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Deixai vir a mim os pequeninos


Fonte: Evangelho Segundo o Espiritismo, VIII: 18 e 19.

SÍNTESE:
18)- disse o Cristo: “ Deixai vir a mim os pequeninos”.2
- Essas palavras tão profundas na sua simplicidade, não fazem apenas um apelo às crianças, mas também
às almas que gravitam nos círculos inferiores, onde a desgraça desconhece a esperança..
- Jesus chamava a si a infância intelectual da criatura formada:
Os fracos, os escravos, os viciosos.
- Ele nada podia ensinar à infância física, presa na matéria, sujeita ao jugo dos instintos, e ainda não
integrada na ordem superior da razão e da vontade, que se exercem em torno dele e em seu benefício.
- Jesus queria que os homens se entregassem a ele com a confiança desses pequenos seres de passos
vacilantes, cujo apelo lhe conquistaria o coração das mulheres, que são todas mães.
- Assim, ele submetia as almas à sua tenra e misteriosa autoridade.
- Ele foi a flama que espantou as trevas, o clarim matinal que tocou a alvorada.
- Foi o iniciador do Espiritismo, que deve, por sua vez, chamar a si, não as crianças, mas os homens de
boa-vontade.
- A ação viril está iniciada:
- Não se trata mais de crer instintivamente e obedecer de maneira mecânica; é necessário que o homem
siga a lei inteligente, que revela a sua universalidade.
- meus bem amados, eis chegados os tempos em que os erros explicados se transformarão em verdades.
- Nós vos ensinaremos o verdadeiro sentido das parábolas.
- Nós vos mostraremos a correlação poderosa, que liga o que foi ao que é.
- Eu vos digo, em verdade: a manifestação espírita se eleva ao horizonte, e eis aqui o seu enviado, que vai
resplandecer como o sol sobre o cume dos montes. (João - o Evangelista, Paris, 1863).

19)- (Um Espírito Protetor - Bordeaux, 1863)


- Deixai vir a mim os pequeninos, pois tenho o alimento que fortalece os fracos.
- Deixai vir a mim os tímidos e os débeis, que necessitam de amparo e consolo.
- Deixai vir a mim os ignorantes, para que eu os ilumine.
- Deixai vir a mim todos os sofredores, a multidão dos aflitos e dos infelizes, e eu lhes darei o grande
remédio para os males da vida, revelando-lhes o segredo da cura de suas feridas.
- Qual é, meus amigos, esse bálsamo poderoso, de tamanha virtude, que se aplica a todas as chagas do
coração e as curas?
- É o amor, é a caridade!
- Se tiverdes esse fogo divino, o que haverdes de temer?
- A todos os instantes de vossa vida direis: “Meu Pai, que se faça a tua vontade e não a minha!
- Se te apraz experimentar-me pela dor e pelas tribulações, bendito sejas!
- Porque é para o meu bem, eu o sei, que a tua mão pesa sobre mim.
- Se te agrada, Senhor, apiedar-te de tua frágil criatura, dar-lhe ao coração as alegrias puras, bendito sejas
também!
- Mas faze que o amor divino não se amorteça na sua alma, e que incessantemente suba aos teus pés a
sua prece de gratidão.“
- Se tiverdes amor, tendes tudo o que mais se pode desejar na terra, pois tereis a pérola sublime, que nem
as mais diversas circunstâncias, nem os malefícios dos que vos odeiam e perseguem, poderão mais arrebatar.
- Se tiverdes amor, tereis colocado o vosso tesouro onde nem a traça nem a ferrugem os devoram e vereis
desaparecer insensivelmente da vossa alma tudo o que lhe possa manchar a pureza.
- Dia a dia sentireis que o fardo da matéria se torna mais leve.
- E, como um passaro que voa nos ares e não se lembra da terra, subireis incessantemente,
- subireis sempre, até que a vossa alma, inebriada, se impregne da verdadeira vida, no seio do Senhor!

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1
Estudo feito no Centro Espírita, Joana d’Arc a 06/ 05/ 2008.
2
Marcos, X: 13-16.

