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Universidade Politécnica Microeconomia

Indice

I. Introdução……………………………………………………………………………2
II. Desenvolvimento…………………………………………………………………….3

Tecnologias de Informação……………………………….…………………3

Sistemas de Produção………………………………………………………..5

Classificação de Sistemas de Produção…………………………………..…5

Evolução dos Sistemas de Produção…………………………………….….6

Introdução de Tecnologias Informáticas no Sistemas de Produção….……..10

Objectivos…………………………………………………………..10

Impacto………………………...……………………………….….11

Sistemas de Produção Integrados……………………………………....….13

Sistema Flexíveis de Manufactura…………………………………13

Esquema Geral………………………………………….…15

Produção Integrada por Computador……………………….……..16

Componentes………………………………………………………18

III. Conclusão………………………………………………………………………….23
IV. Recomendações………………………………...………………………………….24
V. Bibliografia………………………….…………………………………………….25

Elaborado por: João Domingos Matola Muconto Moçambique


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I. Introdução

Este Trabalho trata sobre a evolução do sistema de produção desde o surgimento da


revolução industrial, tendo em conta precursores e os factores que causaram sua evolução.

Outro ponto muito relevante que será discutido é a introdução das tecnologias informáticas e
seu impacto no sistema de produção juntamente com noções sobre o sistema de Produção
integrados.

No início os sistemas de produção eram artesanais, com a Revolução Industrial iniciase um


processo de utilização das máquinas para aumento da produção e redução da quantidade de
mão-de-obra. Assim, os processos de produção foram evoluindo e foram surgindo máquinas
intercambiáveis, onde com uma mesma máquina podiam-se produzir vários produtos somente
com a substituição de peças das máquinas.

As decisões acerca do uso da Tecnologia da Informação (TI) para apoiar o sistema de


Planejamento e Controle da Produção (PCP) da empresa tornaram-se progressivamente mais
importantes, pois podem ter grande impacto estratégico, em especial no cenário de
competição globalizada, na qual a operação just-in-time passa a ser fator de obtenção e de
manutenção de vantagens competitivas. Essa maneira de operar exige respostas rápidas,
flexibilidade de mix de volume de produção, bem como o atendimento às necessidades
específicas dos clientes, que representa importantes fatores de diferenciação (Heizer &
Render, 1999; Slack, 1993). O desempenho das empresas passa a ser avaliado de maneira
mais abrangente, não se restringindo mais a indicadores unicamente financeiros (Kaplan &
Norton, 1992).

Por outro lado, a TI tem, cada vez mais, apoiado as atividades ligadas à produção, desde os
antigos sistemas de controle até os modernos sistemas ERP (Enterprise Resources Planning).
O intensivo aporte de recursos para a implementação desses sistemas suscitou dúvidas acerca
do retorno dos investimentos.

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II. Desenvolvimento

Tecnologias de informação

A Tecnologia da Informação é conjunto de todas as actividades e soluções providas por


recursos de computação. as aplicações de tecnologias de informação são diversas e
encontram-se estão ligadas às mais diversas áreas sociais

O termo Tecnologia da Informação serve para designar o conjunto de recursos tecnológicos e


computacionais para geração e uso da informação.

Também é comumente utilizado para designar o conjunto de recursos não humanos dedicados
ao armazenamento, processamento e comunicação da informação, bem como o modo como
esses recursos estão organizados em um sistema capaz de executar um conjunto de tarefas.

A Tecnologia da Informação não se restringe a equipamentos (hardware), programas


(software) e comunicação de dados. Existem tecnologias relativas ao planeamento de
informática, ao desenvolvimento de sistemas, ao suporte ao software, aos processos de
produção e operação, ao suporte de hardware, etc.

As tecnologia da informação, abrangem todas as actividades desenvolvidas na sociedade


pelos recursos da informática. É a difusão social da informação em larga escala de
transmissão, a partir destes sistemas tecnológicos inteligentes. Seu acesso pode ser de
domínio público ou privado, na prestação de serviços das mais variadas formas.

Pequenas, médias e grandes empresas dependem dela para alcançar maior produtividade e
competitividade. Através de passos simples ensinados por empresas do ramo, muitas
alcançam sucesso e alavancam maiores rendimentos.

A aplicação, obtenção, processamento, armazenamento e transmissão de dados também são


objecto de estudo na Tecnologia da Informação. O processamento de informação, seja de que
tipo for, é uma actividade de importância central nas economias industriais avançadas por
estar presente com grande força em áreas como finanças, planeamento de transportes, design,
produção de bens, assim como na imprensa, nas actividades editoriais, no rádio e na
televisão. O desenvolvimento cada vez mais rápido de novas tecnologias de informação
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modificou as bibliotecas e os centros de documentação (principais locais de armazenamento


de informação) introduzindo novas formas de organização e acesso aos dados a obras
armazenadas; reduziu custos e acelerou a produção dos jornais e possibilitou a formação
instantânea de redes televisivas de âmbito mundial. Além disso, tal desenvolvimento facilitou
e intensificou a comunicação pessoal e institucional, através de programas de processamento
de texto, de formação de bancos de dados, de editoração eletrônica, bem de tecnologias que
permitem a transmissão de documentos, envio de mensagens e arquivos, assim como
consultas a computadores remotos (via rede mundiais de computadores, como a internet). A
difusão das novas tecnologias de informação trouxe também impasse e problemas, relativos
principalmente à privacidade dos indivíduos e ao seu direito à informação, pois os cidadãos
geralmente não tem acesso a grande quantidade de informação sobre eles, colectadas por
instituições particulares ou públicas.

