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Diário da República, 1.ª série — N.

º 59 — 25 de Março de 2010 947

estabelecimentos de produção de vinho, em especial aque- Artigo 2.º


les cuja actividade principal consiste no engarrafamento e Produção de efeitos
envelhecimento de vinhos comuns e licorosos.
Com efeito, apenas com a entrada em vigor do Decreto- O presente decreto-lei produz efeitos a 31 de Janeiro
-Lei n.º 209/2008, de 29 de Outubro, é que os estabele- de 2010.
cimentos de produção de vinho passaram a estar sujeitos
Visto e aprovado em Conselho de Ministros de 28 de
às normas da actividade industrial, ao contrário do que
Janeiro de 2010. — José Sócrates Carvalho Pinto de
sucedia com a maioria dos estabelecimentos, os quais já
Sousa — Emanuel Augusto dos Santos — Rui Carlos Pe-
eram abrangidos pelo Decreto-Lei n.º 69/2003, de 10 de
reira — José António Fonseca Vieira da Silva — António
Abril.
Manuel Soares Serrano — Dulce dos Prazeres Fidalgo
O novo regime de licenciamento da actividade indus-
Álvaro Pássaro — Maria Helena dos Santos André.
trial constituiu sobretudo uma simplificação de requisitos
e agilização de procedimentos para os estabelecimentos Promulgado em 16 de Março de 2010.
que já se encontravam sujeitos ao regime da actividade
Publique-se.
industrial mas, para os estabelecimentos de produção de
vinho, o mesmo introduziu novas condições e requisitos O Presidente da República, ANÍBAL CAVACO SILVA.
por constituir uma novidade.
Referendado em 17 de Março de 2010.
Os estabelecimentos de produção de vinhos comuns
e licorosos, incluindo de engarrafamento e de envelhe- O Primeiro-Ministro, José Sócrates Carvalho Pinto
cimento dos mesmos, encontram-se localizados, muitas de Sousa.
vezes, em zonas históricas, e para a qual são utilizados
armazéns seculares, como é o caso, nomeadamente, do
vinho do Porto. Portaria n.º 178/2010
Esta situação, pelo tipo de obras que implica e pelo
de 25 de Março
número de entidades administrativas cuja pronúncia é
exigida, torna particularmente complexa e morosa a im- A Portaria n.º 165/2005, de 11 de Fevereiro, que aprova
plementação dos requisitos necessários ao exercício da o regulamento de produção e comércio da denominação de
actividade industrial, à luz do novo regime. origem Beira Interior (DO Beira Interior), estabelece que
De acordo com o disposto no n.º 1 do artigo 69.º do a elaboração dos vinhos com DO Beira Interior tem de ter
Decreto-Lei n.º 209/2008, de 29 de Outubro, o pedido de lugar na área geográfica delimitada para esse efeito.
regularização destes estabelecimentos teria de ser apre- A legislação comunitária prevê que um vinho com de-
sentado até 31 de Janeiro de 2010. Todavia, atendendo nominação de origem (DO) possa ser obtido ou elaborado
às especificidades dos estabelecimentos em questão, numa área de proximidade imediata da região determinada,
justifica-se que as empresas cuja actividade se inclua na mediante determinadas condições, nomeadamente a situa-
subclasse 11021 do CAE-Rev.3 possam beneficiar de um ção geográfica, as estruturas administrativas e as situações
prazo de regularização mais alargado, até 31 de Dezembro tradicionais existentes antes da delimitação, definidas pelo
de 2010. Estado membro em causa.
Foi ouvida a Associação Nacional de Municípios Por- A presente portaria visa atribuir à Comissão Vitiviní-
tugueses, o Instituto de Seguros de Portugal e os órgãos cola Regional da Beira Interior (CVRBI) competência
de governo próprio das Regiões Autónomas. para autorizar que os vinhos com denominação de origem
Assim: possam ser obtidos, mediante determinadas condições, na
Nos termos da alínea a) do n.º 1 do artigo 198.º da Cons- proximidade imediata da sua região.
tituição, o Governo decreta o seguinte: Neste contexto, a alteração ao texto do n.º 7.º da Portaria
n.º 165/2005, de 11 de Fevereiro, estabelece a possibilidade
Artigo 1.º de derrogações dos limites geográficos da região e fixa as
condições em que as mesmas podem ser autorizadas.
