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Era uma vez um menino chamado Sancho Pança que não se lembrava de nada nem
de quem era e nem sabia a sua idade. Ele era um menino numa ilha, só, sem mais
ninguém, só ele e uma ilha poluída. Um dia, quando acordou, disse:
- Onde estou? Porque é que tenho a roupa rasgada? Bem, mas…comparado com a
ilha, se houvesse um concurso dos mais mal vestidos, eu ficava em segundo lugar…Bolas,
esta ilha está um caos, vai ficar na história das ilhas mais poluídas do mundo.
O Sancho Pança decidiu ir caminhar para perceber o que se passava com aquela ilha
e avistou um Sr. a chorar. Resolveu falar com ele:
O senhor respondeu-lhe:
- Acho que antes de te explicar o que quer que seja que me está a fazer chorar,
devemos apresentar-nos porque eu não te conheço e, no meu tempo, as pessoas que não
se conheciam, não se falavam. Eu chamo-me D. Quixote e tu?
- Sabes, eu estou assim porque esta ilha está cheia de lixo e eu, sozinho, não consigo
limpá-la.
- Então eu ajudo-te, juntos talvez já se consiga fazer alguma coisa por esta ilha. – fez
uma pausa a escutar um som lá longe e perguntou: - de onde vem este barulho?
O D. Quixote respondeu-lhe:
- Não sei, desde que aqui cheguei que ouço este som mas não consigo ver nada que
faça um som assim. Mas vamos então começar a limpar a ilha.
O D. Quixote respondeu:
D. Quixote respondeu:
- Para quê?!
- Nós queremos esta ilha limpa porque não sabemos como viemos aqui parar e, se
tivermos que ficar aqui para sempre, queremos viver num ambiente despoluído. Esta é a
nossa batalha.
O Pedro, mais uma vez espantado e com uma cara estranha, disse:
- Foi a borboleta especial, a Dulcineia, ela tem poderes. Primeiro, quando a vi, ela era
muito feia, mas rapidamente me enfeitiçou e agora parece-me linda, das coisas mais
bonitas que já alguma vez vi.
- Claro que quero casar contigo porque tu lutas por um mundo melhor e mais limpo e
eu também, além disso, és muito bonito!
O Sancho Pança e o Pedro foram ao casamento deles e desde essa data, aquela ilha
nunca mais ficou poluída.
Grupo 1 – Vanessa, Ana, Daniel Mendes, André Barbosa, Daniela Correia e Ruben
Coelho.
Uma Aventura de D. Quixote e Sancho Pança no século XXI
Foram em direcção aos moinhos de vento e tentaram combatê-los mas acabaram por
perceber que os bigodes rodavam com o vento e que não estavam a tentar combater
ninguém. Ficaram a apreciar e a tentar perceber o que faziam aqueles moinhos pois, ainda
só conheciam moinhos para fazer farinha.
Passado algum tempo, passou por ali um mendigo e eles aproveitaram para
perguntar:
- Quem é o rei nesta terra? E porque é que ele mandou construir estes moinhos? Para
que servem?
O D. Quixote respondeu:
O Mendigo pensou na oferta deles, lembrou-se que hoje em dia, não é assim tão fácil
trocar ouro por dinheiro e era de dinheiro que ele precisava. No entanto, como aquelas
pessoas pareciam não perceber nada das coisas deste tempo, aceitou a oferta e
respondeu-lhes:
- Ok, não é um rei, é um presidente e chama-se José Sócrates! Agora o ouro, por
favor.
- Então porquê?
- Porque inventou os monstros com bigodes a rodar que me parece que ajudam o
ambiente a ficar mais fresco – disse o Sancho Pança.
O Júlio ouviu aquilo e pensou que aquelas pessoas não percebiam mesmo nada de
nada de moinhos de vento nem para que é que eles serviam. Achou que a melhor solução
seria levá-los para conhecerem o Sócrates e talvez ele conseguisse explicar-lhes como
funcionavam os moinhos de vento. Ele disse-lhes:
- Olá!
- Olá, o meu amigo disse que vocês gostaram muito dos moinhos de vento.
- Sim, é verdade, foi uma maneira muito inteligente de tornar o ambiente mais
fresquinho.
O Sócrates ouviu a resposta e, embora não tenha ficado admirado porque o Júlio já
lhe tinha explicado o que eles pensavam sobre os moinhos, teve dúvidas se não estariam
a gozar com ele. No entanto, decidiu explicar-lhe:
- Os moinhos de vento não servem para refrescar o ambiente, servem para produzir
energia. Como as formas de energia naturais do planeta estão a esgotar-se, tentamos
aproveitar forças da natureza, como o vento, para produzir energia. Mas fico contente de
apesar de não terem percebido para que serviam, tenho apreciado os moinhos.
- Gostámos e agora ainda gostamos mais porque são muito importantes para o
planeta.
O Sócrates disse-lhes:
- Então, se gostaram tanto, vou-vos oferecer uma miniatura que tenho guardada há
muitos anos.
Como o D. Quixote já tinha o moinho, que para ele tinha sido um monstro com
bigodes a rodar, mostrou-o a toda gente dizendo que era uma coisa espantosa e que
ajudava o ambiente, produzindo electricidade. As pessoas olhavam-no de forma estranha
porque, para elas, isso não era novidade mas ele não se envergonhava pois, era como se
tivesse feito uma grande descoberta.
Era uma vez dois cavaleiros chamados D. Quixote e Sancho Pança que foram à Serra
da Estrela e não sabiam onde estavam. De repente o Sancho Pança perguntou ao seu
chefe:
- Onde estamos?!
O D. Quixote respondeu-lhe:
- Claro que sim! Nunca estivemos num sítio assim, com tantas coisas ao alcance da
vista.
Sancho Pança, admirado com o barulho que ainda se ouvia, nem ligou ao grito de
vitória do D. Quixote e sussurrou:
- Primeiro, não eram monstros, eram bonecos de neve que se derreteram com o calor
do sol. Segundo, não é barulho que ouvem, é o som produzido pelos moinhos de vento a
trabalhar, ou seja, a produzir energia. Vou levar-vos a conhecer estes moinhos.
E antes que mais alguém falasse, o moinho de vento ganhou vida e começou a falar e
disse:
- Para além dos moinhos de vento, também devemos limpar o ambiente, as plantas
para que termos alimentos saudáveis e um clima equilibrado. Assim, temos o inverno onde
podemos fazer bonecos de neve e no verão eles derretem e as plantas crescem.