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• Livros:
– Liu, W. T. H. Aplicações de sensoriamento remoto. Campo Grande: Ed. Uniderp, 2007. 881
p.: il.
– Moreira, M. A. Fundamentos do sensoriamento remoto e metodologias de aplicação 3.
ed. atual. e ampl. - Viçosa, MG : Ed. UFV, 2005 320 p. : il.
– Florenzano, T. G. Imagens de satélite para estudos ambientais. São Paulo: Oficina de
Textos, 2002 97 p. : il.
– Novo, E. M. L. de M. Sensoriamento remoto: princípios e aplicações 3.ed. São Paulo : E.
Blucher, 2008.
– Ponzoni, F. J. Sensoriamento remoto no estudo da vegetação. São Paulo : Parêntese, 2007
– Jensen, J. R. Sensoriamento Remoto Do Ambiente, editora Parentese, 2009.
– Schowengerdt, R. A. Remote Sensing: Models and Methods for Image Processing 3a.
Edition. Tucson, Arizona. Elsevier. 2007.
• Artigos científicos.
• Internet.
• SPRING;
• TerraView;
• ILWIS;
• QGIS;
• ArcGIS;
• ENVI;
• Erdas Imagine;
• IDRISI;
• Outros.
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Fonte : CCRS
TEORIA ONDULATÓRIA
• Christian Huygens (1678) definiu a luz com um movimento ondulatório
semelhante a propagação do som, do tipo mecânico, que necessita de um
meio material para se propagar.
• Entre 1800 e 1820, Thomas Young e Augustin Fresnel realizaram
experiências provando que a luz apresenta um comportamento de onda. A
partir desse momento a teoria corpuscular de Newton foi abandonada.
Fonte : CCRS
Fonte : CCRS
16
16
Fonte : CCRS
Fonte : CCRS
Fonte : CCRS
18
18
Fonte : CCRS
Espalhamento
Fonte : CCRS
Absorção 32
32
Fonte : CCRS
Fonte : CCRS
Espalhamento Rayleigh
Espalhamento Mie
Espalhamento não seletivo
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34
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36
37
37
Janelas de absorção
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38
Fonte : CCRS
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42
Fonte : CCRS
Fonte : CCRS
Fonte : CCRS
Fonte : CCRS
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Água
Reflete os curtos comprimentos de onda.
Sedimentos em suspensão (S) podem
refletir longos comprimentos de onda
Fonte : CCRS Presença de algas pode refletir o verde
47
47
50
50
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55
• Um satélite em órbita polar passa sobre (ou quase sobre) ambos os pólos
do planeta (ou outro corpo celestial) em cada uma de suas revoluções. Dessa
forma, essa órbita tem uma inclinação igual ou próxima a 90º em relação ao
equador. Como o satélite tem o plano orbital fixo e perpendicular a rotação
do planeta, ele vai passar sobre uma região com longitude diferente a cada
uma de suas órbitas. As órbitas consecutivas polares são ascendentes e
descendentes, pois o satélite viaja em direção ao Pólo Norte num lado da
Terra e em seguida em direção ao Pólo Sul do outro, até recobrir toda a
superfície do planeta. No caso de órbitas heliosíncrona ou sol-sincrona,
satélite passa sobre cada área da Terra num mesmo horário do dia.
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Fonte de Radiação
Sensor Passivo
Fonte : CCRS
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Laser Scanner
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Sensor Ativo
Eng. Ambiental – Prof. Dr. Nilson C. Ferreira 67
Sensores Ativos e Passivos
Em muitas partes deste capítulo, o sol foi citado como sendo uma fonte de
energia ou radiação. O sol é uma fonte muito consistente de energia para o
sensoriamento remoto. A energia do sol é refletida (como é no caso de
comprimentos de ondas visíveis), ou é absorvida e então re-emitida (como é
o caso de comprimentos de ondas termais). Os sistemas sensores que
medem a energia naturalmente disponível são chamados de sensores
passivos. Os sensores passivos dependem que ocorra a iluminação da
superfície da Terra pelo sol, porém é possível capturar durante a noite, a
energia naturalmente emitida pela Terra (infravermelho termal), desde que
exista quantidade suficiente de energia para ser gravada.
