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P1T1 - BORETT – História do Brasil

Descobrimento – O “descobrimento” do Brasil foi influenciado pela necessidade


portuguesa de chegar a Ásia, em busca de especiarias, já que o mar Mediterrâneo era
dominado pela Itália.

Os motivos que levaram Portugal a ser o pioneiro das grandes navegações foram: paz
interna, tecnologia, geografia favorável, forte burguesia, estado nacional concreto
(ou seja, o absolutismo era forte, pois já vigorava desde 1335).

Portugal passou anos contornando a África, sem atrever-se a ir para o outro lado. Mas
assim que Colombo descobriu as novas terras (América), Portugal requisitou sua parte
da terra, já que havia sido o primeiro se lançar ao mar.

O Papa acabou por fazer um Tratado, que estipulava uma quantidade que terras para
Portugal, mas os portugueses não se deram por satisfeitos, e um novo tratado foi
feito: o Tratado de Tordesilhas, que foi assinado em 1494, antes mesmo de Portugal
chegar ao Brasil.

Detalhes:
 Quem aceitou o tratado? Portugal E Espanha.
 Quem respeitou o Tratado? Nenhum dos dois. Portugal avançou os limites do
tratado e a Espanha invadiu uma Ilha (a nossa!) que pertencia a Portugal.

Período Pré Colonial (1500 – 1530) – Durante o período Pré-Colonial não havia
povoamento branco, podemos dizer que o Brasil ficava em segundo plano para
Portugal, que nesse momento ganhava muuuito mais comercializando com a Índia.

A única economia desenvolvida no Brasil era a extração de Pau-Brasil, realizada por


índios através do escambo  eles extraiam pau-brasil em troca de “quinquilharias”,
mas não se pode dizer que os índios saíam perdendo nessa troca, já que o pau-brasil
para eles era tão inútil quanto às quinquilharias eram para os portugueses. O Pau-
Brasil era armazenado em feitorias (grandes galpões) e sua extração deu-se de
maneira predatória.

Portugal acabou perdendo seu monopólio com a Índia (não perde o comércio,
apenas o monopólio), então decide colonizar o Brasil, até por que nações
estrangeiras que não aceitavam o Tratado das Tordesilhas estavam de olho nas
terras e naquilo que ela poderia oferecer. Além disso a Espanha havia encontrado os
metais preciosos na parte da América que lhe cabia e Portugal esperava encontrar
também.

Período Colonial [1530 – 1808 (família real) – 1822(independência)] – Como forma de


colonização o Rei de Portugal incumbiu Martim Afonso de S. de dividir a terras e
Sesmarias, que eram grandes lotes de terra, para então fundar Vilas e implantar a
cana de açúcar.

Com o resultado positivo da cana no Brasil, o Rei decidiu criar as 15 Capitanias


Hereditárias, também chamadas de Administração, doando os grandes lotes de terra
para a baixa nobreza ( a alta nobreza não se interessava pelo Brasil). O objetivo
principal da coroa portuguesa era incentivar o cultivo de açúcar, estimular o
povoamento e se livrar dos custos – já que cada nobre deveria cuidar de sua terra
e povoá-la.

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Mas o sistemas de capitanias foi completamente fracassado, muitas delas ficaram
abandonadas e as únicas que obtiveram êxito fora a de São Vicente (atual SP) e
Pernambuco. Os motivos do fracasso foram o desinteresse dos donatários, o
território muito extenso, a falta de apoio do governo e os ataques indígenas.

Com a decadência das Capitanias foi criado um Governo Geral, para servir de auxílio
(pode ser comparado ao Governo Federal de hoje), o primeiro governador geral foi
Tomé de Souza e Salvador tornou-se a capital.

Além do governo geral também surgiram Vilas (comparadas as atuais cidades) – essas
Vilas eram comandadas por senhores de terra/senhores de escravos que se auto-
intitulavam homens bons (homens brancos, ricos e cristãos).

 A Economia Canavieira – a cana de açúcar possuía alto valor comercial, pois era
uma especiaria valiosíssima, o Brasil possuía clima e solo propícios para sua
plantação e os portugueses já possuíam experiência no cultivo, pois já haviam
plantado ela nos Açores (isso estreita os laços entre brasileiros e açorianos).  esses
fatores destacados devem ser gravados, segundo o Borett...

As características da plantação de cana podem ser definidas de forma geral como um


Plantation – latifúndio, escravista, destinado a agroexportação e monocultura.

Nas lavouras de cana de açúcar a mão de obra utilizada era de escravos negros pois
o comércio/escravidão de índios era proibido – diziam que o índio possuía a alma
pura, enquanto o negro nem alma possuía – mas na realidade isso era apenas uma
historinha que a metrópole inventou para vender negros, já que o negro era mais
caro (por ser importado) – Afinal – A RAZÃO DE SER DA COLONIA É TRANSFERIR A
RENDA PARA A METRÓPOLE.

A sociedade nos engenhos era aristocrática (apenas o senhor mandava, inclusive em


sua família), elitista – completamente dividida por classe social, escravocata e
estamental –não permitia mobilidade social.

A ocupação espacial das fazendas compreendiam a casa grande, a senzala, uma


capela, o engenho de cana, espaço para a horta e para criação de gado, que
alimentavam as pessoas que viviam lá e a plantação de cana de açúcar. A maioria
das pessoas morria sem nunca terem saído da fazenda, pois lá tinham tudo que
precisavam.

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Mas muito senhores de Engenho, tinham a ganância tão grande que deixavam de
plantar para subsistência só para poderem aumentar a plantação de cana, alguns
chegando a morrer de fome!

Com isso surgiram plantações de agricultura de subsistência, destinadas ao


mercado interno, que forneciam alimentos para as fazendas e a população. Rio de
Janeiro era considerado o celeiro do Brasil, devido a grande quantidade de
plantações de subsistência.

Durante o período canavieiro a Holanda teve papel muito importante no Brasil, pois
cidades como Antuérpia e Amsterdã, que se baseavam no meio financeiro, passaram
a financiar a cana de açúcar, comprando o melaço de Portugal, refinando-o com
suas avançadas técnicas e revendendo para o resto da Europa.
 Bandeirantismo – foi a atividade precursora da busca de ouro e prata. Podendo
ser:
• Apresamento – capturava índios para vender como escravos.
• Prospecção – extração e ouro e diamante.
• Sertanismo de Contrato – caçavam negros fugidos e destruíam quilombos e
aldeias.
• Comécio/Monções – abasteciam o interior.

 HOMEM DE SAMBAQUI – encontra-se vestígios do homem de sambaqui em todo


litoral brasileiro (inclusive em SC), eles se alimentavam da caça, pesca e coleta, mas
principalmente do consumo de frutos do mar. Os restos de frutos do mar eram
deixados nas praias e sedimentados, formando com o tempo Sambaquis . Até hoje
existe o questionamento se o homem de sambaqui era um índio ou um homem pré
histórico, ou uma fusão... , na UFSC ele é considerado com um elemento pré-
histórico. * Os europeus nunca tiveram contato com eles.

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