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Introdução
MEMÓRIAS
A memória RAM ganhou melhor desempenho trazendo versões mais poderosas, como a
DRAM (Dynamic RAM), ou RAM dinâmica, a EDO RAM (Extended Data Out), ou
Saída Estendida de Dados, que proporciona um aumento de desempenho de 10% a 30%
em comparação com a RAM tradicional, entre outras.
Memória não volátil, ou seja, somente de leitura, pois a informação que vem gravada
nela não pode ser apagada. Nesta vem as características do fabricante e um programa
chamado BIOS, que comanda todas as operações de Entrada e Saída de dados no
microcomputador.
Memória ROM
ROM é a sigla para Read Only Memory (memória somente de leitura). Já pelo nome, é
possível perceber que esse tipo de memória só permite leitura, ou seja, suas informações
são gravadas pelo fabricante uma única vez e após isso não podem ser alteradas ou
apagadas, somente acessadas. Em outras palavras, são memórias cujo conteúdo é
gravado permanentemente. Existem três tipos básicos de memória ROM: PROM,
EPROM e EAROM:
Vale frisar que existem outros dispositivos que armazenam informações que não podem
ser alteradas. O CD-ROM, por exemplo.
Um fato importante a ser citado é que, atualmente, usa-se um tipo diferente de memória
ROM. Trata-se da FlashROM, um tipo de chip de memória para BIOS de computador
que permite que esta seja atualizada através de softwares apropriados. Essa atualização
pode ser feita por disquete ou até mesmo pelo sistema operacional. Tudo depende dos
recursos que o fabricante da placa-mãe em questão disponibiliza.
Memória RAM
RAM é a sigla para Random Access Memory (memória de acesso aleatório). Este tipo
de memória permite tanto a leitura como a gravação e regravação de dados. No entanto,
assim que elas deixam de ser alimentadas eletricamente, ou seja, quando o usuário
desliga o computador, a memória RAM perde todos os seus dados. Existem 2 tipos de
memória RAM: estáticas e dinâmicas e as veremos a seguir:
- SRAM (Static Random Access Memory): são memórias do tipo estático. São muito
mais rápidas que as memórias DRAM, porém armazenam menos dados e possuem
preço elevado se compararmos o custo por MB. As memória SRAM costumam ser
usadas em chips de cache.
Memória EDO
EDO é a sigla para (Extended Data Out). Trata-se de um tipo de memória que chegou
ao mercado no início de 1997 e que possui como característica essencial a capacidade
de permitir ao processador acessar um endereço da memória ao mesmo tempo em que
esta ainda estava fornecendo dados de uma solicitação anterior. Esse método permite
um aumento considerável no desempenho da memória RAM.
Esse tipo de memória precisava ser usada com pentes em pares. Isso porque os
processadores daquela época (Pentium) podiam acessar 64 bits por vez, mas cada pente
de memória EDO trabalhava apenas com 32 bits. No caso de processadores 486, esse
acesso era feito a 32 bits e assim um único pente poderia ser usado. Memórias EDO
usavam o encapsulamento SIMM-72, visto em um tópico mais à frente.
Memória SDRAM
Histórico de encapsulamentos
A seguir, são mostrados os tipos de encapsulamento de memórias mais usados nos PCs:
A memória do tipo DDR (Double Data Rate), atinge taxas de transferência de dados de
duas vezes o ciclo de clock, podendo chegar a 2,4 GB por segundo na transmissão de
dados. A velocidade padrão do barramento DDR é de 200 MHz, mas, por se tratar de
uma tecnologia recente, não fique surpreso se estes valores estiverem bem mais altos no
momento em que você lê este artigo. Veja mais sobre as memórias DDR.
Introdução
Na época em que o Pentium III, da Intel, era o processador mais usado, a velocidade
padrão do FSB (Front Side Bus) - velocidade externa do processsador, ou seja, a
velocidade na qual o processador se comunica com a memória e com componentes da
placa-mãe - era de 133 MHz, equivalente a 1.064 MB por segundo. No entanto, sabe-se
que no geral, o chipset da placa-mãe não usa a freqüência de FSB para se comunicar
com a memória, mas sim a velocidade desta última. Nessa época, o padrão para
velocidade das memórias também era de 133 MHz (as conhecidas memórias SDRAM
PC133), que também fornecia uma taxa de velocidade de 1.064 MB por segundo. Com
isso, é possível notar que havia um equilíbrio na velocidade de comunicação entre os
componentes do computador.
