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Escola Secundária Alexandre Herculano

Trabalho de filosofia

Grupo: José Coelho, Marta Coelho e Sara Braga


Temas/problemas da cultura científico-tecnológica

Índice

Introdução .............................................................................................................................................. 3
1.O que é a ciencia?
1.1.Origem
Filosofia-Ciência .................................................................................................................................... 4
Definição de Ciência .............................................................................................................................. 5
Definição Larga: .................................................................................................................................... 6
Definição Restricta ................................................................................................................................. 6
Definição de Ciência segundo o Empirismo e o Realismo Cientifico .................................................... 7
A Origem do Conhecimento................................................................................................................... 8
1.2.Dominios
Dominios Científicos ........................................................................................................................... 10
Ciências puras e Ciências aplicadas: .................................................................................................... 11
Ciências exactas e inexactas: ................................................................................................................ 12
Ciências duras e moles: ........................................................................................................................ 12
Ciências nomotéticas e ideográficas: .................................................................................................... 13
Campos interdisciplinares: ................................................................................................................... 13
1.3. Relação com a Filosofia
Relação da Ciência com a Filosofia ..................................................................................................... 13
2. Ciência na cultura e sociedade contemporânea
Ciência na cultura e sociedade contemporânea ................................................................................ 18
3. Investigação científica e interesses económicos
Investigação científica e interesses económicos ........................................................................... 21
O investimento há procura de lucro ............................................................................................. 22
Má utilização dos resultados ........................................................................................................ 22
Conclusão ..................................................................................................................................... 23
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ......................................................................................... 23

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Introdução

Após a leitura dos temas propostos, o nosso grupo decidiu optar pela alternativa
e)Investigação científica e interesses económicos, isto pois é um tema muito pouco explorado e
pouco conhecido entre nós.

Com este trabalho pretendemos ficar a saber um pouco mais sobre a Ciencia e como
esta actua na nossa sociedade e em que medida consegue efectivamente estar relacuionada
com a Filosofia. No tema extra procuramos demonstrar que por vezes a investigação cientifica
segue o caminho errado.

Para este trabalho utilizamos de tudo um pouco desde livros á tão utilizada internet.

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Filosofia-Ciência

A palavra Filosofia deriva do grego "Philosophia". “Sophia” significa sabedoria,


“Philo” significa "Amor Filial" ou Amizade. Literalmente, um Filósofo é um amigo, alguém
que admira e busca a sabedoria.

Esse termo foi usado pela primeira vez pelo famoso filósofo grego Pitágoras por volta
do século V a.C, ao responder a um de seus discípulos que ele não era um "Sábio", mas
apenas alguém que amava a Sabedoria.

Filosofia Ocidental perdura há mais de 2.500 anos, tendo sido a Mãe de quase todas as
Ciências. Psicologia, Antropologia, História, Física, Astronomia e praticamente qualquer
outra derivam directa ou indirectamente da Filosofia. Assim, enquanto as "filhas" Ciências se
ocupam de objectos de estudo específicos, a "Mãe" se ocupa do "Todo", da totalidade do real.

Nada escapa à investigação filosófica. A amplitude de seu objecto de estudo é tão


vasta, que foge a compreensão de muitas pessoas, que chegam a pensar que a Filosofia é uma
actividade inútil. Além disso, seu significado também é muito mal entendido na sociedade,
que muitas vezes a reduz a qualquer conjunto simplório de idéias específicas, as "filosofias de
vida", ou basicamente a um exercício poético.

Entretanto como sendo praticamente o ponto de partida de todo o conhecimento


humano organizado, a Filosofia estudou tudo o que pôde, estimulando e produzindo os mais
vastos campos do saber, mas diferente da Ciência, a Filosofia não é empírica, ou seja, não se
baseia em experiências, isto porque geralmente seus objectos de estudo não são acessíveis ao
Empirismo.

A Razão e a Intuição são as principais ferramentas da Filosofia, que tem como


fundamento a contemplação, o deslumbramento pela realidade, a vontade de conhecer, e
como método primordial a rigorosidade do raciocínio, para atingir a estruturação do
pensamento e a organização do saber.

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Deste modo, Filosofia e Ciência compartilham uma de suas bases, a Razão, e nesse
ponto se misturam, mas não compartilham o Empirismo, que é a outra base da Ciência.

Sabe-se então que a Ciência tem duas bases, a Razão e o Empirismo, que iremos
aprofundar.

Definição de Ciência

Ciência (do Latim scientia, significa "conhecimento") refere-se a qualquer


conhecimento ou prática sistemática. Num sentido mais restrito, ciência refere-se a um
sistema de adquirir conhecimento baseado no método científico, assim como ao conjunto
organizado de conhecimento conseguido através de tal pesquisa. A ciência é muitas vezes
referida como ciência experimental para diferencia-la da ciência aplicada, que é a aplicação
da pesquisa científica a necessidades humanas específicas, embora as duas estejam
regularmente relacionadas

A ciência é o esforço para descobrir e aumentar o conhecimento humano de como a


realidade funciona.

