Documenti di Didattica
Documenti di Professioni
Documenti di Cultura
FRANCISCO FONSECA
João Pessoa – PB
2007
i
FRANCISCO FONSECA
João Pessoa – PB
2007
FRANCISCO FONSECA
João Pessoa
2007
FRANCISCO FONSECA
Professora:___________________________________________
Dra. Nelma Mirian de Araújo (CEFET-PB)
Orientadora
Examinadores:_______________________________________
_______________________________________
João Pessoa – PB
2007
DEDICATÓRIA
v
AGRADECIMENTOS
RESUMO
Este trabalho apresenta conceitos do que existe de mais recente sobre a segurança
para praticantes de atividades que integrem o homem e o meio ambiente,
especificamente os condutores e usuários do turismo de aventura no Parque
Estadual da Pedra da Boca no município de Araruna – PB, contemplando os
aspectos da engenharia de segurança e da gestão dos riscos na prática de
atividades ao ar livre. O turismo é a atividade de maior crescimento econômico no
mundo. O turismo de aventura, em seus pacotes, agrega atividades esportivas que
envolvem certo grau de risco. Nos últimos anos, o número de acidentes e de
incidentes vem crescendo, inclusive com vítimas fatais. São analisados neste
trabalho aspectos que envolvem a elaboração de um sistema de gestão de
segurança em unidades de conservação ambiental, conforme normas legais
vigentes. Apresenta-se diretrizes para elaboração e implantação de sistemas de
gestão dos riscos. São abordados os aspectos gerais de uma política de segurança
para unidades de conservação; O planejamento da gestão de segurança é focado
com a proposição de dois métodos de avaliação dos riscos.
vii
FONSECA, Francisco. Propose of system of risk management in activity of tourism in
State Park of Pedra da Boca in Araruna - PB. 2007. 106p. Monograph of Finish of
Course in Safety Engineering – Faculty Integranting of Patos, João Pessoa, 2007.
ABSTRACT
This work presents concepts of what it exists of more recent on the security for
practitioners of activities that integrate the man and the environment, specifically the
conductors and users of the adventure tourism in the State Park of Pedra da Boca in
city of Araruna – PB - Brazil, contemplating the aspects of the security engineering
and the management of the risks in the practical outdoors activities. The tourism is
the activity of bigger economic growth in the world. The adventure tourism, have in its
packages, sporting activities that involve one risk. In recent years, the number of
accidents and incidents comes growing, as well as, the number the fatal victims.
Aspects are analyzed in this work that involves the elaboration of a management
system of security for units of conservation and protection environmental, following
the Brazilian law. The guidelines for elaborations and implantation of management
system risk are showing in this work. The general aspects of one politics of security
for units of conservation are boarded; the planning of management security is
analyzed among of two methods of evaluation of the risks.
