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Rio de Janeiro
2015.2
Introduo
Vivemos numa sociedade de controle em que a regulamentao
de nossos corpos e de nosso comportamento j foi internalizada num
processo de monitoramento contnuo e fragmentado por todos os
campos que habitam nosso dia a dia. Numa poca em que pblico e
privado no mais se diferenciam e em que o consumo, at mais do que
o trabalho, passou a ditar nossa relao com o tempo. Tempo este do
imediatismo
experincias
das
so
efemrides.
mediadas
Numa
poca
normatizadas
em
que
pelos
nossas
aparatos
gerar
um
esquecimento
cclico,
ao
trazer
filmes
que
vm
desestabilizar
as
certezas
de
nossas
vdeos
presentes
na
arte
contempornea
so
de
um
comercial,
ou
um
tpico
filme
cuja
finalidade
desconhecemos
de
imediato,
ou
como
Nos
convidam
observar
demoradamente
ser
ascendente.
fantasma
do
animal
encarnado
em
movimento
prestar
extremamente
ateno,
lento
de
modo
detalhado.
Para
quase
uma
tortura.
Estamos
auxlio
tcnico.
Pesquisa
cientfica,
produo
esttica
Ao
testemunharmos
coisas
antes
inimaginveis,
de
imagens
habitando
as
coisas
mais
minsculas,
com
uma
visualidade
aparentemente
ingnua.
Parecem
de
Mlis,
estes
mecanismos
no
vm
como
simples
analogias
simblicas
cdigos
visuais
facilmente
Elementos
que
fazem
parte
das
mitologias
das
atravs
de
uma
imagem
que
prope
algo
que
no
amalgamantes
de
nossos
olhos
ou
daquilo
que
analogia
que
se
inicia
formalmente
se
completa
retirado,
sem
que
vejamos
uma
mo
ou
qualquer
registro
da
realidade,
ressaltando
fantstico
contido
na
Notas finais
nosso
dia
dia
instrumentalizada
pelos
interesses
de
coloca
diante
da
prpria
impacincia,
denotando
nossa
Referncias
BACHELARD, Gaston. Potica do Devaneio. So Paulo: Martins
Fontes, 1988.
BENJAMIN, Walter. Magia e tcnica, arte e poltica. So Paulo:
Editora Brasiliense S.A., 1985.
CAEIRO,
Alberto.
Poemas
Inconjuntos.
retirado
de:
http://www.citador.pt/poemas/ser-real-quer-dizer-nao-estar-dentro-demim-alberto-caeirobrheteronimo-de-fernando-pessoa
CRARY, Jonathan. 24/7. Londres: Verso, 2013.
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Suspenes
da
percepo.
Ateno,