Assim, a Ciência é:

 Investigação racional ou estudo da natureza, importando-se sempre com a


descoberta da verdade. Tal investigação é normalmente metódica, ou de acordo com o método
científico – um processo de avaliar o conhecimento empírico;

 O conjunto organizado de conhecimentos adquiridos por estudos e pesquisas.

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 A Ciência é o conhecimento ou um sistema de conhecimentos que comporta


verdades gerais ou a operação de leis gerais especialmente obtidas e testadas através do
método científico.

Apesar desta mesma definição, a Ciência tem também três tipos de definição:

 Definição Larga

 Definição Restrita

Definição Larga:

Nesta primeira definição, a palavra ciência possui vários sentidos, abrangendo


principalmente três acepções:

1. Saber, conhecimento de certas coisas que servem à condução da vida ou à dos


negócios.

2. Conjunto dos conhecimentos adquiridos pelo estudo ou pela prática.

3. Hierarquização, organização e síntese dos conhecimentos através de princípios


gerais (teorias, leis, etc.)

Definição Restrita

Segundo Michel Blay, a ciência é "o conhecimento claro e evidente de algo, fundado
quer sobre princípios evidentes e demonstrações, quer sobre raciocínios experimentais, ou
ainda sobre a análise das sociedades e dos factos humanos." Esta definição permite distinguir
os três tipos de ciência: as ciências formais, compreendendo a Matemática e as ciências
matemáticas como a física teórica; as ciências físico-químicas e experimentais (ciências da
natureza e da matéria, biologia, medicina); as ciências sociais, que se referem ao homem, a
sua história, o seu comportamento, a língua, o social, o psicológico, a política. No entanto, os

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seus limites são leves; em outras palavras, não existe categorização sistemática dos tipos de
ciência, o que constitui além disso um questionamento epistemológico.

Ciência

Ciências Formais Ciências Sociais


Ciências Fisico-Quimicas
Matemática e Ciências Referem-se ao Homem e
Biologia e Medicina
Matemáticas seus comportamentos

Definição de Ciência segundo o Empirismo e o Realismo Cientifico

Empirismo

De acordo com o empirismo, as teorias científicas são objectivas,


empiricamente testáveis e predictiveis — elas predizem resultados empíricos que podem ser
verificados e possivelmente contraditos.

Mesmo na tradição empírica, há que criar o devido cuidado para compreender que
"predicção" refere-se ao surgimento de um experimento ou estudo, mais do que literalmente
predizer o futuro. Por exemplo, dizer "um paleontólogo pode fazer predições a respeito do
achado de um determinado tipo de dinossauro" é consistente com o uso empírico da
predicção.

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Por outro lado, as ciências como a geologia ou meteorologia não precisam ser capazes
de fazer predicções acuradas sobre terremotos ou sobre o clima para serem qualificadas como
ciência. O filósofo empírico, Karl Popper também argumentou que determinada verificação é
impossível e que a hipótese científica pode ser apenas falseável (falseabilidade).

O Positivismo, uma forma de empirismo, defende a utilização da ciência, tal como é


definida pelo empirismo, a fim de governar as relações humanas. Em consequência à sua
afiliação próxima, os termos "positivismo" e "empirismo" são geralmente usados
relacionando um com o outro. Ambos têm sido objectos de críticas.

Realismo Científico

Em contraste, o realismo científico define ciência em termos da ontologia: a ciência


esforça-se para identificar fenómenos no meio, os poderes causais e os mecanismos através
dos quais eles exercem esses poderes e as fontes de tais poderes em termos da estrutura das
coisas ou natureza interna.

 W. V. Quine demonstrou a impossibilidade de existir uma linguagem de


observação independente da teoria, o que torna o conceito de testar teorias com factos.

 As observações são sempre carregadas de teorias. Thomas Kuhn argumentou


que a ciência sempre envolve "paradigmas," grupos de regras, práticas, premissas (geralmente
sem precedentes) e tais transições, de um paradigma para outro, geralmente não envolvem
verificação ou falseabilidade de teorias científicas. Além disso, ele argumentou que a ciência
não procedeu historicamente com a acumulação constante de factos, como o modelo empirista
afirma.

A Origem do Conhecimento

O pensamento científico surgiu na Grécia Antiga com os pensadores pré-


socráticos que foram chamados de Filósofos da Natureza e também Pré-cientistas. Nesse
período a sociedade ocidental, saiu de uma forma de pensamento baseada em mitos e dogmas,
para entrar no pensamento científico baseado no Cepticismo.
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O Pensamento Dogmático coloca as ideias como sendo superiores ao que se observa.