Mas o grande diferencial das memórias DDR está no fato delas poderem realizar o
dobro de operações por ciclo de clock (em poucas palavras, a velocidade na qual o
processador solicita operações - entenda mais sobre isso em
www.infowester.com/processadores2.php). Assim, uma memória DDR de 266 MHz
trabalha, na verdade, com 133 MHz. Como ela realiza duas operações por vez, é como
se trabalhasse a 266 MHz (o dobro).
Como já dito antes, as memórias DDR são muito parecidas com as memórias DIMM de
168 pinos. Veja o porquê: os pentes de memórias DIMM e DDR fazem uso da
tecnologia SDRAM. Além disso, ambos os tipos são divididos logicamente em bancos,
onde cada um contém uma determinada quantidade de endereços de memória
disponíveis. Cada banco, por sua vez, se divide em combinações de linhas e colunas.
Acessando uma linha e coluna de um banco é que se acessa um endereço de memória.
Dentro de cada banco, somente um linha pode ser usada por vez, mas é possível que
haja mais de um acesso simultâneo, desde que seja a endereços diferentes. É isso que a
memória DDR faz: basicamente acessa duas linhas, em vez de uma, não sendo preciso
mudar a estrutura da memória. Basta fazer alguns ajustes em circuitos e claro, criar
chipsets com controladores de memória que consigam fazer acessos desse tipo.
Um fato importante a citar é que é possível acessar mais de 2 endereços de memória,
mas isso gera custos bem maiores. Além disso, quanto maior a quantidade de dados
transferidos, maior o nível de ruído eletromagnético (o que pode representar perda e
necessidade de retransmissão de dados).
Algo que também é importante frisar é que as memórias DIMM indicavam seu tipo
informando a velocidade de seu funcionamento. Há uma nomenclatura nas memórias
DDR em que isso não ocorre. Observe o exemplo: numa memória SDRAM PC-133, o
número "133" significa que a memória trabalha a 133 MHz. Quando você encontra uma
memória DDR PC-1600 não significa que ela trabalha a 1600 MHz. Esse valor indica a
taxa de transferência de MB por segundo. A tabela abaixo mostra mais detalhes sobre
isso:
Memória Velocidade
SDRAM PC-100 800 MB/s
SDRAM PC-133 1.064 MB/s
DDR-200 ou PC-1600 1.600 MB/s
DDR-266 ou PC-2100 2.100 MB/s
DDR-333 ou PC-2700 2.700 MB/s
DDR-400 ou PC-3200 3.200 MB/s
Dual DDR-226 4.200 MB/s
Dual DDR-333 5.400 MB/s
Dual DDR-400 6.400 MB/s
Dual DDR
Para entender melhor, imagine que você use dois pentes de 256 MB de memória RAM
DDR-333 em seu computador. O computador trabalhará com elas como sendo um
conjunto de 512 MB com barramento de 64 bits (ou seja, 2.700 MB por segundo). Essa
configuração funcionando no esquema Dual DDR fará com que o barramento passe a
ser de 128 bits, aumentando a velocidade para 5.400 MB por segundo!
Para trabalhar com Dual DDR não basta colocar dois pentes de memória idênticos no
computador. É necessário que sua placa-mãe tenha esse recurso. Além disso, o esquema
Dual DDR só se torna realmente eficiente se utilizado com processadores Intel Pentium
IV, AMD Athlon XP ou superiores.
Introdução
A memória RAM impede que o micro obtenha seu desempenho máximo. Isto acontece
porque o processador é muito mais rápido do que a memória RAM e muitas vezes ele
tem de ficar esperando a memória para poder entregá-la um determinado dado. Durante
esse tempo de espera o processador fica ocioso, sem fazer nada (isto não é
absolutamente verdade, mas vale para nossas explicações). Em um computador ideal, a
velocidade da memória deve ser igual à do processador. “Dual channel” (“dois canais”,
como passaremos chamar esta técnica a partir de agora) é uma técnica usada para
dobrar a velocidade de comunicação entre o controlador de memória e a memória
RAM, aumentando assim o desempenho do micro. Neste tutorial explicaremos tudo o
que você precisa saber sobre a tecnologia de dois canais: como ela funciona, como
configurá-la, como calcular a taxa de transferência e muito mais.
