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Miquéias mostra o fracasso do povo em viver de acordo com as estipulações do pacto que Deus havia feito com Israel, no qual haveria bênção pela obediência e maldição e eventualmente expulsão da terra por causa da desobediência.
Miquéias mostra o fracasso do povo em viver de acordo com as estipulações do pacto que Deus havia feito com Israel, no qual haveria bênção pela obediência e maldição e eventualmente expulsão da terra por causa da desobediência.
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Miquéias mostra o fracasso do povo em viver de acordo com as estipulações do pacto que Deus havia feito com Israel, no qual haveria bênção pela obediência e maldição e eventualmente expulsão da terra por causa da desobediência.
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Miquéias mostra o fracasso do povo em viver de acordo com as estipulações do pacto que Deus havia feito com Israel, no qual haveria bênção pela obediência (Dt 28.1-14) e maldição e eventualmente expulsão da terra por causa da desobediência (Dt 28.15-68).
Miquéias, então, expõe a injustiça de Judá
e declara a justiça e retidão de Iavé, apontando o quanto ele estava sendo justo ao discipliná-los. Ele acusa Israel e Judá pelos pecados de opressão, suborno entre os juízes, profetas e sacerdotes e pela cobiça, traição, orgulho e violência. E é claro, esta disciplina demonstrada à nação era prova de seu amor por eles, pois assim os restauraria.
Em suas três mensagens percebe-se o
ensino acerca do remanescente (Mq 2.12; 4.7; 5.7-8; 7.18). Com a vinda do Messias, Iavé restauraria o povo de Israel para um lugar de proeminência no mundo. Pouco se sabe acerca do autor deste livro a não ser o que se obtém do próprio livro e de Jeremias 26.18.
O nome Miquéias é uma forma hebraica
abreviada de Micaías, que significa “Quem é como Iavé?”. O próprio profeta sugere isso em 7.18: “Quem, ó Deus, é semelhante a ti...”.
Miquéias era de Moresete (1.1), uma cidade na
Judéia, cerca de 90 Km a sudoeste de Jerusalém, próxima à cidade de Gate dos filisteus. O próprio Miquéias (1.1) nos conta que profetizou durante os dias de Jotão (750-732 a.C.), Acaz (736-716 a.C.) e Ezequias (716-687 a.C.).
O profeta se dirige primariamente a
Judá, mas uma vez que falou ao reino do Norte e predisse a queda de Samaria (722 a.C.), boa parte de seu ministério ocorreu assim, antes do cativeiro Assírio. Miquéias apresenta Cristo como o Deus de Jacó (4.2), o juiz das nações (4.3) e o Senhor que nasceria na cidade de Belém (5.2 //Mt 2.1-6). Os capítulos 6 e 7 são centrais na obra do profeta. A parte final do livro descreve uma cena de uma corte. Deus tem uma controvérsia contra seu povo, e chama os montes para que lhe sirvam de júri. A linguagem é similar à do Salmo 50, e o veredicto é o de que são culpados.
Apesar disso o livro encerra com uma
nota de esperança. Sim, pois o mesmo Deus que executa seu julgamento também tem prazer na misericórdia. Miquéias é antes de tudo um livro de juízo proclamado. O profeta declara que o Deus santo e justo não mais tolerará a constante maldade de seu povo (1.3). Muitos dos pecados de Israel são mencionados, desde a idolatria e a feitiçaria (5.12-14) às ações enganosas e fraudulentas (6.10,11). Mas Miquéias acrescenta uma condenação especial àqueles que oprimem o povo apoderando-se de terras que Deus determinou como herança a todo o seu povo (2.1-5). Os líderes de Judá, tanto políticos como religiosos, são também condenados por sua opressão sobre o povo e por negligência com a justiça e a verdade (cap.3). Os termos do relacionamento de aliança entre Deus e seu povo são a base da proclamação de Miquéias sobre o castigo e a restauração. Enquanto Deus fielmente cumpriu seus compromissos segundo a Aliança (6.1-5), o povo permaneceu na desobediência; e agora deve receber as maldições da aliança (6.13-16). Apesar do tom predominante de castigo iminente, Miquéias também contempla, após o julgamento, a restauração e bênçãos futuras, que também fazem parte da aliança de Deus com seu povo. Fiel às promessas da aliança com os patriarcas (7.20), o SENHOR preservará o restante do seu povo (2.12; 4.7; 5.3,7,8), e suscitará um governante de Belém de Judá, o próprio Messias (5.1-5). Através das sua profecias de salvação, Miquéias reconhece que a restauração de Israel depende unicamente do perdão misericordioso de Deus e de sua iniciativa soberana, não do trabalho das mãos humanas (7.18,19). Esse livro nos faz voltarmos humildemente para Deus, confessando nossa negligência em relação à Aliança, pedindo perdão e louvando ao SENHOR para que Ele nos mostre a sua misericórdia e fidelidade por meio do mediador, Jesus Cristo.