O Pensamento Céptico coloca o que é observado como sendo superior às ideias. Por mais que
se observe factos que destruam o dogma, uma pessoa com pensamento dogmático preservará
o seu dogma. Para a ciência uma teoria é uma ideia, mas se observarmos factos que
comprovem a falsidade da ideia, o cientista tem a obrigação de destruir ou modificar a teoria.

Na época de Sócrates e seus contemporâneos, o pensamento científico consolidou-se,


principalmente com o surgimento do conceito de prova científica, ou repetição do facto
observado na natureza.

Tanto as religiões como a ciência tentam descrever a natureza. A diferença está na


forma de pensar. O cientista não aceita descrever o natural com o sobrenatural, para ele é
necessária a observação de provas que eventualmente destroem as ideias. Para um cientista a
ciência é uma só, pois a natureza é apenas uma. Sendo assim, as ideias da física devem
complementar as ideias da química, da paleontologia, geografia e assim por diante. Embora a
ciência seja dividida em áreas, para facilitar o estudo, ela ainda continua sendo apenas uma.

Durante a Idade Média, os filósofos escolásticos criaram uma visão dogmática de


ciência que ainda hoje pode ser encontrada em alguns livros e enciclopédias. Estes pensadores
não admitiam o uso da matemática, aceitavam somente a dialética e a lógica aristotélica como
formas de análise científica. O resultado disso é que nada de científico foi produzido durante a
Idade Média.

Na Renascença, os pensadores retomaram o pensamento científico pré-socrático,


usando a matemática como forma de análise científica. Galileu Galilei e Descartes são
exemplos. Após a retomada do pensamento científico pré-socrático, voltou-se a evoluir
cientificamente.

Já na Grécia Antiga, os filósofos pré-socráticos, discutiam se iriam atingir a verdade


através das palavras ou dos números. Os sofistas, defendiam que iriam atingir a verdade

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através das palavras. Os pitagóricos, seguidores de Pitágoras, defendiam que atingiriam a


verdade através dos números.

Aristóteles, um sofista, criou o pensamento lógico dedutivo. Na Idade Média, o


pensamento lógico dedutivo foi usado abundantemente pelos filósofos escolásticos e o
resultado foi um total vazio científico durante essa época. Francis Bacon, na Renascença,
afirmava que a lógica de Aristóteles é óptima para criar brigas e contendas, mas totalmente
incapaz de produzir algo de útil para a humanidade.

Sócrates, Platão e Demócrito, que eram pitagóricos, defendiam que somente a


Matemática trazia clareza ao pensamento.

O pensamento lógico já se demonstrou ineficiente para criação de teorias científicas e


para descrever a natureza. René Descartes, já afirmava que: Matemática é uma ferramenta
para se fazer ciência, mas não é uma ciência.

Isto ocorre, pois palavras e números não existem na natureza, portanto não são ciência.
Mas, a matemática já se mostrou uma óptima ferramenta para o estudo e formulação de
teorias científicas.

Domínios Científicos

Uma das classificações mais básicas da ciência é através do objecto de estudo


delas. Deste modo há a divisão entre estudo de ideias (ciências formais) e estudo das coisas
(ciências empíricas). Por sua vez as ciências empíricas dividem-se em duas classificações:
ciências naturais, que estudam a natureza, e ciências sociais, que estudam o homem.

As ciências formais estudam as ideias, ou seja, o estudo de processos puramente


lógicos e matemáticos. São objectos de estudo das ciências formais os sistemas formais, como
por exemplo, a lógica, matemática, teoria dos sistemas e os aspectos teóricos da ciência
computacional, teoria da informação, microeconomia, teoria da decisão, estatística e
linguística.

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As ciências empíricas (também chamadas de reais, fácticas ou factuais) se encarregam


de estudas os feitos auxiliando-se na observação e na experimentação. Essas ciências estudam
feitos que ocorrem na realidade e, consequentemente, precisam usar o exame de evidência
empírica para comprová-los.

As ciências naturais estudam o universo, que é entendido como regulado por regras ou
leis de origem natural, ou seja, os aspectos físicos e não humanos. Isso inclui os subcampos
Astronomia, Biologia, Física, Química, Geografia e Ciências da Terra.

As ciências sociais estudam os aspectos sociais do mundo humano, ou seja, a via


social de indivíduos e grupos humanos. Isso inclui Antropologia, Estudos da comunicação,
Economia, Geografia humana, História, Linguística, Ciências políticas, Psicologia e
Sociologia.

Ciências puras e Ciências aplicadas:

Esta classificação envolve a finalidade dos estudos, com duas divisões: ciências puras
(ou ciências fundamentais), que estudam os conceitos básicos do conhecimento, e as ciências
aplicadas, que estudam formas de aplicar o conhecimento humano para coisas úteis para ele.

