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UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA

"JÚLIO DE MESQUITA FILHO"


CAMPUS DE GUARATINGUETÁ
Colégio Técnico Industrial de Guaratinguetá

APOSTILA
DE
COMANDOS HIDRÁULICOS E PNEUMÁTICOS

CURSOS : 3ª A - MECÂNICA
3ª B - ELETRÔNICA
3ª C - INFORMÁTICA INDUSTRIAL
3ª D - ELETROELETRÔNICA

CAPÍTULO I - PNEUMÁTICA

AUTOR : Prof. EDUARDO SILVA SANTOS

2006
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SUMÁRIO

1 - I N T R O D U Ç Ã O ...............................................................................2
2- P N E U M Á T I CA / H I D R Á U L I C A.................................................2
3 - H I S T Ó R I C O .....................................................................................3
4 - SISTEMA PNEUMÁTICO ........................................................................3
5 - P R E S S Ã O .........................................................................................4
6 - PRESSÃO ATMOSFÉRICA ....................................................................4
7 - COMPRESSIBILIDADE............................................................................6
8 - ELASTICIDADE........................................................................................6
9 - EXPANSIBILIDADE..................................................................................6
10 – LEI GERAL DOS GASES PERFEITOS ..................................................6
11 - DISPOSITIVO DE MEDIÇÃO DE PRESSÃO .........................................7
12 - ATUADORES PNEUMÁTICOS ..............................................................7
13 – VÁLVULAS DIRECIONAIS PNEUMÁTICAS .......................................10
14 - PREPARAÇÃO DO AR COMPRIMIDO PARA ACIONAMENTO DE
ATUADORES ...................................................................................................12
15 - VÁLVULA REDUTORA DE FLUXO VARIÁVEL
COM RETENÇÃO ...........................................................................................14
16 – VÁLVULA LIMITADORA DE PRESSÃO .......................................................14
17 - VÁLVULA ALTERNADORA (FUNÇÃO LÓGICA "OU") ...........................14
18 – ACIONAMENTO DE ATUADORES PNEUMÁTICOS ..................................15
19 - FLUXO DE AR ........................................................................................16
20 - COMPRESSORES DE AR .....................................................................16
21 - RESERVATÓRIO DE AR COMPRIMIDO .....................................................21
22 - REDE DE DISTRIBUIÇÃO DO AR COMPRIMIDO .....................................22
23 - SIMBOLOGIA PNEUMÁTICA ........................................................................24
24 - BIBLIOGRAFIA ..............................................................................................29

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1- INTRODUÇÃO
O homem moderno NÃO quer mais usar sua força física para movimentar mais
nada. Hoje em dia , ele já é dependente do controle remoto e quer conforto total que vai
desde mudar o canal de uma tv até controlar uma máquina à distância. Trocar de canal é
muito simples pois não necessita de uma força considerável no seletor da tv, entretanto
nas máquinas a coisa é mais complicada pois, às vezes, precisa-se de força de várias
toneladas para movimentar o equipamento da máquina.
Comandos Hidráulicos e Pneumáticos, são SISTEMAS DE CONTROLE DE
FORÇA E MOVIMENTO, modernos e de alta tecnologia, utilizados para geração das
forças que movimentam as máquinas, . A Hidráulica e a Pneumática sobressaem-se dos
demais sistemas de geração de energia, pela sua SIMPLICIDADE, FACILIDADE DE
MANUTENÇÃO, CONFORTO E SEGURANÇA que proporciona ao homem moderno.
Os robôs industriais, a direção e freio dos carros e aviões, os laboratórios de
manufaturas industriais, as ferramentas automáticas, os laboratórios odontológicos, os
guindastes e retroescavadeiras são alguns exemplos de mecanismos que usam a força
pneumática/hidráulica para movimentar e realizar tarefas totalmente automáticas, de
acordo com a programação dos computadores. As Portas Automáticas dos ônibus, o
motorzinho e o sugador dos dentistas, o Trem de pouso e os Comandos de Vôo dos
aviões, a Betoneira e o caminhão do lixo que compacta os resíduos na carroceria dos
caminhões, a Furadeira, a Parafusadeira, a Prensa e inúmeras outras máquinas portáteis
são também exemplos práticos da utilização da força pneumática e hidráulica.
Em virtude do exposto acima, há necessidade de que todos alunos do CTIG,
com formação voltada à automação industrial, dominem a técnica de Comandos
Hidráulicos e Pneumáticos , que é o mais moderno e eficaz sistema de geração de força
e movimento que se tem notícia no momento. Portanto, todos que estão envolvidos na
área indústrial precisam conhecer hidráulica/pneumática pois ela faz parte da vida
cotidiana, neste mundo globalizado.

2- P N E U M Á T I CA / H I D R Á U L I C A
Pneumática é a ciência que estuda as propriedades físicas do ar e dos gases em
geral. O termo pneumática é derivado grego “pneumos”ou “pneuma”, que significa
respiração, sopro, e é definido como o segmento da física que se ocupa da dinâmica e
dos fenômenos físicos relacionados com os gases e com o vácuo, bem como estuda a
conversão de energia produzida pelo ar em energia mecânica, através de seus elementos
de trabalho. PNEUMÁTICA É O RAMO DA FÍSICA QUE TRATA DAS PROPRIEDADES
MECÂNICAS DOS GASES.
Como o próprio nome indica, Pneumática trabalha com Ar Comprimido, Hidráulica
com óleo. Os Circuitos Hidráulicos e Pneumáticos são muito semelhantes e funcionam de
maneira parecida, a única diferença é que dentro deles corre o Ar comprimido a baixa
pressão fornecido pelo Compressor, ou o Óleo Hidráulico com alta pressão enviado pelas
Bombas Hidráulicas.
Podemos dizer que quando precisamos de uma pequena força para movimentar
pequenos objetos , leves, usamos a Pneumática, enquanto que quando precisamos
fazer uma grande força para movimentar grandes objetos, pesados, usamos a
Hidráulica. O resultado final da aplicação da força é resultante da baixa pressão
encontrada nos circuitos pneumáticos e da alta pressão encontrada nos circuitos
hidráulicos. Precisamos estar sempre cientes, que tanto a pneumática quanto a hidráulica
são Sistemas de Controle de Força e Movimento.

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3- HISTÓRICO
No século III a.C. , na Alexandria, o grego KTESÍBIOS fundou a Escola de
Mecânicos, tornando-se o precursor da técnica de comprimir o ar para realizar um
trabalho mecânico. Tem-se registros de uma sua invenção, que tinha a finalidade de
pressurizar o ar para tocar um órgão musical, tal invento por falta de recursos na época e
por não existirem materiais adequados à sua construção (metalurgia), foram esquecidos
ao longo do tempo, até que na primeira Revolução Industrial JAMES WATT inventou a
máquina à vapor, dando início a produção industrial de inúmeros equipamentos
pneumáticos que aumentam a cada dia por força dos beneficios da automação .
Há pouco mais de duas décadas atrás, um técnico industrial precisava ser muito
habilidoso e mesmo assim sempre corria o risco de perder o dedo ou se acidentar numa
máquina. Hoje, tudo que ele tem a fazer é preparar os acessórios da ferramenta, fazer a
programação, ajustar os controles, apertar os botões e aguardar o produto final. Todas as
operações são realizadas automaticamente, com grande precisão, velocidade e o mais
importante, com repetibilidade. Se preciso, consertar ele mesmo, o equipamento que
apresentar defeito.
A escolaridade dos operários melhorou, todas grandes indústrias do Vale do
Paraíba, exigem pelo menos o 2º grau técnico ao seu quadro de funcionários. Um
contraste: nas linhas de montagem das fábricas, basta procurar que é possível encontrar
até engenheiros e economistas apertando parafusos. Eles se atualizaram nas áreas da
moderna tecnologia de automação pneumática, informática, elétrica, eletrônica, hidráulica,
mecatrônica, robótica e não conseguiram empregos melhores com seus diplomas
universitários. As fábricas se modernizaram e cortaram empregos daqueles que não
acompanharam a evolução tecnológica. SEJA VOCÊ TAMBÉM UM ESPECIALISTA
HABILITADO, APRENDA HIDRÁULICA E PNEUMÁTICA E TENHA UM FUTURO
BRILHANTE,COM BASTANTE$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$.