As tecnologias da informação não incluem somente componentes de máquina. Existem


tecnologias intelectuais usadas para lidar com o ciclo da informação como: técnicas de
classificação, por exemplo, que não requerem uso de máquinas apenas um esquema. Este
esquema pode, também, ser incluído em um software que será usado mas isso não elimina o
fato que a técnica já existia independentemente do software. As tecnologias de classificação e
organização de informações existem desde que as bibliotecas começaram a ser formadas.

Sistemas de Produção

É o conjunto de elementos que interagem entre si para a organização e controle da produção


de bens e serviços, com diferentes características de volume e variedade.

Cada empresa adopta um sistema de produção para realizar as suas operações e produzir seus
produtos ou serviços da melhor maneira possível e, com isso, garantir sua eficiência e
eficácia. O sistema de produção é a maneira pela qual a empresa organiza seus órgãos e
realiza suas operações de produção, adoptando uma interdependência lógica entre todas as
etapas do processo produtivo, desde o momento em que os materiais e matérias-primas saem
do almoxarifado até chegar ao depósito como produto acabado.

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Na realidade, para que isso aconteça, as entradas e os insumos que vêm dos fornecedores
ingressam na empresa por meio do almoxarifado de materiais e matérias-primas, sendo ali
armazenados até a sua eventual utilização pela produção. A produção processa e transforma
os materiais e matérias-primas em produtos acabados para serem armazenados no depósito
até a sua entrega aos clientes e consumidores. A interdependência entre o almoxarifado, a
produção e o depósito é muito grande: qualquer alteração em um deles provoca influências
sobre os demais, como se fossem vasos comunicantes. Eles são os três subsistemas do
sistema de produção intimamente inter-relacionados e interdependentes.

Classificação de Sistemas de Produção

Agrupa os sistemas de produção em três grandes categorias:


a) Sistemas de produção contínua ou de fluxo em linha: apresentam sequência linear
de fluxo e trabalham com produtos padronizados

i) produção contínua propriamente dita: é o caso das indústrias de processo, este


tipo de produção tende a ter um alto grau de automatização e a produzir produtos
altamente padronizados;
ii) produção em massa: linhas de montagem em larga escala de poucos produtos com
grau de diferenciação relativamente pequeno
b) Sistemas de produção intermitente (fluxo intermitente)

i) por lotes: ao término da fabricação de um produto outros produtos tomam seu lugar
nas máquinas, de maneira que o primeiro produto só voltará a ser fabricado depois de
algum tempo
ii) por encomenda: o cliente apresenta seu próprio projecto do produto, devendo ser
seguidas essas especificações na fabricação.
c) Sistemas de produção de grandes projectos sem repetição: produto único, não há
rigorosamente um fluxo do produto, existe uma sequência predeterminada de
actividades que deve ser seguida, com pouca ou nenhuma repetitividade.

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Evolução dos Sistemas de Produção