Alteração ao Decreto-Lei n.º 209/2008, de 29 de Outubro Assim:
O artigo 69.º do Decreto-Lei n.º 209/2008, de 29 de Nos termos do disposto no n.º 1 do artigo 6.º do Decreto-
Outubro, passa a ter a seguinte redacção: -Lei n.º 212/2004, de 23 de Agosto:
Manda o Governo, pelo Ministro da Agricultura, do
«Artigo 69.º Desenvolvimento Rural e das Pescas, o seguinte:
[...] Artigo único
1— ..................................... Alteração à Portaria n.º 165/2005, de 11 de Fevereiro
2 — O prazo de apresentação do pedido de regulari-
zação dos estabelecimentos cuja actividade se inclua na O n.º 7.º da Portaria n.º 165/2005, de 11 de Fevereiro,
subclasse 11021 do CAE-Rev.3, aprovada em anexo ao é alterado, passando a ter a seguinte redacção:
Decreto-Lei n.º 381/2007, de 14 de Novembro, termina «7.º — 1 — . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
a 31 de Dezembro de 2010. 2 — Em derrogação do número anterior, é permitida
3 — (Anterior n.º 2.) a elaboração de vinhos com denominação de origem
4 — (Anterior n.º 3.) Beira Interior a partir de uvas produzidas na área da
5 — (Anterior n.º 4.) região da Beira Interior e vinificadas fora dela, mediante
6 — (Anterior n.º 5.)» autorização, caso a caso, da entidade certificadora, desde
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que, cumulativamente, estejam reunidas as seguintes referente a despedimentos ocorridos em três empresas
condições: do sector automóvel das regiões de Lisboa e Alentejo, e
a segunda relativa a despedimentos ocorridos em diver-
a) O local de vinificação esteja situado a uma dis-
sas empresas do sector têxtil das regiões Norte e Centro,
tância não superior a 10 km em relação ao limite da
Portugal pondera a apresentação de novas candidaturas a
DO Beira Interior;
este Fundo, em diferentes sectores, empresas e regiões.
b) Haja parecer favorável da entidade certificadora
da região limítrofe envolvida onde as uvas vão ser vi- Nestes termos, tendo em conta a experiência entretanto
nificadas. adquirida, torna-se necessário flexibilizar os procedimen-
tos estabelecidos, constituindo-se um conjunto alargado
3 — Os mostos destinados aos vinhos DO Beira In- e abrangente de medidas activas de emprego e formação
terior devem possuir um título alcoométrico volúmico profissional que possam ser potencialmente convocadas
natural mínimo de: no contexto das intervenções do FEG, e de entre as quais
se possa eleger, candidatura a candidatura, o elenco de
a) Vinho tinto — 12 % vol.; acções mais adequadas às características de empregabi-
b) Vinho tinto com o designativo palhete ou pa- lidade dos trabalhadores envolvidos e às especificidades
lheto — 11,5 % vol.; dos sectores e regiões visados, agilizando a actuação do
c) Vinho tinto com o designativo clarete — 11 % vol.; Instituto do Emprego e Formação Profissional, I. P., junto
d) Vinho branco e rosado — 11 % vol.; destes públicos alvo.
