Sei sulla pagina 1di 4

De volta para casa.

Daniel se encontrou num bairro a poucos metros da cidade onde ouviu a trágica noticia.

Seu novo objetivo era encontrar sua irmã. Isso se algo não aconteceu com ela.

O menino, junto da entidade misteriosa foi para a casa que a família comprou no país para passarem um
tempo.

O garoto tocou a companhia, mas não obteve sucesso.

- Ninguém em casa – Disse ele.

- ‘’E o que parece’’ – completou William.

- E agora?

- ‘’Procure alguma outra passagem, sei que tem uma’’.

E tinha mesmo, mais ao fundo da casa tinha um buraco bem pequeno por onde uma criança do mesmo
tamanho de Daniel, ou Marina pudessem passar.

- Eu não vou me agachar – Reclamou o menino de oito anos – Podemos trocar as personalidades e você
passar, mas eu não vou.

- ‘Então, o que está esperando?’’ – Disse o outro em tom sarcástico, em mente.

A passagem deu a cozinha na qual não tinha nenhum eletrodoméstico.

O de cabelos cacheados estranhou ao ver a casa desse jeito e perguntou.

- Não era para ter fogão, geladeira e outras coisas aqui não?

- ‘’Alguém pegou. Agora como não me pergunte quem’’ – Respondeu a entidade que podia ver tudo que o
outro via.

Ambos passaram pela sala que também não tinha nenhum objeto.

Adentraram num corredor onde levava aos quartos. O primeiro da direita, tinha uma placa escrita ‘’DW’’.

No quarto, tudo que observaram era uma mala em cima de um guarda-roupa.

- ‘’Eu conheço aquela Mala’’ – Comentou William.

- Eu Não...

A imagem de duas adagas com várias curvas apareceu na mente do menino.


- ''As adagas'' – Daniel disse após o pensamento.

Por incrível que parecesse, William sabia do passado da criança e também tinha parte da memória do
mesmo.

O garoto abriu a mala e viu exatamente o que passou por sua cabeça.

Duas adagas curvadas de quarenta e cinco centímetros cada. Nelas tinha dois nomes inscritos.

- Daniel – Disse ele mesmo ao tocar no seu próprio nome na espada.

- ‘’Não se esqueça do W no final’’ – Enfatizou o outro.

- Thais – murmurou pegando a outra adaga.

- ‘’Sua prima’’.

- O que a adaga dela está fazendo aqui?

- ‘’Bom...’’ – Antes de responder, ouviram-se passos de alguém atrás de Daniel, esse rapidamente se virou.

- Marina – sussurrou a criança e correu para o corredor. Ouviu o estrondo de uma porta no fim do local ser
fechada bruscamente.

Seguiu para lá, nela estava escrito: Helena-Vitória. Podia se ouvir choros lá dentro.

- ‘’Não gosto disso’’ – Disse William.

- Nem eu – Concordou o outro,

Lentamente, Daniel abriu a porta e constatou que não era a sua irmã e sim, outra garota.

Uma menina da mesma altura de Daniel, morena e cabelos longos. Ela permanecia sentada no chão.

- O que, ou quem é esse ser? – Resmungou o órfão.

- ‘’Um demônio’’ – Respondeu o a entidade.

A pessoa na qual eles discutiam, levantou-se, os outros dois perceberam que ela segurava uma lamina com
a mão direita.

- Ai que legal - Disse o de cabelos cacheados num tom de desagrado, e levantou a mão em direção a
criatura a sua frente que ia atrás dele.

- ‘’Não!’’ – Gritou a voz em sua mente – ‘’Não faça isso. Vá para teu quarto e pegue a espada’’.

- Mas eu...

Antes de comentar algo, o demônio correu para cima, forçando-o a fazer o que a entidade pediu.

No quarto escrito DW, ele abriu a mala e pegou uma adaga com o nome de Thais inscrito e se preparou.
- ‘’Você sabe usar isso?’’ – Perguntou William.

- Errr...não – Respondeu o jovem olhando para lamina e para o demônio logo a sua frente,

- ‘’Você não teve treino de espada seu doido varrido’’ – Resmungou a voz – ‘’Anda, troca de personalidade,
Daniel’’.

- Ta bem.

Bom isso, a entidade, controlando o corpo de Daniel, se preparou para atacar.

O monstro andou lentamente para cima de William, ele pode perceber que o seu adversário tremia várias
vezes, como se tivesse a síndrome do mal de parkinson.

Percebendo que não teria problemas com a rival, William aproximou-se e deu um vários golpes na barriga
do inimigo. Esse apenas deu dois passos para trás e contra-atacou levantando a sua lamina até o peito do
corpo de Daniel e tentou encrava-lo, mas esse desviou do golpe e perfurou o lado do abdômen da mulher.

William sabia que não poderia ficar brincando com o demônio pois o corpo da criança é fraco demais e não
conseguiria batalhar muito tempo, então deu o golpe final.

Atingiu o pescoço da criatura e mexeu a lamina para cima. O inimigo não gritou, mas ficou estático.

Removeu a adaga e deixou o corpo da mulher se esvairá pelo chão inerte.

- Terminado – Disse ele vitorioso.

- ‘’Troca, William’’ – Falou Daniel em mente para a entidade.

- OK.

- ‘’Só uma coisa rápida, Daniel. Uma parte dessa espada não tem fio, então, precisa fazer mais força pra
atacar e penetrar no corpo do oponente’’. – Comentou William após a troca.

- Certo.

Depois, ouviram o barulho de vidro se quebrando na sala.

- Outro – Disseram ambos em uníssono.

Desta vez era um homem de camisa de força com um pano na cabeça.

- Você de novo – Resmungou a pessoa de oito anos que apontou todos os dedos da mão direita para ele.

- ‘’Não faça isso, seu doido varrido’’ – Pediu William – ‘’se fizer, vai... ’’

Ele não terminou, pois Daniel disparou uma rajada de luzes que faziam curvas no ar em direção ao inimigo
que ao tocarem nele, fez o cair no chão, varias nuvens de fumaça saiam do corpo dele.

Depois, um estrondo enorme atingiu o local e fez com que a criança caísse no chão com as mãos nos
ouvidos.
- ‘’Doido’’ – Reclamou William.

- ''Não estava com paciência para ele.''

Ele tentou se levantar, mas caiu novamente devido a fadiga extrema que sentia.

- ‘’Quer desmaiar?’’ – Perguntou a voz, irada – ‘’Quer perder a audição? Já não bastava quase perder a
visão, é?’’

Ele apenas riu de tudo que ouvia, mas sabia que o outro estava certo.

- ‘’Ah bem, pelo menos ele morreu... e encolheu’’.

- Morreu torrado por um raio – Brincou a pessoa cansada, secamente.

- ‘’Pois é, você torrou ele com energia suficiente para alimentar toda a energia elétrica da Terra por sete
anos... em troca, está com falta de ar, e super cansado’’.

- ''Parece minha mãe falando''.

- ‘’Não sou sua mãe, você sabe muito bem quem eu sou’’.

- ''Sim, sim, claro''.

- ‘’Anda, vamos sair daqui’’.

Antes disso, Daniel pegou a outra adaga com seu nome escrito e as bainhas.

Na cozinha, observaram um rastro de sangue que levava até a passagem por onde entraram.

- Marina esteve aqui...

Potrebbero piacerti anche