Em 1776 Adam Smith divulgou em seu livro ―A Riqueza das Nações‖ o conceito de divisão
do trabalho. Ao invés de uma pessoa na produção completa de um produto, ele sugeriu que
cada um fosse responsável por apenas uma parte do trabalho concluído. Com a especialização
ele aumentou o número de pinos fabricados por pessoa de 20 a 48000 por dia.
Cerca de 50 anos mais tarde, Charles Babbage publicou ―Pela Economia de Máquinas e
Manufacturas‖ (1832), onde defende a especialização do trabalho.
A especialização do trabalho aumentou o tamanho do mercado em todas as áreas.
Enquanto as pessoas cada vez mais desempenhavam tarefas especializadas, tornaram-se cada
vez mais dependentes de outras pessoas para fazer itens como vestuário, calçados e
mobiliário, criando grandes mercados. A urbanização da sociedade criou grandes cidades de
trabalhadores que precisavam comprar coisas e tinha dinheiro para gastar, o que, junto com a
melhoria do transporte, criou mercados de massa que exigiu produção maciça.
O início do sistema americano pode ser rastreado para o desenvolvimento do moderno torno
Maudslay por volta de 1800. O aspecto mais importante da Maudslay do desenvolvimento era
agora que algumas máquinas foram capazes de reproduzir a si mesmo, onde começou as
máquinas como ferramentas das indústrias e teve um grande impacto sobre a posterior
evolução dos sistemas de produção.
Do outro lado do Oceano Atlântico na América, outros eventos empolgantes foram
acontecendo. Eli Whitney, inventor do algodão gin, promovendo a fabricação com peças
intercambiáveis. Amplamente divulgado como o primeiro a usar esta ideia, registarmos o
Arsenal de Veneza que utilizou peças intercambiáveis no ano de 1400. Whitney utilizou jigs
e luminárias para orientar e segurar as peças, o que poderia ser feito pelos maquinistas com
menos qualificação. Este sistema de fabricação chamado de sistema americano - foi adoptado
por muitas fábricas.
As peças intercambiáveis, a especialização do trabalho, a máquina a vapor e as
ferramentas-máquinas resultaram no surgimento do sistema americano, que foi o precursor da
produção em massa tal como a conhecemos hoje.
Em 1903 Oldsmobile Motors criou uma linha de montagem estacionária para produzir os
seus automóveis. O potencial do número de carros produzidos por ano aumentou em um
factor de dez. Em 1908 Cadillac demonstrou que suas peças eram permutáveis. Eles
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enviavam três carros para a Inglaterra desmontados. As partes foram misturadas, e os carros
foram então remontados. Em 1913 Ford expandiu essas idéias a uma linha de montagem em
consonância com peças intercambiáveis. Um Modelo ―T‖ laminados a montagem off line
duas horas, com um preço acessível de R $ 400 que alterou o automóvel para homens ricos,
para um produto para as massas.
Frederick Taylor é frequentemente chamado o pai da gestão científica. Começando como um
trabalhador comum em Midvale Steel, ocupou uma série de postos de trabalho, trabalhando
através da hierarquia até se tornar chefe da planta de engenheiros. Taylor sabia que as
melhorias deviam começar com os trabalhadores. A gestão adequada deve desenvolver
métodos de trabalho, tem que ensinar os trabalhadores, e ver o que eles dizem.
A gestão científica ganhou aceitação nos Estados Unidos. Henri Fayol desenvolveu suas
próprias teorias na França (Fayol, 1984).
Fayol foi um engenheiro que mais tarde se tornou director executivo de uma grande empresa.
Ele visualizou problemas desde o início, em vez de partir da fábrica, como fez Taylor. Fayol
acreditava que uma empresa tivesse seis funções: técnico (a produção real), comercial
(compra e venda), financeiro (recebendo dinheiro e atribuição), de segurança (protecção de
pessoas e bens), contabilidade (manter registos), e de gestão (planejamento, organização,
direcção, coordenação e controle).
O National Center for Manufacturing Sciences (1988) in Sipper e Dulfin, 1998, Sugere:
Competitividade é o grau em que uma nação pode, de acordo com as condições do mercado
livre e justo, produzir bens e serviços que satisfaçam os mercados internacionais, e
simultaneamente para manter ou ampliar a renda real dos seus cidadãos.
Para Sipper e Dulfin (1998), os Estados Unidos podem restabelecer a sua
competitividade industrial. Primeiro, porém, temos de compreender os elementos que
levaram a essa redução. Após a II Guerra Mundial, os Estados Unidos ajudaram os japoneses
e os europeus a recuperarem suas economias arruinadas pela guerra. O Plano Marshall para a
ajuda económica na Europa e no Mac Arthur Plano no Japão ajudou a reconstruir os países
em infra-estruturas industriais. Não só os fabricantes americanos fornecedores de bens
através destes planos, a virtual ausência de concorrência aberta nos mercados do resto do
mundo para produtos americanos. Dentro dos Estados Unidos, uma população cansada pela
guerra e privação era demasiado disposta a comprar qualquer produto. Ao aperfeiçoar a sua
fabricação, os americanos alcançaram espantosos feitos de produção e inovação. Foi através
da produção em massa, e aperfeiçoando a tecnologia para proporcionar a gestão eficiente em
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termos de custos de produção de alta qualidade padronizada nas mercadorias. Por sua vez o
cliente comprou o que foi oferecido, o mercado poderia ser considerado um bem adquirido.
Esta situação no mercado é um sistema de produção dirigido. Qualquer produto que tenha
sido fabricado iria vender, permitindo que o cliente pouca voz ou influência tivesse.
Eficiência da produção foi de todo importante.
Devido a factores políticos, económicos e de comercialização, algumas empresas
Americanas começaram a operar em países estrangeiros. Estas empresas foram chamadas
multinacionais. O aumento do custo do trabalho nos E.U. causados pelas empresas
americanas para mover operações offshore, em especial para o Extremo Oriente, onde os
encargos trabalhistas eram mais barato e mais produtivos. A vantagem dos custos adquiridos
era usada para vender esses produtos no mercado doméstico.
América entrou na década de 1970 complacentemente e sem reconhecer o impacto das
transformações em curso nos mercados mundiais. Empresas americanas continuaram a
produzir de forma eficiente padronizado bem em massa, quando os produtos com diferentes
níveis de qualidade e preço já exigiam. No início de 1980 algumas empresas americanas
começaram a responder ao emergente mercado global. Estas respostas dinâmicas e essas
empresas inscritas na década de 1990 percebendo que a importância da produção maciça
tinha diminuído. Embora a produção em massa ainda fosse utilizada, o rendimento da
produção já não é a única a ser considerado. A filosofia de fabricar por excelência, o fabricar
ou classe mundial, é substituir a filosofia produção em massa.

