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UM RELATO DE EXPERIÊNCIA
Resumo: Este artigo trata sobre as possibilidades didáticas encontradas para melhorar o
entendimento do conteúdo programático dos alunos de violino da SOFISE (Sociedade
Filarmônica de Sergipe) e da Escola Santa Maria, ambas sediadas na cidade de Aracaju-
Sergipe. Entre as maneiras encontradas destacam-se: produção de uma apostila com
fotos e exercícios com dificuldades gradativas; acompanhamento das atividade com
instrumento harmônico (violão ou teclado); utilização do método Suzuki (livro I, CD,
Duetos); criação de um CD contendo somente os acompanhamentos e desenvolvimento
de atividades de improvisação. Este trabalho tem o objetivo de difundir idéias para
planejamentos didáticos, buscando diversas formas para a melhoria do aprendizado.
Introdução:
O ensino de instrumento sofreu diversas modificações no decorrer dos anos. As
metodologias e os objetivos desejados pelos docentes e discentes sofreram, em alguns
casos, grandes alterações. Segundo Harder (2003):
Nos últimos anos, porém, vem sendo observada uma mudança nos
objetivos do aluno que procura por cursos na área de concentração em
Execução Musical no Brasil. A redução significativa dos que aspiram
desenvolver carreira como solistas ou músicos de orquestra é um
indício da crescente diversificação de opções e demandas do mercado
de trabalho brasileiro em música na atualidade. Na nova realidade,
grande parte dos alunos ingressa na escola de música já atuando
profissionalmente ou objetivando tocar, seja em bandas populares ou
bandas de corporações (como o Corpo de Bombeiros, PM e Fuzileiros
Navais), entre outros grupos musicais. Outros envolvem-se ainda com
estúdios de gravação, cerimônias e eventos ou mesmo em atividades
musicais em igrejas e outras entidades.
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I Simpósio Sergipano de Pesquisa em Música
Figura 1 Figura 2
Figura 2
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I Simpósio Sergipano de Pesquisa em Música
Figura 3
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Metodologia Suzuki:
Após a utilização da apostila inicial supracitada, inicia-se o estudo com o
método Suzuki.
Criado por Schinichi Suzuki, em meados da década de 30, baseando-o
na compreensão do processo de aprendizagem nas crianças pequenas,
Acreditava que qualquer criança era capaz de desenvolver um elevado
padrão de capacidade adaptando-se à estímulos externos. (SADIE,
1994, p. 919)
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Improvisação:
De acordo com os PCNs Vol. 6 “Arte”, nos parágrafos destinados à Música, a
composição, a improvisação e a interpretação são apresentados como produtos da
música, sendo assim necessário a utilização desses aspectos em qualquer proposta.
Segundo os PCNs Vol. 6 “Arte”,/Música:
Para que a aprendizagem da música possa ser fundamental na
formação de cidadãos é necessário que todos tenham a oportunidade
de participar ativamente como ouvintes, intérpretes, compositores e
improvisadores, dentro e fora da sala de aula.
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Conclusão:
Ao buscar diversas formas de aprimorar as aulas de instrumento, chegou-se a
um resultado satisfatório, tanto por parte do docente quanto dos discentes. Com a
execução dos aspectos acima relacionados, foi observado uma melhora considerável na
assimilação dos assuntos e um aceleramento na compreensão da matéria. Além disso, as
aulas tornaram-se mais dinâmicas, estimulantes e prazerosas. Foi possível também
formar pequenos grupos, utilizando assim a prática em conjunto como ferramenta de
socialização, a qual foi de fundamental importância para trazer a tona sentimentos de
auto-confiança, alegria e respeito ao próximo.
Conclui-se que cada professor deve aprimorar cada vez mais a metodologia do
ensino de música, e evitar uma longa permanência em uma mesma didática, pois tal
ação pode afastar o ensino da realidade do aluno, criando assim uma atmosfera
desconfortável, podendo causar um efeito negativo no estudo.
Obviamente, não se pode pretender esgotar as sugestões para
uma atualização da formação do educador musical e não se pode
pretender que a formação do indivíduo seja tão multifacetada a
ponto de incluir todas as habilidades, conhecimentos e
competências. Deve-se prever, porém, uma formação que
aprofunde alguns deles e, ao mesmo tempo, permita a
construção de novas competências a partir daquelas que o
educador já possui, ao longo de uma proposta de educação
continuada com vistas a uma mentalidade que possa inserir a
colaboração com outras áreas de conhecimento (OLIVEIRA
apud HARDER, 2003).
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Referencias Bibliográficas:
AMARAL, Kleide Ferreira do. Pesquisa em música e educação. São Paulo: Ed. Loyola,
1991
BASTIAN, Hans Güther. Música na Escola. São Paulo: Ed. Paulinas, 2009.
BLANCHARD, Bonnie. Making Music and enriching lives: a guide for all music
teacher. USA: Ed. Indiana University, 2007.
HOWARD, John. Aprendendo a compor. Rio de Janeiro: Ed. Jorge Zahar, 1991.
SADIE, Stanley. Dicionário Grove de Música: edição concisa. Rio de Janeiro: Ed. Jorge Zahar,
1994.
SUZUKI, Shinichi. His speeches and essays. Florida: Warner Bross publication,1998.