As ciências puras ou ciências fundamentais são a parte da ciência que descreve os


mais básicos objectos, forças e relações entre eles e as leis que os governam, como por
exemplo que todos os outros fenómenos podem ser em princípio ser derivados desses,
seguindo a lógica do reducionismo científico. Há uma diferença entre ciência pura e ciência
aplicada. As ciências puras, em contraste com as ciências aplicadas, são definidas como o
conhecimento básico que elas desenvolvem. A ciência básica é o coração de todas as
descobertas, e o progresso é feito em experiências bem controladas. A ciência pura é
dependente de deduções a partir de verdades demonstradas, ou estudos sem preocupação com
aplicações práticas.

As ciências aplicadas visam a aplicação do conhecimento para a solução de problemas


práticos. As ciências aplicadas são importantes para o desenvolvimento tecnológico.

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Ciências exactas e inexactas:

Esta classificação divide as ciências de acordo com o grau de precisão dos seus
resultados. As ciências exactas produzem resultados mais precisos, enquanto as ciências
inexactas resultados não tão precisos.

Uma ciência exacta é qualquer campo da ciência capaz de expressões quantitivas e


predições precisas e métodos rigorosos de testar hipóteses, especialmente os experimentos
reprodutíveis envolvendo predições e medições quantificáveis. Matemática, Física, Química,
assim como partes da Biologia, Psicologia, e outras ciências sociais podem ser consideradas
ciências exactas nesse sentido.

Ciências duras e moles:

Os campos de estudo podem ser distinguidos em ciências duras e ciências moles, e


esses termos às vezes são considerados sinónimos dos termos ciência natural e social
(respectivamente). Os proponentes dessa divisão argumentam que as "ciências moles" não
usam o método científico, admitem evidências anedotais ou não são matemáticas, todas
somando uma "falta de rigor" nos seus métodos. Os oponentes dessa divisão das ciências
respondem que as "ciências sociais" geralmente fazem sistemáticos estudos estatísticos em
ambientes estritamente controlados, ou que essas condições são aderidas nem pelas ciências
naturais (por exemplo, a Biologia Comportamental depende do trabalho de campo em
ambientes não controlados, a Astronomia não pode realizar experimentos, apenas observar
condições limitadas).

Os oponentes dessa divisão também enfatizam que cada uma das actuais "ciências
duras" sofreram uma similar "falta de rigor" em seus primórdios.

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Ciências nomotéticas e ideográficas:

Wilhelm Windelband foi o primeiro a esboçar a distinção entre ciência monotética e


idiográfica.Uma outra classificação das ciências apoia-se sobre os métodos estudados. O
primeiro esboço desta distinção é atribuído ao filósofo alemão do século XIX Wilhelm
Windelband. Uma primeira distinção desta ordem pode ser feita entre as ciências nomotéticas
e as ciências ideográficas

As ciências nomotéticas são baseadas no colectivismo metodológico, e se preocupam


em estabelecer leis gerais para fenómenos susceptíveis de reproduzir-se, com o objectivo final
de conhecer o universo. Fazem parte destas ciências a Física e a Biologia, mas também
algumas ciências sociais como a Economia, a Psicologia ou mesmo a Sociologia.

As ciências ideográficas são baseadas no individualismo metodológico, e se


preocupam em estudar o singular, o único, as coisas que não são recorrentes. Quer seja um
facto ou uma série de factos, a vida ou a natureza de um ser humano ou de um povo, a
natureza e o desenvolvimento de uma língua, de uma religião, de uma ordem jurídica ou de
uma qualquer produção literária, artística ou científica. O exemplo da História mostra que não
é absurdo considerar que o singular pode ser justificável com uma abordagem científica.

Campos interdisciplinares:

O termo "ciência" é às vezes usado de forma não usual para campos novos e
interdisciplinares que fazem uso de métodos científicos ao menos em parte, e que em qualquer
caso aspiram ser explorações cuidadosas e sistemáticas de seus assuntos, incluindo a ciência
da computação, a ciência da informação e a ciência ambiental.

Relação da Ciência com a Filosofia

A considerar as relações entre ciência e filosofia, tema, como veremos,


problemático e polémico; polémico porque problemático, mas também, em boa medida,
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problemático porque polémico. Sinto a tentação de suprimir esta ultima frase que, sobretudo
no inicio de uma introdução, poderia razoavelmente assustar o leitor como um mau augúrio de
embaraço ou confusão; mas espero que uma vez clarificada, resulte significativa e não de todo
inútil.

«Ciência» e «filosofia» vão aparecer, pois, como termos de uma relação, em referência
mútua, conexão ou correspondência. Uma relação que existe, ou que se pertence exista, entre
dois termos pode se difícil de observar ou pouco compreensível inclusivamente quando aquilo
que os seus termos designam não é bem conhecido.