A espinha dorsal de qualquer sistema de produção é o processo de fabricação, um fluxo do


processo com dois grandes componentes de materiais e de informações. O fluxo físico do
material pode ser visto, mas o fluxo das informações é imaterial e mais difícil de seguir.
Ambos os tipos de fluxo sempre existiram, no entanto, no passado, o fluxo de informação foi
de menor importância. Como mencionado anteriormente, as novas tecnologias da informação
redesenharam sistemas de produção, de modo que a informação é fluxo crítico.
O objectivo dos sistemas de produção está em fabricar e entregar produtos. A actividade
principal na reunião desta meta é o processo de fabricação, em que o material de conversão
em transformar matéria-prima em um produto tem lugar. O processo de fabricação pode ser
encarado como uma mais-valia acrescentando o processo. Em cada fase da conversão
realizada (com um custo) agrega valor à matéria-prima. Quando este valor acrescentando ao
processo for concluído, o produto está pronto.
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Para ser competitivo o objectivo é que o material de conversão reúne, os seguintes objectivos:
 Qualidade: O produto deve ter maior qualidade igual, ou melhor, do que seus
concorrentes;
 Custo: O custo do produto deve ser inferior à concorrência;
 Tempo: O produto deve ser entregue ao cliente dentro do tempo.
O chão da fábrica produz um fluxo alto de volume de produto padronizado. A
Indústria de automóvel é um bom exemplo de um fluxo de chão de fábrica. Uma linha de
montagem mantém o fluxo de material, centena de milhares de um determinado modelo de
carro pode ser feito, e a produção pode durar um ano. A utilização de trabalhadores para fins
de equipamento especiais, precisando pouca habilidade, e que são capazes de fazer tarefas
com menos trabalho do que os trabalhadores do sector.
Cada produto em um fluxo do chão de fábrica segue a mesma sequência de operações.
A sequência de fabricação ou operações de montagem exigidas pelo produto determinando o
layout. Um fluxo do chão de fábrica utiliza um layout de produto. Os equipamentos são
organizados de modo que o produto segue sempre o mesmo encaminhamento através do
layout. Para além da indústria de automóvel, os fabricantes de electrodomésticos e produtos
electrónicos utilizam o fluxo do chão de fábrica. Gerir um fluxo de chão de fábrica difere de
um chão de fábrica. Ao invés de uma programação diária, o problema fundamental é a
criação e balanceamento de tarefas ao longo da linha de montagem assegurando um bom
funcionamento.
Os finais dos layouts físicos são encontrados nos modernos sectores. Modernos sectores caem
na classe de Sistemas de Produção Integrada (IPS) e incluem três tipos principais:
 Cellular Manufacturing Systems (CMS),
 Flexible Manufacturing Systems (FMS),
 Computacional Integrated Manufacturing (CIM).
O objectivo da organização é de dividir as tarefas complexas em componentes mais simples
pela divisão do trabalho. Conceber uma estrutura para isso exige abordar duas questões
principais: a forma de dividir o trabalho e a forma de coordenar as tarefas resultantes (Hax e
Majiluf, 1981).
Uma organização da indústria tem seu impacto no sistema de produção, por isso temos de
compreender o ambiente organizacional. Existem três tipos principais de estruturas
organizacionais: funcional, divisionário, bem como matricial.
Funcionais e divisionários são clássicos, embora contrários, às estruturas
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Organizacionais. A estrutura funcional é construída em torno de insumos utilizados para


realizar as tarefas de uma organização.
A principal diferença entre pequenas e grandes organizações industriais não é a
natureza do fluxo físico, mas no fluxo de informação e de tomada de decisão, e nos processos
utilizados.

Introdução de Tecnologias informáticas no sistema de Produção


 Objecivos
A introdução de Tecnologias informáticas no sistema de Produção consiste em maximizar a
eficiência do sistema já existente por meio introdução de equipamentos de produção em
massa ou produção integrada controlados por um computador ou uma série de computadores
contende um software especializado de controlo e gerenciamento de todas operações
decorrentes no processo de produção. Esse investimento efectuado actualmente por várias
instituições industriais tem como objectivo principal a produção eficiente e satisfatória de
bens e serviços a baixos custos.
A informação é o recurso estratégico e essencial para a tomada de decisão, por fornecer
subsídios para a integração dos diversos subsistemas ou áreas da organização. Segundo
Mcgee e Prusak (1994), a informação é o resultado de dados colectados e organizados,
dotados de significado e inseridos em um contexto.
Visando à optimização do uso da informação dentro das organizações, foram criados os
sistemas de informação. Os sistemas de informação são uma combinação estruturada de
informação (conjunto de dados cuja forma e conteúdo são apropriados para uma utilização
particular), recursos humanos (pessoas que colectam, armazenam, recuperam, processam,
disseminam e utilizam informações), tecnologias de informação (o hardware e o software
usados no suporte aos sistemas de informação) e práticas de trabalho (métodos utilizados
pelas pessoas no desempenho de suas actividades), organizados de tal modo a permitir o
melhor atendimento dos objectivos da organização.
Os sistemas de informação são estruturados a partir de uma identificação de necessidades e
fontes de dados, à qual se segue a definição dos fluxos de informação, das actividades-meio e
a colecta e processamento de dados; eles devem manter a informação sempre prontamente
disponível. Segundo Velasquez (1987), os sistemas de informação têm como objectivo
orientar a tomada de decisões em nível táctico e estratégico, através do auxílio a actividades
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de planeamento, execução, controle, dinamização do trabalho burocrático; em nível