Os sensores ativos, por outro lado, possuem sua própria fonte de radiação
eletromagnética para iluminação. O sensor emite radiação que é direcionada
para o alvo que se deseja investigar. A radiação refletida pelo alvo é
detectada e medida pelo sensor. As vantagens destes tipos de sensores
incluem a capacidade de obter medida a qualquer momento, sem necessitar
do sol. Os sensores ativos podem ser utilizados para examinar
comprimentos de ondas que não são suficientemente fornecidos pelo sol,
como as microondas. Porém, os sensores ativos necessitam gerar uma
grande quantidade de energia para iluminar adequadamente os alvos.
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68
Radiômetros e
espectrometros são
sensores não-
imageadores. São
utilizados no estudo
do comportamento
dos alvos.
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Esquema deAmbiental
Eng. um espectrômetro
– Prof. Dr. Nilson C. Ferreira 69
Sensores Ativos e Passivos
Radiômetros
Sensores Magnéticos
Não-Imageadores
Espectrometros
Thermopoint
Não-Varredura
Imageadores Monocromáticos
Passivos Multiespectrais
Câmeras de TV
Varredura Scanners CCD´s
Eletro-ópticos mecânicos
Sensores
Radiômetros de microondas
Não-Varredura Laser
Altímetros de microondas
Ativos
Resolução Radiométrica
Resolução Temporal
Imageamento em 24 horas
Fonte : CCRS
Fonte : CCRS
Intantaneous Field of
View - IFOV Fonte : CCRS
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Landsat 8
2013
O Programa Landsat iniciou nos Estados Unidos, vinculado com a corrida espacial.
As missões Apolo induziram o programa Landsat, pois durante os testes do
programa Apolo, foram tomadas várias fotografias da superfície terrestre.
Em 1965, a NASA começou investigações metodológicas de sensoriamento remoto
da Terra usando instrumentos implantados em aviões. Em 1966, o USGS estimulou
o governo americano em avançar com o seu próprio programa de observação da
Terra por satélite.
Finalmente, em 1970 a NASA teve permissão para construir um satélite.
Surpreendentemente, em apenas dois anos, Landsat 1 foi lançado, anunciando uma
nova era de sensoriamento remoto da terra do espaço. 78
78
Desde então, os satélites do Programa Landsat se tornaram uma referência
na história do Sensoriamento Remoto.
Eng. Ambiental – Prof. Dr. Nilson C. Ferreira 78
Os Satélites do Programa Landsat
Satélite Sensores Res. Espacial (m) Altitude (km) Res. Temporal (dias)
Landsat 1 RBV e MSS 80 e 80 917 18
Landsat 2 RBV e MSS 80 e 80 917 18
Landsat 3 RBV e MSS 40 e 80 917 18
240 (termal)
Landsat 4 * MSS e TM 80 e 30 705 16
120 (termal)
Landsat 5 MSS e TM 80 e 30 705 16
120 (termal)
Landsat 6 ** ETM 15 (Pancromática) 705 16
30 (Multiespectral)
Landsat 7 *** ETM+ 15 (Pancromática)
30 (Multiespectral) 705 16
60 (termal)
* A transmissão do sensor TM falhou em agosto de 1993
** O lançamento do satélite não ocorreu devido a problemas com o VLS
*** O sensor ETM+ em maio de 2003
RBV Return Beam Vidicon
MSS Multiespectral Scanner System 79
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TM Thematic Mapper
ETM Enhanced Thematic Mapper
Eng. Ambiental – Prof. Dr. Nilson C. Ferreira 79
Os Sensores dos Satélites Landsat
Satélite Sensor Banda Res. Satélite Sensor Banda Res.
Spot 2
Spot 1 1990 - ...
1986 - 1990
1985
1990
1995
2000
2005
2010
SPOT (Satellite Pour l'Observation de la Terre) é um satélite com sensor óptico que
produz imagens em alta-resolução. É controlado pela empresa Spot Image, que fica
em Toulouse, França. Foi iniciado pelo CNES (Centre national d'études spatiales - a
agência espacial francesa) em 1970 e desenvolvido em associação com o SSTC
(Serviços técnicos, culturais e científicos da Bélgica) e o Conselho Nacional Sueco
(SNSB). Foi projetado para aprimorar o conhecimento e gerenciamento da Terra, ao
explorar seus recursos, detectando e prevendo fenômenos climatológicos, e
monitorando atividades humanas e fenômenos naturais.. Os satélites foram lançando
com um foguete da ESA, Ariane 2, 3 e 4.