Pode, pelo contrário, escapar-se-nos porque, ainda que em si mesmo seja simples, ate
obvia, ocorre entre termos que desconhecemos ou conhecemos mal; só quando saímos de tal
situação é que a própria relação se pode tornar perceptível. Mas no nosso caso temos tudo
contra; a relação que enfrentamos é difícil de observar distintamente, e o dois termos que a
compõem não são fáceis de conhecer, frequentemente não estão bem conhecidos, se é que não
são frequentemente desconhecidos.

Não se veja naquilo que foi dito uma simples referência à dificuldade genérica de
tornar compreensível uma relação complexa e muito discutida, para um público vasto de
leitores e pouco especializado, quando os termos da relação não são bem conhecidos pela
generalidade desse público. No nosso caso há outra dificuldade ainda mais grave, a saber, que
o assunto nem sequer é nada claro para os próprios «especialistas». E não o é porque:

1- Com frequência os «especialistas» da disciplina acolhida num dos termos


desconheceram ou conheceram mal o outro, e daí que tenham uma ideia incompleta,
desfocada ou depreciativamente desvalorizada, e

2- Quando não foi esse o caso o conhecedor (agora já menos «especialista») ao


focalizar a sua observação mais atenta e apreciativa, ao alcançar uma visão mais ampla,
descobriu que os termos são obscuros em si mesmos, que necessitam de uma discussão. Quer
dizer, se os primeiros viam pouco ou o viam obscuramente, os outros chegaram a ver
claramente que aquilo que viam não era claro. Pelo menos assim crê reconhecê-lo, nos

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Temas/problemas da cultura científico-tecnológica

clássicos antigos e modernos, o velho estudioso de história da filosofia que escreve estas
linhas.

Na sua pratica científica, os especialistas das diferentes disciplinas reconhecem


«espontaneamente» a existência da filosofia e a relação privilegiada da filosofia coma s
ciências. Este reconhecimento inconsciente estas formas constituem a «filosofia espontânea
dos cientistas» ou dos «sábios».

Para esclarecer esta Tese, começarei pelo caso em que este reconhecimento é
(parcialmente) consciente.

O exemplo mais célebre e mais surpreendente deste reconhecimento é dado pelas


situações particulares chamadas «crises». Num certo momento do seu desenvolvimento, uma
ciência tropeça em problemas científicos que não podem ser resolvidos pelos meios teóricos
existentes, ou que repõem em causa a coerência da teoria anterior. Podemos numa primeira
aproximação falar seja de uma contradição entre o novo problema e os meios teóricos
existentes.

\Todos conhecem exemplos célebres de «crises» científicas: crises irracionais nas


matemáticas gregas. A crise da física moderna no fim do século XIX.

Ora como vivem os sábios estas crises? Quais as suas reacções? Como se exprimem
conscientemente? Como se comportam perante estas «crises que abalam a ciência»?

Podem notar-se três espécies de reacções.

Primeira reacção. É a dos sábios que mantêm a cabeça fria e afrontam os problemas da
ciência sem sair da ciência. Debatem-se como podem nas dificuldades científicas e tentam
resolvê-las. Se necessário for, aceitam não ver claro e avançar na noite. Não perdem a
confiança. A «crise», para eles, não é uma «crise da ciência», que põe a ciência em questão: é
antes um episódio e uma provocação.

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Temas/problemas da cultura científico-tecnológica

Na grande «crise» da física do século XIX e começo do século XX, viram-se sábios
desta raça, que resistiram ao contágio geral e recusaram subscrever a grande novidade: «a
matéria dissolveu-se». Mas iam contra a corrente e nem sempre estavam á vontade para
argumentar.

Segunda reacção. Diante destes, na outra extremidade, vê-se uma outra raça de sábio a
perder a cabeça. A «crise» apanhou-os tão em cheio, de tal maneira desarmados ou, sem
mesmo o saberem, tão prevenidos, e ei-los de repente tão abalados nas suas convicções, tudo
cedendo diante deles e, no seu desespero, indo até ao ponto de pôr em causa não um
determinado conceito ou uma determinada teoria científica para rectificar ou reformular, mas
a validade da sua própria prática: o «valor da ciência»!

Agora «crise» quer dizer: abalo da ciência nos seus princípios de ciências, fragilidade
da sua disciplina - melhor ainda, precariedade radical de todo o conhecimento científico
possível como empreendimento humano, tal o ser humano, limitado, finito, errante.

Então estes sábios põem-se a fazer filosofia. Não «voa» talvez muito alto, mas é
filosofia. A sua maneira de «viver» a crise é tornarem-se os «filósofos» dela, para a
explorarem.

