A FEBRE um sintoma que tem muita importncia na defesa do organismo,
desempenha papel central na resposta imunolgica do sistema e se constitui em valioso sinalizador em relao ao diagnstico e evoluo do enfermo. Os clnicos e os pesquisadores que tentaram durante geraes explicar a ao protetora da febre durante os processos infecciosos atualmente tm recebido da imunologia um valioso suporte em relao aos seus argumentos. (Smith and Thier Tratado de Fisiopatologia). A FEBRE indica como e em que nvel as nossas respostas orgnicas esto atuando. sabido, por exemplo, que os pacientes portadores de cnceres ou a eles predispostos raramente tm febre. Desenvolver febre significa, em linhas gerais, estar com o sistema imunolgico em atividade, isso no quer dizer que o paciente no deva ser acompanhado, pelo contrrio, o comportamento febril informa com preciso sobre a vitalidade do enfermo e o acompanhamento mdico necessrio, mas sem atrapalhar o organismo. FEBRE at 37,5C (sub febril) significa, a grosso modo, que esto em atividade apenas algumas defesas humorais que nem sempre so suficientes para enfrentar processos mais graves, necessitando o organismo desenvolver temperaturas mais altas para completar sua ao de defesa. FEBRE at 38,5C significa que teve incio uma resposta celular mais completa, ou seja, glbulos brancos denominados mastocitos iniciaram a liberao de substncias qumicas que ativam em at 20 vezes a capacidade de defesa do organismo. FEBRE at 39,5C/40, significa que glbulos brancos denominados linfcitos entraram em ao para aumentar ainda mais a capacidade de defesa do organismo, principalmente respostas imunolgicas especficas em relao a determinadas infeces e determinados tipos de germes. FEBRE acima de 40,5C significa que o centro que regula a temperatura do organismo deve estar sendo afetado por algo que o est atingindo diretamente, geralmente so infeces graves em que poder ser feito o uso de antitrmicos para proteger esse centro regulador da temperatura corporal e tambm a todo o organismo. Ao contrrio do que se acreditava antigamente em medicina, o organismo est perfeitamente adaptado para suportar temperaturas internas de at 40,5C sem sofrer qualquer dano. por isso que os Homeopatas respeitam a febre de seus pacientes, sabendo que quando ela surge o prprio organismo j est se encarregando da defesa. A melhor conduta no atrapalh-lo, sob o risco de interromper-se essa defesa e enfraquec-lo. No h necessidade de banhos ou outras atitudes para diminuir a temperatura corporal (rodelas de tomates nas solas dos ps, compressas frias na fronte e corpo) pelo contrrio, quanto mais tempo o paciente permanecer na condio febril mais rapidamente ele debelar o processo infeccioso. A febre como um forno que o nosso corpo acende para destruir os germes que nos esto incomodando. Ao fazer a prescrio de medicamentos homeopticos durante os processo febris o Homeopata no objetiva abaixar a febre, mas sim ajudar o organismo a
completar esse trabalho de defesa mais prontamente e contornar os
possveis efeitos colaterais que a acompanham.
Mas... e a convulso febril ? A convulso febril se instala em crianas
predispostas, ou seja, com pequeno defeito de fabricao em um pequeno local da superfcie do crebro que dispara quando a temperatura corporal sobe muito rapidamente, por exemplo, de 36,5C a 38,5C em poucos minutos. Se a criana no tiver esse pequeno defeito de fabricao no desenvolver uma convulso febril e mesmo a convulso febril hoje em dia considerada uma afeco benigna e sinalizadora desse pequeno defeito que poder ser facilmente contornado pelo medicamento homeoptico que tenha similitude com a unidade psicofsica que o ser humano. Portanto, a febre no apenas uma manifestao primordial das doenas infecciosas, mas os mecanismos moleculares implicados em sua origem tm uma ao muito ampla no aumento das respostas imunes nutricionais, inflamatrias agudas e especficas, necessrias para restringir e erradicar os organismos responsveis pela infeco. (Smith and Thier, Tratado de Fisiopatologia).
Resenha Crítica Dos Artigos Científicos Intitulados Considerações Especiais Na Prevenção de Doenças Cardiovasculares Nas Mulheres (2022), Das Autoras Gláucia Maria Moraes de Oliveira e Nanette Kasss Wenger _ “Carga de Doen