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FICHAMENTO
A FORMAO DO ESTADO DEMOCRTICO DE DIREITO: ESTADO E
CONSTITUIO NA EMERGNCIA DA SOCIEDADE CIVIL
LEO VALDEZ
Foz do Iguau
2016
O Terceiro Estado dizia respeito parcela popular dos Estados Gerais, inclusive os
burgueses;
Louis Chevalier de Jaucourt: classe de homens de menor prestgio, sendo esta a mais til e
preciosa;
social, firmado por cada indivduo consigo mesmo, alienando-se comunidade, de cada um em
favor de todos, para a transformao do indivduo em cidado. Contrariando Bodin, defendia que
a particularidade do governante era subordinada universalidade do povo, detentor da soberania,
da vontade geral, permanecendo caracterizada, ainda, como inalienvel a soberania popular s
pode ser exercida por si mesma; indivisvel a vontade no pode ser parcialmente geral; infalvel
a soberania popular ser sempre justa; e absoluta fruto do poder absoluto sobre todos os
membros da comunidade constitudo no pacto social. [p. 47-49].
O projeto de Robespierre, Declarao de direitos, relatava que o povo soberano; o
governo sua obra e sua propriedade, os funcionrios pblicos so seus empregados. O povo
pode a seu talante, mudar o governo e destituir seus mandatrios. [p. 49].
A legitimidade do exerccio do poder no Estado constitucional est baseada no
reconhecimento de que a soberania reside no conjunto do povo. [...]. Portanto, este entendido
como fonte da autoridade estatal e, metaforicamente, enquanto autor da ordem poltico-jurdica
(auto) instituda.
A categorizao da diferena entre a liberdade dos antigos e a liberdade dos modernos [p.
52-54]:
Para Henri-Benjamin Constant: a liberdade dos modernos, no seu vis poltico, que detm o
mecanismo mais efetivo para garantir tambm a liberdade individual, e no para suprimi-la;
No que tange a liberdade dos antigos, sopesando as reminiscncias democrticas e cidads da
antiguidade grega, o indivduo concomitantemente sua integrao coletividade no
processo de tomada de decises da polis (res publica), dilui sua individualidade;
Na evoluo histrica do liberalismo se constata a centralidade temtica do conceito de
liberdade como pressuposto terico para a fundamentao de um concreto modelo de Estado [p.
54].