4 - SISTEMA PNEUMÁTICO
É um mecanismo que funciona com ar comprimido. É composto de tubulações e
válvulas cuja função é transformar a pressão do fluido ali confinado, em força mecânica
para transmitir movimento controlado. Os circuitos pneumáticos geralmente são utilizados
para transmitir movimento em equipamentos que não necessitam de grande esforço de
operação, pois sua principal característica é trabalhar com baixa pressão e pouca força de
movimentação. Exemplos de atuação da força pneumática: máquinas de manufaturas,
abertura e fechamento da porta de ônibus, ferramentas pneumáticas (brocas de dentista,
martelo, furadeira , aparafusadeira, britadeira, dosadora, lixadeira, soldadora, freio à ar,
atuadores lineares e rotativos, motores pneumáticos, válvulas de controle, injetoras,
prensas de impacto, sistemas de pintura, robótica e outras infindáveis aplicações.

CENTRAL
CILINDROS AT UADORES
DE COMPRESSOR VÁLVULAS
ELETROPNEUMÁTIC AS PARA T RANSMIT IR FORÇA
DE AR
COMANDO E
COMPUTAÇÃO SENSORES

Figura 1 – Diagrama em bloco do circuito eletropneumático

4
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5- PRESSÃO
Pressão é o termo que define quanta força é aplicada numa certa área. A definição
técnica de pressão é força por unidade de área. P = F / A. Pressão Absoluta é a
pressão medida a partir de um ponto de referência zero ou completo vácuo. É usada para
medir pressão atmosférica. Pressão Manométrica é a pressão contida em um circuito,
não levando em conta a pressão atmosférica. Pressão diferencial é a diferença entre
duas pressões agindo em lados opostos a uma superfície.
Unidades de medida de pressão pneumática encontrada nas máquinas industriais:
Quilograma-força por centímetro quadrado (kgf/cm2), Libra-força por polegada quadrada
(Lb/ pol2) que é igual a Pounds per Square Inch (PSI) no sistema Inglês, Pascal (pa), Bar
(bar) , Polegada de mercúrio (“Hg), Polegada de água (“H2O), Atmosfera (atm) .
Tabela de conversão de unidades:
1 Kgf/cm2 = 14,22 PSI ;
1 bar = 14,5 PSI ;
1PSI = 6894,76 pa ;
1 atm = 14,73 PSI = 29,92 “Hg = 100 Kpa .
6 - PRESSÃO ATMOSFÉRICA
É a massa de ar que envolve a Terra, cuja altitude dessa camada de ar se estende
até aproximadamente 80 quilômetros. Sabemos que o ar ocupa lugar no espaço e tem
peso, podemos comprovar isso comparando o peso uma bola de futebol vazia com uma
cheia. A bola cheia é mais pesada pois contém ar no seu interior.
Sem a existência do ar, não haveria vida em nosso planeta. Apesar de não possuir
uma forma física, podemos notar sua presença em todos os lugares. Por ser elástico e
compressível ocupa todo o espaço onde está contido. Sua composição principal é
constituída por 78% de Nitrogênio (gás inerte e pode ser combinado com qualquer outro
elemento, sem problemas, sendo usado com muita eficiência para encher pneus de
veículos), 21 % de Oxigênio (gás muito ativo, elemento necessário à combustão e, se
combinado com óleo, graxa ou sujeira pode provocar combustão espontânea e até
mesmo explosão) e 1% de outros gases tais como Argônio, Neônio, Hélio, Hidrogênio,
resíduos de Dióxido de Carbono, etc.
A camada de ar atmosférico que envolve a Terra, por sua vez, que está sob efeito
da ação da gravidade, faz com que próximo à superfície dos mares (parte mais baixa),
haja um maior acúmulo de oxigênio e nitrogênio e por sua vez, uma maior quantidade de
pressão. A medida que se afasta do nível do mar, subindo, a pressão atmosférica diminui.
TORRICELLI em 1643 inventou o barômetro (aparelho para medir pressão atmosférica),
por meio do qual demonstrou que a atmosfera exerce uma pressão capaz de suportar
uma coluna de mercúrio, num tubo fechado, invertido sobre uma base. Com auxílio do
barômetro podemos medir o valor da pressão atmosférica, que nos deu os valores da
tabela a seguir:

Altitude Pressão Altitude Pressão Altitude Pressão Altitude Pressão


metros Kgf/cm2 metros Kgf/cm2 metros Kgf/cm2 metros Kgf/cm2
0 1,033 500 0,973 1000 0,915 6000 0,481
100 1,021 600 0,960 2000 0,810 7000 0,419
200 1,008 700 0,948 3000 0,715 8000 0,363
300 0,996 800 0,936 4000 0,629 9000 0,313
400 0,985 900 0,925 5000 0,562 10000 0,279

Figura 2 – Tabela Altitude X Pressão

5
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O ser humano está acostumado a sobreviver em altitudes abaixo de 10000 pés,


pois acima dessa altitude, devido à diminuição de pressão, falta-lhe oxigênio para
respiração. Quando a seleção brasileira de futebol vai jogar em La Paz na Bolívia, que é
acima dessa altitude, os jogadores cansam-se rapidamente e falta-lhes ar para continuar
jogando. É um eterno sacrifício, o empate já é considerado uma vitória para os atletas.
Na setor aeronáutico a FAA – FEDERAL AERONAUTIC ADMINISTRATION, órgão
internacional que regulamenta a fabricação de aeronaves, limita a altitude das cabines de
vôo para 2500 metros, independente da altitude de vôo do avião, neste caso um circuito
eletropneumático mantém o ambiente refrigerado e pressurizado para conforto e
segurança dos tripulantes e passageiros.
Entretanto, um avião voando, por exemplo, a 6000 metros de altitude (P= 0,481
Kgf/cm2), com a cabine pressurizada com a pressão interna igual à do nível do mar (P=
1,033 Kgf/cm2), terá em toda sua estrutura uma PRESSÃO DIFERENCIAL de 0,552
Kgf/cm2. Esta pressão atuando na porta da aeronave, estará empurrando-a para abrir
com uma FORÇA = PRESSÃO (0,552 Kgf/cm2) X ÁREA (200 cm altura X 100 cm largura)
= 12,38 toneladas. Se a pressão romper a porta haverá forte explosão, alijando tudo na
sua proximidade ao espaço, obrigando o avião baixar rapidamente para uma altitude de
segurança, próxima ao nível do mar, caso contrário todos morrerão por falta de oxigênio
e haverá ainda a perda do avião.

