Que os ricos paguem pela crise!
Banco Nossa Caixa:
Os índices divulgados pelo IBGE são
alarmantes. Queda de 7,4% da produção
industrial, queda no consumo das famílias
em 2%. O resultado do PIB do final de
2008 e início de 2009 apresenta
estagnação e provável retração,
acarretando um aumento absurdo do
desemprego, que chega próximo a 1
milhão apenas este ano. Esses são
sintomas de uma possível recessão,
abrindo o debate sobre quem deve pagar a
Contra as Demissões na EMBRAER!
Reestatização
sob controle dos trabalhadores!
OPOSIÇÃO ALTERNATIVA
conta da crise.
Os empresários, com a ajuda da CUT e da
Força Sindical discursam que a crise é
passageira e a saída é reduzir os direitos
dos trabalhadores, para preservar os
empregos. Pois bem, agora sabe-se que a
crise é profunda e que não é passageira.
Abrir mão de salário e direitos agora
significa abrir mão de salário e direito
por um bom tempo ou, mais provável
ainda, abrir mão do próprio emprego.
Temos que unificar as lutas dos
trabalhadores.
O dia nacional de luta contra as demissões
em 30/03 foi um passo importante. É
necessário ampliar a mobilização,
seguindo o exemplo dos trabalhadores
franceses, e das manifestações contra o G-
20. Não vamos pagar por esta crise, que
foi gerada pela ganância dos empresários
com conivência dos governos.
Desrespeito aos Professores e
Discriminação ao ACT’s
Desde que a Nossa Caixa assumiu a
exclusividade da folha de salários do magistério
público estadual que têm crescido as
reclamações sobre os casos de desrespeito aos
professores, tais como cobranças indevidas
através da recusa da abertura de contas salário e o
mais grave: sucessivas quedas no sistema
principalmente no dia de pagamento o que
impede o professor a ter acesso ao seu dinheiro,
acarretando sérios prejuízos. Por outro lado, os
mais prejudicados têm sido os professores
ACT”s, pois a Nossa Caixa cancelou a concessão
de benefícios como antecipação da Restituição
do Imposto de Renda e do 13º salário, além da
proibição da concessão de empréstimos
consignados. Exigimos atendimento digno e o
fim destas discriminações.
Os trabalhadores não
vão pagar pela crise!
Todos à Praça da Sé
Concentração
a partir das 10h
Entre em contato conosco:
oposicaoalternativasp@yahoo.com.br
Paulo Neves – 86126525
João Zafalão – 86126560
Giba – 86735475
4 Assembléia Estadual às 14h na Praça da República
OPOSIÇÃO E O
ES
P
ALTERNATIVA AP
Publicação da Oposição Alternativa - Apeoesp Abril 2009
ESTABILIDADE PARA TODOS OS PROFESSORES ACT`s
Escolas estão caindo aos professores. preço dessa crise! Exigiremos a
pedaços. Salários estão defasados. Temos que dar um basta nesta estabilidade para todos os professores
Salas de aula estão superlotadas. situação! No dia 24 de abril está ACT´s, afinal o responsável por existir
Promoção automática, política de marcado um dia nacional de greve em mais de 100 mil professores nessa
bonificação. Provinha para os ACT´s e defesa da educação pública! Temos que situação é o governo.
municipalização do ensino. O governo parar todas as escolas e deixar claro que
tenta debitar a crise da educação nos não serão os professores que pagarão o (veja matéria na página 3)
US DIVISÃO E DISCRIMINAÇÃO
BÔN CONTRA ESCOLAS E PROFESSORES
Desde 2001, quando o governo Covas e reajuste para todos. Temos que tomar medidas
a então Secretária de Educação Rose Neubauer políticas e jurídicas para corrigir as injustiças e
criaram o bônus de mérito, que nossa categoria continuamos na luta pela incorporação do
tem aprovado nas Assembléias e Congressos a bônus e das gratificações aos salários.
incorporação desses valores aos salários.
Nesse ano, a ex-secretária Maria Helena, Não podemos aceitar mais essa afronta
requentou essa política vinculando o à categoria. Exigimos igualdade no tratamento
pagamento do bônus ao IDESP, que tem como a todos. Não aceitamos o Bônus Resultado,
base os resultados do SARESP aplicado aos que mais uma vez penaliza os professores pela
alunos das 4ªs e 8ªs séries do Ensino duvidosa qualidade da escola pública.