viii
Lista de Figuras
LISTA DE FIGURAS
Lista de Quadros
LISTA DE QUADROS
Lista de Tabelas
LISTA DE TABELAS
Lista de Equações
LISTA DE EQUAÇOES
Equação 1 – Risco no turismo de aventura............................................................................... 32
Equação 2 – Probabilidade de evento ....................................................................................... 86
Equação 3 – Fator de risco ....................................................................................................... 86
Equação 4 – Probabilidade do fator de risco ............................................................................ 88
Equação 5 – Conseqüência do fator de risco ............................................................................ 89
ix
LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS
Lista de Abreviaturas e Siglas
x
11
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO .............................................................................................................. 13
1.1 Estrutura do Trabalho ........................................................................................ 18
Objetivo Geral ................................................................................................................... 21
Objetivos Específicos..................................................................................................... 21
2 O TURISMO DE AVENTURA .................................................................................... 22
2.1 Operadora de Turismo de Aventura ............................................................... 23
2.1.1 Entrada da viagem......................................................................................... 24
2.1.2 Recreação de aventura e turismo de aventura ......................................... 24
2.1.3 Local fixo e atividade móvel ......................................................................... 25
2.2 Perfil dos clientes de turismo de aventura ................................................... 25
2.3 Indústria do entretenimento ............................................................................. 26
2.4 Interação com outros setores .......................................................................... 28
2.5 Divulgação do Turismo de Aventura .............................................................. 28
2.6 O setor de aventura............................................................................................. 29
2.7 Habilidade, isolamento, risco e recompensa, .............................................. 31
2.8 Evolução do Turismo de Aventura em Áreas Remotas ............................ 33
2.9 Estrutura das Operadoras de Turismo de Aventura .................................. 36
2.10 Atividades de Aventura ...................................................................................... 38
2.11 Riscos em atividades de aventura .................................................................. 41
3 NORMAS DE REFERÊNCIA...................................................................................... 43
3.1 NBR 15.331 Turismo de aventura – Sistema de Gestão da Segurança 43
3.2 NR - 9 – Programa de Prevenção de Riscos Ambientais .......................... 46
3.3 Norma Regulamentadora - 21 – Trabalho a Céu Aberto ........................... 47
3.4 BS 8800 Gestão de Saúde e Segurança Ocupacional ............................... 48
3.5 OHSAS 18.001 Sistema de Gestão para Segurança e Saúde
Ocupacional ...................................................................................................................... 49
3.6 SA 8000 – Norma de responsabilidade social ............................................. 49
4 O PARQUE ESTADUAL DA PEDRA DA BOCA ................................................... 51
4.1 Situação Geográfica ........................................................................................... 51
4.2 Descrição do Parque Estadual da Pedra da Boca ...................................... 52
4.3 Esportes de Aventura ......................................................................................... 53
4.4 Turismo Cientifico ............................................................................................... 53
4.5 Turismo Escolar ................................................................................................... 54
4.6 Turismo Religioso ............................................................................................... 54
4.7 Turismo Contemplativo ..................................................................................... 54
5 GESTÃO DOS RISCOS .............................................................................................. 56
5.1 O projeto de gerenciamento de risco............................................................. 57
5.2 Gerenciamento do risco .................................................................................... 60
5.3 Identificação do risco ......................................................................................... 60
5.4 Tratamento do Risco .......................................................................................... 61
5.4.1 Eliminação do Risco ...................................................................................... 61
5.4.2 Diminuição da exposição aos riscos........................................................... 62
5.4.3 Mitigação de impacto .................................................................................... 62
6 DIRETRIZES PARA ELABORAÇÃO E IMPLANTAÇÃO DE SISTEMA DE
GESTÃO DE RISCOS ........................................................................................................... 64
6.1 Política de segurança ......................................................................................... 65
6.1.1 Definição de uma Política de Segurança ................................................... 66
6.1.2 Intenções de uma Política de Segurança .................................................. 66
6.1.3 Formulação de uma Política de Segurança .............................................. 66
11
12
12
13
1 INTRODUÇÃO
13
14
14
15
exigidos pela NBR 15.331, que nada mais é do que a certificação de um Sistema de
Gestão da Segurança para o Turismo de Aventura.
Para que os níveis de exigência das normas sejam atingidos é necessário que
a equipe gestora do PEPB desenvolva um Plano de Gestão de Segurança, através
do Gerenciamento dos Riscos inerentes ao cenário do Parque. Segundo Araújo
(2004), a necessidade de prover as diversas atividades econômicas com
mecanismos capazes de administrar, de forma eficiente, a segurança do trabalho é
um anseio ressaltado tanto por pesquisadores como por empresários, trabalhadores
e o próprio governo. Essa necessidade torna-se cada vez mais evite quando se
efetua uma análise dos índices de acidentes.
15
16
16
17
17
18
18
19
O quinto capítulo aborda os aspectos gerais sobre a gestão dos riscos, são
definidas as ferramentas, como: planejamento, organização, coordenação e
controle. São identificados, também, os fundamentos para o gerenciamento. A
identificação e o tratamento dos riscos são abordados de maneira geral. São
apresentadas, também, definições adotadas em um projeto de gestão de riscos.