Figura 3 - Coluna de pressão atmosférica

7 - COMPRESSIBILIDADE
Um volume de ar , quando submetido por uma força exterior, como por exemplo
um pistão pneumático (cilindro), seu volume inicial será reduzido, o ar fica preso no seu
interior com maior pressão, retraindo o pistão, revelando uma de suas propriedades
básicas: a compressibilidade, mostrado na figura a seguir :

Força Aplicada e Pistão Comprimido

FORÇA

Figura 4 - Pistão comprimido

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8 - ELASTICIDADE
A propriedade da elasticidade faz com que uma vez desfeita a força da
compressibilidade, a pressão do ar faz com que ele se expanda novamente e o pistão
volta ao seu ponto inicial distendido, agora sem pressão nenhuma ou zero de pressão.
Força Solta e Pistão Distendido

Figura 5 - Pistão distendido

9 - EXPANSIBILIDADE
O ar ocupa o lugar onde ele é colocado. Por sua qualidade expansiva, seu volume
é variável e ele facilmente se adapta a qualquer recipiente onde é colocado. Sua forma
é adaptada de acordo com a pressão que nele é aplicada.

Figura 6 - Expansibilidade do gás

10 – LEI GERAL DOS GASES PERFEITOS


É possível, como vimos anteriormente, reduzir o volume de um gás, aplicando-lhe
uma certa pressão. O estado de um gás é determinado através das três grandezas:
pressão, volume e temperatura. A relação para os gases ideais é descrita através das leis
de Gay-Lussac, Charles e Boyle-Mariotte. A pressão contida em um gás é inversamente
proporcional ao seu volume, sob temperatura constante. Temos: P1.V1 = P2 V2.
Problema: Um recipiente contem 420 litros de ar à pressão de 1,5 kgf/cm2. Em
seguida comprime-se o ar reduzindo seu volume para 70 litros. Calcular a pressão de
compressão do ar ?
Resolução: P1V1=P2V2 então 420 l . 1,5 kgf/cm2 = 70 l . X temos X= 9 kgf/cm2
Resposta: A pressão de compressão do ar é de 9 kgf/cm2.
Sabe-se entretanto que ao se comprimir um gás, eleva-se sua
temperatura. Comprovamos isso ao encher o pneu da bicicleta, notando o aquecimento
da bomba a medida que o pneu vai enchendo e, quanto maior é a pressão colocada no
pneu, mais quente a bomba fica. Nos sistemas pneumáticos de aeronaves que
necessitam de grande quantidade de ar comprimido, a temperatura do mesmo chega a
atingir 200º centígrados.
NOTA: quando o ar comprimido se expande, ao aliviarmos sua pressão, ocorre um
forte resfriamento e é por este princípio que são construídos os sistemas de refrigeração
da cabine dos aviões, que baixam a temperatura de 200 para 20º C. A equação geral do
estado dos gases, levando em conta a variação de temperatura, deve ser aplicado com a
seguinte fórmula P1.V1 = P2.V2 devido ao aumento ou diminuição da temperatura com
a compressão/descompressão. T1 T2

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Problema: Uma certa quantidade de vapor d água é introduzido numa seringa à


uma temperatura de 500º K e ocupa um volume de 5 cm3. Fechada a entrada, o vapor d
água exerce uma pressão de 4 atm nas paredes da seringa. Quando o êmbolo é solto, é
empurrado pelo vapor fazendo seu volume chegar a 16 cm3 e a temperatura a 400º K.
Determine a nova pressão no interior da seringa ?
Resolução: P1.V1 = P2.V2 então 4 atm . 5 cm3 = P2 . 16 cm3 temos P2 = 1,0 atm
T1 T2 500º K 400º K
Resposta: A nova pressão no interior da seringa é de 1,0 atmosfera.

11 - DISPOSITIVO DE MEDIÇÃO DE PRESSÃO


O valor da pressão é normalmente indicado com um manômetro, do qual existem
diferentes dispositivos internos de comando, sendo mais usado o tipo “tubo de bourdon”
que consiste de um tubo oco de forma elíptica que tende a se esticar quando lhe é
aplicado pressão e, quando cessa esta pressão o tubo volta a sua posição inicial de
repouso. Neste tubo é preso um ponteiro que ao se movimentar passa por uma escala
graduada de indicação de pressão.
Para evitar que os manômetros não sejam danificados por oscilações e choques
abruptos de pressão, a pressão até ele é conduzida através de um estrangulamento na
sua conexão de entrada. Também um amortecimento através de um fluido (glicerina) , é
muito usado.

Figura 7 - Manômetro (símbolo)

12 - ATUADORES PNEUMÁTICOS

São dispositivos que convertem a energia (pressão) contida no ar comprimido, em


trabalho. Nos circuitos pneumáticos, os atuadores são ligados mecanicamente à carga a
ser movimentada e assim, ao ser influenciado pelo ar comprimido, sua energia é
convertida em força ou torque, que é transmitida à carga.
São os cilindros, os motores pneumáticos. A energia pneumática será
transformada, por cilindros pneumáticos, em movimentos retilíneos e pelos motores
pneumáticos em movimentos rotativos.
Na atuação linear encontramos na pneumática os seguintes tipos de cilindros :
cilindro de ação simples (retorno por mola), cilindro de ação dupla com haste simples ,
cilindro de ação dupla com haste dupla e eventualmente algum outro tipo de cilindro
semelhante à um destes citados, porém com alguma variação interna, como veremos
mais adiante.

12.1 – CLASSIFICAÇÃO DOS ATUADORES PNEUMÁTICOS

Estão divididos em três grupos:


-Os que produzem movimentos lineares: são constituídos de componentes que
convertem a energia pneumática em movimento linear ou angular. São representados
pelos Cilindros Pneumáticos. Dependendo da natureza dos movimentos, velocidade,
força ou tipo, haverá um tipo adequado para cada função

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-Os que produzem movimentos rotativos: convertem a energia pneumática em


energia mecânica, através de momento torsor (torque) contínuo. São representados pelos
Motores Pneumáticos e as Turbinas Pneumáticas.
-Os que produzem movimentos oscilantes: convertem energia pneumática em
energia mecânica, através do movimento torsor (torque) limitado por um número de graus
ou movimentos. São representados pelos Osciladores Pneumáticos ou Atuadores
Giratórios.