operacional, eles objectivam auxiliar o sistema produtivo, seja em nível táctico ou
estratégico.
Sendo esse o objectivo geral das demais indústrias, encontramos as seguintes objectivos
específicos:
o Crescimento da produtividade
Tal crescimento, sendo possível tendo o nível de custo de produção
consideravelmente suportável pela administração.
o Controle do processo de produção
Um controle que possa fomentar melhor planeamento por dos gestores no que
concerne aos recursos internos e formulação de projectos e investimentos futuros.
o Redução da Mão-de-Obra
Sendo também considerado como consequência da introdução de tecnologias, pois
por vezes podem um equipamento substituir vários empregados na execução de uma
actividade.
o Qualidade do Produto
Melhoria dos bens s serviços distribuídos aos consumidores.
o Tempo
A redução do tempo de produção e entrega aos clientes.

 Impacto
O surgimento de tecnologias de informação voltadas à produção permitiu o planeamento de
vários aspectos referentes a produção. Tal como o sistema de Planeamento de Recursos de
Produção (MRP) que surgiu nos anos 70 que permitia equacionar o problema do cálculo de
necessidades de materiais para produção de mix de produtos cujas estruturas contenham um
grande número de componentes. Com sua evolução, passaram a ter maior abrangência,
permitindo incluir no planeamento outros aspectos, como planeamento da capacidade (CRP –
Planeamento de recursos de Capacidade), e permitindo a gestão de outros recursos
(equipamentos, mão-de-obra etc.), além dos materiais.
As tecnologias informáticas fornecem informações aos gestores que os permite criar
estratégias de negócio e por vezes é possível ter informações sobre o mercado podendo fazer
previsões sobre as situações futuras.

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Por isso é muito importante fazer uma análise abrangente sobre, envolvendo aspectos
relacionados aos impactos na eficácia da selecção de aplicações de Tecnologias informáticas
e da fonte de seu fornecimento. Não basta se restringir aos aspectos técnicos de informática,
nem tampouco a aspectos unicamente de funcionalidade da aplicação. É preciso avaliar os
eventuais resultados na operação e na estratégia do negócio. Ter uma clara visão estratégica
tanto do negócio como da Tecnologias informáticas é o ponto de partida para que seja
possível identificar a extensão dos impactos nos resultados obtidos pela empresa, bem como
considerar os ganhos de produtividade e competitividade do negócio como medidas de
eficácia das Tecnologias informáticas.
Desse modo os critérios de Avaliação para a selecção de tecnologias informáticas para
gerência da produção a seguir são:
o Grau de satisfação do usuário;
o Grau de padronização, de coordenação e de garantia de não existência de
aplicações redundantes (pode-se considerar este factor como influenciando os
custos de coordenação);
o Alinhamento estratégico com a corporação;
o Custos de operação da Tecnologias informáticas na empresa.

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Sistema de Produção Integrados

1. Sistemas Flexíveis de Manufactura


 Conceito
Sistema: conjunto de elementos interligados, destinados a uma determinada função. No nosso
caso, essa função é a produção de bens.

Manufactura: produção, embora em seu sentido original – ―fazer à mão‖ – a palavra não
represente a realidade actual, em que cada vez mais as máquinas substituem a habilidade
manual do artesão.

Sistema de manufactura flexível: sistemas de produção em que a presença dos computadores


é utilizada para automatizar operações diferenciadas em lotes ou individualizadas.

 Categorias
→ Flexibilidade das Máquinas: é a habilidade do sistema para produzir diferentes tipos de
produtos, e a habilidade para mudar a ordem de operações realizadas em uma peça.
→ Flexibilidade de Roteamento: consiste na habilidade de utilizar múltiplas máquinas para
executar a mesma operação em uma peça, assim como a habilidade do sistema para absorver
mudanças de grande escala, como volume ou capacidade.
Embora não haja consenso entre os vários autores quanto à origem do primeiro sistema
flexível de manufactura, alguns consideram a indústria inglesa de máquinas‐ferramenta
Mollins
como sendo a primeira a implantar, em 1968, um sistema desse tipo. Ele teria sido construído
para fabricar uma grande variedade de componentes e poder operar, sem a presença do
homem, por longos períodos. Desde a década de 60, os sistemas flexíveis de manufactura
tornaram‐se cada vez mais sofisticados. Hoje, já é possível automatizar cada uma das
actividades da produção de um produto, que são os elementos que compõem o sistema de
manufactura. As actividades automatizadas são classificadas como: operações, inspecções,
transporte, armazenamentos e tempos de espera do material em processo.

