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o 95 — 23 de Abril de 2002
3.o ciclo do ensino recorrente e no ensino secundário rança e higiene e ou saúde no trabalho, bem
recorrente. como os sectores de actividade económica em
Porém, o contínuo aumento de solicitações para a que o requerente as pretende exercer.
frequência da disciplina de Espanhol no ensino recor-
rente torna necessário integrá-la nos planos de estudo 2 — O requerente deve especificar as actividades de
desta modalidade de ensino. risco elevado que poderão ser exercidas por empresas
Nestes termos, ao abrigo do artigo 10.o do Decre- ou estabelecimentos a que pretenda prestar serviços de
to-Lei n.o 74/91, de 9 de Fevereiro, determino o seguinte:
segurança e higiene e ou saúde no trabalho.
1 — O plano de estudos do 3.o ciclo do ensino básico
recorrente passa a oferecer a disciplina de Espanhol, 3 — O requerimento deve ser acompanhado de:
nível de iniciação, constituída por 12 unidades. a) Cópia autenticada da respectiva escritura pública
2 — O plano de estudos do ensino secundário recor- e das alterações e indicação da publicação no
rente passa a oferecer as disciplinas de Espanhol, nível
Diário da República, no caso de pessoa colectiva;
de iniciação, e de Espanhol, nível de continuação, cons-
tituídas por 12 unidades cada uma. b) Enumeração do pessoal técnico superior e téc-
nico de segurança e higiene do trabalho, médico
Ministério da Educação, 15 de Março de 2002. — O do trabalho e enfermeiro, consoante as activi-
Secretário de Estado da Educação, João José Félix Mar- dades de segurança e higiene e ou saúde no
noto Praia. trabalho para que se pretende autorização, com
indicação da natureza dos respectivos vínculos
e dos períodos normais de trabalho ou tempos
mensais de afectação;
c) Enumeração de outros recursos humanos, com
MINISTÉRIOS DA SAÚDE a indicação das qualificações, das funções, da
E DO TRABALHO E DA SOLIDARIEDADE natureza dos respectivos vínculos e dos períodos
normais de trabalho ou tempos mensais de
afectação;
Portaria n.o 467/2002
d) Organograma funcional;
de 23 de Abril e) Área geográfica em que se propõe exercer as
A presente portaria regula a instrução do requeri- actividades de segurança e higiene e ou saúde
mento de autorização de serviços externos ou de alte- no trabalho;
ração da autorização, a vistoria prévia e os parâmetros f) Indicação do número de trabalhadores que pre-
a ter em conta na decisão, de acordo com o regime tendem abranger com os serviços em estabe-
legal de organização e funcionamento das actividades lecimentos industriais e em estabelecimentos
de segurança, higiene e saúde no trabalho. comerciais;
O projecto correspondente à presente portaria foi g) Indicação das actividades ou funções para as
publicado para apreciação pública na separata n.o 2 do quais se prevê o recurso a subcontratação;
Boletim do Trabalho e Emprego, de 26 de Julho de 1999. h) Memória descritiva e plantas das instalações;
Diversas associações sindicais e uma associação patronal i) Inventário dos equipamentos de trabalho a uti-
formularam pareceres sobre o projecto que foram pon- lizar na sede e nos seus estabelecimentos;
derados e suscitaram alterações em alguns aspectos. j) Inventário dos utensílios e equipamentos a uti-
Assim, nos termos do n.o 5 do artigo 12.o do Decre- lizar na avaliação das condições de segurança,
to-Lei n.o 26/94, de 1 de Fevereiro, na redacção dada higiene e ou saúde no trabalho, com indicação
pelo Decreto-Lei n.o 109/2000, de 30 de Junho: das respectivas características técnicas, marcas
Manda o Governo, pelos Ministros da Saúde e do e modelos;
Trabalho e da Solidariedade, o seguinte: l) Inventário dos equipamentos de protecção indi-
vidual a utilizar em certas tarefas ou actividades
1.o que comportem risco específico para a segu-
rança e saúde, com indicação das respectivas
Requerimento de autorização de serviços externos
marcas e modelos e, quando se justifique, dos
1 — O requerimento de autorização de serviços exter- códigos de marcação;
nos deve ser apresentado ao Instituto de Desenvolvi- m) Manual de procedimentos no âmbito da gestão
mento e Inspecção das Condições de Trabalho (IDICT) do serviço, nomeadamente sobre a política de
e conter os seguintes elementos: qualidade, o planeamento das actividades e a
política de subcontratação, bem como no âmbito
a) A identificação do requerente através do nome,
dos procedimentos técnicos nas áreas de acti-
estado civil, profissão e residência ou, consoante
vidade para que se requer autorização, com refe-
os casos, do nome e número de identificação
rência aos diplomas legais, a normas portugue-
de pessoa colectiva, ou ainda da designação da
sas, comunitárias ou internacionais, a guias de
entidade da administração pública central,
regional ou local ou de instituto público; procedimentos de organismos internacionais
b) O objecto social, se o requerente for pessoa reconhecidos, a códigos de boas práticas e a
colectiva; listas de verificação.
c) A localização da sede e dos seus estabele-
cimentos; 4 — Nos casos referidos no n.o 2, o requerimento deve
d) A indicação do pedido, precisando a modali- ainda ser acompanhado de elementos comprovativos de
dade de serviço externo, as actividades de segu- que a qualificação dos recursos humanos e os utensílios
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e equipamentos são adequados às actividades de risco c) Condições de segurança, higiene e saúde nas
elevado para que se pede autorização. instalações do requerente;
5 — No caso de serviços externos associativos ou con- d) Equipamentos e utensílios de avaliação das con-
vencionados, os elementos referidos nos números ante- dições de segurança, higiene e saúde no trabalho
riores reportam-se apenas ao exercício das actividades nas empresas e equipamentos de protecção indi-
de segurança, higiene e ou saúde no trabalho objecto vidual a utilizar pelo pessoal técnico do reque-
da autorização. rente;
e) Qualidade técnica dos procedimentos;
f) O recurso a subcontratação de serviços apenas
2.o em relação a tarefas de elevada complexidade
Instrução e vistoria e pouco frequentes.
Parâmetros de apreciação
4.o
1 — O pedido de autorização de serviços externos
é objecto de apreciação tendo em conta os seguintes Requerimento de alteração da autorização
parâmetros:
1 — Ao requerimento de alteração da autorização do
a) Natureza jurídica e objecto social do requerente, serviço externo, no que respeita a actividades de segu-
se este for pessoa colectiva; rança, higiene e ou saúde no trabalho, a sectores de
b) Recursos humanos; actividade económica em que as pretende exercer, ou
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5.o
MINISTÉRIO DO TRABALHO E DA SOLIDARIEDADE
Audiência do interessado