19
20
20
21
OBJETIVO
Objetivo Geral
Objetivos Específicos
21
22
2 O TURISMO DE AVENTURA
22
23
23
24
24
25
aventura. Por outro lado, a operadora de turismo pode providenciar apenas o guia,
sendo os turistas proprietários de todos os equipamentos e com conhecimento do
seu devido uso. Um bom exemplo é uma atividade de caminhada ou uma expedição
a uma montanha onde um guia conduz os participantes ao destino.
Os moradores dos centros urbanos têm um estilo de vida agitado, sob o ponto
de vista da condição de relaxamento e reposição das energias. Muitas pessoas
desses centros urbanos são relativamente bem de vida, possuem dinheiro, mas nem
sempre têm tempo para o lazer. Elas vêem um ambiente deserto e a vida selvagem
25
26
O fato de haver pessoas que levam uma vida urbanamente agitada, desperta,
em alguns, o desejo de mudanças, mesmo que por alguns instantes. O dinheiro é
uma das condições básicas para a prática de atividade ao ar livre, no entanto, não é
o suficiente, outras condições são necessárias, como: tempo para a organização da
atividade, treinamento adequado, equipamento de boa qualidade. Em geral os
praticantes de turismo de aventura são adultos, em idade produtiva que desejam ser
envolvidos em uma atmosfera arriscada, diferente do cotidiano. Esse é o perfil do
cliente que procura os serviços do mercado de turismo de aventura.
26
27
27
28
Grande parte das operadoras prefere fazer sua divulgação através de folhetos,
enfocando os dois principais produtos: aventura e natureza. Alguns folhetos
oferecem um local e uma atividade simples, outros oferecem um local extraordinário
e atividades de aventura bastante técnica. O mais importante aqui é notar que quase
sempre o serviço de aventura propriamente dito, é terceirizado. Ou seja, a operadora
que vende o pacote com sendo mais um produto, não tem controle dos processos
que envolvem as atividades, e em não ter controle desses processos, as operadoras
passam também à condição de cliente.
29
30
30
31
31
32
I
R=
H
Dessa forma, quanto maior for a habilidade menor é o risco. Quanto mais
isolado for o local, maior é o risco.
A redução dos riscos é feita pela operadora de turismo, com: domínio do local
da atividade, guias habilidosos, suporte logístico, assistência de primeiros-socorros
qualificada e um plano de evacuação exeqüível e eficiente.
32
33
satisfação do cliente. Há casos em que o cliente pode ficar insatisfeito com o nível
de exposição aos riscos, em outros o cliente pode achar que não correu risco algum.
O fato é que a recompensa pode ser percebida na satisfação do cliente em ter
participado de uma atividade diferente do normal.
33
34
34
35
35
36
36
37
37
38
38
39
Locais Extremos
100% Locais Remotos
Qualificação Técnica, Experiencia e Nível de
Aventura Especializada
80%
Aventura
Qualificada
60%
Aventura
Aventura Preparada
40%
Passeios com emoções -
parques ecologicos
20% Passeios a destinos
comuns de aventura com
excursões multiplas
0%
Volume de
Volume de Praticantes
Praticantes
39
40
do local para esse tipo de passeio são ambientes conhecidos e que apresentam
uma infra-estrutura para a montagem e suporte das práticas esportivas.
Nas aventuras qualificadas, no nível-4, fazem parte desse grupo pessoas que
tenham um curso básico nas práticas esportivas a ser em desenvolvida, bom
preparo físico, além de equipamento próprio para a realização da atividade. As áreas
escolhidas para esse tipo de cliente são ligeiramente inóspitas, pode ser que haja
necessidade de planejamento tático, pernoite e suprimentos para a aventura. Nesse
nível já é possível notar a necessidade de uma estrutura organizacional maior, a
realização de pré-expedições para reconhecimento do local, escolha de rotas de
fuga e qualificação e habilidades individuais dos membros da equipe.
