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PERGUNTE
E
RESPONDEREMOS
ON-LINE
"PioXIkOPapadeHitler"
Estrategias Abortistas
Profecías desmentidas
Diretor Responsável
SUMARIO
Estéváo Bettencourt OSB A Marca da Besta 97
Autor e Redator de toda a materia
O livro de John Cornwell afirma:
publicada neste periódico
"Pío XII: O Papa de Hitler" 98
Diretor-Administrador: Discute-se:
D. Hildebrando P. Martins OSB Idade Media: Sim ou Nao? 109
Ardua Batalha:
Administracáo e Distribuido: Estrategias Abortistas 125
Edicóes 'Lumen Christi"
Ano 2000:
Rúa Dom Gerardo, 40 - 5° andar-sala 501
Profecías desmentidas 131
Tel.: (021) 291-7122
Descobrindo o passado:
Fax (021) 263-5679
Que língua(s) falava Jesús? 137
Endere9O para Correspondencia: Do Leste Europeu (I) 143
Ed. "Lumen Christi*
Caixa Postal 2666
CEP 20001-970 - Rio de Janeiro - RJ
NO PRÓXIMO NÚMERO:
E'B'
"PERGUNTE E RESPONDEREMOS"
1. Fala o Vaticano
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"PIÓ XII: O PAPA DE HITLER"
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"PERGUNTE E RESPONDEREMOS" 454/2000
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"PIÓ XII: O PAPA DE HITLER"
F. M.: Em 1939 Mons. Pacelli tomou-se o Papa Pió XII. Que linha
de conduta assumiu ele?
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"PERGUNTE E RESPONDEREMOS" 454/2000
Maglione, Secretario de Estado de Pió XII; tal carta afírmava que o relató-
río anexo descrevia as perseguigóes sofridas pelos judeus. Publicado
por Saúl Fríedlander, esse documento comega pelas palavras: 'As perse
guigóes que os judeus padecen) sao bem conhecidas...'; tratase ai da
segregagáo racial, das deportagóes, mas de modo nenhum se faz men-
gáo das cámaras de gas e do Holocausto.
Cornwell nao o diz, mas Pió XII refletiu tongamente sobre qual de-
vería ser a sua atitude; isto depreende-se da sua correspondencia com
os Bispos alemáes. O tato de ele nao ter falado mais vezes em público
deve-se ao receto de que as represalias se intensificassem, como alias
isto ocorreu na Holanda. Sempre que ele pode agir, as suas instrugóes
levadas aos Nuncios eram muito claras. Na Eslováquia, na Roménia, na
Hungría Pió XII salvou numerosos judeus.
Quando os alemáes invadiram Roma, o Sumo Pontífice interveio
diretamente para ajudar a comunidade judaica.
Cornwell também nao menciona os agradecimentos que os judeus
dirigiram a Pió XII. Em sinal de gratidáo para com o Papa, os judeus de
Roma mandaram gravar urna placa que se encontra no Museu da Resis
tencia em Roma. Também é preciso nao esquecera homenagem de Golda
Meir, por ocasiáo da morte de Pió XII: 'Durante o decenio do terror nazis
ta, quando o nosso povo sofreu terrível martirio, a voz do Papa se levan-
to'u para condenar os perseguidores e para pedir compaixáo em favor
das vítimas'".
(Entrevista concedida a Jean Sévillia)
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"PIÓ XII: O PAPA DE HITLER"
cinco anos consecutivos á morte de Pió XII nao houve a infeliz contesta-
cáo que periódicamente recomeca, apesar dos muitos desmentidos e
esclarecimentos já levados ao público.
3. Testemunhos judeus
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"PERGUNTE E RESPONDEREMOS" 454/2000
4. Fala o historiador
Eis alguns dos tópicos mais importantes dessa mensagem, que foi
distribuida ao mundo inteiro via internet:
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"PIÓ XII: O PAPA DE HITLER"
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Pacelli sabia que nao podia confiar em Hitler e chamou para tanto
a atencáo do diplomata inglés Kirkpatrick poucas semanas depois de
firmado o Acordó (20/07/1933). É absolutamente falsa a afirmacáo de
Cornwell segundo a qual a Concordata impediu as atividades políticas e
sociais dos católicos alemáes. Apenas estabeleceu que sacerdotes e
Religiosos nao deveriam ingressar na política partidaria.