Antes de falarmos sobre a tecnologia de dois canais, vamos primeiro explicar como a
memória RAM é tradicionalmente conectada ao sistema.
No que diz respeito ao clock, se o controlador de memória for capaz de gerar apenas
um clock de, digamos, 667 MHz (333 MHz x 2), suas memórias DDR2-800
funcionarão a 667 MHz neste caso. Esta é uma limitação física do controlador de
memória. Normalmente você verá este tipo de limitação apenas em micros equipados
com processadores Intel, já que os processadores da AMD reconhecem memórias
DDR2 até 800 MHz (processadores soquete AM2) ou até 1.066 MHz (processadores
Phenom soquete AM2+).
Outra coisa interessante refere-se à quantidade máxima de memória que o micro pode
reconhecer. A maioria dos processadores Intel tem um barramento de endereços de 32
ou 36 bits (aqui estamos nos referindo ao barramento de endereços disponível no
barramento externo do processador, ou seja, em seu barramento frontal (FSB, Front
Side Bus). Isto permite ao processador reconhecer até 4 GB (2^32) ou 64 GB (2^36) de
memória, respectivamente. Mas como é o controlador de memória quem irá acessar a
memória (e não o processador diretamente), este componente poderá limitar a
quantidade máxima de memória que o seu micro pode ter. Por exemplo, os chipsets
Intel P35 e G33 podem acessar até 8 GB de memória RAM (2 GB por soquete de
memória). Além disso, o fabricante da placa-mãe pode não disponibilizar soquetes de
memória suficientes na placa de modo obter a quantidade máxima de memória RAM
que o processador pode teoricamente acessar. Por exemplo, se um fabricante produz
uma placa-mãe baseada no chipset Intel G33 com apenas dois soquetes de memória, a
quantidade máxima de memória que você pode ter é de 4 GB (2 GB por soquete),
mesmo o chipset sendo capaz de acessar até 8 GB.
TTMT = clock real x quantidade de dados transferidos por pulso de clock x quantidade
de bits transferidos por pulso de clock / 8 Ou TTMT = Clock DDR x quantidade de bits
transferidos por pulso de clock / 8
Portanto nas fórmulas acima você deve multiplicar o clock real por dois, ou seja, usar o
clock DDR.
É muito importante notar que essas taxas de transferências são “teóricas”. Quando as
calculamos estamos assumindo que uma transferência de dados ocorrerá a cada pulso
de clock (ou seja, no caso da memória DDR2-800, 800.000.000 de transferências
aconteceriam por segundo), o que na verdade nunca acontece, já que nenhum
processador ou controlador de memória está 100% do tempo transferindo dados. É por
isso que quando medimos a taxa de transferência da memória usando um programa
como o Sandra sempre obtemos um valor menor do que a taxa de transferência máxima
teórica.
Primeiro vamos assumir que um micro não suporta o recurso de dois canais (ou seja, é
um micro com apenas um canal de memória).
Quando dizemos que o barramento de dados da memória é de 64 bits, isto significa que
existem 64 fios (sim, fios físicos na placa-mãe) conectando o controlador de memória
aos soquetes de memória. Esses fios são rotulados como D0 a D63. O barramento de
dados da memória é compartilhado entre todos os soquetes de memória. Os
barramentos de endereços e controle ativarão o soquete apropriado dependendo do
endereço onde o dado deve ser armazenado ou lido. Nós ilustramos esta idéia na Figura
2.
F
igura 3: Como a tecnologia de dois canais funciona.
Como os dois módulos são acessados ao mesmo tempo eles precisam ser idênticos
(mesma capacidade, mesmas temporizações e mesmo clock).