Estas reacções oferecem-nos um espectáculo inesperado. Pensávamos, na nossa


ingenuidade, que eram os filósofos que produziam a filosofia. Ora, descobrimos, nesta
situação de «crise», que são os próprios sábios q se metem a «fabricar» a filosofia. Há, pois,
em todo o sábio, um filosofo adormecido, mas que pode acordar na primeira ocasião.

Mas estes sábios que acordam filósofos, se provam, por um lado, que um filósofo
dormita em todo o sábio, demonstram, pelo outro, que a filosofia que fala pela sua boca nada
mais faz do que repetir, com algumas variações individuais, a tradição ininterrupta na história
duma filosofia espiritualista.

Na «crise» duma ciência, vemos também certos sábios abalados nas suas convicções
reunir-se á facção destes filósofos que querem a todo o preço «salvar» a ciência á sua

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Temas/problemas da cultura científico-tecnológica

maneira: «perdoando-lhe»,«porque ela não sabe o quer faz», isto é, condenando-a ao nada e
aos seus «limites» sobre os quais se edifica o reino de Deus ou do Espírito e da sua Liberdade.

A filosofia que propomos não querem a «salvação» da ciência. Convida os cientistas a


desconfiar de toda a filosofia que quer a «salvação» da ciência.

Terceira reacção. Deixados de lado estes dois extremos: os cientistas que continuam o
seu trabalho e aqueles que crêem na «divina surpresa» da «matéria dissipada», fica a terceira
raça de sábios.

Também eles se põem a fazer filosofia. Também eles «vivem» a «crise» não como a
contradição dum processo de reformulação e de crescimento da teoria e da prática científicas,
mas como uma «questão» filosófica. Também eles saem do campo da ciência e de fora, põem
á ciência «problemas» filosóficos sobre as condições de validade da sua pratica e dos seus
resultados: sobre os seus fundamentos e títulos. Mas não se limitam, como os outros ,a depor,
a homenagem da sua derrota nos degraus do Templo. Não incriminam tanto a ciência e as
suas praticas, como as ideias filosóficas «ingénuas» em que descobrem que até aí viveram.
Reconhecem enfim que a «crise» os tirou do seu «dogmatismo»: melhor, reconhecem
tardiamente, uma vez acordados para a filosofia, que sempre, como cientistas, acalentaram em
si um filosofo adormecido. Mas voltam-se contra a filosofia desses filósofos, declaram-na
«dogmática», «mecanicista», «ingénua» e, para tudo dizer, «materialista», enfim condenam-
na como má filosofia da ciência

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Ciência na cultura e sociedade contemporânea

Vivemos na era da Ciência e da Tecnologia. Todos os dias surgem novas descobertas.


Precisamos de estar preparados para viver num mundo complexo e de rápidas mudanças
científicas e tecnológicas. Temos de adquirir a capacidade de entender a ciência e de
desenvolver formas de pensar que nos permitam adaptar à contínua evolução do Mundo. É a
ciência que nos permite adquirir os conhecimentos que nos ajudarão a resolver os problemas
da vida real.

Vejamos então o que diz o cientista Richard P. Feynman sobre o que é a Ciência.

―Houve neste planeta uma evolução da vida até um estado em que apareceram animais
evoluídos, que são inteligentes. Não quero dizer apenas seres humanos, mas animais capazes
de jogar e aprender com a experiência (como os gatos). Mas, neste estado, cada animal tem de
aprender com a sua própria experiência. Gradualmente, eles desenvolveram-se, até que certos
animais foram capazes de aprender mais rapidamente com a sua experiência e até aprender
com a experiência dos outros, observando-os e mostraram aos outros ou viram o que os outros
faziam. (...) Chegou-se então a uma altura em que, para certas espécies, a taxa de
aprendizagem aumentou atingindo-se uma situação para a qual, repentinamente, uma coisa
completamente nova aconteceu: as coisas podiam ser aprendidas por um certo indivíduo,
passadas a outro e outro, suficientemente depressa para que não se perdessem. Tornou-se
possível uma acumulação de saber da raça.‖

No entanto, para ele havia uma doença neste fenómeno: era possível passar saberes
que não eram úteis. Então a solução reside na dúvida de que o que se está a transmitir do
passado seja verdade, e tentar descobrir, novamente pela experiência, qual é a situação, em
vez de aceitar a experiência do passado na forma em que ela é transmitida: ―Ciência é crer na
ignorância dos peritos‖.

Outra qualidade da ciência, na sua perspectiva, é que ela ensina o valor do pensamento
racional, assim como a importância da liberdade do pensamento.
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Para Richard P. Feynman ―o mundo aparece-nos tão diferente depois de aprender


ciência... Por exemplo as árvores são basicamente feitas de ar. Quando se queimam voltam ao
ar e no calor da chama é libertado o calor da luz do sol que foi aprisionado para converter o ar
em árvore. Nas cinzas fica a pequena parte restante que não veio do ar mas sim da terra
sólida‖. Mas a ciência não nos ensina nada, a experiência sim, essa é que nos ensina. Não
existe ciência sem que se pratique ciência.