40
41
está nas condições do tempo para a realização das atividades, o que fatalmente
indica a possibilidade do sucesso, e no melhor condicionamento físico, técnico e
psicológico do cliente. Essas combinações levam o cliente aos locais mais extremos
da aventura, com o retorno em segurança.
Na seção 2.7 foi apresentada uma equação como proposta para a análise dos
riscos em atividades de aventura. Analisando a pirâmide de atividades de aventura,
adaptada a partir da proposta de Buckley (2006), observa-se a existência de sete
níveis de locais para a prática de turismo de aventura. Considerando que as
habilidades do praticante podem ser distribuídas em cinco categorias, sendo elas:
41
42
R is c o e m A v e n t u r a
Is o l a m e n t o H a b i li d a d e R is c o
42
43
3 NORMAS DE REFERÊNCIA
43
44
44
45
Dentro da Política de Segurança proposta pela norma são abordados dez itens
para nortear a construção de uma política de gestão da segurança. Alguns pontos
podem ser acrescentados do ponto de vista da engenharia de segurança. Por
exemplo: apontar que as ações de prevenção se sobrepõem às ações de reparação,
essa dicotomia, prevenção versus reparação busca estimular e incentivar as
operadoras de turismo de aventura a adotarem as políticas de segurança, podendo
ser estabelecido instrumentos de certificação de qualidade na gestão dos riscos.
Ainda pelo ponto de vista da engenharia de segurança, outro item a ser contemplado
na Política de Segurança é a capacitação dos recursos humanos, falta a indicação
para a formação de instrutores para ações educativas junto a operadoras, e até
mesmo na capacitação de guias ou condutores comprometidos com a gestão de
segurança.
45
46
em 2004. Esse modelo é consistente, por isso é utilizado por grande parte dos
profissionais e órgãos ou instituições que trabalham com gestão de riscos, são
usadas como diretrizes em projetos de risco. Os passos do processo de
gerenciamento são sete e, segundo Cooper (2005), para cada um dos passos há um
questionamento para melhor compreensão e desenvolvimento dos passos:
46
47
47
48
48
49
A OHSAS 18.001, apesar da sigla não é uma norma britânica, ela é publicada
pela BSI, quem possui os direitos de cópia. A OHSAS 18.001 foi elaborada por treze
instituições de padronização distribuídas pelo mundo. A tradução da sigla OHSAS é
“séries de especificações para avaliação de saúde e da segurança”. Entrou em vigor
no ano de 1999, as especificações foram criada para atender à necessidade de um
padrão reconhecido para a saúde ocupacional e segurança a partir do qual as
empresas pudessem ser avaliadas e certificadas pela gestão de segurança.
Essa norma foi desenvolvida para ser compatível com a gestão da qualidade
ISO 9.001 e com a gestão ambiental ISO 14.001, para facilitar a integração entre os
sistemas. Nos anexos é apresentada a tabela – 7, que mostrando a correspondência
entre esses três sistemas de gestão.
50
51
51
52
52
53
(2004) as trilhas mais utilizadas são: a trilha da Aventura, a trilha do Letreiro, a trilha
do Forno, a trilha da Mata do Gemedouro e a trilhas do Coração.
O acesso ao parque se dá por uma estrada de barro, que tem início dentro da
cidade de Passa e Fica, no vizinho estado do Rio Grande do Norte. Em períodos de
inverno rigoroso, o rio Calabouço que divide os dois estados dificulta o acesso ao
parque devido à amplitude das áreas alagadas, da profundidade e velocidade que
apresenta o rio.
53
54
Uma estátua de N.S. de Fátima foi colocada em uma das pedras que compõe o
cenário do parque, a imagem da Santa atrai multidões sempre no dia 13 de maio e
nos últimos anos no dia 13 de novembro, são procissões realizadas pela
Arquidiocese de Guarabira.