12.2 - CRITÉRIOS PARA SELEÇÃO DE ATUADOR PNEUMÁTICO

- Tipo de movimento a executar: rotativo ou linear


- Sentido de rotação e inversão
- Número de rotações e velocidade
- Torque e Força a executar
- Potência a desnvolver
- Uniformidade da força e velocidade
- Características em relação às influências ambientais internas e externas
- Aspectos ergonométricos

12.3 - APARELHOS DA TÉCNICA PNEUMÁTICA

ACIONAMENTOS FERRAMENTAS MANUAIS UNIDADE CONSTRUTIVA


Movimento rotativo Movimento rotativo Unidade de avanço
Motor Pneumático Unidirecional Furadeira Unidade de fixação
Rosqueadeira Esteira transportadora
Lixadeira Mesa giratória posicionadora
Aparafusadeira Unidade furadora
Motor Pneumático Bidirecional Serra Unidade rosqueadora
Tesoura para chapa Aparafusadeira múltipla

Movimento de percussão
Oscilador Pneumático ou Martelo
Atuador Giratório Britadeira
Rebitadeira
Estampo para gravação
pregador
Movimento linear
Cilindro de simples ação recuo
Movimento Linear
Macaco Pneumático
Cilindro de simples ação avanço Morsa Pneumática
Prensa Pneumática
Tesoura de Corte
Cilindro de simples ação sem
mola

Cilindro de membrana

Cilindro tipo fole

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Cilindro de dupla ação

Cilindro de dupla ação com haste passante

Cilindro de dupla ação sem haste

Cilindro de pressão diferencial

Cilindro com trava

Figura 8 - Tabela aparelhos da Técnica Pneumática

12.4 - EXERCÍCIOS SOBRE CILINDRO


a- Um cilindro de dupla ação possui o diâmetro de êmbolo de 80 mm e o
diâmetro de haste de 25 mm. A pressão de trabalho do cilindro é de 6 bar (60 N/cm2).
Quais são as forças teóricas que ele desenvolve no curso de avanço e retorno ?

Solução: calcular as áreas maior e menor do cilindro


A > = 3,14 x 80 x 80 = 50,3 cm2
4
A < = 3,14 x 25 x 25 = 45,4 cm2
4
Calcular a força exercida
Força avanço = Pressão x área = 60 N/cm2 x 50,3 cm2 = 3018 N
Força recuo = Pressão x área = 60 N/cm2 x 45,4 cm2 = 2724 N

b - O atuador pneumático abaixo recebe, ao mesmo tempo, uma pressão de


142,2 PSI nos pontos a e b. Calcular a força de distensão, em kgf, do seu pistão,
sabendo-se que os diâmetros de sua haste é de 2 cm e de seu êmbolo é de 20 cm.

0
a b

Figura 9 – Atuador pneumático com pressão nas duas áreas

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c- Uma bomba de encher pneu de bicicleta, figura abaixo, recebe uma força de 20
kgf na sua haste, cujo cilindro tem 3 cm de diâmetro, volume inicial de 10 cm3, isso
numa temperatura ambiente de 30º C. Calcular a pressão final aplicada no pneu, em
PSI, quando o pistão é comprimido até o volume de 2 cm3 e sua temperatura aumenta
para 50º C.
Temperatura inical = 30º C
BOMBA PNEUMÁ TICA Temperatura f inal = 50º C
Força = 20 lkgf
haste êmbolo
pneu
Volume inicial = 10 cm3
Volume f inal = 2 cm3

Figura 10 – Bomba pneumática

13 – VÁLVULAS DIRECIONAIS PNEUMÁTICAS


As válvulas pneumáticas são aparelhos de comando ou de regulagem de partida, parada e
direção. Elas comandam também a pressão ou a vazão do meio de pressão armazenada em um
reservatório ou movimentada por um compressor. A denominação "válvula"é válida,
correspondendo à linguagem internacionalmente usada, para todos tipos de construção: registros,
válvulas de esfera, válvulas de assento, válvulas direcionais, etc. . Esta validade é definida pela
norma DIN 24 300, conforme recomendação da CETOP (Comissão Européia de Transmissões Óleo
- Hidráulica e Pneumática).
Esquemas pneumáticos usam símbolos para a descrição de válvulas , símbolos estes que
não caracterizam o tipo de construção, mas somente a função das válvulas. As válvulas simbolizam-
se com quadrados e o número de quadrados unidos indica o número de posições que uma válvula
pode assumir. A função e o número de vias são desenhados nos quadrados. As linhas indicam as
vias de passagem, as setas a direção do fluxo. Fechamentos são indicados dentro dos quadrados
com tracinhos transversais
A denominação de uma válvula depende do número de vias (conexões) e do número das posições de
comando. O primeiro número indica a quantidade de vias e o segundo número indica a quantidade das
posições de comando da válvula. As conexões de pilotagem (comando da válvula por pressão) não são
consideradas como vias.
As válvulas direcionais pneumáticas são portanto os componentes dos circuitos
pneumáticos que recebem nossos comandos, comandos do computador ou comandos do CLP, para
acionar com isso os elementos de trabalho (atuadores). É através delas que damos partida nos
atuadores e são elas que determinam o tempo que os atuadores permanecerão pressurizados ou
acionados.
Veremos a seguir a simbologia utilizada para identificação das válvulas direcionais nos
circuitos:

13.1 – NÚMERO DE POSIÇÕES DAS VÁLVULAS DIRECIONAIS


A simbologia do número de posições das válvulas direcionais segue uma lógica de fácil
entendimento e dão uma idéia de seu funcionamento real. Basicamente seus simbolos sõa em forma
de quadradinhos, no mínimo dois, que significam o número de posições que a válvula poderá
assumir.
Uma válvula direcional simbolizada com dois quadradinhos significa que ele tem duas
posições. Quando possuir três quadradinhos, três posições; quatro quadradinhos, quatro posições e
assim por diante.
Exemplos a seguir :

11
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Válvula direcional Válvula direcional Válvula direcional


2 posições 3 posições 4 posições

Figura 11 – Posições das válvulas direcionais

13.2 – NÚMERO VIAS DAS VÁLVULAS DIRECIONAIS


As vias das válvulas direcionais são as suas ligações de ar, conectadas através das
tubulações provenientes dos mais diversos locais do circuito. São representadas externamente
através de traços contínuos, onde serão conectados as mangueiras de ar. Internamente, são
representadas através de setas direcionais que indicam o caminho seguido pelo ar, na posição
(quadradinho) desenhada. Uma regra básica é que o ar segue sempre na direção da seta, nunca
contra ela. Podemos encontrar, também, internamente o símbolo de bloqueio de ar que indica a
NÃO passagem do mesmo na posição (quadradinho) desenhada.
As letras ao lado das vias significam: P = pressão, A = utilização (alternada), B = utilização
(alternada), S = escape.
Exemplos:

A A

Válvula direcional Válvula direcional


2 vias/2 posições NF 2 vias/2 posições NA

P P

A A
Válvula direcional Válvula direcional
3 vias/2 posições NF 3 vias/2 posições NA

P S P S

A B A B
Válvula direcional
Válvula direcional 4 vias/2 posições
4 vias/2 posições

P S P S

A B
A B
Válvula direcional Válvula direcional
5 vias/3 posições 5 vias/3 posições
S PS
S PS
A B

Válvula direcional
5 vias/4 posições

S P S

Figura 12 – Vias das válvulas direcionais

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13.3 – COMANDOS DAS VÁLVULAS DIRECIONAIS


As válvulas direcionais são comandadas através de sinais elétricos ou mecânicos. A seguir
veremos os tipos de comandos encontrados atualmente:

Válvula direcional Válvula direcional


2/2 vias NF 2/2 vias NF
Botão com trava Botão/mola

Válvula direcional Válvula direcional


2/2 vias NA 2/2 vias NA
Alavanca com trava Alavanca/mola

Válvula direcional Válvula direcional


3/2 vias NF 3/2 vias NF
Piloto/mola Pedal/mola

Válvula direcional
3/2 vias NA Válvula direcional
Bobina/mola 3/2 vias NA
Rolete/mola

Válvula direcional Válvula direcional


4/2 vias Dupla 5/2 vias Dupla
Bobina-servo/mola Bobina-servo/mola

Válvula direcional Válvula direcional


4/3 vias Dupla 5/3 vias Dupla
Bobina-servo/mola Bobina-servo/mola
Centro-fechado Centro-fechado

Figura 13 – Comandos das válvulas direcionais

14 - PREPARAÇÃO DO AR COMPRIMIDO PARA ACIONAMENTO DE


ATUADORES
Somente na prática é que encontramos exemplos onde se deve dar muito valor à qualidade
do ar comprimido. Impurezas em forma de partículas de sujeira ou ferrugem, restos de óleo e
umidade levam, em muitos casos à falha em instalações e avarias nos elementos pneumáticos.
devido a isso, todo sistema pneumático deve possuir elementos que provoquem a filtragem e a
devida limpeza do ar a ser utilizado.
Na preparação do ar comprimido a ser utilizado no sistema, encontramos três elementos
básicos: Filtro, Regulador de Pressão e Lubrificador.