Operação
É a actividade de adicionar um valor ao material em processo.

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Inspecção
É a actividade que realiza o controlo de qualidade do produto. Controlar a qualidade
significa, em primeiro lugar, medir a característica que define a qualidade desejada e, em
seguida, actuar no processo para corrigir os desvios verificados.

Transporte
É a actividade de carregar as peças numa máquina, transportar a matéria-prima de um
armazém até um local de produção. Em um sistema flexível de manufactura, essa actividade
pode utilizar vários tipos de máquinas, controladas por computador, destinadas a transportar
materiais.

Armazenamento
A actividade de armazenamento também pode ser automatizada por meio de depósitos
atendidos por RGVs. O trabalho nas estações de carga é realizado pelo homem. O operador,
de acordo com um plano de produção e contando com o auxílio de um RGV, preenche o
depósito com a matéria-prima a ser processada. Esta actividade, embora também possa ser
automatizada por meio de robôs, não costuma dispensar o homem, principalmente se é
grande o número de variáveis envolvidas, como ocorre quando se fixam peças em
dispositivos para usinagem.
Esquema Geral de um sistema flexível de Manufactura

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Componentes de um Sistema Flexível de Manufactura

Estes sistemas utilizam:


 Células flexíveis;
 Ligação entre células por transporte automático, de que os AGV Constituem a solução
mais flexível;

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 Armazéns de materiais, componentes, ferramentas e paletes ou outros meios para


acomodação e transporte;
 Elevado nível de controlo interno e externo às células;
 Sistemas de diagnóstico de avarias e de reprogramação do sistema
quando as avarias ocorrem.

2. Produção integrada por computador (CIM)

Conceito
Manufactura integrada por computador liga-se com o apoio, controlo e elevado nível de
automação, prestados com base em computador, a todos as fases dum processo industrial,
integrando núcleos de automação num sistema de processamento distribuído. A tecnologia
usada em Manufactura integrada por computador faz uso intensivo de sistemas de gestão de
bases de dados, redes de computadores e sistemas periciais.
Esse tipo de sistema, por integrar as informações operacionais, possibilita que as mesmas
possam ser compartilhadas de forma rápida, confiável, em tempo real e com grande
flexibilidade. A directriz é que todas as funções da organização voltadas para a produção
sejam incorporadas num sistema integrado
por computador para auxiliar ou automatizar as operações. Observa-se que, em sistemas
dessa natureza, as saídas de uma actividade servem como entrada para a próxima, através de
uma cadeia de eventos que começa com a venda e termina com a expedição do produto.

Cobertura:
 Análises de mercado e estratégias de produto
 Análise das exigências produtos/projecto/processos
 Projecto, concepção do processo e apoio ao fabrico, montagem e inspecção
 Avaliação das dimensões das séries e capacidades de produção e Geração de Schedule
e métodos de controlo da produção
 Análise dos parâmetros do processo e seu controlo em tempo real
 Análise das perturbações do sistema, factores económicos associados e capacidade de
reprogramação

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Em suma, trata-se duma tecnologia avançada de processamento da


Informação que penetra em todas as áreas da produção com vista a tornar os
Processos mais eficientes, os produtos mais fiáveis, os custos mais baixos, a
Incerteza das operações menor, tudo isto fazendo apelo a uma formação
Avançada em termos de recursos humanos.

Exigências
O facto de se tratar duma plataforma interveniente em todos os segmentos
dum processo, promovendo um nível intenso de automação e de processamento distribuído, a
sua implementação e desenvolvimento exigem uma visão clara do negócio, bons
conhecimentos dos meios de projecto e produção e boa compreensão dos processos e
tecnologias
E também de Computadores e Computação gráfica, Técnicas de Automação, Metodologias
de análise estruturada de sistemas, técnicas de concepção, programação e teste de software e
documentação associada.
Em Manufactura integrada por computador, convivem a gestão do negócio com o projecto e a
produção apoiados por computador e a fábrica flexível, altamente automatizada em termos de
operações, armazenamento e meios de movimentação. É pois uma plataforma de elevada
complexidade.
Num sistema de processamento distribuído, computadores e controladores Comunicam entre
si, processando reciprocamente dados e programas. É Necessária eficiência nos métodos e na
distribuição de recursos, a baixo Custo. Isto envolve um certo número de condições,
nomeadamente:
 Compatibilidade com o mundo exterior;
 Comunicação e actualização em tempo real;
 Arquitectura (hardware e software) capaz de assegurar distribuição do
Processamento e controlo;
 Interfaces seguras e simples de diálogo.

A concepção e operação destes módulos, implica o suporte dos seguintes


tipos de subsistemas:
 SGBD (Sistemas de Gestão de Bases de Dados);
 Redes de Computadores;
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 Sistemas Periciais (Expert Systems);

Componentes
Os componentes de um Sistema de Produção Integrada por Computador são:
 Planeamento e Controle da Produção;
 Engenharia Auxiliada por Computador;
 Projecto Auxiliado por Computador;
 Planeamento do Processo auxiliado por Computador;
 Produção auxiliada por Computador;
 Garantia da Qualidade;
 Sistema de apoio à Manutenção.

