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2014.1.21.016
Da liberdade
-J.S. Mill
I. Introduo.
O trabalho, que tem por objetivo abordar as liberdades civis, inicia com
uma releitura histrica pontuando a definio da liberdade para os antigos:
[...]liberdade significava a proteo contra a tirania
dos governantes polticos (MILL, 1963).
Tendo concebido pelas pessoas como um poder necessrio o do governante,
porm perigoso, cabia ao cidado frear por meio de rebelio ou decreto o
poder do governante.
Mais que se impor sobre a tirania dos governantes necessrio que a
sociedade imponha limites para que ele mesmo, atravs da maioria no venha
a legislar sobre coisas que no o competem e que possam de alguma forma
sufocar as liberdades individuais homogeneizando a sociedade.
Haja visto que o homem comum tenta impor como lei de costumes sua
preferncia pessoal e no racional, levada por sentimentos, buscada na religio
e outros fatores, e que, em sua maioria fruto dos interesses das classes
dominantes pois a moral delas imposta a todos. Como exemplo tida a igreja
e seu potencial de coero moral e para alm os seus prprios fieis.
necessrio, para o autor, que o indivduo seja soberano de si, que
nada venha a atrapalhar sua agncia em sua vida desde que no v de
encontro a influir no do outro. O indivduo no deve ser obrigado a fazer coisa
alguma ou deixou de fazer algo por julgo de preferncia da moral vigente, no
legitimo que se interfira na vida do indivduo utilizando dessas prerrogativas.
tcito a mxima de que somente justificvel essa interferncia por
autoproteo. Porm tais mximas no so aplicadas crianas e sociedades
ditas atrasadas.
perseguio
de
seus
interesses
acabam
convergindo
involuntariamente para o bem de outros. Mesmo que este erre, ainda melhor
(e menos prejudicial) que assim o faa que o coajam a fazer outro que no sua
vontade. Das faltas contra si mesmo pode este ser alertado pelos outros mas
no levado justia. Porm, Mill lana lista comportamentos danosos si e
aos outros que so passiveis de reprovao por atingir o direito alheio ou uma
falta em suas obrigaes sociais. Se a infrao prpria moral se d, cabe aos
outros distanciar-se dela, no hostilizar mas somente sentir pena. No caso de
que infligirem o direito alheio este deve ser julgado e punido. No caso de
indivduos que faltando com responsabilidade a si demasiadamente acabe por
atingir mesmo que individualmente o outro, deve ser coagido a mudar seu
comportamento para no prosseguir corrompendo os outros.