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o Ser, a matria o nada. Se o Esprito o bem, a matria o mal, ou seja, o no-ser. Deus, sendo
o Ser infinito, a carne apenas uma sombra, o mundo uma aparncia, o destino um drama trgico,
fantasmagrico!Havia gnsticos judeus e gnsticos greco-srios. A estes ltimos estava ligado o
catarismo da regio dos Pireneus. Eles eram gregos orientais.Greco-hindu, o catarismo rejeitava o
judasmo, os livros hebreus, as violncias de Moiss, os troves de Jeov.Deus Amor.
Ele se distingue claramente do maniquesmo persa ao rejeitar o dualismo entre o Esprito e a
matria, seu mal eterno, seus resqucios do mazdesmo. Zoroastro lhe era to estranho quanto
Moiss.Cristo, anterior ao cristianismo do Conclio de Nicia, o catarismo no aceita os livros
judeus, nem os evangelhos judaicos, nem os smbolos da Igreja imperial, nem as pompas pags da
teocracia romana.Ele est ligado, sobretudo, a Montanius, a Marcion, os primeiros ctaros (140199), a Novat, a Novatiano (o papa ctaro).
Gnstico, ele se separa dos outros gnsticos deixando de lado os ons, os Abraxas, os diagramas,
os nmeros cabalsticos. Ele se separa do tronco cristianismo pelo ramo-raiz de So Joo e forma
como um neo-cristianismo mediante a elevada idia geradora do Paracleto.Religio do Esprito
(Mani, manas, mens, designando o pensar superior, o Esprito).
a religio de Hermes, o Mercrio da cultura latina.Nos ensinamentos hermticos, a tnica
colocada no pensamento superior que a alma divina: somente a alma, nascida no corao, se
liga ao Esprito. Ela conhece Deus. Ela serve a Deus pela razo esclarecida. Somente o Esprito,
manifestado na Alma, salva o ser humano.
Inspirado por Alexandria, esse movimento se diferencia do neoplatonismo por rejeitar todas as
mitologias e tradies rficas, homricas e olmpicas, para se unir, por intermdio de Joo, a
Cristo.O Evangelho de Joo para ele, o livro levado pelo anjo ao Znite do Cu.Ele se destaca
de Francisco de Assis, bem como de Joaquim de Flore, pelos seus dogmas alexandrinos e por seu
insupervel horror a Roma, dos horrendos processos da Inquisio, da morte dos hereges
proclamada por Leo I em 447, da vergonhosa condenao do livre pensamento pelos grandes
telogos catlicos, dos quais o modelo, sem sombra de dvida, foi fornecido por So Toms de
Aquino.