1
PONDERAÇÕES:
Diz o Espírito de São João Evangelista, que Jesus foi o iniciador do Espiritismo, e que nesse caso, portanto,
ele deduz que Jesus chama a si não as crianças, mas os homens de boa-vontade. E, que a ação viril está
iniciada; que não se trata mais de crer instintivamente e obedecer de maneira mecânica, pois que é necessário
que o homem siga a lei inteligente, que lhe revela a sua universalidade; neste caso, é como o Espiritismo sugere
que: “Fé inabalável é somente aquela que pode encarar a razão, face a face, em todas as épocas da
humanidade”.3 E, nós aprendemos com o Espiritismo, que a nossa fé é pelo uso da razão, e, também que
acompanha a ciência pelo uso da razão e da lógica, que provoca na compreensão das leis institussionadas por
Deus, uma fé raciocinada, que eleva o homem na compreensão de Deus, que não lhe é mais um desconhecido,
mas O reconhece como Criador de todas as coisas, e, harmoniza todo o Universo pelas Suas Leis e o Poder da
sua Vontade, e, que pela atração do Seu poderoso Amor, nos atrai a Si, nos moldando numa hierarquia espiritual
com elos de ligação desde a infinidade de Si próprio à mais infinidade inferior.
Sua presença e justiça infinita de Seu Amor, cura todas as conseqüências de mazelas de inferioridade,
assim como o sol da primavera vem fazer surgir à vida as plantas e as flores.
Sim, Jesus é certamente o iniciador do Espiritismo, e, se em nosso entendimento não der para o vermos
desse modo, conseguíamos ao menos ver Jesus como o percussor do Espiritismo:
Jesus ensinou que somos todos irmãos, e o Espiritismo também ensina.
Jesus aponta as leis de causas e efeitos ao dizer: “Se alguém te bater numa face, lhe oferece a outra”, 4 e, o
Espiritismo também nos ensina as leis de causa e efeito noutras palavras, que as de Jesus, dizendo que sofremos
as conseqüências de todos os atos. Que Jesus estava com a razão quando ensinou para se dar a outra face,
porque se olharmos ao imediatismo, não dá para se compreender certos ensinos de Jesus, mas diz o Espiritismo
que muitos ódios e desamores estão em briga às vezes por séculos, mas que se der a outra face, isto é, não
reivindicar, a causa pára por aí, mas para isso é preciso se ser cristão, isto é: viver em amor e caridade, pois que
só na força dessas virtudes, conseguimos apaziguar o fogo do orgulho e da vontade de defesa, que sempre quer
ficar por cima, se apanhou uma quer dar duas, e esse vai e vem pode se prolongar por muito tempo, e que, o que
nos convém é a paz com Deus; tanto Jesus como o Espiritismo, que entende da vida futura diz: “Antes de
ofereceres no altar de Deus tua oferta, faz pazes com teu adversário.5
Daí, o Espiritismo nos pede ‘esforça-te’ para venceres tuas inferioridades. 6
O Espiritismo não exige de uma forma absoluta: não podes, não deves isto ou aquilo rigorosamente, com tal
peso de lei e medo que faça com que se desista da vontade de viver, por sentir a vida pesada de mais.
Não, o Espiritismo entende que o nosso livre-arbítrio nos leva ao conhecimento e merecimento
vagarosamente, por isso sugeste: ‘esforça-te’, daí um pouco de esforço que seja no bem, é sempre a favor
daquele que se esforça; porque cada um é responsável por si.
Quando desencarnamos: são nossas obras, nossos méritos, nossas virtudes, nossos conhecimentos que
nos seguem e não: nossos professores, nossos missionários, nossos pais, que nos acompanham só aqui e não
ao além quando partimos desta vida grosseira para a fluídica ou espiritual.
Daí bebemos da nossa própria água, do nosso próprio poço ao chegarmos ao além, e se a Doutrina de
Jesus ou a contribuição Espírita nos acompanha retiremos dessas águas vivas de nosso próprio coração, e por
nossa condição espiritual, seremos atraídos por afinidades aos lugares por nós merecidos.
Ora, se o que vale são os merecimentos, e que ‘nossas obras nos seguem’, 7 logo todo o esforço que
façamos é pouco se considerarmos nossos futuros espirituais de nossa alma, que por vontade e bondade de
Deus é imortal.
Sim, aqueles que querem viver de qualquer jeito, de qualquer modo, na sua ambição, no seu egoísmo, no
seu orgulho, na satisfação material de querer tudo, a ponto de nunca estar satisfeito, essas pessoas por essa
mesma razão, dizem: ‘morreu acabou’, e iludem a si mesmos nessa persuasão, para que ninguém entrevenha a
lhes contrair suas vontades materiais.
Daí, com uma certa quantidade de força repulsiva, repetem constantemente: “morreu acabou”. Porém
infelizmente mais cedo ou mais tarde, a verdade lhes baterá à porta e sofrerão as conseqüências: vejamos deste
modo, se o homem de fé ganha virtudes e méritos úteis na sua eterna caminhada, o homem materialista que não
respeita o próximo nem a Deus, no lugar de méritos receberá conseqüências da sua má fé, ou seja, crença

3
Evangelho Segundo o Espiritismo, XIX: 7.
4
Mateus, V: 39.
5
Mateus, V: 25.
6
Evangelho Segundo o Espiritismo, XVII: 4
7
Apocalipse, XIV: 13.