 A Engenharia Auxiliada por Computador (CAE) baseia-se na construção e teste de


protótipos em nível de software, onde se simula a resistência dos materiais, por
exemplo, através da variação de temperatura e força, reduzindo, dessa forma, os
custos e tempo de projecto, ao mesmo tempo em que se aprimora a qualidade do
produto (Costa e Caulliraux, 1995). Esta ferramenta auxilia a determinação das
especificações tecnológicas do produto, tais como dimensões, resistência dos
materiais e análise de tensões. Isso acarreta um sensível ganho de tempo no
desenvolvimento dos produtos, levando à vantagem competitiva decorrente do
lançamento de produtos mais rapidamente.
Existem aplicações no campo da mecânica, circuitos eléctricos e mecânica dos fluidos, entre
outros.

 O Projecto Auxiliado por Computador (CAD), outro componente do CIM, é


definido por Moreira (1986) como as actividades de projecto que envolvam o uso do
computador para criar, modificar ou documentar um projecto de engenharia. Romeiro
(1997) acrescenta que o CAD não deve ser visto como instrumento restrito ao
projecto ou desenho, sendo antes uma forma de integração entre projectistas e

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respectivas equipas e os demais sectores da empresa, inclusive clientes e


fornecedores.
―O CAD tem como base os editores gráficos, constituídos de conjuntos de rotinas que, de
forma interactiva permitem a criação e manipulação de imagens compostas com o auxílio do
computador. Além disso, podem funcionar como ferramentas de entrada e saída gráfica de
dados em programas aplicativos como a programação NC‖ (Espinoza apud Silva, 1990, p.56-
57).
O CAD, em duas dimensões, pode criar e manipular desenhos em um sistema de coordenadas
cartesianas, variar o seu tamanho, aproximando e afastando o desenho e manipulá-los
alterando suas propriedades. Já em três dimensões, pode-se atribuir noção de volume a
objectos construídos a partir de formas sólidas, tais como cubo, cilindro, esfera, pirâmide e
outras. Costa e Caulliraux (1995) observam que a obtenção de imagens realistas dá-se pela
possibilidade de remoção das linhas ocultas e visualização com sombreamento. Permite-se
girar figuras, seccioná-las, mudar a escala e introduzir modificações em apenas partes do
desenho.
O CAD possibilita, ainda, calcular perímetros, áreas, volumes, fazer simulações e
fazer desenhos.

O Planeamento do Processo Auxiliado por Computador (CAPP) é estabelecer o roteiro ou o


processo de fabricação de um produto. Para Alting e Zhang (apud Silva, 1990), o CAPP ―é a
determinação sistemática dos métodos através dos quais um produto deve ser fabricado‖.
Trata-se de determinar e seleccionar máquinas, ferramentas, instruções de trabalho e demais
condições necessárias à transformação das entradas em produtos finais.
Os procedimentos em um sistema CAPP, segundo Rozenfeld (apud Walker, 1996), são:
 Estabelecimento dos dados necessários para a descrição do processo (prazos
totais, pessoas e sectores envolvidos);
 Listagem dos processos que a empresa é capaz de realizar;
 Determinação de sequências e operações que o produto vai seguir;
 Distribuição dos trabalhos pelas máquinas, visando a um aproveitamento
Equilibrado dos recursos;
 Selecção de opções de processamento económicas;
 Determinação de nível de operador, modo de preparação do recurso e a
Forma como vai ser utilizado;
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 Cálculo dos tempos de fabricação, especificando as fórmulas e tabelas;


 Cálculo das sobras de material;
 Ilustração das operações de preparação e dos estágios e formas de execução de cada
etapa;
 Programação da máquina para a execução do processo estabelecido.
O planeamento do processo constitui-se, dessa maneira, em uma ligação entre o projeto do
produto e a fabricação mediante a constituição de uma base de Teor. Evid. Econ., Passo
Fundo, v. 5, n. 10, p. 141-155, Maio 1998 150 dados comum, o que facilita e agiliza o
sistema ante as alterações de produto, possibilitando alimentar a orçamentação e recuperar
informações com rapidez.

 A Produção Auxiliada por Computador (CAM), tem sua função interpretada de


maneiras diversas. Conforme expressa o nome, o CAM auxilia a produção, e isso
pode ser restrito ao controle, ser extensivo ao planeamento, conforme Scheer (1993),
ou ainda restringir-se à monitorização dos recursos de produção.
É a aplicação da informática e da tecnologia das comunicações ao sistema de produção, no
sentido de eliminar a inconstância e perda de tempo inerentes à manipulação e decisão do ser
humano.