54
55
55
56
56
57
Segundo Cooper (2005), o suporte para melhor decisão sobre um plano é dado
pelo desenho dos processos, modificação do plano de contingenciamento e
melhoramento na alocação dos recursos.
57
58
É importante que o projeto seja aceito pelas partes interessadas nas atividades
de risco, todo o processo deve ser conduzido de forma transparente e com efetiva
comunicação entre as partes.
58
59
Incidente qualquer evento ou fato negativo com potencial para provocar danos.
59
60
Por se tratar de uma gestão de riscos de segurança, o fator humano tem peso
preponderante na gestão da segurança, nesse sentido devemos adotar a figura do
prevencionistas, que segundo Malchaire (2003) apresenta a seguinte definição:
60
61
identificação dos riscos, mas o brainstorming é o método preferido por ter uma
metodologia flexível e eficaz.
4. Mudança de procedimentos;
5. Permissão de trabalhos;
7. Manutenções Preventivas;
8. Revisão de operações;
9. Treinamento e conscientização.
62
63
1. Plano de contingenciamento;
63
64
64
65
65
66
66
67
67
68
68
69
Por fim, a Política de Segurança deve ser revisada regularmente para verificar
se há absorção e suporte por parte dos usuários, para garantir o sucesso às
necessidades de segurança.
6.2 Planejamento
71
72
Atores: essa avaliação pode ser realizada com uma comissão de “pré-
expedição” ou até mesmo pelos usuários que estejam usando o local.
72
73
73
74
Segundo Malchaire (2003), é importante que se diga que essa estratégia foca
principalmente, a participação dos usuários, ele é o responsável técnico, o centro da
ação de prevenção. Esse método é simples, pois prevê a auto-gestão, e o período
de aplicação é de curto prazo.
74
75
Esse método serve bem para se ter um diagnóstico preliminar junto às pessoas
que operam com atividade. No entanto ela é meramente qualitativa, o engenheiro de
segurança terá apenas uma idéia subjetiva do risco.
75
76
7 METODOLOGIA
Para a realização deste trabalho optou-se por uma pesquisa exploratória,
empírica, empregando um estudo de caso no Parque Estadual da Pedra da Boca, no
município de Araruna – PB, no sentido de verificar a aplicação de algum sistema de
gestão dos riscos no desenvolvimento de atividades de turismo de aventura. Utilizou-
se de uma revisão bibliográfica para tomar como referência para a identificação de
caso e da unidade a ser analisada.
76
77
Optou-se pela atividade rappel, por se tratar de uma técnica de descida por
corda, muito utilizada pelos escaladores para transpor obstáculos, e, no entanto,
muitas pessoas utilizam essa técnica como um esporte, sem ter conhecimento mais
profundo sobre métodos de “auto-resgate”, tipos de ancoragem e procedimentos
necessários à boa descida por corda. Além disso, é de conhecimento dos
escaladores, que o rappel é a atividade que mais causa acidentes e mortes nas
atividades de montanha.
77
78
As rubricas são elaboradas de forma que haja uma redundância parcial entre
elas. Sendo assim, alguns aspectos devem ser observados várias vezes. No
entanto, buscou-se evitar as redundâncias e permitir que as rubricas fossem
complementares umas as outras, sendo a separação total entre elas uma situação
indesejável. A idéia principal do modo de elaboração das rubricas é que seja um
conjunto de aspectos onde elas se interagem, interferem, se reforçam e se
neutralizam.
78
79
8 RESULTADOS E DISCUSSÕES
Mesmo com a grande subjetividade com que cada pessoa percebe a questão
da segurança nas rubricas propostas, os dados foram compilados. Como critério,
utilizou-se as sugestões mais similares e unânimes, bem como as expressões de
pensamentos e idéias de maior relevância.
