Escrito para o 7ºconcurso de Eloquência da Universidade de Macau
雨萌, Sara Xie lavonnexie@hotmail.com Quando se fala dos jovens chineses, o que primeiro passa na sua cabeça? Ainda se liga ao estereótipo de introversão, conservadorismo e timidez? O facto não é na da disso. A nova geração chinesa já tem muita ligação com o exterior e possui um laço solidário com a comunidade internacional. Como jovens de qualquer país, el es gostam de aceitar e aprender o novo e o diferente, têm consciência de indepen dência e de responsabilidade. Mas ainda têm características próprias que se dist inguem dos jovens estrangeiros. Desde a reforma e a abertura ao exterior, a China tem vivido uma era de mudança gritante. Têm surgido imensas vozes inéditas com o ambiente social mais aberto e livre, assim como a chegada em massa de culturas estrangeiras e novas ideologia s. A colisão entre a tradição e a revolução, o conflito e a conjugação das cultu ras chinesa e ocidental permitem aos jovens maior opção de estilo de vida. Difer entes das gerações anteriores, eles caracterizam-se pela sua consciência de inde pendência, querem viver as suas próprias vidas, ter o seu pensamento independen te, reclamam o direito de desenvolver a sua personalidade e ter as suas próprias experiências. No processo de perseguir a verdade e o significado de vida, eles iniciam uma exploração ousada e contínua. A acumulação de experiência, o aumento de habilidade e autoconfiança ajudam-nos a desenvolver próprias atitudes e étic as da vida. Apesar disso, de modo geral, a nova geração é ainda impregnadamente moldada pelo s valores tradicionais. Essa geração frequenta o McDonald's, imerge-se em rock, enquanto, o que é mais importante, ainda percebe bem o valor da cultura tradicio nal chinesa. Cresce sob a instrução de doutrina de Confúcio e Mêncio, tem em men te a filosofia e as virtudes dos chineses, comporta com humildade e prudência. A sua noção de identidade coincide com essa cultura antiga, mas ainda com vitalid ade vigorosa. Nesta época de globalização, eles sabem que insistir em herdar as tradições não é em vão, é, ao contrário na verdade, o que essa geração possui pa ra se orgulhar e destacar no cenário mundial. A elevação do prestígio da China promovem o intercâmbio cultural e ajudam a expa ndir os horizontes dos jovens e reforçar a sua responsabilidade histórica. Peran te o terramoto em Sichuan e os Jogos Olímpicos de Pequim, os jovens ofereceram-s e para trabalhar como voluntários para servir a sociedade e compartilhar a respo nsabilidade. Os seus esforços e a determinação confirmam a sua capacidade de con tribuir para o desenvolvimento do país. Por outro lado, os chineses juvenis de hoje também vivem um grande paradoxo. Obt êm maior espaço e melhores oportunidades para se desenvolverem, enquanto que se confrontam com o grave risco de desemprego e a pressão na sobrevivência. Querem concretizar o seu sonho, mas também têm que enfrentar a grande distinção entre o sonho e a realidade. Respeitam as regras sociais, mas no mais profundo de ser d eles querem fugir e procurar liberdade. São influenciados pela ideologia ocident al e às vezes ficam desencaminhados....Neste paradoxo, uns ficam perdidos, sofre ndo a ansiedade e a angústia. Isto parece um quebra-cabeça. Porém é preciso amad urecer e passar por essa fase, que diariamente vão encontrar no seu caminho. Ant igamente os seus antecessores passavam as aflições de guerras e invasões, ganhav am a sua vida com um sacrifício pesado. Enquanto que hoje, na época de paz, o am biente social de complexidade consiste numa nova prova para os jovens chineses. Eles que são os jovens de hoje, vão se tornar os adultos de amanhã. São eles que irão determinar o destino do país. Só quando eles passarem por esta prova propo rcionada pelos tempos, serão preparados para os desafios que vêm no futuro. Por fim, nós somos mesmo os jovens de hoje. Somos nós que vamos respaldar o dese nvolvimento do futuro. Estamos dotados de todas as qualidades da nossa raça. Tem os crescente conhecimento da vida, do mundo e de nós próprios. Aí há desafios ad iante, mas ao futuro também não faltam oportunidade e esperança. O que temos que fazer é aperfeiçoarmo-nos e ficarmos preparados para o que quer que venha no fu turo.