A órbita SPOT é polar, circular e hélio-síncrona. A inclinação do plano orbital,
combinado com a rotação da Terra em torno do seu eixo polar permite ao satélite
voar sobre qualquer ponto do planeta em 26 dias. A sua órbita tem uma altitude de
822 km e inclinação de 98.7º. 85
Eng. Ambiental – Prof. Dr. Nilson C. Ferreira
Os Satélites SPOT
Satélite Sensor Banda Res. Satélite Sensor Banda Res.
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MODO MULTIESPECTRAL
XS1 (0,500-0,590 цm) Verde
Apresenta sensibilidade à presença de sedimentos em suspensão, possui boa
penetração em corpos de água.
XS2 (0,610-0,680 цm) Vermelho
Apresenta bom contraste entre as áreas ocupadas com vegetação e aquelas sem
vegetação (ex.: solo exposto, estradas e áreas urbanas). Permite a análise da
variação litológica e o mapeamento da drenagem. É a banda mais utilizada para
delimitação da mancha urbana e identificação de novos loteamentos. Permite ainda a
identificação de áreas agrícolas.
XS3 (0,790-0,890 цm) Infravermelho Próximo
Utilizada no mapeamento da rede de drenagem. A vegetação verde, densa e
uniforme, reflete muita energia nesta banda, aparecendo bem claras nas imagens.
Apresenta sensibilidade à rugosidade da copa das florestas (dossel florestal) e à
morfologia do terreno, permitindo a obtenção de informações sobre Geomorfologia,
Solos e geologia. Permite a visualização de áreas ocupadas com macrófitas (exemplo :
aguapé) e também a identificação de áreas agrícolas.
CBERS 2B
2007 - 2010
CBERS 1 CBERS 2
1999 - 2003 2003 - 2009
1999
2005
2010
O Programa CBERS nasceu de uma parceria inédita entre Brasil e China no setor técnico-
científico espacial. O Programa contemplou num primeiro momento apenas dois satélites de
sensoriamento remoto, CBERS-1 e 2.
Devido o sucesso dos satélites, ambos os governos decidiram expandir o acordo e incluir outros
três satélites da mesma categoria, os satélites CBERS-2B e os CBERS-3 e 4, como uma segunda
etapa da parceria sino-brasileira. O CBERS-3 tem seu lançamento previsto para fins de 2011.
A família de satélites de sensoriamento remoto CBERS trouxe significativos avanços científicos
ao Brasil. Essa significância é atestada pelos mais de 35.000 usuários de mais de 2.000
instituições cadastrados como usuários ativos do CBERS, e também nas mais de 500.000 imagens
do CBERS distribuídas à razão aproximada de 250 por dia.
Suas imagens são usadas em importantes campos, como o controle do desmatamento e queimadas
na Amazônia Legal, o monitoramento de recursos hídricos, áreas agrícolas, crescimento urbano,
ocupação do solo, em educação e em inúmeras outras aplicações.
WFI 0,63 - 0,69 Red 260 WFI 0,63 - 0,69 Red 260
0,77 - 0,89 NIR 260 0,77 - 0,89 NIR 260
90
90
91
Imagem CCD Imagem HRC Fusão de imagens CCD comHRC
Worldview 2
Quickbird 2009 - ...
IKONOS 2 2001 - ... Worldview 1
1999 - ... 2007 - ...
Geoeye
2008 - ...
1999
2010
Atualmente, existem vários satélites equipados com sensores de alta resolução espacial. Algumas
dessas imagens estão disponíveis em visualizadores tais como o Google Earth.
O Ikonos-2 produz imagens através de um telescópio cuja distância focal é de 10 metros,
desenvolvido pela Kodak, possuem resolução espacial de 1 metro. Aquisição das imagens resolução
radiométrica de 11 bits (2048 níveis de cinza) aumenta o poder de contraste e de discriminação
das imagens, inclusive nas áreas de sombra
O Quick Bird, desenvolvido pela empresa americana DigitalGlobe e lançado em 18 de outubro de
2001, é o satélite comercial com imageador de maior resolução espacial: 61 cm para banda
pancromática e 2,4 m para as multiespectrais.
O satélite GeoEye-1 produz imagens com 41 cm de resolução espacial no pancromático e 1,6
metros no multiespectral.
