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nunciar-se no prazo de 60 dias, bem como os restantes apresentadas por outros notificadores, desde que as
Estados membros, da medida tomada, indicando as informações, dados ou resultados não sejam confiden-
razões da sua decisão. ciais ou que os outros notificadores tenham dado o seu
consentimento por escrito.
Artigo 16.o 6 — A utilização de um OGM ou de uma combinação
de OGM de forma diferente da já notificada carece
Notificação da apresentação de nova notificação.
1 — O interessado na colocação no mercado pela pri-
meira vez de produtos que contenham ou sejam cons- Artigo 17.o
tituídos por OGM deve submeter à autoridade com-
petente uma notificação prévia que contenha: Relatório de avaliação
a) As informações exigidas nos anexos III e IV do 1 — A autoridade competente, após acusar a recep-
presente diploma, que terão de tomar em con- ção da notificação, analisa o processo de notificação
sideração a diversidade geográfica da utilização avaliando a sua conformidade com o disposto no pre-
dos produtos que contenham ou sejam cons- sente diploma, podendo solicitar ao notificador infor-
tituídos por OGM e incluir informações sobre mações adicionais, e remete cópia do processo à
os dados e resultados, obtidos a partir de liber- Comissão.
tações para fins de investigação e desenvolvi- 2 — No processo de análise da notificação, a auto-
mento, relativos ao impacte da libertação sobre ridade competente informa a DGS e, sempre que se
a saúde humana e sobre o ambiente; trate de PSGM, informa igualmente a DGPC do con-
b) A avaliação dos riscos ambientais, efectuada em teúdo da mesma e recolhe os respectivos pareceres.
conformidade com o anexo II do presente 3 — No prazo de 90 dias a contar da data da recepção
diploma e as conclusões requeridas na parte D da notificação, a autoridade competente envia ao noti-
do anexo II do presente diploma; ficador um relatório de avaliação elaborado em con-
c) As condições para a colocação do produto no formidade com o anexo VI do presente diploma, no qual
mercado, incluindo as condições específicas de
indica o seu parecer desfavorável à colocação do produto
utilização e manipulação;
d) Uma proposta de prazo de validade da auto- no mercado e a recusa da notificação ou o seu parecer
rização, que não deverá exceder 10 anos; favorável, remetendo, neste caso, o relatório à Comissão.
e) Um plano para a monitorização, em conformi- 4 — A decisão de recusa da notificação carece de
dade com o anexo VII do presente diploma, fundamentação.
incluindo uma proposta de prazo para o plano 5 — No caso de parecer desfavorável o relatório de
de monitorização que poderá ser diferente do avaliação deve ser remetido à Comissão 15 dias após
prazo de validade da autorização; ter sido enviado ao notificador.
f) Uma proposta de rotulagem que respeite os
requisitos definidos no anexo IV do presente Artigo 18.o
diploma, devendo o rótulo referir claramente
a presença de OGM; a expressão «Este produto Decisão da autoridade competente
contém organismos geneticamente modifica-
dos» deve constar do rótulo ou de documento 1 — Na falta de indicações em contrário das auto-
de acompanhamento; ridades competentes de outros Estados membros, no
g) Uma proposta de embalagem que incluirá os prazo de 60 dias contados da data da distribuição do
requisitos definidos no anexo IV do presente relatório de avaliação pela Comissão, a autoridade com-
diploma; petente autoriza a colocação no mercado, dá conhe-
h) Um resumo do dossier, em modelo a fornecer cimento da decisão ao notificador e, no prazo de 30 dias,
pela autoridade competente. informa os restantes Estados membros e a Comissão.
2 — No caso de a autoridade competente de outro
2 — Após a recepção da notificação, a autoridade Estado membro ou a Comissão solicitarem informações
competente envia de imediato às autoridades dos res- complementares ao notificador ou levantarem dúvidas
tantes Estados membros e à Comissão o resumo do que obstem à autorização, que não sejam resolvidas no
dossier referido na alínea h) do número anterior. prazo de 105 dias contados da data da distribuição do
3 — A autoridade competente pode aceitar que o relatório de avaliação, a autoridade competente sus-
notificador não seja obrigado a fornecer toda ou parte pende o processo de notificação até à decisão da
da informação requerida na parte B do anexo IV do Comissão.
presente diploma nos casos em que, com base nos resul- 3 — Quando as objecções a que se refere o artigo
tados de qualquer libertação notificada nos termos do anterior forem resolvidas no prazo de 105 dias, a auto-
capítulo II ou noutros casos cientificamente justificados, ridade competente autoriza a colocação no mercado,
o notificador considere que a colocação no mercado dá conhecimento da sua decisão ao notificador e, no
e a utilização de um produto que contenha ou seja cons- prazo de 30 dias, informa os restantes Estados membros
tituído por OGM não representa risco para a saúde e a Comissão.
humana e para o ambiente.
4 — O notificador deve incluir na notificação infor- Artigo 19.o
mações relativas a dados ou resultados de libertações Suspensão dos prazos
do mesmo OGM ou da mesma combinação de OGM,
já notificados ou com a notificação em curso por ele Os prazos previstos no n.o 3 do artigo 17.o e no n.o 2
realizadas dentro ou fora da Comunidade. do artigo 18.o suspendem-se nos períodos em que a auto-
5 — O notificador poderá referir dados ou apresentar ridade competente aguarda as informações complemen-
resultados constantes de notificações anteriormente tares fundamentadamente solicitadas ao notificador.