Por isso não podemos ensinar ciência se não nos pusermos a observar os fenómenos, a
discutir essas observações, a realizar experiências pensadas, a descrever e discutir os dados
obtidos dessas experiências, de forma a poderem descobrir por si próprios as respostas para as
suas dúvidas. Os conhecimentos adquiridos em ciência, através de observações e
experimentações, ajudam-nos a compreender-nos e aos outros, assim como ao mundo que nos
rodeia. Só um espírito curioso e crítico e um pensar criativo permitirá uma adaptação mais
fácil às novas realidades.

Ao estudar a Natureza nas aulas de ciência, procuramos explicações para alguns dos
fenómenos que nela ocorrem, aprendemos a observar o mundo que nos rodeia e confrontamos
opiniões. A disciplina de Ciências ajuda-nos a reflectir sobre coisas que conhecemos, a
descobrir coisas novas e a encontrar explicações para algumas das suas perguntas sobre a
Vida e a Terra, e desenvolve-nos capacidades que nos ajudarão em todas as outras disciplinas.

Como a essência de uma sociedade, a ciência pode ser considerada o factor primordial
para a obtenção de resultados melhores e indispensáveis. Dentro do contexto geral, a
interligação entre os factores sociais deve ter como base a própria ciência, que sendo bem
aplicada, resultará no desenvolvimento social, político, económico e tecnológico.

Uma descoberta fundamental pode muito mais tarde, sem que se tivesse previsto
inicialmente, vir a ter aplicação benéfica e trazer novas possibilidades. Também fica bem
patente que a ciência assenta em esforços continuados ao longo de décadas e que a escala de
tempo por que se regem os projectos científicos é muito particular. Finalmente também nos
mostra que entre uma descoberta fundamental e a tradução desta é que possa ser usada pela
sociedade. Tudo acontece de modo recíproco: se na sociedade os olhares forem destinados, os
seus benefícios a conceituará como bem sucedida, alcançado por sua vez, pela ciência. Esta
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deve ser apoiada e ter um financiamento sustentado, que não se reja pelas leis de mercado ou
por agendas políticas, e sim pelo seu carácter inovador e de potencial para o avanço do
conhecimento. A ciência, numa concepção fundamentada, é sinónima de suma importância na
sociedade contemporânea. Para isso, seu objectivo pode ser uma prova mais que concretizada:
buscar incessantemente novas respostas e conceitos, não apenas teóricos, mas práticos, é um
dos caminhos que decorrem no entendimento de suas propostas para a vida do homem. Como
benefícios, a ciência pode ser exercida em prol da comodidade ou da necessidade. Saber que o
indivíduo é despertado por um interesse em relação à solução de problemas sociais, é
fundamental para medir a importância da ciência. Conhecê-la de uma forma melhor
transcenderá na preocupação por um habitat cada vez mais avançado. Ou seja, a humanidade
também depende de como utiliza o desenvolvimento descoberto pelos cientistas, a ciência
pode ajudar os povos, como pode destruí-los, por exemplo, as armas nucleares, se o homem
não souber utilizá-la para seu bem, o mundo inteiro pode ser destruído. Mas, devemos nos
lembrar que a ciência tem muita "coisa boa" e que com a tecnologia que ela nos proporciona,
podemos fazer coisas que até à alguns anos atrás pareciam impossíveis. Devemos nos
lembrar, que todo este desenvolvimento mantém uma característica da ciência, que é a de não
abandonar o conhecimento do passado, ou seja, toda tecnologia que temos hoje foi
desenvolvida com base em princípios descobertos no passado. Deste modo, os cientistas estão
sempre aprimorando e descobrindo novas tecnologias, que causarão grandes influências na
sociedade, podendo modifica-la dramaticamente.

Ainda dentro do conceito tecnológico, podemos facilmente lembrar-nos da


contribuição fundamental da ciência. Na contemporaneidade, não se sente dificuldade alguma
em exercer a sua prática diariamente. Esse resultado, porém, transpõe-se de muito tempo de
pesquisa: resultados bem ou não sucedidos, mas que nunca podem ser considerados
descartáveis pela ciência. É como base nisso que o papel do cientista é absolutamente
determinante para o futuro próximo ou distante de uma sociedade.
Enquanto existir, a ciência sempre será explorada e, por isso, continuamente, permanecerá em
estado de pendência para novas descobertas. Sua importância, no entanto, nunca mudará para
qualquer tipo de sociedade

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Temas/problemas da cultura científico-tecnológica

Investigação científica e interesses económicos

Com este pequeno complemento pretendemos demonstrar que a investigação científica


não tem como objectivo apenas um maior desenvolvimento e conhecimento para a sociedade,
por detrás desta investigação existe um enredo no qual circula muito dinheiro e existem
grandes jogos de poder.