14.1 - FILTRO DE AR COMPRIMIDO


Sua função é reter as partículas de impureza, bem como a água condensada presentes no ar
que por ele passa. O ar comprimido ao entrar no copo do filtro, é forçado a um movimento de
rotação por meio de "rasgos direcionais". Com isso, separam-se as impurezas maiores, bem como as
gotículas de água, por meio da força centrífuga e depositam-se no fundo do copo. O líquido
condensado acumulado no fundo do copo deve ser eliminado, o mais tardar ao atingir a marca do
nível máximo, já que se isto não ocorrer, o líquido será arrastado novamente pelo ar que passa. Para
tal prática, basta abrir o parafuso de dreno no fundo do copo indicador. Alguns filtros possuem
dreno automático. As partículas sólidas, maiores que a porosidade do filtro, serão retidas por este.

13
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Com o tempo, o acúmulo destas partículas impede a passagem do ar. Portanto, o elemento filtrante
deve ser limpo ou substituído a intervalos regulares.

Figura 14 – Filtro

14.2 - REGULADOR DE PRESSÃO


Tem por função manter constante a pressão de trabalho, independente da pressão fornecida
pelo compressor de ar ou mesmo do consumo do ar nos pontos de trabalho. A pressão é regulada
por meio de uma membrana. Uma das faces da membrana é submetida à pressão de trabalho,
enquanto que do outro lado da membrana, atua uma mola cuja pressão é ajustável por meio de um
parafuso de regulagem.
Com o aumento da pressão na área de trabalho, a membrana se movimenta contra a força da
mola. Com isso, a secção nominal de passagem do ar na sede da válvula diminui progressivamente,
ou se fecha totalmente. Isto significa que a pressão é cortada para a linha de alimentação do sistema
pneumático. Por ocasião do consumo do ar na linha de trabalho, a pressão diminui e a força da mola
reabre a válvula, permitindo que o ar penetre no sistema pneumático novamente.

Figura 15 - Regulador de pressão

14.3 - LUBRIFICADOR DE AR COMPRIMIDO


O lubrificador tem a tarefa de abastecer suficientemente, com materiais lubrificantes, os
elementos pneumáticos. Os materiais lubrificantes são necessários para garantir um desgaste
mínimo dos elementos móveis, manter tão mínimos quanto possível as forças de atrito e proteger os
aparelhos contra a corrosão.
Lubrificadores de óleo trabalham, geralmente, segundo o princípio venturi. Segundo este
princípio, a diminuição do diâmetro da tubulação por onde passa o ar acarreta um aumento de sua
velocidade e por conseqüência acarreta uma queda de pressão na linha de diminuição de área. Com
isso, o venturi lubrificador começa a funcionar automaticamente, quando houver fluxo, empurrando
o óleo lubrificante para as linhas de utilização do trabalho.

Figura 16 – Lubrificador

14.4 - UNIDADE DE CONDICIONAMENTO


A unidade de condicionamento é a combinação de um filtro de ar comprimido, um
regulador de pressão de ar comprimido e de um lubrificador de ar comprimido, tudo num conjunto
único o que facilita a manutenção dos três itens mais importantes para a operação de um sistema
pneumático: a filtragem para manter o ar absolutamente limpo, a regulagem da pressão para limitar
a carga de trabalho dos equipamentos e a lubrificação das partes móveis dos mecanismos, para
manter seus movimentos livres e uniformes.

Figura 17 - Unidade de codicionamento

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15 - VÁLVULA REDUTORA DE FLUXO VARIÁVEL COM RETENÇÃO


Também conhecida como "válvula reguladora de velocidade", nesta válvula a regulagem
de fluxo é feita somente em uma direção. Uma válvula de retenção fecha a passagem numa direção
e o ar pode fluir somente através da área regulada. Em sentido contrário, o ar passa livre através da
válvula de retenção aberta. Empregam-se estas válvulas para a regulagem da velocidade em
cilindros ou motores pneumáticos.
Regulagem da entrada do ar (regulagem primária)
Nesta situação, a regulagem de fluxo é feita somente no sentido de pressão do ar para a
unidade acionadora (cilindro pneumático). O retorno do ar é livre, através da válvula de retenção.
Regulagem de Exaustão (regulagem secundária)
A regulagem é feita na exaustão do ar que volta do cilindro pneumático. Na entrada da
pressão, a válvula de retenção permite o fluxo livre.
OBS. - a válvula reguladora de fluxo melhora em muito, a conduta do avanço dos cilindros
pneumáticos, é comumente encontrada em suas linhas de atuação, e deve ser posicionada sempre na
linha de exaustão do ar.

Figura 18 - Válvula redutora de fluxo variável com retenção

16 – VÁLVULA LIMITADORA DE PRESSÃO


São as válvulas de alívio de pressão que limitam a pressão de ar do circuito pneumático, em
caso de falha do regulador de pressão. Sua regulagem deverá estar sempre acima da pressão de
trabalho do regulador e, em caso de falha deste, ela entrará em funcionameno limitando a pressão
do circuito. O excesso de ar é enviado à atmosfera.

Figura 19 - Válvula limitadora de pressão

17 - VÁLVULA ALTERNADORA (FUNÇÃO LÓGICA "OU")

Também chamada "válvula de comando duplo ou válvula de dupla retenção". Esta válvula
tem duas entradas, X e Y, e uma saída A. Entrando ar comprimido em X, a esfera fecha a entrada Y
e o ar flui de X para A. Em sentido contrário, quando o ar flui de Y para A e a entrada X será
fechada.
Esta válvula também seleciona os sinais das válvulas pilotos provenientes de diversos
pontos e evita o escape do ar através de uma segunda válvula. Ela é muito utilizada quando se
precisa garantir o acionamento de um cilindro pneumático, por duas fontes distintas. Estando no
caminho de atuação do cilindro, ela garante sempre seu acionamento por qualquer uma das fontes
(muito útil em situações de emergências). Ver figura no final da apostila.