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"PIÓ XII: O PAPA DE HITLER" 11_
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Discute-se:
1. Síntese
1.1. A Problemática
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Mais feliz foi Clóvis, rei dos francos. Converteu-se, com seu povo,
á fé católica em 496, quando S. Remigio, bispo de Rheims o batizou.
Conseguiu pelo vínculo da mesma fé unir entre si francos e romanos.
Todavia a dinastia merovíngia nao esteve á altura da tarefa proposta por
seu fundador, pois se entregou ao declínio moral.
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IDADE MEDIA: SIM OU NAO? 15
A nova dinastía franca chegou ao seu ponto alto com Carlos Mag
no (768-814). Este em 800 foi coroado Imperador na noite de Natal de
800 pelo Papa Leao III, instaurando assim o Sacro Imperio Romano da
Nacáo Franca - o que muito aborreceu os bizantinos. O evento foi de
grande importancia, pois evidenciava a continuidade básica entre o Im
perio Romano antigo e o medieval; a Renascenca carolíngia suscitou um
novo brilho de cultura, desta vez enriquecida pela cosmovisao crista.
A Idade Media chega ao seu ponto alto no século XIII, que comeca
com o Papa Inocencio III (1198-1216), "o Embaixador do Rei dos reís".
Foi o Pontífice que com mais éxito conseguiu orientar segundo a fé crista
os eventos do seu tempo. A Igreja gozou entáo de prestigio tal que mui-
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- o século XVI foi o do NAO dito á Igreja por obra dos reformadores
protestantes;
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Tenha a palavra o Prof. Leo Moulin, que foi por cinqüenta anos
docente da Universidade Macónica de Bruxelas, Universidade fundada
para fazer frente á Católica de Louvain. Filho de familia agnóstica,
anticlerical, voltada para o Socialismo, Moulin falou como agnóstico, res-
pondendo ao jornalista italiano Vittorio Messori, que o entrevistou1. Eis o
que declarou:
1 Ver revista JESÚS, setembro 1987, pp. 68-71: "Questo meraviglioso Cristianesimo
in cui non riesco a credere".
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IDADE MEDIA: SIM OU NAO? 19
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O rei, nos tempos feudais, era senhor entre outros senhores; go-
vernava o seu feudo pessoal, administrando a justica, defendendo os
seus súditos e recebendo as taxas a que tinha direito; os outros senhores
deviam-lhe auxilio militar e se comprometiam a entrar em guerra com
ele, caso o reino fosse ameacado. Devia procurar manter o equilibrio
entre seus vassalos e entre estes e o próprio soberano, servindo-se, para
isto, do sistema de casamentos e herancas.
1.3.4. AMuIher
116
IDADE MEDIA: SIM 01) NAO?
1.3.5. O Ensino
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1.3.6. As Universidades
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1.3.8. Inquisicáo
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IDADE MEDIA: SIM OU NAO? 25
dos bens espirituais. Táo grande era o amor á fé (esteio da vida espiri
tual) que se considerava a deturpacáo da fé pela heresia como um dos
maiores crimes que o homem pudesse cometer (note-se o texto de S.
Tomás de Aquino abaixo citado)1, essa fé era táo viva e espontánea que
difícilmente se admitiría viesse alguém a negar com boas ¡ntencóes um
só dos artigos do Credo.
1 "É muito mais grave corromperá fé, que é a vida da alma, do que falsificara moeda,
que é um meio de prover á vida temporal. Se, pois, os falsificadores de moedas e
outros malfeitores sao, a bom direito, condenados á morte pelos principes secula
res, com muito mais razáo os hereges, desde que sejam comprovados tais, podem
nao somonte ser excomungados, mas também em toda justica ser condenados a
morte" (Suma Teológica 11/1111,3c).
A argumentagáo do S. Doutor procede do principio (sem dúvida, auténtico em si)
de que a vida da alma mais vale do que a do corpo; se, pois, alguém pela heresia
ameaca a vida espiritual do próximo, comete maior mal do que quem assalta a vida
corporal; o bem comum entáo exige a remogáo do grave perigo (vejase também S.
Teol. ll/ll 11,4c).
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seus colaboradores1. Nao seria lícito, porém, dizer que a suprema auto-
ridade da Igreja tenha pactuado com esses atos de fraqueza; ao contra
rio, tem-se o testemunho de numerosos protestos enviados pelos Papas
e Concilios a tais ou tais oficiáis, contra tais leis e tais atitudes inquisitoriais.
