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medo e sendo protegida pelo namorado que tentava acalma-la. Era a primeira vez dela
no mar. Com o passar do tempo a chuva foi aumentando bem como o movimento do
mar e o balano da escuna. Muita gua e frio, e agora, troves e relmpagos. O grupo de
jovens continuou animado como se nada tivesse acontecido, ou melhor, eles ficaram
ainda mais agitados. Procurei com os olhos as duas idosas, no as encontrei. Deveriam
estar muito bem protegidas. Ainda sob troves estrondosos, finalmente chegamos a
margem da Ilha de Itaparica. Era preciso entrar em um barquinho para ir at a beira mar.
As pessoas tremiam de frio, o barquinho era instvel, tinha uma parte da madeira que
estava solta. Quando o barquinho seguiu, olhei para trs e vi dois jovens, pertencentes
ao grupinho animado, nadando tranquilamente no mar. Eles haviam pulado. Achei
interessante aquela atitude irreverente deles. Minha me me abraava com medo e
rezava. Eu estava aptica diante daquela situao toda, porm sentia muito frio, meus
lbios estavam roxos. Quando foi a hora de descer do barquinho, a gua ainda batia nos
joelhos e tinha muitos corais cortantes. A chuva no parava.
Chegando a ilha fomos recebidos por uma baiana com uma bandeja contendo
shots de caipirinha. Eu e minha me tomamos. Os ambientes eram divididos por
empresas dos passeios. Uma ampla rea coberta na areia com mesas e cadeiras de
plstico. Era possvel ouvir os resmungos e reclamaes por parte dos viajantes. Alguns
estavam se organizando para j irem embora dali, pois ainda amos esperar trs horas
para voltar. L havia almoo e todos comeram ainda comentando sobre o ocorrido. A
chuva sessou e o Sol fez meno de aparecer.
Eu e minha famlia aguardamos segundas ordens para voltar a escuna. A chuva
voltou leve dessa vez. Retornamos ao barquinho e depois a escuna. A chuva parou por
completo e voltamos para a cidade. Foi meu aniversrio de 19 anos.