Figura 20 – Válvula alternadora “ OU “

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18 – ACIONAMENTO DE ATUADORES PNEUMÁTICOS


Os atuadores pneumáticos, cilindros ou motores, são sempre acionados pelas válvulas
direcionais. Veremos a seguir uma série de acionamentos:

18.1 – ACIONAMENTO DE ATUADORES PNEUMÁTICOS DE AÇÃO SIMPLES

Cilindro simples ação Cilindro simples ação Cilindro simples ação Motor pneumático
retorno por mola avanço por mola sem mola unidirecional

V. dir 3/2 vias V. dir 3/2 vias V. dir 3/2 vias V. dir 3/2 vias
botão/mola NF botão c/ trava NA alavanca/mola NF pedal/mola NF

Compressor Unidade Válvula de bloqueio


90 PSI de 2/2 vias NF
Condicionamento
70 PSI

Figura 21 – Acionamento de atuadores pneumáticos de ação simples

18.2 – ACIONAMENTO DE ATUADORES PNEUMÁTICOS DE AÇÃO DUPLA

Cilindro ação dupla Cilindro ação dupla Motor pneumático


Cilindro ação dupla haste passante sem haste bidirecional

V. Redutora f luxo
unidirecional c/ restrição

V. dir 4/2 vias V. dir 5/3vias


alavanca/mola V. dir 5/2 vias alavanca c/ trava
duplo-piloto

0
V. dir 3/2 vias
botão/mola NF

Compressor Unidade V álvula de bloqueio


90 PSI de 2/2 vias NF
Condicionamento
70 PSI

Figura 21 – Acionamento de atuadores pneumáticos de ação dupla

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18.3 – CIRCUITO PNEUMÁTICO DE UMA PRENSA PNEUMÁTICA

Válvula de 2 pressões

0 Cilindro simples ação


V . dir 3/2 vias retorno por mola
botão/mola NF

V. dir 3/2 vias


Compressor Unidade de botão/mola NF
90 PSI Condicionamento
70 PSI

Figura 22 – Ckt pneumático de uma prensa pneumática

19 - FLUXO DE AR
O fluxo produz o movimento. Podemos visualizá-lo cada vez que abrimos uma
torneira de água. O fluxo é o movimento do fluido causado pela diferença de pressão em
dois pontos. A companhia de água cria uma pressão nos canos e, quando abrimos a
torneira, a diferença de pressão força a água para fora. Nos circuitos pneumáticos, os
compressores de ar criam a pressão que força o ar a executar um trabalho
mecânico.Temos duas formas de medir o fluxo: pela velocidade ou pela vazão.
Velocidade do fluido é a velocidade média de suas partículas ao passar por um
certo ponto. Ela é medida geralmente em metros por segundo (m/seg) ou metros por
minuto (m/min) e também polegadas por minuto (pol/min) ou pés por minuto (feet/min) no
sistema inglês.
A vazão é o volume de fluido que passa por um ponto na unidade de tempo.
Geralmente é dada em pés cúbicos por minutos ou metros cúbicos por minuto. Na
aviação usa-se libras por minuto (PPM – Pounds Per Minute).
Poucos são os usuários que têm uma noção de quanto custa o ar comprimido. A
maioria o considera uma fonte de energia barata, daí o engano desses usuários. O custo
do ar comprimido é de aproximadamente U$ 0,30 para cada 1000 pés cúbicos por minuto
ou 28 metros cúbicos por minuto de ar comprimido consumido, para tanto é necessário os
técnicos na área estarem conscientes da utilização racional dos equipamentos de
compressão de ar.

20 - COMPRESSORES DE AR

20.1 – DEFINIÇÃO
Compressores são máquinas destinadas a elevar a pressão de um certo volume
de ar admitido nas condições atmosféricas, até uma determinada pressão exigida na
execução dos trabalhos dos atuadores pneumáticos.

20.2 – COMPRESSORES DE DESLOCAMENTO POSITIVO


Baseiam-se fundamentalmente na redução do volume do ar. O ar é admitido da
atmosfera e enviado para uma câmara isolada do meio exterior, onde seu volume é
gradualmente diminuído, processando-se a compressão. Quando a pressão ideal é
atingida, para-se a admissão/compressão do ar ou, se não for possível parar a máquina,
alivia-se o excesso de pressão para a atmosfera a fim de que a pressão não aumente
muito e provoque a explosão devido à ruptura dos recepientes que encerram o ar
comprimido. Encontramos os tipos:
ROTATIVOS – Root e Palheta
ALTERNATIVO – Diafragma e Pistão

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20.3 – COMPRESSORES DE DESLOCAMENTO DINÂMICO


Nestes compressores, a elevação de pressão é obtida por meio de conversão de
energia cinética em energia de pressão, durante a passagem do ar através das palhetas
do compressor. O ar admitido é colocado em contato com impulsores (rotor laminado)
dotados de alta velocidade. Este ar é acelerado, atingindo velocidades elevadas e
conseqüentemente os impulsores transmitem energia cinética ao ar . Posteriormente, seu
escoamneto é retardado por meio de difusores, obrigando a uma elevação de pressão.
Encontramos os tipos: EJETOR , RADIAL e DINÂMICO

20.4 – TIPOS DE COMPRESSORES

20.4.1 - COMPRESSOR MONOESTÁGIO DE PISTÕES


No compressor monoestágio de pistões, durante o curso de admissão, o ar é
aspirado através da válvula de aspiração que abre a passagem do ar atmosférico, através
de um filtro. A aspiração se dá durante todo o recuo do pistão. Com o avanço do pistão, o
ar anteriormente succionado para dentro do pistão, será comprimido durante todo o
curso de avanço do pistão. A compressão se dará durante o avanço do pistão, pelo
princípio de diminuição de área. Haverá aí, além do aumento de pressão, um aumento de
temperatura que deverá ser compensada com um sistema de refrigeração, operada por
alhetas e ventilador. Este compressor é atualmente o mais usado e sua lubrificação é feita
na parte inferior dos pistões, acionado por um eixo virabrequim que salpica o óleo nas
partes móveis interiores.

Figura 23– Compressor de pistão

20.4.2 - COMPRESSOR MULTIESTÁGIO DE PISTÕES


Para a compressão a pressões mais elevadas, são necessários compressores com vários
estágios. O ar aspirado será comprimido pelo primeiro êmbolo (pistão), refrigerado e novamente
comprimido pelo próximo êmbolo. Na produção de altas pressões, faz-se necessária uma
refrigeração intermediária pois cria-se alto aquecimento resultante da compressão das moléculas do
ar que são altamente excitadas, alterando sua posição inicial de repouso.

Figura 24 - Compressor pistão de 2 estágios

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20.4.3 - COMPRESSOR DE MEMBRANA (DIAFRAGMA)


Este tipo pertence ao grupo de compressores de pistão. Mediante uma membrana, o pistão
fica separado da câmara de sucção e compressão, quer dizer, o ar não terá contato com as partes
deslizantes. Este ar , portanto, ficará sempre livre de resíduos de óleo. Estes compressores são os
preferidos e mais empregados na indústria alimentícia, farmacêutica e química, devido não haver
contato entre o ar produzido e as partes mecânics do compressor.

Diaf ragma

Pistão

Figura 25 – Compressor de membrana

20.4.5 - COMPRESSOR DE PARAFUSOS


Os compressores de parafusos são compressores rotativos com dois eixos de rotação. Eles
operam conforme o princípio do deslocamento e deslocam continuamente. Com isto não ocorrem
golpes e oscilações de pressão. Uma vez que estes não possuem válvulas de aspiração e de pressão,
eles têm baixa manutenção. São pequenos no tamanho e permitem alta rotação, no entanto o
consumo de potência é mais alto que nos compressores de pistões.
Os compressores de parafusos são construídos para operar à seco para ar comprimido isento de
óleo, ou no caso normal com injeção de óleo para lubrificação, vedação e resfriamento.