Fundamental e da 3ª série do Ensino Médio. Todos os professores devem ser
tratados com igualdade.
Essa política provocou uma onda de Exigimos a incorporação do bônus
indignações de grande parte dos professores, aos salários extensivo aos aposentados.
pois os critérios provocam sérias injustiças,
divisão entre docentes de uma mesma escola e Salário Igual para Trabalho igual!
de escolas diferente. Chega de Injustiças!
Só nesse ano foram mais de 600
Somos todos professores!
milhões de reais que daria para conceder
24 de Abril GREVE
NACIONAL
Exigimos:
- Estabilidade para todos os professores ACT´s!
- Fim da Provinha! Abaixo o decreto 53037!
- 1/3 de hora-atividade já! Rumo aos 50%!
PARE - Piso do DIEESE por 20h/aula!
- Máximo de 25 alunos por sala!
DA EDUCAÇÃO
- Fim da Promoção Automática!
- Incorporação das bonificações e gratificações
aos salários com extensão aos aposentados!
- Abaixo a Lei 1041/2008 – faltas médicas!

FUNDEB aprofunda política
de municipalização!
Em 2007, o governo Lula
aprovou a substituição do FUNDEF
pelo FUNDEB. Vários setores
incluindo a Chapa 1 (CUT) da
APEOESP festejaram esta iniciativa
do governo, argumentando que o
FUNDEB garante verbas para as
prefeituras atenderem a demanda de
creches e EMEI´s. Dois anos depois, o
que assistimos é a ampliação da
municipalização do ensino
fundamental por todo estado. Isso
ocorre porque a regra estabelecida
PT Municipaliza Ensino
de Diadema com Violência e Repressão!
A Câmara Municipal de
Diadema aprovou o projeto de lei
encaminhado pelo Prefeito Mário
Reali - PT, para municipalizar 5
escolas de 1ª a 4ª Série. Nosso
Sindicato através da Subsede de
Diadema (dirigida pela Oposição
Alternativa) organizou a resistência
contra o projeto, lotando as
dependências da Câmara como mais
de 500 professores. Exigimos a não
municipalização e solicitamos a
abertura do debate através de uma
audiência pública. Porém a
Presidência da Casa (PT) recusou-se
a dialogar, usando truculência
Provinha dos ACT´s!
A luta vai continuar!
ACT´s
OPOSIÇÃO ALTERNATIVA
pelo FUNDEB garante mais verbas
para a prefeitura que municipaliza o
ensino fundamental do que para
aquela que atende a pré-escola. Para se
ter uma idéia, de junho de 2008 a
fevereiro de 2009, 23.217 professores
PEB I foram demitidos. (Veja Box).
Reafirmamos nossa luta contra
a política de fundos e pela
vinculação de 10% do PIB à
educação.
mandou a Guarda Municipal lançar
gás pimenta contra os professores e a
polícia militar ocupar as
dependências da Câmara.
Repudiamos essa prática
ditatorial e o estelionato do Prefeito
do PT que durante a campanha
eleitoral comprometeu-se a não
municipalizar. Trata-se de um projeto
significa demissão em massa dos
professores e funcionários, afetando a
vida de milhares de alunos e suas
respectivas famílias, além de
abandonar mais de 30 mil crianças de
0 a 6 anos que não têm acesso as
creches e EMEI´s.
ACT´s
Junho de 2008
71.874 PEB I ESTABILIDADE DOS ACT’s : QUESTÃO DE JUSTIÇA!
30.392 efetivos e 41.482 OFA A promulgação da Constituição Federal
e posteriormente das constituições
estaduais e municipais, obrigou as
Janeiro de 2009 administrações públicas a uma
adequação da sua legislação às
59.423 PEB I
28.777 efetivos e 30.646 OFA
determinações constitucionais. No
artigo 37, inciso II do texto
constitucional ficou determinado que
"a investidura em cargo ou emprego
público depende de aprovação prévia
Fevereiro de 2009 em concurso público de provas ou de
provas e títulos".
48.657 PEB I Ao longo destes vinte e um anos, a
União, os Estados e Municípios vêm
28.748 efetivos e 19.909 OFA utilizando-se das prerrogativas do
inciso IX da norma constitucional,
CONCLUSÃO efetuando contratações em massa por
Demissão de Maria Helena
23.217
PROFESSORES Já Foi Tarde!
