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RA: 4384346
Perodo Noturno
Turma: 3201A03
Campus: Santo Amaro
CAPTULO-I INTRODUO
Ihering inicia a sua obra definindo direito como uma fora viva que tem por
objetivo principal a paz. Entretanto o alcance da paz oriundo de uma luta
pelo Direito dos povos, do Estado, das classes e dos indivduos, sendo o
estabelecimento dos Direitos da Humanidade oriundo da luta entre grupos
mantenedores e opositores do mesmo direito, ou seja, o direito de um povo ou
de um particular.
O direito, portanto, um trabalho incessante conduzido pelo Estado e pelo
povo que deve ser calcado na fora, na luta e na temperana entre as partes
envolvidas, isto , a luta deve ser o meio para a manuteno da paz, mas a
justia deve prevalecer. Ihering ilustra esse conceito da seguinte forma a
justia sustenta numa das mos a balana em que pesa o Direito e na outra a
espada de que se serve para defender.
A luta pelo Direito, segundo Ihering, similar ao trabalho global de uma nao
necessrio para a afirmao de uma soberania econmica e intelectual onde
cada indivduo contribui com uma parcela para a manuteno de sua
propriedade particular e consequentemente da nao. Dessa forma a luta
para o direito, o que o trabalho para a propriedade, ou seja, cada indivduo ao
sustentar o seu direito particular, colabora com a realizao do direito coletivo
por parte da nao.
A teoria do direito ocupa-se puramente do carter cientfico e lgico de um
conjunto de princpios jurdicos aplicados pelo Estado ordem legal da vida;
alijando o conceito do poder e da aplicao do direito como agente de
transformao da realidade social. Nesse contexto surgem os conceitos de
direito objetivo e subjetivo. O direito objetivo o conjunto de princpios
jurdicos, regras abstratas aplicadas pelo Estado na manuteno da ordem
jurdica e o direito subjetivo a aplicao destas regras na vida do indivduo
como parte interessada na manuteno e luta dos seus direitos particulares. O
direito subjetivo pode ser entendido como a concretizao dos princpios
jurdicos do Estado (direito objetivo) na realidade do indivduo ou instituio
invocadora das suas prerrogativas percebidas daquele conjunto de princpios.