Figura 26 – Compressor de parafusos

20.4.6 - COMPRESSOR DE PALHETAS


Trata-se de um compressor rotativo, de um eixo que opera conforme o princípio de
deslocamento. Em um compartimento cilíndrico, com aberturas de entrada e saída, gira um rotor
alojado excentricamente, com palhetas ao seu redor. Neste compressor, se estreitam (diminuem) os
compartimentos, a medida que as palhetas vão passando, comprimindo então o ar nos mesmos.
Quando em rotação, as palhetas são, pela força centrífuga, forçadas contra a parede. Devido à
excentricidade onde gira o rotor, há um aumento de área na sucção e uma diminuição na pressão.
A vantagem deste compressor está na sua construção um tanto econômica em espaço, bem
como em seu funcionamento contínuo e equilibrado e, no uniforme fornecimento de ar livre de
qualquer pulsação. Sua lubrificação é feita por injeção de óleo.

Figura 27 - Compressor palheta

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20.4.7 - COMPRESSOR “ROOT”


Neste compressor, o ar é transportado de um lado para o outro sem alteração de volume. A
compressão do ar efetua-se pelos cantos de duas células rotativas, cujo ar é forçado a passar para o
outro lado do compressor, que eventualmente estará sendo enviado para uma câmara fechada a
receber a pressão. Este compressor tem baixa capacidade de compressão, entretanto é capaz de
enviar enorme carga (volume) de ar para ambientes de grandes necessidades de vazão do ar, como
por exemplo cabines pressurizadas de aeronaves com grande número de passageiros.
Através de um acionamento sincronizado das células, pode-se obter uma operação sem
contato entre as células rotativas e a carcaça do compressor, não sendo necessária uma lubrificação
no seu interior, apenas no rolamento do eixo rotativo das células.

Figura 28 - Compressor roots

20.4.8 - COMPRESSOR AXIAL (TURBINA)


Este compressor trabalha segundo o princípio de fluxo e é adequado para o fornecimento de
grandes vazões de ar. O ar é colocado em movimento por uma ou mais turbinas, e esta energia de
movimento é então transformada em energia de pressão.O ar movimenta-se em direção ao próprio
sentido do eixo do compressor, axialmente, e dirige-se para o lado de saída com grande carga de
volume e pressão. Se as turbinas forem colocadas em série, o poder de compressão e de fluxo serão
enormes e poderão ser utilizados por um grande número de equipamentos. É o que encontramos nas
grandes indústrias que necessitam de uma grande produção de ar para acionar numerosos
equipamentos pneumáticos em paralelo.

Figura 29 - Compressor axial

20.4.9 - COMPRESSOR RADIAL (CENTRÍFUGO)


Este compressor também trabalha segundo o princípio de fluxo , adequado para o
fornecimento de grande vazão de ar. Os compressores radiais são máquinas de fluxo como os
compressores axiais., nos quais a energia cinética é convertida em pressão. Nesta a aspiração
também ocorre no sentido axial sendo em seguida o ar conduzido no sentido radial (90º em relação
ao eixo) para a saída. Também os compressores radiais são fabricados para grandes vazões, são de
baixa manutenção, e para alcançar pressões maiores são necessários vários estágios de compressão.
Ver figura na página seguinte

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Figura 30 - Compressor Radial

20..5 - VAZÃO DE AR DOS COMPRESSORES


A vazão de ar fornecido pelos compressores é a quantidade de ar que está sendo fornecido
pelo compressor e é através da vazão fornecida que escolhemos o compressor ideal para operar
nossos equipamentos pneumáticos. Uma grande indústria ou uma aeronave de grande porte que
necessita de um enorme potencial de componentes pneumáticos, trabalha com compressores de
fluxo tipo axial ou radial. Um pintor de veículos numa pequena oficina mecânica precisa apenas de
um compressor tipo pistão monoestágio. A vazão fornecida depende da construção do compressor
e é indicada como vimos anteriormente, em metros cúbicos por minuto, pés cúbicos por minuto ou
libras/min. A pressão de regime é a pressão fornecida pelo compressor, bem como é a pressão do
reservatório e a pressão na rede distribuidora até o consumidor. A pressão de trabalho é a pressão
necessária nos pontos de trabalho. Um Sistema Pneumático Básico é constituído de um
compressor, um reservatório e um ponto de trabalho.

20.6 - REGULAGEM E ACIONAMENTO DOS COMPRESSORES O


acionamento dos compressores, é conforme as necessidade do usuário, podendo ser por motor
elétrico ou motor a explosão. Em instalações industriais, aciona-se na maioria dos casos, com
motor elétrico. Tratando-se de uma estação móvel, emprega-se para o acionamento um motor a
explosão (gasolina ou óleo diesel).
Para combinar o volume de fornecimento com o consumo de ar, é necessária uma
regulagem dos compressores. Dois valores limites são pré-estabelecidos: pressão Máxima e pressão
Mínima, as quais influenciam no volume fornecido. Encontramos, teoricamente, diversas formas de
regulagens que vão desde fechamento da sucção do ar até o fechamento do fornecimento de
pressão, entretanto a maneira que é mais encontrada na prática é a regulagem intermitente que
permite ao compressor funcionar em dois campos: fornecimento em carga e parada total.
Na regulagem intermitente, o ar produzido pelo compressor ao atingir a pressão máxima
regulada, tem seu motor elétrico desligado por um pressostato (interruptor elétrico sensível à
pressão) e ele pára então de fornecer pressão, mantendo a carga já produzida no seu reservatório. A
medida que a pressão do ar vai sendo consumida e baixa até um valor mínimo também pré-
estabelecido, o pressostato liga novamente o motor elétrico e o compressor começa a trabalhar
outra vez, fornecendo a pressão necessária para encher novamente o reservatório.

20.7 - REFRIGERAÇÃO DOS COMPRESSORES


O ar quente resultante da compressão aquece por demasia as paredes do cilindro que
alojam o pistão de compressão. Torna-se necessário então, a refrigeração do cilindro para que ele
permita o perfeito funcionamento do pistão. Em compressores de pequeno porte, serão suficientes
palhetas de aeração para que o calor seja dissipado. Compressores maiores, estão equipados, ainda

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mais, com um ventilador para dissipar o calor nas alhetas. Tratando-se de uma estação de
compressores com uma elevada potência de acionamento, uma refrigeração a ar seria insuficiente,
os compressores devem então ser equipados com refrigeração à água .

20..8 - LUGAR DE MONTAGEM DOS COMPRESSORES


A estação de compressores deve ser montada dentro de um ambiente fechado, com proteção
acústica devido ao grande barulho por ele produzido. O mantenedor de funcionamento do
compressor deve utilizar sempre um abafador nos ouvidos. O ambiente deve ter boa aeração e o ar
sugado para o compressor deve ser fresco, seco e livre de poeira. Nas indústrias de grande porte,
alarmes sonoros avisam os mantenedores, a falha de produção de um compressor. Compressor
reserva é automaticamente acionado não parando a linha de produção.

