assim 0 espirito | © programa solicltaré ao hospitaVorgani- | Nota: umagradecimenta especial a rune Herta de partiha de informagao e dando visibit~ | zaga0 de Saude: Soares, Caidica Lisbon Schoo! of Business at dade a0 seu trabalho, ajudando no meca- | 1. Deve atvar a boa prética ou a politica se | Economies, ¢ as colegas a3 SPMS ~ Servicos rismo de woca de informagies, especia | nfo tver nenhuma Panthados do Ministero da Sade, PE. @ 1 Gonnel Gieciver for nvornaton ond Robted Teohrocay rance hea swporng foe the alows emanogers orig he gop Bee e 2 18032000 a fay of sansa lair ek anagemert costed by ee ke 4 Is0Mmc 27001 2014 an intorratcn secur standard pbised by oe nc ornteon NEC) andthe joe 50 ad EE car OBIT 9 Farsewark crested by GAGA for ormaten techroogy I management ord I Gor 4 I oma nas or ost Teco ie TSM) at focuses on aging ‘Capa Matty Model irtegraton {CMMI process improvement ing and perl program ad sec espciiyn software deveopment 5 The Heal nuance Porat a Aecourtaby Ae of 1956 PAA: Pub 104ni% 10 Sa 1958 enacts Ait ZL. 196] was enacted ty Oe Une Congress P84 rtecs he frag fr worter 37 he ttn 25 proven equves he eeablohme of raral sandods er hen ne crange orice reer HA. non ae te Aarne

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