Fonte: SEE
A queda da Secretária da Educação Maria
Helena de Castro foi uma grande vitória
de nossa categoria, após um ano e sete
meses de ataques à educação. Primeiro foi
a provinha, que queria demitir milhares de
professores que dedicaram anos a
educação, nos obrigando a fazer 22 dias de
greve. Mesmo após a realização da
provinha com muitas irregularidades
(vazamento da prova e gabaritos por
exemplo) a Secretária tentou validá-la até
a última hora, mesmo perdendo a prova de
mais de 17 mil professores. Sua
intransigência atrasou o início do ano
letivo para 5 milhões de estudantes e
finalmente teve que desistir da provinha.
Depois vieram as apostilas, que além de
atacar nossa liberdade de cátedra, contém
erros grosseiros, como os dois Paraguais,
demonstrando que seus contratos com a
Fundação Paulo Vanzoline não foram
feitos em base a qualidade da educação.
Quais foram as motivações da secretária?
Só em 2008, a SEE transferiu para o
Grupo Abril (Nova Escola e Veja) R$ 11,5
milhões e para a Fundação Roberto
Marinho (Sistema Globo) R$ 30 milhões.
Contratos firmados sem licitação para que
esses grupos façam campanha para o
PSDB.
Apesar dessa vitória não podemos ter ilusão
em Paulo Renato de Souza, que já foi
Secretário de Educação em São Paulo e
Ministro da Educação do governo FHC. Seu
compromisso é com as escolas particulares
e é um dos mentores de todos os ataques que
Maria Helena fez aos professores.
Derrubamos Maria Helena, agora
temos que derrubar sua política
educacional excludente e que tenta
responsabilizar os professores pela crise
da educação.
2 OPOSIÇÃO ALTERNATIVA
tempo determinado, artifício
corriqueiro, obrigando estes servidores
a exercerem funções de caráter
permanente, convertendo o que era
exceção em regra.
No caso do Estado de São Paulo
estima-se o quadro em mais de
duzentos mil funcionários contratados
pela lei 500/74.
Nestes anos, esse importante setor do
funcionalismo público tem sido
sistematicamente desrespeitado e
desvalorizado, tendo que recorrer à
justiça para garantir direitos
elementares e convivendo com a corda
no pescoço da demissão.
Escolas Destruídas: Herança
de Maria Helena
No caso dos trabalhadores da educação
e particularmente dos professores, a
cobrança e a pressão é constante. Esses
professores que são quase 50% da rede,
agora estão enfrentando o fantasma da
"provinha", sendo ameaçados de
demissão. Demissões que já ocorrem
com os que atuam no nível I do ensino
fundamental, através da ampliação do
processo de municipalização.
A defesa da estabilidade para esses
companheiros é uma exigência
fundamental para que estes continuem
com a sua tarefa colocando sua
experiência a serviço da escola
pública.
Redução da jornada de trabalho
com aluno sem redução de salário
1/3 de Hora – Atividade já!
Mais empregos, melhores condições
de trabalho para os professores, melhores
condições de ensino – aprendizagem para os
alunos; é o que pode significar 1/3 da jornada
composta por hora – atividade fora da sala de
aula.
É hora de exigir o cumprimento desse
artigo da lei do piso que pode incidir
positivamente no aprendizado dos nossos
alunos.
Vamos acabar com a demagogia,
com os discursos de dia de festa, e deixar
bem claro para a população quem defende e
quem não defende melhorias na escola
pública paulista.
Lei nº 11.738 de
16 de julho de 2008
artigo 2º, parágrafo 4º: "Na composição da
jornada de trabalho, observar-se-á o limite
máximo de 2/3 (dois terços) da carga horária
para o desenvolvimento das atividades de
interação com os educandos".
Quem trabalha com jornada de 40h
ficará com 27h com aluno e não 33h como é
hoje. A aplicação da Lei criará 60 mil novos
empregos. Vários governadores (com o apoio
de Serra) conseguiram uma liminar no
Supremo Tribunal Federal, que lhes autoriza a
não aplicar a lei até julgamento de sua
constitucionalidade.
Vamos dar um basta!
Vamos parar o Brasil dia 24/04 para
exigir a imediata aplicação de 1/3 de
hora atividade.
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