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RENOVAÇÃO CARISMÁTICA CATÓLICA

Arquidiocese Sant’Anna de Botucatu – Avaré/SP


Tua Palavra, luz para o meu caminho!" (Sl 119, 105).

Boletim Mensal
Ano 2 – No 12 – Abril/2010

FORMAÇÃO
O que aconteceu em Pentecostes?
(Por Reinaldo B. Reis)
Podemos abordar o evento ocorrido naquele Pentecostes em que Deus cumpriu a promessa
de dar inusitadamente o Espírito Santo sob dois diferentes pontos de vista:
- a partir de uma perspectiva histórica – em que Pentecostes deve ser considerado como um
evento único, pontual, irrepetível;
- e a partir de uma perspectiva que leva em conta também os efeitos de Pentecostes – pelo
qual devemos então considerar aquele evento como o início de uma nova era na economia
da salvação, em que o Espírito Santo passa a estar presente não apenas no meio de nós –
como, aliás, sempre esteve! – mas (essa sim é a novidade primordial), também, em nós!...
O que aconteceu em Pentecostes não foi o derramamento definitivo, conclusivo, total da
graça messiânica do Espírito, mas o início desse derramamento. Aquele Espírito que – ainda
que sempre estivera presente entre nós – “não havia sido dado porque Jesus ainda não havia sido glorificado” (cf. Jo 7, 37-39),
agora, mediante o mistério pascal protagonizado por Jesus, é dado de uma maneira nova aos Apóstolos e à Igreja e, por intermédio
deles, à humanidade e ao mundo todo.
Ele, que já fora primeiramente enviado como dom para o Filho que se fez homem, em Pentecostes vem em sua nova missão para
consumar a obra do Filho. “Deste modo, será ele quem levará à realização plena a nova era da história da salvação”. (cf. Dominum
et vivificantem – DeV n. 22).
Podemos dizer, pois, apropriadamente, que “os tempos que estamos vivendo são tempos da efusão do Espírito Santo” (cf.
Catecismo da Igreja Católica – CEC, n. 2819).
Inseparáveis que são em sua natureza divina única, as pessoas divinas também são inseparáveis naquilo que fazem; isto é,
sempre que age, Deus o faz trinitariamente.
“Contudo, cada pessoa divina opera a obra comum segundo a sua propriedade pessoal... e cada uma delas manifesta o que lhe é
próprio na Trindade...” (cf. CEC, n. 258 e 266).
E o que seria próprio do operar do Espírito nestes momentos da história que constituem o seu tempo? Por quais sinais devemos,
nós – Igreja congregada sob o impulso da Trindade – ansiar, em decorrência de sua presente missão entre nós (e em nós!)?
Nesta sua nova missão de nos revelar e comunicar a obra do Filho, o Espírito quer nos convencer de que Deus é Aba! Pai (Rm 8,
15), e que somos, em Cristo, irmãos (Rm 8, 16) e herdeiros da graça (Rm 8, 17); que Jesus Cristo é Senhor (I Cor 12, 3), que Nele
encontramos a vida plena e verdadeira (Rm 8, 1-2) e que por isso precisamos dar testemunho desse Cristo, tarefa que não
conseguimos realizar sem Seu poder (At 1, 5-8), sem Seu auxílio interior (Dei Verbum - DV, n. 5).
“O Espírito Santo, na sua misteriosa ligação de divina comunhão com o Redentor do homem, é quem dá continuidade à sua obra:
ele recebe do que é do Cristo e transmite-o a todos, entrando incessantemente na história do mundo através do coração do
homem” (DeV, n. 67).
Com uma fé expectante, pois, que se alinhe aos crescentes anseios da Igreja no último século por “um novo e perene Pentecostes”
(conforme, por exemplo, o desejo de João XXIII, de Paulo VI, João Paulo II, e de Bento XVI...), precisamos entender que aquele
Pentecostes histórico foi apenas o início de um derramamento diferenciado do dom do Espírito em nós e entre nós. Agora –
diferentemente do que acontecia antes da glorificação de Jesus – o dom do Espírito é ofertado a todos (At 2, 37-39), vem para estar
sempre presente em quem o acolhe (Jo 14,16), revelado como Pessoa (Jo 14, 26), conosco e em nós (Jo 14, 16-17), e não apenas
de um modo natural, imanente, mas – pela graça do sacramento do Batismo – de maneira sobrenatural (I Cor 3, 16; 6, 20).
Pentecostes revela-se, assim, como o alvorecer de um novo tempo que nos oferece – como nunca – a possibilidade de um novo
relacionamento, de um relacionamento mais íntimo e experiencial com a Pessoa do Espírito Santo, pois que nunca estivera Ele tão
presente em nós – como dom – como está hoje. (No dizer de São Cirilo de Alexandria, “havia nos profetas uma iluminação
riquíssima do Espírito Santo. Mas nos fiéis não há somente esta iluminação; é o próprio Espírito que habita e permanece em nós.
Somos chamados o templo de Deus, coisa que jamais foi dita dos profetas”.)