Algumas formas de utilização do CAM são listadas por Scheer (1993) e Costa
e Caulliraux (1995):
 Máquinas de Controlo Numérico - são máquinas controladas por dados Numéricos, o
que possibilita a fabricação de peças complexas e em pequenos Lotes;
 Robôs - são equipamentos que podem apoiar (manipular, transportar, aferir qualidade)
ou intervir directamente, assumindo o processo em funções Geralmente insalubres ou
perigosas, como soldagem, fundição e pintura;
 Gerenciamneto de sistemas flexíveis de produção - são formas Organizacionais baseadas na
combinação de vários sistemas informatizados, Orientados para a diversificação da produção,
com a manutenção da produtividade.

 O Sistema de Garantia da Qualidade (CAQ) constitui-se de um acompanhamento


desde a chegada dos insumos, passando pelo processo produtivo, estendendo-se se até
a saída do produto acabado. Scheer (1993) observa que o CAQ é auxiliado pela
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informática através de instrumentos de análise, sensores e contadores automatizados,


bem como no planeamento do controle.

 O sistema de produção apoiado por computador pode apresentar resultados


melhores para o controle de qualidade, tanto em controlo estatístico de processo como
em dispositivos de verificação de defeitos, com a consequente parada automática do
processo, além da aplicação de métodos analíticos.

 O sistema de apoio à manutenção permitirá estabelecer um plano de manutenção,


determinando os intervalos, o registo das trocas de peças e o controle dos estoques.
Além de guiar os procedimentos na área, poder-se-á rastrear problemas e, através de
tratamento estatístico ou verificação de dados históricos, identificar a probabilidade
de ocorrência de problemas.

Na realização de suas actividades a Produção Integrada por Computador obedece a uma


sequência e a uma articulação interna que se apresenta da seguinte maneira:

1) O sistema de produção inicia pela elaboração do projecto (especificação de materiais,


dimensões, análises, etc.) mediante o auxílio de sistemas CAE e CAD;
2) Geração de lista de materiais e respectivos custos;
3) A partir do projecto do produto e de forma interactiva com esse, passa-se à definição
do processo (operações necessárias, sequências possíveis, máquinas necessárias)
através do CAPP, gerando os roteiros de produção;
4) O CAM, com as informações armazenadas no banco de dados pelo projecto do
produto e do processo, gera os programas para as máquinas CNC/ robôs para serem
utilizados no momento oportuno;
5) O PCP, com o produto já projectado, recebe os pedidos, fixa o preço com base no
banco de dados e estima o prazo de entrega (mediante consulta ao módulo de
capacidade);
6) Gera-se um plano de fabricação (tipos de produto, respectivas quantidades e prazos),
considerando os estoques existentes;
7) Emissão de ordens de fabricação, montagem e compras e respectiva inserção no
módulo de planeamento de capacidade;
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8) Ajuste de capacidade e sequenciamento para determinação da data de entrega do


produto;
9) Envio da programação à produção para processamento, segundo o estabelecido
anteriormente, com a utilização do CAM e suas diversas possibilidades;
10) Execução dos controles mediante colecta de dados da produção e realimentação das
etapas anteriores.

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III. Conclusão
A Tecnologia da Informação está certamente trazendo vantagens para a sociedade não
somente no sector de Produção de. Outros impactos da Tecnologia da Informação podem ser
verificados São:
— Novas formas de comunicação e novas formas de gestão da produção.
— Aproximação da economia com a tecnologia, pela redução dos custos e maior eficiência
dos processos de Produção.
— Aumento da capacidade intelectual do homem, com expansão de sua memória, capacidade
de processamento e de comunicação.
A Tecnologia está transformando os sistemas tradicionais de Produção. Não se deve esquecer
porém que o objectivo maior da tecnologia é servir ao homem que deve manter o papel de
responsável pela tomada de decisões. Cabe ao profissional da informação assegurar que a
tecnologia seja empregada a serviço da comunidade e na forma mais apropriada a cada
situação.

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IV. Recomendações
O trabalho apresentado sobre o impacto das tecnologias informáticas no sistema de
Produção é de fundamental importância porque as tecnologias de informação são muito
dinâmicas e estão associadas aos muitos sectores da sociedade. Para todos aqueles que
estão tem o objectivo de seguir o curso de Informática de Gestão devem ter conhecimento
dos vários factores discutidos nesse trabalho para estarem preparados a se formar e fazer
parte do mercado de trabalho.

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V. Bibliografia
 SLACK, Nigel; CHAMBERS, Stuart; JOHNSTON, Robert. Administração da
produção. 2ª ed. - 8. reimpr. - São Paulo: Atlas, 2008.
 BAROUDI J. J; ORLIKOWSKI, W. J. Studing information technology in
organizations: research approaches and assumptions. Information Systems Research,
v.2, n. 1, p.1-28, mar. 1991.
 Sites:
o http://www.ea.ufrgs.br/professores/acgmacada/PUBS/SPE.PDF
o http://projetos.unemat-net.br/ciclodepalestrasemcsa/2008/03.pdf
o http://pt.wikipedia.org/wiki/Sistema_de_produ%C3%A7%C3%A3o
o http://pt.wikipedia.org/wiki/Tecnologia_da_informa%C3%A7%C3%A3o

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