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Processo n. 2007.82.00.6496-1
Ação penal pública
Autor: MPF
Réu: JUBERLÂNDIA FARIAS DA SILVA
SENTENÇA1
RELATÓRIO
Consta da denúncia (f. 03-6) que a acusada teria induzido em erro o INSS
para obter vantagem ilícita consistente no pagamento das parcelas de salário-maternidade,
utilizando documentação inidônea à comprovação do período de carência e mesmo
documentos falsos (documento original do PSF e ficha individual de aluno), fato ocorrido (ao
1
Sentença tipo D, cf. Res. CJF n. 535/2006.
ROGÉRIO ROBERTO GONÇALVES DE ABREU
Juiz Federal
PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA FEDERAL DE PRIMEIRA INSTÂNCIA
SEÇÃO JUDICIÁRIA DA PARAÍBA
SEGUNDA VARA FEDERAL Página 2 de 5
que parece, pois a denúncia não diz) em maio/2002 (cf. f. 23 e 28 do inquérito). O MPF
indicou uma testemunha para inquirição em juízo.
Em alegações finais:
Autos conclusos.
Brevemente relatados.
DECIDO.
FUNDAMENTAÇÃO
Friso aqui que, à semelhança do que fazia quando atuava nos juizados
especiais federais da Paraíba, realizei “inspeção judicial” no momento do interrogatório para
averiguar se a acusada tinha calos compatíveis com o trabalho na agricultura, tendo esse
evento ficado registrado na gravação. Como se pode observar, deixei registrado que a
acusada realmente tinha mãos calejadas compatíveis com o trabalho na agricultura, não
com a condição de estudante.
A alegada falsidade ideológica, desse jeito, cai totalmente por terra, pois a
informação constante do documento – repito, de acordo com o que fora provado nesses
autos – é perfeitamente verdadeira.
DISPOSITIVO
Custas ex lege.