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Quando nossos bispos, reunidos em Aparecida para a V Conferência Geral do Episcopado Latino-americano e do Caribe, nos
convidam a “esperar um novo Pentecostes... uma vinda do Espírito...” (cf. Doc. de Aparecida, 362), e reconhecem que
“necessitamos de um novo Pentecostes!” (cf. Doc. de Aparecida, 548), precisamos também nós todos abrirmo-nos de coração e
mente a esse novo – e necessário! – derramamento, a essa nova – e possível! – efusão do Espírito (cf. CEC, 667), para que
experimentemos de fato uma conversão pastoral (cf. Doc. Aparecida, 365-372) que nos predisponha a um renovado e autêntico
impulso missionário, e assim “recobremos o ‘fervor espiritual’ (...), e recuperemos o valor e a audácia apostólicos” (cf. Doc.
Aparecida, 552)...
Paulo VI, já em 1972, exortava-nos sobre a necessidade que tem a Igreja de um Pentecostes permanente. Na Carta Encíclica
“Redemptoris Missio” (nº 92), João Paulo II nos ensinava: “Como os apóstolos depois da ascensão de Cristo, a Igreja deve reunir-
se no Cenáculo “com Maria, a Mãe de Jesus” (At 1, 14), para implorar o Espírito e obter força e coragem para cumprir o mandato
missionário. Também nós, bem mais do que os Apóstolos, temos necessidade de ser transformados e guiados pelo Espírito”.
Sua Santidade dizia ainda, em uma audiência proferida a 16 de outubro de 1974, preconizava ele: “Quisera Deus, que o Senhor
aumentasse ainda uma chuva de carismas para fazer a Igreja fecunda, bonita e maravilhosa, capaz de impor-se inclusive à atenção
e ao pasmo do mundo profano, do mundo laicizante” (...) “Se a Igreja souber entrar em uma fase de tal predisposição para uma
nova e perene vinda do Espírito Santo, Ele, a “luz dos corações”, não demorará em entregar-se, para gozo, luz, fortaleza, virtude
apostólica e caridade unitiva, de tudo enfim, de que hoje necessita a Igreja”. E, na Carta Apostólica “Tertio Millenio Adveniente” (nº
59), insistia ainda: “...Exorto os venerados Irmãos no Episcopado e as comunidades eclesiais a eles confiadas a abrirem o coração
às sugestões do Espírito”...
Possa o Espírito Santo, por nossa sede e anuência, predispor nossos corações a um novo, fecundo e abundante derramamento de
suas graças, e assim, dóceis às Suas inspirações, sejamos animados a, “com Seu poderoso sopro, levar nossos navios mar
adentro, sem medo das tormentas, seguros de que a Providência de Deus nos proporcionará grandes surpresas” (cf. Doc.
Aparecida, 551). Amém!

RENOVAÇÃO EM AÇÃO
A Pizza da RCC foi um sucesso! Aconteceu no dia 27 de Março na Casa de Oração, este ano sob a direção do Grupo de Oração
Santo Expedito. Agradecemos a Dora (coordenadora do GO Sto Expedito) e a Marli que estiveram à frente deste evento e à equipe
de trabalho por todo carinho e empenho. Vocês são uma Bênção!!!
Nos dias 10 e 11 deste mês, na capela Sta. Edwirges, aconteceu o Encontro Regional de Reavivamento da RCC. Foram dois dias
onde o Senhor derramou em abundancia suas graças. Quem participou experimentou através da Palavra, da Convivência fraterna e
principalmente do Batismo no Espírito Santo um reavivamento e um encorajamento para a Missão. Agradecemos aqui a presença
do coordenador Diocesano Gamaliel, dos coordenadores diocesanos de Ministérios e a Equipe de serviço, que oraram e se
colocaram a serviço do Senhor neste evento. Você que faz parte da equipe de serviço de seu Grupo de Oração e não participou
deste Encontro Regional, procure o(a) coordenador(a) de seu Grupo de Oração e fique por dentro do que aconteceu. Somos
chamados a viver em comunhão, portanto procure saber o direcionamento que o Senhor deu à RCC (a todos nós) neste Encontro.
Estamos em tempo de missão. É tempo dos coordenadores de Grupo de Oração organizar sua NOVENA DE PENTECOTES. Há
três anos a RCC de Avaré promove - nove semanas antes do domingo de Pentecostes - a Novena de Pentecostes com o objetivo
de anunciar a Boa Nova do Ressuscitado às famílias: “A Paz esteja convosco, Recebei o Espírito Santo!”. O encerramento da
novena se dará em dois momentos importantes: 1º) Na vigília de Pentecostes, que este ano acontecerá no Santuário São Judas
Thadeu, no dia 22 de Maio, das 20h em diante. 2º) No CENÁCULO ARQUIDIOCESANO, que acontecerá no domingo de
Pentecostes, dia 23 de Maio, na cidade de Lençóis Paulistas, com a presença de Dom Maurício. Avaré sairá em Caravana para
este Cenáculo, fique atento.

AGENDA 2010
ABRI L
10, 11 (sáb e dom) Encontro Regional de Reavivamento Capela Sta. Edwirges
13 (sex) Vigília de Adoração e Intercessão Casa de Oração, 22h em diante
17 (sábado) Reunião do Núcleo RCC/Avaré Casa de Oração, 16h
24 (sábado) Reunião de Coordenadores de Grupo de Oração Par. NS Fátima, 16h às 17h30
24 (sábado) Tarde de Fortalecimento para os GO Casa de Oração, das 14h às 17h30

Ma i o
01 (sábado) Reunião do Núcleo RCC/Avaré Casa de Oração, 16h
08 (sábado) Reunião de Coordenadores de Grupo de Oração Par. NS Fátima, 16h às 17h30
08 (sábado) Vigília de Adoração e Intercessão Casa de Oração, 20h às 22h
15 (sábado) Oficina de Formação para Músicos Local a confirmar, das 09h às 16h
15 (sábado) Reunião do Conselho Arquidiocesano Pardinho, 14h
22 (sábado) Vigília de Pentecostes Santuário S. Judas, 20h em diante
23 (domingo) CENÁCULO ARQUIDIOCESANO DA RCC Lençóis Paulista, das 08h às 17h
29 (sábado) Tarde de Fortalecimento para os GO Casa de Oração, das 14h às 17h30

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