As declaracoes oficiáis da Igreja concernentes á Inquisicáo se enqua-
dram bem dentro das categorías da justica medieval; a injustica se verifi-
cou na execucáo concreta das leis, e nao na legislacáo como tal.
1.3.9. As Cruzadas
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IDADE MEDIA: SIM OU NAO? 27
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2. Prospectivas
Eis, porém, que a Magna Carta dos Direitos Humanos está fadada
a ser vá, se nao se Ihe confere uma justificativa religiosa. Afinai, para que
os homens tomem consciéncia de que sao irmáos entre si, requer-se
tenham nocao de que há um Pai no céu. Se nao há Pai, é inútil falar de
irmáos. Ora o Papa Joáo Paulo II procurou concretizar esta verdade no
famoso Encontró de Assis realizado aos 27/10/1986: congregaram-se os
chefes das mais diversas correntes religiosas da Térra para rezar, pedin-
do ao Pai do céu a PAZ (Shalom), que é a súmula das aspiracóes mais
espontáneas de todo ser humano. Por ocasiáo desse evento, o Santo
Padre lembrava que todos os homens tém em comum tres planos, que
justificam a sua convergencia entre si e na procura de Deus:
1) foram todos (brancos, pretos, amarelos, indios...) criados a ima-
gem e semelhanca de Deus;
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Ardua Batalha:
ESTRATEGIAS ABORTISTAS
1. Estrategia abortista
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ESTRATEGIAS ABORTISTAS
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ESTRATEGIAS ABORTISTAS 33
2. Contracepcáo de Emergencia
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Ano 2000:
PROFECÍAS DESMENTIDAS
INFLAQÁO
Previsáo para o ano 2000: A disparada de precos e a recessáo
forcaráo o governo americano a impor a volta do padráo ouro. Um
hamburguer custará 10,50 dólares em Nova York (Murray Rothbard, pro-
fessor do Instituto Politécnico de Nova York, 1981).
Realidade: O padráo ouro está enterrado e um Big Mac custa 2,45
dólares em Nova York.
GUERRA
BOMBA
Previsáo: Catorze países teráo a bomba atómica, inclusive o Bra
sil (Robert Weil e Bem Bova, futurólogos americanos, 1982).
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ENERGÍA
METRÓPOLE
Previsáo: Sao Paulo será a segunda maior metrópole do mundo,
com 26 milhoes de habitantes (Relatório sobre Populacáo das Nacoes
Unidas 1979).
FAMILIA
TRABALHO
Previsáo: As pessoas viveráo mais, trabalharáo menos e se apo-
sentaráo mais cedo. Teráo ferias mais tongas e jornadas de trabalho mais
curtas. Num ano, trabalharáo 147 dias e descansaráo 218 días (Hermán
Khan, 1967).
Realidade: As pessoas ainda trabalham 218 dias por ano e des-
cansam 147.
DROGAS
Previsáo: A cocaína será legalizada. A legalizacáo da maconha
ocorrerá antes e servirá para aumentar a arrecadacáo de impostas (Shelley
Levitt, editora da revista High Times de apología das drogas, 1981).
Realidade: O consumo de drogas é a tragedia de sempre e o com
bate ao tráfico virou guerra.
CONSUMO
Previsáo- O prego do barril de petróleo chegará a 75 dólares e a
industria automobilística declinará. As familias substituiráo o automóvel
pela bicicleta e pela motocicleta (David Pearce Snyder, editor da revista
TheFuturist, 1981).
Realidade: O automóvel está firme e forte. O barril de petróleo
custa 23 dólares.
COMUNISMO
Previsáo- O comunismo dominará o mundo, com excecáo dos
Estados Unidos, do Canadá e da Australia. A Europa Ocidental se torna-
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O BRASIL NA MISERIA
Prevísáo: O Brasil terá urna renda per capita de 506 dólares e um
produto interno bruto de 246 bilhóes de dólares (Hermán Kahn, futurólogo
americano no livro O ano 2000, de 1967).
SEXUALIDADE
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PROFECÍAS DESMENTIDAS 39
metros) só será superado daqui a 1000 anos (Robert Weil e Bon Bova do
livro The Omni Future Almanac, de 1982).
Realidade: O recordé resistiu 23 anos. Fo¡ batido pelo americano
Mike Powell em 1991; ele saltou 8,95 metros.