Os satélites Worldview 1 e 2 são gerenciados pela empresa DigitalGlobe e produzem imagens
resolução espacial de 50 cm e 46 cm respectivamente.
IKONOS 2 0.45 – 0.52 Blue 4m QuickBird 0.45 - 0.52 Blue 2.40 m 1 a 3,5
0.52 – 0.60 Green 4m 1.5 0.52 - 0.60 Green 2.40 m dias
0.63 – 0.69 Red 4m 0.63 - 0.69 Red 2.40 m
0.76 – 0.90 NIR 4m 0.76 - 0.90 NIR 2.40 m
WorldView 1 0.40 – 0.90 PAN 0.50 m 1.7 0.45 - 0.80 PAN 0.46 m
• As imagens GeoEye tem resolução radiométrica de 11 bits e tamanho de cena de 15,2 por
15,2 km. 95
95
HYMAP
Australia
2010
A resolução espectral é muito importante na identificação de alvos na superfície terrestre, bem
como no estudo das características fisico-químicas e biológicas de tais alvos. Existem vários
sensores de alta resolução espectral projetados para serem utilizados a bordo de aeronaves,
entre eles está o AVIRIS (Airborne Visible and Infrared Imaging Spectrometer), construido
pelo Jet Propulsion Laboratory da NASA e o Hymap, construído na Austrália pela empresa
Integrated Spectronics.
Está disponível também o Hyperion, um sensor de alta resolução espectral instalado a bordo do
satélite EO-1 (Earth Observing-1).
Atualmente, a utilização de imagens de alta resolução é bastante restrita, devido aos custos
envolvidos na aquisição das mesmas. A alta tecnologia envolvida na construção dos sensores, ainda
torna a construção de tais sensores uma atividade extremamente onerosa, mas no futuro
provavelmente este cenário mudará.
Devido aos altos custos, a utilização desses sensores é realizada após detalhados planejamentos
de missões bem justificadas.
Eng. Ambiental – Prof. Dr. Nilson C. Ferreira 98
Sensores Hiperespectrais
Sensor Banda Resolução
Espacial
0.41 - 0.70 (31 bandas)
AVIRIS 0.68 - 1.27 (63 bandas) 20 metros a 65000 pés
224 bandas 1.25 - 1.86 (63 bandas) de altitude
1.84 - 2.45 (63 bandas)
Hymap 0.45 – 0.89 (32 bandas)
126 bandas 0.89 – 1.35 (32 bandas)
1.40 – 1.80 (32 bandas) 5 a 10 metros
1.95 – 2.48 (32 bandas)
0.40 – 2.50 (220 bandas)
Hyperion
220 bandas Tamanho da imagem 30 metros
7,5 km por 100 km
99
99
100
100
Imagem Hyperion
101
101
Imagem Hymap
Imagem AVIRIS
Eng. Ambiental – Prof. Dr. Nilson C. Ferreira 101
Os Sensores Ativos
ALOS/Palsar
ERS Radarsat SAR/SIPAM 2006
1991 1995 2003
1990
1995
2000
2005
2010
Os sensores ativos que atuam na região de microondas do espectro eletromagnético são
denominados de radares (RADAR: Radio Detection And Ranging - Detecção e Telemetria pelo
Rádio).
Por serem sensores ativos os radares podem ser utilizados sem a necessidade de luz solar, tendo
portanto a capacidade de produzir imagens durante o período noturno. As microondas são longas e
tem grande capacidade de transmissão, portanto sofre pouquíssima influência atmosférica e pode
penetrar na vegetação e também nos solos.
Os radares aerotransportados são bastante utilizados no mapeamento. No Brasil, durante a
década de 1970 os radares foram amplamente utilizados durante o projeto RADAM-Brasil, que
mapeou a vegetação, os solos, a geologia, a geomorfologia e outros temas de todo o território
nacional.
Atualmente, estão disponíveis vários satélites dotados de radares, que vem sendo utilizados em
inúmeras aplicações em todas as partes do mundo.
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Imagem JERS da Região Imagem SAR/SIPAM
de Manaus - AM
Eng. Ambiental – Prof. Dr. Nilson C. Ferreira 104
Os Satélites com Sensores de Res. Esp. Moderada
ENVISAT/MERIS
CBERS/WFI 2002 - ...