2
negativa do futuro; mas a esse infeliz que venha a encontrar sofrimento no futuro, tanto Jesus como o Espiritismo,
ensina que Deus não o abandonará. Ao filho pródigo disse Jesus: O Pai ao vê-lo ao longe, veio de braços abertos
para o receber”.8
Então temos que Deus, quando Seus filhos ainda estão longe de seu alcance, longe no arrependimento, já
Deus o vem buscar. Haverá maior amor que esse? É Deus um Deus de amor ou não é!
Será preciso mil estórias para Jesus ou o Espiritismo nos contar, para se procurar ver qual resolução
tenhamos que fazer para nos aproximarmos de Deus, de Seu amor, de Sua compreensão sobre nós Seus filhos,
segundo Jesus nos ensinou e que o Espiritismo não nega, pois diz: ”somos Sua criação, somos Seus filhos
porque somos Sua obra”. 9

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Vejamos como apoio ao estudo no Livro de Allan Kardec ‘O Céu e Inferno’ - Primeira Parte - Código Penal
da vida futura, Item 10° e 11° :
10)- O Espírito sofre, quer no mundo corporal, quer no espiritual, a conseqüência das próprias imperfeições.
As misérias, as vicissitudes padecidas na vida corpórea, são oriundas das nossas imperfeições, são expiações de
faltas cometidas na presente ou em precedentes existências.
Pela natureza dos sofrimentos e vicissitudes da vida corpórea, são oriundas das nossas imperfeições, são
expiações de faltas cometidas na presente ou em precedentes existências.

11)- A expiação varia segundo a natureza e gravidade da falta, podendo, portanto, a mesma falta
determinar expiações diversas, conforme as circunstancias, atenuantes ou agravantes, em que for cometida.

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Vejamos, “A Gênese, XVIII: 35”:
35)- Para o materialista, os flagelos destruidores são calamidades sem compensação, sem resultados úteis,
pois que, segundo ele, destroem os seres irremissivelmente. Porém para aquele que sabe que a morte não
destrói senão o invólucro, não têm as mesmas conseqüências, não lhe causando o menor temor, compreende a
finalidade deles, e sabe também que, para os homens, morrer isoladamente ou conjuntamente, não faz diferença,
visto que, de um modo ou de outro, terão infalivelmente de passar por isso.
Os incrédulos irão rir destas coisas e chamá-las de quimeras, mas, digam lá o que disserem, não
escaparão à lei comum. Tombarão como os outros e, então, o que lhes sucederá? Dizem eles: nada! Porém
viverão, queiram ou não queiram, e serão um dia forçados a abrir os olhos.

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Vejamos que Jesus Cristo não dizia: Eu sou a salvação, todos têm que vir a mim para serem salvos, mas
dizia em virtude de nosso livre-arbítrio: “Vinde a mim vós que estais cansados e oprimidos e eu vos aliviarei”, 10
Jesus também dizia: “Os doentes é que precisam de médico” 11 portanto, é da vontade de Jesus, ele olhar por
todos nós, mas na verdade é preciso que reconheçamos que devido à condição deste mundo do qual somos
merecedores, deduz-se que somos todos mais ou menos cansados e oprimidos ou doentes. Daí, rigorosamente
Jesus é: “o caminho a verdade e a vida”, 12 e o Espiritismo complementa na explicação da doutrina de Jesus, pois
devido ao rigor das leis Mosaicas, os ensinamentos de Jesus ficaram muito mais à letra do que ao espírito, e,
mais ainda a vinda de Jesus nos liberta o Espírito, para que em nossa própria liberdade obedecermos à verdade
de que: “Fora da caridade não há salvação”, 13 entendendo-se que Jesus disse: “Todas as leis se reduz em amar
Deus sobre todas as coisas e ao próximo como a nós mesmos”. 14
Então, sendo o amor a mola principal da nossa vida, todos temos de procurar amar. Que assim seja!

Deus seja conosco,assim como outrora, hoje e sempre.

8
Lucas, XV: 11-32.
9
Livro dos Espíritos, questão, n° 77.
10
Mateus, XI: 28.
11
Mateus, IX: 12.
12
João, XIV: 6.
13
Evangelho Segundo o Espiritismo, XV: 10.
14
Mateus, XXII: 37-40.

3
Quando desencarnamos:
São nossas obras, nossos méritos, nossas virtudes,
nossos conhecimentos,
Que nos seguem e não: nossos professores, nossos
missionários,
Nossos pais, que nos acompanham só aqui e não ao
além,
Quando partimos desta vida grosseira para a fluídica
ou espiritual.
Daí bebemos da nossa própria água,
Do nosso próprio poço ao chegarmos ao além,
E se a Doutrina de Jesus ou a contribuição Espírita
nos acompanha, retiremos dessas águas vivas de nosso
próprio coração,
E por nossa condição espiritual, seremos atraídos
por afinidades,
Aos lugares por nós merecidos.
Ora, se o que vale são os merecimentos,
E que ‘nossas obras nos seguem’,15
Logo todo o esforço que façamos é pouco,

15
Apocalipse, XIV: 13.
Extrato do estudo ‘Deixai vir a mim os pequeninos’, dado por Martinho no Centro
Espírita Joana d’Arc,
Situado à Rua Capitão Salustiano, RJ. a 06/ 05/ 2008.

4
Se considerarmos nossos futuros espirituais de
nossa alma,
Que por vontade e bondade de Deus é imortal.

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