Documenti di Didattica
Documenti di Professioni
Documenti di Cultura
Daniel se encontrou num bairro a poucos metros da cidade onde ouviu a trágica noticia.
Seu novo objetivo era encontrar sua irmã. Isso se algo não aconteceu com ela.
O menino, junto da entidade misteriosa foi para a casa que a família comprou no país para passarem um
tempo.
- E agora?
E tinha mesmo, mais ao fundo da casa tinha um buraco bem pequeno por onde uma criança do mesmo
tamanho de Daniel, ou Marina pudessem passar.
- Eu não vou me agachar – Reclamou o menino de oito anos – Podemos trocar as personalidades e você
passar, mas eu não vou.
- Não era para ter fogão, geladeira e outras coisas aqui não?
- ‘’Alguém pegou. Agora como não me pergunte quem’’ – Respondeu a entidade que podia ver tudo que o
outro via.
Ambos passaram pela sala que também não tinha nenhum objeto.
Adentraram num corredor onde levava aos quartos. O primeiro da direita, tinha uma placa escrita ‘’DW’’.
- Eu Não...
Por incrível que parecesse, William sabia do passado da criança e também tinha parte da memória do
mesmo.
O garoto abriu a mala e viu exatamente o que passou por sua cabeça.
Duas adagas curvadas de quarenta e cinco centímetros cada. Nelas tinha dois nomes inscritos.
- ‘’Sua prima’’.
- ‘’Bom...’’ – Antes de responder, ouviram-se passos de alguém atrás de Daniel, esse rapidamente se virou.
- Marina – sussurrou a criança e correu para o corredor. Ouviu o estrondo de uma porta no fim do local ser
fechada bruscamente.
Seguiu para lá, nela estava escrito: Helena-Vitória. Podia se ouvir choros lá dentro.
Lentamente, Daniel abriu a porta e constatou que não era a sua irmã e sim, outra garota.
Uma menina da mesma altura de Daniel, morena e cabelos longos. Ela permanecia sentada no chão.
A pessoa na qual eles discutiam, levantou-se, os outros dois perceberam que ela segurava uma lamina com
a mão direita.
- Ai que legal - Disse o de cabelos cacheados num tom de desagrado, e levantou a mão em direção a
criatura a sua frente que ia atrás dele.
- ‘’Não!’’ – Gritou a voz em sua mente – ‘’Não faça isso. Vá para teu quarto e pegue a espada’’.
- Mas eu...
Antes de comentar algo, o demônio correu para cima, forçando-o a fazer o que a entidade pediu.
No quarto escrito DW, ele abriu a mala e pegou uma adaga com o nome de Thais inscrito e se preparou.
- ‘’Você sabe usar isso?’’ – Perguntou William.
- Errr...não – Respondeu o jovem olhando para lamina e para o demônio logo a sua frente,
- ‘’Você não teve treino de espada seu doido varrido’’ – Resmungou a voz – ‘’Anda, troca de personalidade,
Daniel’’.
- Ta bem.
O monstro andou lentamente para cima de William, ele pode perceber que o seu adversário tremia várias
vezes, como se tivesse a síndrome do mal de parkinson.
Percebendo que não teria problemas com a rival, William aproximou-se e deu um vários golpes na barriga
do inimigo. Esse apenas deu dois passos para trás e contra-atacou levantando a sua lamina até o peito do
corpo de Daniel e tentou encrava-lo, mas esse desviou do golpe e perfurou o lado do abdômen da mulher.
William sabia que não poderia ficar brincando com o demônio pois o corpo da criança é fraco demais e não
conseguiria batalhar muito tempo, então deu o golpe final.
Atingiu o pescoço da criatura e mexeu a lamina para cima. O inimigo não gritou, mas ficou estático.
- OK.
- ‘’Só uma coisa rápida, Daniel. Uma parte dessa espada não tem fio, então, precisa fazer mais força pra
atacar e penetrar no corpo do oponente’’. – Comentou William após a troca.
- Certo.
- Você de novo – Resmungou a pessoa de oito anos que apontou todos os dedos da mão direita para ele.
- ‘’Não faça isso, seu doido varrido’’ – Pediu William – ‘’se fizer, vai... ’’
Ele não terminou, pois Daniel disparou uma rajada de luzes que faziam curvas no ar em direção ao inimigo
que ao tocarem nele, fez o cair no chão, varias nuvens de fumaça saiam do corpo dele.
Depois, um estrondo enorme atingiu o local e fez com que a criança caísse no chão com as mãos nos
ouvidos.
- ‘’Doido’’ – Reclamou William.
Ele tentou se levantar, mas caiu novamente devido a fadiga extrema que sentia.
- ‘’Quer desmaiar?’’ – Perguntou a voz, irada – ‘’Quer perder a audição? Já não bastava quase perder a
visão, é?’’
Ele apenas riu de tudo que ouvia, mas sabia que o outro estava certo.
- ‘’Pois é, você torrou ele com energia suficiente para alimentar toda a energia elétrica da Terra por sete
anos... em troca, está com falta de ar, e super cansado’’.
- ‘’Não sou sua mãe, você sabe muito bem quem eu sou’’.
Antes disso, Daniel pegou a outra adaga com seu nome escrito e as bainhas.
Na cozinha, observaram um rastro de sangue que levava até a passagem por onde entraram.