TERRA AQUA NOAA-17
1999 - 2009
1999 - ... 2002 - ... 2002 - ...
2005
1999
• Acima, tem-se as decrições dos sensores CERES, MODIS, AVHRR e MERIS. Mais
detalhamentos e descrições dos outros sensores podem ser encontrados na Internet.
• No Brasil, os dados dos sensores AVHRR e MODIS são utilizados no monitoramento de
desmatamentos e queimadas.
106
• As imagens de resolução espacial moderada são utilizadas no mapeamento de grandes
106
áreas.
107
107
memor = x * y * b * n [1]
sendo: memor (quantidade de memória em bytes); x o número de colunas; y o número
de linhas; b o número de bytes por pixel e n o número de bandas.
• Por outro lado, quando se trata de imagens de satélite (dados orbitais), a primeira
vista parece muito difícil identificar os elementos que estão nelas, porque não existe
um “pacote” de informações armazenado em nossos cérebro, sobre cada coisa que
existe na imagem. Entretanto, quando se começa a analisar detalhadamente as
feições (elementos) existentes nas imagens, através de associações de formas,
posição, tamanho, cor e/ou tonalidade, etc. com elementos que conhecemos no
cotidiano, a identificação se torna bastante viável.
Rede de Drenagem
Desmatamentos na forma de
“espinha de peixe” - Acre
Formas retangulares
de áreas agrícolas nos EUA Eng. Ambiental – Prof. Dr. Nilson C. Ferreira 143
Interpretação de Imagens
Forma
As cidades, quando vistas do alto, apresentam formas de um reticulado, formado pelas
suas avenidas e ruas. Existem muitos outros objetos que podem ser facilmente
identificados pela sua forma.
255
255
0 255
bandas TM-3
(vermelho), TM-4
(infravermelho
próximo) e TM-5
(infravermelho
Composição colorida Landsat: Encontro das águas médio)
dos rios Solimões (azul claro) e Negro (preto)
formando o rio Amazonas. Eng. Ambiental – Prof. Dr. Nilson C. Ferreira 149
Interpretação de Imagens
Textura
• É o arranjo característico da repetição de tons e cores em uma imagem;
• Pode ser: suave, “aveludada”, intermediária, rugosa, fina, grosseira;
• A textura é função da escala. Um objeto pode apresentar uma textura lisa na
escala 1:100.000 e textura rugosa, na escala 1:25.000;
• Também é função da habilidade do intérprete.
Interpretação
Digital
Interpretação
Analógica
Acessa a ferramenta
de filtros.
Latitude
Linha
Longitude
Logo
La = Lb + V (01)
Xa = Xo + X (02)
La = F(Xa) (03)
(04)
(05)
• Fazendo-se :
F(Xo) = Lo (06)
(08)
Fazendo:
N = ATPA (10)
e
U = ATPL (11)
resulta :
N*X+U=0 (12)
X = -N-1 * U (13)
sendo:
X e Y coordenadas de “mundo” (mapa, imagem georreferenciada, pontos de GPS);
L e C coordenadas de imagem, e
a0 ... b2 parâmetros da transformação de coordenadas.
• A transformação afim possui seis parâmetros, assim ela aplica duas transformações
de escala (uma na direção X e outra na direção Y), uma rotação, duas translações
(uma na direção X e outra na direção Y), e uma transformação de não ortogonalidade.
Cn Ln 1 0 0 0
0 0 0 Cn Ln 1
Sendo:
C, L são as coordenadas dos pontos no sistema de coordenadas de imagem, e
n é o número de pontos de controle.
Xn
Yn
Sendo:
onde:
npt é o número mínimo de pontos e
np o número de parâmetros.
• O número de parâmetros de cada um dos polinômios das equações (23) e (24) é igual
a 6 (doze no total), enquanto o número mínimo de pontos necessários para atingir
redundância de observações é igual a sete.
•O polinômio de grau 3 por sua vez é expresso da seguinte forma :
X = ao + a1C + a2L + a3C2 + a4CL + a5L2 + a6C3 + a7C2L + a8CL2 + a9L3 (25)
Y = bo + b1C + b2L + b3C2 + b4CL + b5L2 + b6C3 + b7C2L + b8CL2 + b9L3 (26)
RELAÇÕES ESPACIAIS
FORMA / DIREÇÃO
ÁREA
DISTÂNCIA
SISTEMA DE COORDENADAS
ESFÉRICAS Origem
λ- λ+
ϕ+ ϕ+ No Equador :
1º (arco de um grau) = 60’ ≅ 111 km
λ- λ+ 1’ (arco de um minuto) = 60” ≅ 1852m ≅ milha náutica
1” (arco de um segundo) ≅ 31m.