79
80
3 – O LOCAL DA ATIVIDADE
4- OS RISCOS DE ACIDENTE
80
81
6 – A TÉCNICA EMPREGADA
10 – O CONTEÚDO DA ATIVIDADE
81
82
Com relação à rubrica 6, que trata das técnicas empregadas para o rappel, a
exceção de um dos entrevistados, os demais não observaram à necessidade de
82
83
aventura que possam vir a ser realizadas no Parque Estadual da Pedra da Boca, e
são apresentadas no capítulo 9 deste trabalho.
84
85
85
86
Segundo Buckley (2005), o fator de risco será descrito como uma avaliação de
probabilidades convertidas em medidas numéricas. Os valores numéricos são uma
média adotada para uma dada probabilidade do risco (P), da mesma forma a
avaliação das conseqüências (C) é analisada numericamente. O fator de risco (FR) é
medido a partir dos valores do risco combinados com as conseqüências.
FR = P + C − ( P * C )
Equação 3 – Fator de risco
Fonte: Buckley, 2005
86
87
S11
S10
S9
S8
Consequencia (C)
S7
S6
S5
S4
S3
S2
S1
1 6
Probabilidade (P)
11
87
88
Para cada atividade a ser analisada, os cinco critérios devem ser classificados
e pontuados de acordo com o peso de cada classificação. Para as probabilidades
tem-se:
P =e+c+d
Equação 4 – Probabilidade do fator de risco
88
89
C =s+a
Equação 5 – Conseqüência do fator de risco
89
90
0.98
0.97
0.96
0.95
0.94
0.9 0.93
0.92
0.91
0.88
0.86
0.85
0.84
0.8 0.82
0.80
0.79
0.76
0.75
0.7 0.72
0.7
0.68
0.65
0.64
0.6
0.60
0.58
0.5 0.52
0.51
0.44
0.4
91
92
10 CONCLUSÃO
92
93
das atividades, quanto da agência ou operadora que oferece o pacote turístico com
pessoal especializado na realização das atividades. Não se pode deixar de
mencionar que o turista que adquire o pacote e visita a unidade de conservação
também se torna responsável na gestão dos riscos a partir do preenchimento do
formulário padrão de dados pessoais, que contem informações mínimas do pacote
adquirido.
93
94
94
95
aventura;
95
96
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ARAÚJO, N.M.C. Gerência de Riscos. João Pessoa, 2004.
AZEVEDO, Aroldo de. O Brasil e suas regiões. São Paulo – SP. Cia. Editora
Nacional, 1971.
BENTLEY, T.A., PAGE, S.J., LAIRD, I.S., Accidents in the New Zealand
adventure tourism industry. Safety Science, 38, pp 31-48, 2001
CHAPMAN, C.B. Project Risk Management. John Wiley & Sons, England.
2001.
96
97
KANE, M.J., TUCKER, H., Adventure tourism the freedom to play with
reality. Word Count 6861. New Zealand, 2002.
97
98
98
99
ANEXOS
ANEXOS
99
100
Tabela 2 – Tabela de correspondência entre OHSAS 18001, ISO 14001:1996 e ISO 9001:2000
100
101
APÊNDICES
APÊNDICES
101
102
102
103
103
104
104
105
105
106
106
107
107
108
108
109
Atividade:
Elemento:
Indicador de Probabilidade
Critérios Peso Classificação Descrição Pontuação
Ação existente que elimine ou Freqüência com que
aspecto associado
conseqüências, ou a
extensão do impacto
caso o evento venha
Avalia o número de
109
F676p Fonseca, Francisco
Proposta de sistema de gestão de riscos para atividades
turísticas no Parque Estadual da Pedra da Boca, em Araruna-
Pb./ Francisco Fonseca. – João Pessoa, 2007.
109p.: il.
Orientadora: Nelma Mirian de Araújo.
Monografia (especialização) Faculdades Integradas de
Patos.
1. Engenharia de segurança. 2.Turismo. 3. Gestão de riscos.
110