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Enfiteuse um direito real sobre coisas alheias, bem amplo inclusive, pois
garante a posse, a fruio, transmisso por herana e at a alienao, ou
seja, o domnio til.
Enfiteuse o negcio jurdico no qual o proprietrio (denominado senhorio) passa para
o adquirente (denominado enfiteuta) o domnio til de bem imvel mediante o
pagamento de foro anual, cuja relao tem carter perpetuo.
PERPETUA - H de se ressaltar que a enfiteuse tem o condo de ser perptua, ou seja,
passada de gerao a gerao, sem nunca ser extinta.
PRAZO DETERMINADO = ARRENDAMENTO - Contudo, se for estipulado prazo
determinado, se assemelha com o contrato de arrendamento, e sob tais regras ser
regido, conforme estipula o art. 679 do Cdigo Civil de 1916:
TERRA INCULTIVADA - Em se tratando de terra incultivada, o objetivo principal do
enfiteuta justamente a construo de prdio para sua utilizao econmica. Se houver
previso do contrato inicial quanto destinao econmica, esta deve ser respeitada
pelo foreiro. Assim, se no contrato constar expressamente clusula que destine o imvel
construo de uma escola, o descumprimento da clusula determina a extino do
contrato.
SENHORIO / PROPRIETRIO - Que possui o domnio direto e a posse indireta do imvel;
alm do direito de preferncia e o recebimento do foro.
ENFITEUTA/FOREIRO: adquirente. Que possui o domnio indireto e a posse direta do imvel;
alm do domnio til sobre o mesmo.
- NATUREZA JURDICA DA ENFITEUSE - o mais amplo direito real sobre coisa imvel
alheia, j que com ela se pode tirar da coisa todas as utilidades e vantagens que encerra e de
empreg-la nos misteres a que, por sua natureza, se presta, sem destruir-lhe a substncia e
com a obrigao de pagar ao proprietrio certa renda anual.
abusiva o novo Cdigo Civil proibiu no s sua cobrana como fora a extino
do instituto nos termos do dispositivo abaixo:
Art. 2.038. Fica proibida a constituio de enfiteuses e subenfiteuses, subordinando-se as existentes, at
sua extino, s disposies do Cdigo Civil anterior , Lei no 3.071 , de 1o de janeiro de 1916, e leis
posteriores.
1o Nos aforamentos a que se refere este artigo defeso:
I - cobrar laudmio ou prestao anloga nas transmisses de bem aforado, sobre o valor das
construes ou plantaes;
Assim, o CC/2002 no extinguiu as enfiteuses existentes, mas impossibilitou a instituio de novas.