ϕ- ϕ- 0.1” (arco de um décimo de segundo) ≅ 3m.
. Datum
Superfície Física Terrestre
Elipsóide
Geóide
Meridiano central
E = 500000
Equador N = 10000000
- 500000 + 500000
Uma vez que se tenha dados adicionados em uma Vista que esteja com a
projeção cartográfica corretamente especificada, é possível produzir
dados, a partir dos dados adicionados na Vista, que estejam em
projeções cartográficas diferente dos dados iniciais.
• As imagens coloridas são obtidas a partir da combinação das bandas 3 a 3, como por
exemplo, banda 1, banda 2 e banda 3, ou, banda 2, banda 3 e banda 4. Para cada
banda é atribuída uma cor: azul, verde e vermelho.
•Se um objeto aparece claro em duas das bandas originais sua cor na imagem colorida
vai ser a resultante da mistura entre as duas cores que forem associadas às bandas
originais
•Se a imagem colorida apresenta cores dos alvos diferente do que a visão humana
capta (ex: vegetação vermelha ou azul), essa composição é denominada de falsa cor.
•Imagens em falsa cor são primariamente feitas para facilitar e revelar dados que
não poderiam ser obtidos imagens em verdadeira cor
• A partir de três bandas na região do visível (azul, verde e vermelho), por exemplo, é
possível gerar uma imagem colorida natural (cor verdadeira), desde que elas sejam
associadas às respectivas cores:
Banda 3
Banda 4
Banda 5
Composição Colorida 543 (RGB)
Banda 3
Banda 4
Banda 5
Composição Colorida 345 (BRG)
Eng. Ambiental – Prof. Dr. Nilson C. Ferreira 205
Interpretação de Imagens Digitais
• Composição Colorida Imagem Landsat-TM
Banda 1
Banda 2
Banda 3
• Importante:
1- Não existe uma regra que melhor se aplique ao realce de contraste de uma imagem,
pois depende das características da mesma, tais como; época de aquisição, ângulo de
iluminação, altura do sensor e bandas.
2- Devem estar bem claros os motivos pelos quais deseja-se aplicar um aumento ou
mesmo uma redução de contraste em uma imagem, antes mesmo de fazê-lo, uma vez
que esse processamento pode afetar o resultado de operações subsequentes.
4- Um aumento de contraste nunca irá revelar uma informação nova, que não esteja
já contida na imagem original. O contraste apenas apresentará a mesma informação
dos dados brutos, porém de uma forma mais clara ao usuário.
faxi × 255
Y=
popt
onde :
faxi = frequência acumulada para o nível de
cinza xi, e
popt = população total (número total de
"pixels")
• A imagem da esquerda é a
imagem original e a da direita
corresponde à mesma imagem
após a filtragem passa-alta.
•Os dados gráficos são ligados ou relacionados aos dados tabulares por meio
de um identificador, que o programa computacional de SIG controla.
1 2 3
4 5
240
Eng. Ambiental – Prof. Dr. Nilson C. Ferreira 240
Interpretação de Imagens Digitais
• Interpretação de Imagens no gvSIG
A criação de um novo shapefile é uma tarefa bastante simples, basta seguir o
esquema ilustrado anteriormente :
1.) Com uma Vista ativa, no menu superior escolha as opções Vista/New Layer/New
SHP.
2.) Defina o tipo de feição do novo shapefile (ponto, Multiponto, linha ou polígono),
no exemplo foi selecionado o tipo ponto.
3.) Em seguida, é necessário especificar todos os atributos que irão compor o
shapefile, bem como os respectivos tipos de dados de cada atributo.
4.) Em seguida defina o nome do arquivo shapefile e em que diretório ele será
armazenado (no exemplo no nome do shapefile é Arquivo_edit.shp).
5.) Nesta etapa, o shapefile já está definido, gravado no disco e pronto para
começar ser editado. O gvSIG disponibiliza as ferramentas de desenho conforme o
tipo de shapefile.
1 2
3
4
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20