e) Vinho tinto com direito à menção ‘Selec- Não se perde de vista a responsabilidade cometida aos
ção’ — 13 % vol.; Estados membros pelo Regulamento (CE) n.º 1927/2006,
f) Vinho branco com direito à menção ‘Selec- com as alterações introduzidas pelo Regulamento (CE)
ção’ — 12 % vol.; n.º 546/2009, de 18 de Junho, quanto à aplicação de dis-
g) Vinho base para vinho espumante com posições de gestão e controlo de forma a garantir que os
DO — 11 % vol. fundos comunitários sejam usados com eficácia e correc-
4 — (Anterior n.º 3.) ção, de acordo com os princípios da boa gestão financeira,
5 — (Anterior n.º 4.) verificando a correcta realização das acções financiadas,
6 — (Anterior n.º 5.) garantindo que as despesas financiadas assentam em docu-
7 — (Anterior n.º 6.)» mentos de apoio verificáveis e que são correctas e regula-
res e prevenindo, detectando e corrigindo irregularidades
Pelo Ministro da Agricultura, do Desenvolvimento Rural nos termos do disposto no artigo 70.º do Regulamento
e das Pescas, Luís Medeiros Vieira, Secretário de Estado (CE) n.º 1083/2006, do Conselho, de 11 de Julho, que
das Pescas e Agricultura, em 16 de Março de 2010. estabelece disposições gerais sobre o Fundo Europeu de
Desenvolvimento Regional, o Fundo Social Europeu e o
Fundo de Coesão.
MINISTÉRIO DO TRABALHO Para uma adequada operacionalização das candidaturas
E DA SOLIDARIEDADE SOCIAL nacionais ao FEG, de acordo com o Regulamento (CE)
n.º 1927/2006, de 20 de Dezembro, com as alterações intro-
Portaria n.º 179/2010 duzidas pelo Regulamento (CE) n.º 546/2009, de 18 de Ju-
nho, impõe-se, pois, a revisão dos procedimentos em vigor.
de 25 de Março Assim:
A Comissão Europeia instituiu, através do Regulamento Ao abrigo do disposto no artigo 16.º e no n.º 1 do ar-
(CE) n.º 1927/2006, de 20 de Dezembro, com as alterações tigo 17.º do Decreto -Lei n.º 132/99, de 21 de Abril, e no
introduzidas pelo Regulamento (CE) n.º 546/2009, de 18 de n.º 2 do artigo 1.º do Decreto-Lei n.º 212/2007, de 29 de
Junho, o Fundo Europeu de Ajustamento à Globalização Maio, manda o Governo, pela Ministra do Trabalho e da
(FEG) com o objectivo de apoiar os trabalhadores que Solidariedade Social, o seguinte:
perderam o emprego em resultado de importantes mu-
danças na estrutura do comércio mundial causadas pela 1.º
globalização, bem como, relativamente às candidaturas Desenvolvimento de intervenções FEG
apresentadas até 31 de Dezembro de 2011, aqueles que
foram despedidos directamente em razão da crise econó- 1 — As intervenções preconizadas no âmbito de can-
mica e financeira mundial. didaturas apresentadas por Portugal ao Fundo Europeu
As candidaturas a este fundo comunitário são da respon- de Ajustamento à Globalização, adiante designado por
sabilidade do Estado membro, tendo de ser demonstrada FEG, nos termos do Regulamento (CE) n.º 1927/2006,
a relação entre, pelo menos, 500 despedimentos, numa de 20 de Dezembro, com as alterações introduzidas pelo
ou mais empresas de um mesmo sector de actividade, e Regulamento (CE) n.º 546/2009, de 18 de Junho, são
as alterações estruturais que esse sector tem sofrido por desenvolvidas pelo Instituto do Emprego e Formação
força da globalização do comércio mundial. Profissional, I. P. (IEFP, I. P.), enquanto autoridade na-
Assim, nos termos do referido regulamento comunitário, cional responsável pela gestão técnica, administrativa e
esta demonstração pode ser efectuada por via de um au- financeira do FEG.
mento substancial das importações para a União Europeia, 2 — Para esse efeito pode, ainda, o IEFP, I. P., recorrer
do declínio da quota de mercado da União Europeia num a entidades externas, públicas ou privadas.
determinado sector ou da deslocalização das empresas para 3 — Compete ao Instituto de Gestão do Fundo Social
países extracomunitários. Europeu, I. P. (IGFSE, I. P.), as funções de controlo e au-
Terminado o período de execução das duas candidaturas ditoria, avaliando a conformidade do sistema de gestão
apresentadas por Portugal à Comissão Europeia, a primeira instituído, bem como dos projectos e acções apoiadas.

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