Os processadores AMD soquetes 939, 940, AM2, AM2+ e F (1207) são compatíveis
com a tecnologia de dois canais (placas-mãe soquete 462 equipadas com chipset nForce
2 também são compatíveis). Para a plataforma Intel você precisará verificar no manual
ou na página de especificações no site do fabricante para ver se sua placa-mãe é
compatível com a tecnologia de dois canais.
Se você tem apenas um módulo de memória a técnica de dois canais não vai funcionar.
Portanto, se você quer um micro com 2 GB de memória RAM a melhor maneira de se
montar este micro é comprando dois módulos de 1 GB em vez de apenas um módulo de
2 GB, já que no primeiro caso você pode habilitar o modo de dois canais (que aumenta
o desempenho), enquanto que no segundo você não pode fazer isso.
Se sua placa-mãe tem apenas dois soquetes de memória – que é mais comum acontecer
com placas-mãe simples – então para habilitar o modo de dois canais você precisa
simplesmente instalar dois módulos de memória.
Se você tem quatro módulos de memória basta instalar todos eles e o modo de dois
canais será habilitado.
Se você tem dois módulos de memória – que é a situação mais comum – você deve
prestar atenção.
Para facilitar o processo de instalação do modo de dois canais a maioria dos fabricantes
usa a mesma cor nos soquetes 1 e 3 e uma cor diferente nos soquetes 2 e 4, veja na
Figura 4. Portanto de modo a habilitar o modo de dois canais basta você instalar
módulos de memória em soquetes de mesma cor (não importa a cor que você escolher).
ATENÇÃO: o único fabricante que não segue este esquema é a MSI; na maioria das
placas-mãe deste fabricante os soquetes 1 e 2 usam a mesma cor, enquanto que os
soquetes 3 e 4 usam outra cor, veja na Figura 6. O problema é que alguns de seus
produtos seguem o esquema explicado no parágrafo acima! Portanto em placas-mãe da
MSI não siga nenhum código de cor: use o método descrito acima de deixar um soquete
vazio entre dois módulos de memória, como você pode ver na Figura 5.
Figura 4: Disposição dos soquetes de memória em uma placa-mãe soquete 775 (Intel)
típica.
Aqui vale uma explicação mais técnica: os soquetes 1 e 2 são fisicamente conectados
ao canal “A” enquanto que os soquetes 3 e 4 são fisicamente conectados ao canal “B”.
Quando você instala módulos de memória nos soquetes 1 e 3 ou 2 e 4 você está
instalando cada módulo de memória em um canal diferente, habilitando assim o modo
de acesso de 128 bits. Se você instalar módulos de memória no mesmo canal
(instalando os módulos nos soquetes 1 e 2 ou 3 e 4) o controlador de memória verá
apenas um dispositivo de 64 bits e o modo de dois canais não será habilitado.
O processo para habilitar o modo de dois canais em micros baseados nos processadores
da AMD é um pouco diferente, como veremos na próxima página.
Você pode encontrar placas-mãe para processadores AMD usando o mesmo método
descrito anteriormente para habilitar o modo de dois canais (“pulando” um soquete) ou
então necessitando a instalação dos módulos de memória seqüencialmente, ou seja, não
“pulando” um soquete. Não há uma regra universal.
Pelo menos aqui todos os fabricantes (incluindo a MSI) utilizam o mesmo esquema de
cores para identificar canais diferentes. Em outras palavras, instale seus módulos de
memória em soquetes de mesma cor (não importa a cor que você escolher).
Na Figura 7 você pode ver uma placa-mãe para processadores AMD onde os soquetes 1 e
2 são amarelos e os soquetes 3 e 4 são lilases. Para habilitar o modo de dois canais nesta
placa-mãe basta instalar os módulos de memória nos soquetes de mesma cor, veja na
Figura 8.
Figura 7: Disposição dos soquetes de memória em uma placa-mãe soquete 939 (AMD)
típica.
Figura 8: Módulos de memória corretamente instalados no modo de dois canais.
Atualmente a maioria das placas-mãe mostra esta informação durante o POST, que é a
tela que aparece assim que você liga o micro contendo algumas informações. Procure
por frases como “Dual Channel” ou “Single Channel”, veja na Figura 9.
Figura 9: Micro com o modo de dois canais corretamente habilitado (veja “at Dual
Channel”).