20.9 - MANUTENÇÃO DO COMPRESSOR


Esta é uma tarefa importante dentro do setor industrial. É imprescindível seguir as
instruções recomendadas pelo fabricante, que conhece os pontos vitais de manutenção. Um plano
semanal de manutenção será previsto, e nele será programada uma verificação no nível de
lubrificação, nos lugares apropriados e, particularmente nos mancais do compressor, motor e cárter.
Neste mesmo prazo será prevista a limpeza do filtro de ar e a verificação experimental da válvula
de segurança, para comprovação de seu real funcionamento. Será prevista, também, a verificação
da tensão das correias. Periodicamente será verificada a fixação do volante sobre o eixo de
manivelas. Drenar semanalmente a água acumulada no tanque do compressor e, quando seu uso é
muito constante, drenar diariamente.

21 - RESERVATÓRIO DE AR COMPRIMIDO
O reservatório serve para a estabilização da distribuição do ar comprimido. Ele elimina as
oscilações de pressão na rede distribuidora e, quando há momentaneamente alto consumo de ar, é
uma garantia de reserva. A grande superfície do reservatório refrigera o ar suplementar, por isso se
separa diretamente no reservatório, uma parte da umidade do ar com água. A água encontrada nos
reservatórios de ar comprimido é resultante da condensação do ar quente de compressão(aspirado e
comprimido com a umidade encontrada na atmosfera), resfriado pelo contato com o grande volume
de ar fresco do reservatório. A água, mais pesada, repousa no fundo do tanque e deve ser,
diariamente, eliminada por intervenção manual.

Ver figura na página seguinte

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Figura 31 - Reservatório de ar comprimido

22 - REDE DE DISTRIBUIÇÃO DO AR COMPRIMIDO


Provocada pela sempre crescente racionalização e automatização das instalações industriais,
a necessidade de ar nas fábricas está crescendo. Cada máquina e cada dispositivo requer sua
quantidade de ar que está sendo fornecido pelo compressor, através da rede distribuidora. O
diâmetro das tubulações deve ser capaz de alimentar cada ponto de distribuição e manter uma carga
de ar necessária para manter em operação, cada ponto de utilização.
A escolha do diâmetro da tubulação não é realizada por quaisquer fórmulas empíricas ou
para aproveitar tubos por acaso existentes em depósito, mas sim considerando-se :
- volume corrente (vazão)
- comprimento da rede
- queda de pressão admissível
- pressão de trabalho
- número de pontos de estrangulamento da rede

22.1 - REDE DE DISTRIBUIÇÃO EM CIRCUITO ABERTO


Consiste de uma tubulação única fornecedora de pressão. O ar do compressor atua em toda
extensão da tubulação, que possui em posições estratégicas, os pontos de distribuição do ar. As
tubulações devem ser montadas com um declive de 1% a 2% na direção do fluxo e, por causa da
formação de água condensada, é fundamental, em tubulações horizontais instalar os ramais de
tomadas de ar na parte superior do tubo principal. Para interceptar e drenar a água condensada,
devem ser instaladas derivações com drenos na parte inferior da tubulação principal.

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Figura 32 - Rede de distribuição de ckt aberto

22.2 - REDE DE DISTRIBUIÇÃO EM CIRCUITO FECHADO


Geralmente as tubulações principais são montadas em circuito fechado. Partindo da
tubulação principal, são instaladas as ligações em derivação. Quando o consumo de ar é muito
grande, consegue-se mediante este tipo de montagem, uma alimentação uniforme. O ar flui em
ambas as direções.

Figura 33 - Rede de distribuição de ckt fechado

22.3 - REDE DE DISTRIBUIÇÃO COMBINADA


A rede combinada também é uma instalação em circuito fechado, a qual por suas ligações
longitudinais e transversais, oferece a possibilidade de trabalhar com ar em qualquer lugar.
Mediante válvulas de fechamento existe a possibilidade de fechar determinadas linhas de ar
comprimido quando as mesmas não forem usadas ou quando for necessário pô-las fora de serviço
por razões de reparação e manutenção. Também pode ser feito um controle de estanqueidade.

Figura 34 – Rede de distribuição combinada

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23 - SIMBOLOGIA PNEUMÁTICA
ATUADORES PNEUMÁTICOS

Cilindro atuador de ação simples com mola, recuo

Cilindro atuador de ação simples com mola, avanço

Cilindro atuador de ação simples sem mola

Cilindro atuador de ação dupla

Cilindro atuador de ação dupla com controle de velocidade

Cilindro atuador de pressão dif erencial

Cilindro atuador de ação dupla e haste dupla

Cilindro atuador de ação dupla, haste dupla com controle de velocidade

Cilindro atuador de ação dupla sem haste, com controle de velocidade

Cilindro atuador de ação dupla com trava, com controle de velocidade

Cilindro atuador de ação simples tipo below

Motor pneumático unidirecional

Motor pneumático bidirecional

Atuador pneumático giratório

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V Á V U L A S D I R E C I O N A I S

Válvula Direcional 2/2 vias

V álvula Direcional 3/2 vias

Válvula Direcional 4/2 vias

V álvula Direcional 5/2 vias

Bloqueio

Passagem

COMANDOS DAS VÁLVULAS DIRECIONAIS


Mola

Botão

Botão com trava

Alavanca

Alavanca com trava

Pedal

Piloto

Rolete
LINHAS PNEUMÁTICAS
Linha de pilotagem
Escape
Linha de pressão
V Á L V U L A S DE C O N T R O L E DE P R E S S Ã O

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Regulador de pressão

V álvula limitadora de pressão (v. de alívio)

Válvula de seqüência

Válvula de seqüência com válvula de retenção

Unidade de condicionamento (f iltro, regulador e lubrif icador)

VÁVULAS DE FLUXO

V álvula de retenção (v. unidirecional)

Válvula de retenção pilotada

Válvula de retenção pilotada

Válvula redutora de f luxo f ixa

Válvula redutora de f luxo variável

Válvula redutora de f luxo variável, com retenção

Válvula de bloqueio 2 vias NA

Válvula de bloqueio 2 vias NF

Válvula de 2 pressões (válvula " E " )

V álvula alternadora ou seletora (válvula " OU " )

V álvula de escape rápido

ACESSÓRIOS

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Filtro

Filtro & Separador automático

Filtro com dreno manual

Filtro Coalescente com dreno manual

Filtro Coalescente com dreno automático

Filtro Coalescente

Filtro Coalescente

Secador

Lubrif icador

Resf riador

Silenciador

Silenciador com regulagem de escape

0 Manômetro

Verde Indicador de pressão

0
Manômetro de pressão dif erencial

C O M P R E S S O R E MOTORES

Compressor

Motor à combustão interna

Motor elétrico

CONDUTORES

28
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Alimentação de ar comprimido

Alimentação de ar comprimido

Escape

Escape direto
Plug

Engate rápido

A coplamento saída

Acoplamento entrada
S E N S O R E S

Sensor de posição mecânica (f im-de-curso)

Sensor de proximidade (indutivo)

Sensor de pressão

Contato mecânico

LÓG I C A PNEUMÁTICA

Lógica E

Lógica OU

Lógica NÃO

0 Contador de pulsos crescente

9999 Contador de pulsos decrescente

COMPONENTES D E VÁCUO

Ventosa

Bomba de vácuo

24 - BIBLIOGRAFIA

29
30

Bonacorso, nelso Gause e Valdir Noll, AUTOMAÇÃO ELETROPNEUMÁTICA, São


Paulo, Editora Érica, 2004
Software Automation Studio 3.0.5
www.micromecanica.com.br
www.parker.com.br

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