Para comprovar o nosso ponto de vista iremos expor em tópicos alguma informação
relevante e exemplos com os quais esperamos vincar a nossa opinião. Para facilitar irei apenas
referir duas áreas básicas e bem nossas conhecidas que são a saúde, armamento bélico apesar
de existir um número elevado de opções

Ora pensemos bem será que numa sociedade como a nossa que se revela por vezes tão
cruel alguém faria algo só pelo prazer de ajudar os outros? Pois nós pensamos que não e
sabemos que para se realizarem investigações de grande calibre são necessários grande fundos
monetários e por vezes algum poder. E agora sejamos lógicos alguém investiria em algo sem
pensar no que receberia em troca? Não me parece, muitas vezes pode nem ser apenas por
questões monetárias pode mesmo ser apenas por prestígio.

Mas também sabemos que muitas vezes esta investigação não é pelas melhores razões
e aqui entra um dos domínios que referi anteriormente que é o domínio bélico. Sim
inicialmente pensamos: o que é que a guerra tem a ver com a ciência? Pois é a resposta é
muito fácil, tudo. Sejamos lógicos mais uma vez, quando se verificou o maior avanço
científico? Fácil, nas duas grandes guerras mundiais, e isto acontece pois todos querem estar
na vanguarda e estão dispostos a investir grandes quantidades de dinheiro para isso. E
pensemos também que esta investigação não será utilizada para o bom sentido com certeza.

Mas nem tudo é mau na investigação científica, pensemos no caso da medicina, a


investigação científica têm ajudado a melhorar a qualidade de vida do ser humano e o tempo
de vida do mesmo. Temos aqui um dos casos nos quais a investigação científica é bastante
vantajosa, contudo não pensemos que os jogos de poder e investimentos acabam, pois eles
não acabam. Pensemos nas empresas farmacêuticas, estas investem muito mas sempre com o

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Temas/problemas da cultura científico-tecnológica

pensamento de ganhar mais, passando muitas vezes para segundo lugar o que deveria ser o
seu principal objectivo que é melhorar a vida do Homem.

Agora de uma forma esquemática:

O investimento há procura de lucro

Neste patamar facilmente encontramos muitas áreas com o objectivo de obterem lucro,
portanto nos vamos optar pela referência há indústria farmacêutica. Pensemos bem, apesar de
esta área ter nascido da necessidade, temos notado um grande crescimento da mesma o que
nos indica que é uma indústria com muitos lucros mas para estes lucros parecerem foi
necessário um investimento inicial. Agora pensamos mas foi um bom investimento pois os
medicamentos ajudam muita gente, sim é verdade que ajudam mas pensemos no número de
medicamentos existentes, com preços absurdos apenas porque o investidor quer reaver o
dinheiro investido.

Má utilização dos resultados

Mas não pensemos que a investigação científica é um mar de rosas, pois não o é. Isto
porque para poder haver investigação científica é necessário colocar problemas como a ética.
Estes problemas éticos são principalmente levantados quando a investigação em causa implica
directamente seres vivos

Pode parecer algo surreal mas existe realmente pessoas que para além do lucro ainda
utilizam os resultados obtidos num mau sentido como já referi acima. O exemplo perfeito para
uma má utilização da investigação científica é a guerra.

A guerra é uma má utilização da investigação científica, pois em vez de utilizar os


resultados obtidos em prole da humanidade utiliza-a contra ela, temos um número elevado de
exemplos mas utilizemos um que ultimamente se tem ouvido falar muito. Armas biológicas,
não são nada mais do que uso de micro organismos ou de toxinas, como arma de guerra para
incapacitar ou matar um adversário. Estas armas só apareceram dum mau uso da utilização da
pesquisa obtida.
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Temas/problemas da cultura científico-tecnológica

Conclusão

Com este trabalho tivemos a prova final da proximidade entre a filosofia, ao ponto de
em cada sábio existir um filosofo adormecido.

Aprendemos também que a ciência está em todo o lado e que concentra em si um


numero elevado de domínios.

Concluímos também que a investigação cientifica nem sempre é levada para o


caminho certo e que muitos lucram as custas da mesma.

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Temas/problemas da cultura científico-tecnológica

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

Livros:

Althusser,L.(1979) Filosofia e filosofia espontânea dos cientistas Lisboa editorial


presença
Barron, J. A Filosofia e as ciências Barcelona Colecção Teorema
Carrilho, M. (1994) A Filosofia das ciências (de Bacon a Feyerabend) Lisboa editorial
presença
Canguilhem (1977). Ideologia e Racionalidade Lisboa, edições 70

Internet:
www.citador.pt
www.wikipedia.org
www.afilosofia.no.pt
www.centrofilosofia.or

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