Este dados evidenciam claramente quanto é fácil enganar-se no
tocante á previsáo do futuro. O repórter de VEJA o enfatiza ao escrever á
p. 159:
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1. Importancia da temática
O livro é apresentado pelo Pe. Ugo Vanni S.J., também ele profes
sor da Universidade Gregoriana. Comeca citando sabias palavras do poeta
alemáo Johann Wolfgang von Goethe (t 1832): "Se quiseres conhecer a
poesia de um poeta, deverás conhecer sua térra".
Observa que a geografía física, entendida como a configuracáo do
solo que determina urna paisagem, influí sobre a pessoa em muitas de
suas experiencias desde a infancia; permanece como o referencial mais
espontáneo das imagens que usará em sua vida adulta. Acrescente-se-
Ihe, como outro fator muito influente, a geografía humana, constituida
pelas atividades do trabalho, da cultura, e pelos intercambios com outras
pessoas com as quais o homem convive.
Daí a pergunta: qual foi a geografía física e humana de Jesús?
A resposta para esta pergunta era, até pouco tempo atrás, muito
simples: Jesús cresceu na grande familia de Nazaré, pequeña aldeia
perdida ñas colinas da Galiléia, e assimilou a mentalidade humilde da
gente do campo. A sua infancia e a sua juventude foram marcadas pelo
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2. Os idiomas de Jesús
2.1. Aramaico
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2.3.1. Influencia grega
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QUE ÜNGUA(S) FALAVA JESÚS? 4S
Vé-se assim que Nazaré nao era urna aldeia ¡solada ou perdida
ñas colinas da Galiléia. Especialmente a cidade de Séforis deve ter pro
vocado o intercambio de Nazaré com a cultura helenista, que se exprimía
no grande teatro da cidade. Na época de Jesús esse teatro comportava 4
a 5 mil lugares para os espectadores das comedias gregas (nao as havia
em aramaico); desses espetáculos deviam participar nao sonriente mui-
tos dos 25 ou 30.000 habitantes de Séforis, mas também numerosos
habitantes das aldeias vizinhas. Donde concluí B. Schwank:
"Pudemos obter, através das escavagóes do teatro de Séforis, pela
primeira vez e de modo totalmente inesperado, urna compreensáo dos
conhecimentos lingüísticos dos estratos populares da Galiléia no tempo
do Novo Testamento. Entáo o povo da Galiléia falava mais de urna Im-
aua- e isto nao é para causar admiragáo... Desde o fim do século VIII aC.
a Galiléia era o galit, ou seja, 'o territorio dos pagaos'" (Is 8,23: a Galilea
das nagóes gentias)".2
Em vista disto, pode-se afirmar que Nazaré nao escapava á órbita
do comercio e dos intercambios culturáis existentes na Galiléia...
O uso do grego em tal regiáo e na Palestina, de modo geral, é
comprovado ainda pelos seguintes dados:
Em Atos 10 Pedro fala em grego com o centuriáo Cornélio, da coorte
itálica e com seus homens em Cesaréia marítima. Em At 23,12-32 um
sobrinho de Paulo narra, em grego, ao centuriáo romano o que por acaso
ouvira dos judeus que tramavam a morte de Paulo (em aramaico?). Fia-
vio José, historiador judeu do século I d.C, apresenta o general romano
Tito a falar em grego, sem intérprete, aos habitantes de Jerusalém. O uso
das duas línguas é bem perceptível na historia de Sao Paulo: em At 21,
37 pergunta-lhe o tribuno: "Falas grego?", já que ouvira o Apostólo
interpelá-lo nessa língua; autorizado pelo magistrado, Paulo entao falou
á multidáo "em hebraico = aramaico".
' "Prosélito" (de proséiyios, o que se ajunta) era o gentío que aderia á fé judaica, era
circuncidado e observava a Lei de Moisés. - Tementes a Deus" eram os Pasque
abandonavam a idolatría para prestar culto ao único Deus professado por Israel,
todavía sem se obrigar a seguir a Lei de Moisés.
2 Ote neuen Ausgrabungen In Sepphoris, BK42, 75-79, 1987.
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2.3.2. E Jesús?
3. Conclusáo
tin » esperanca no Evangelho tem urna tal garantía que jamáis se ex-
AMAEDEJESUS
NO NOVO TESTAMENTO
I Bento Silva Santos, A Mae de jesús no Novo Testamento. Santuario, Aparecida (SP), 2000 ]