2360 DIÁRIO DA REPÚBLICA — I SÉRIE-A N.o 85 — 10 de Abril de 2003
Comissão e os restantes Estados membros das medidas b) Métodos e planos para a monitorização do(s)
tomadas ao abrigo da referida alínea e indicar as razões OGM e para uma resposta de emergência;
da sua decisão, fornecendo a nova avaliação dos riscos c) Avaliação dos riscos ambientais;
ambientais, referir se as condições da autorização devem
ser alteradas e a forma de o fazer ou se esta deve ser Artigo 29.o
suprimida e, quando adequado, prestar as informações
novas ou suplementares sobre as quais baseou essa decisão. Relatório
b) O depósito de uma caução, cujo limite pode anterior a respectiva percentagem da receita efectiva-
ascender ao máximo da coima abstractamente mente arrecadada.
aplicável pela prática da infracção; Artigo 39.o
c) A suspensão temporária da actividade;
d) O encerramento preventivo das instalações ou Regiões Autónomas
a destruição de culturas, quando se justificar.
1 — O regime previsto no presente diploma aplica-se
2 — Para efeito da alínea a) do n.o 1 do artigo 103.o às Regiões Autónomas, sem prejuízo das adaptações decor-
do Código do Procedimento Administrativo, as medidas rentes da estrutura própria da administração regional autó-
a adoptar presumem-se decisões urgentes, embora a noma, a introduzir em diploma regional adequado.
entidade competente, sempre que possível, deva pro- 2 — O produto das coimas resultante da aplicação
ceder à audição do interessado, concedendo-lhe prazo das contra-ordenações previstas no presente diploma,
não inferior a três dias para se pronunciar. e cobradas nos respectivos territórios, constitui receita
própria das Regiões.
Artigo 35.o
Contra-ordenações
Artigo 40.o
Revogação
1 — Constitui contra-ordenação punível com coima
de E 498,80 a E 3740, no caso de pessoas singulares, São revogadas todas as disposições legais que con-
e de E 2494,10 a E 44 891,81, no caso de pessoas colec- trariem o disposto no presente diploma, nomeadamente:
tivas, a violação do disposto nos artigos 5.o, 8.o, 16.o,
20.o, 21.o e 22.o do presente diploma. a) O Decreto-Lei n.o 126/93, de 20 de Abril;
2 — A tentativa e a negligência são sempre puníveis. b) O Decreto-Lei n.o 172/98, de 25 de Junho;
c) O Decreto-Lei n.o 63/99, de 2 de Março;
d) A Portaria n.o 751/94, de 16 de Agosto.
Artigo 36.o
Visto e aprovado em Conselho de Ministros de 29
Sanções acessórias de Janeiro de 2003. — José Manuel Durão Barroso —
1 — Consoante a gravidade da contra-ordenação e António Manuel de Mendonça Martins da Cruz — Maria
a culpa do agente, podem ser aplicadas simultaneamente Celeste Ferreira Lopes Cardona — Carlos Manuel Tavares
com a coima, nos termos da lei geral, as seguintes san- da Silva — Armando José Cordeiro Sevinate Pinto — Luís
ções acessórias: Filipe Pereira — Isaltino Afonso de Morais.
a) Perda, a favor do Estado, dos objectos utilizados Promulgado em 28 de Março de 2003.
na prática da infracção;
b) Interdição do exercício da actividade; Publique-se.
c) Privação do direito a subsídios ou benefícios O Presidente da República, JORGE SAMPAIO.
outorgados por entidades ou serviços públicos;
d) Privação do direito de participar em concursos Referendado em 1 de Abril de 2003.
públicos que tenham por objecto o fornecimento
de bens e serviços e a concessão de serviços O Primeiro-Ministro, José Manuel Durão Barroso.
públicos;
e) Encerramento do estabelecimento e destruição ANEXO I-A
das culturas. Técnicas referidas na alínea b) do artigo 2.o
Ficam excluídos do âmbito da presente directiva os O objectivo de uma avaliação dos riscos ambientais
organismos resultantes das seguintes técnicas/métodos é definir e avaliar, caso a caso, os potenciais efeitos
de modificação genética, desde que estes não envolvam adversos sobre a saúde humana e sobre o ambiente,
a utilização de moléculas recombinantes de ácidos quer directos quer indirectos a curto e a longo prazos,
nucleicos ou de organismos geneticamente modificados da libertação voluntária do OGM ou da sua colocação
diferentes dos obtidos por uma ou mais das técni- no mercado. A avaliação dos riscos ambientais deverá
cas/métodos: ser realizada com vista a apurar se há necessidade de
gestão de riscos e, na afirmativa, a determinar quais
1) Mutagénese; os métodos mais adequados a utilizar.
2) Fusão celular (incluindo a fusão protoplástica)
de células vegetais de organismos resultantes B) Princípios gerais
que podem trocar material genético através dos
métodos tradicionais de cultura. De acordo com o princípio de precaução, deverão
observar-se os seguintes princípios gerais ao realizar
ANEXO II cada avaliação dos riscos ambientais:
Princípios aplicáveis à avaliação dos riscos ambientais As características encontradas no OGM ou na uti-
lização deste último potencialmente susceptíveis
No presente anexo é descrito em termos gerais o de provocar efeitos adversos deverão ser com-
objectivo a cumprir, os elementos a considerar e os prin- paradas com as do organismo não modificado
cípios e metodologia gerais a seguir na avaliação dos no qual teve origem e com as da utilização deste
riscos ambientais referida na alínea b) do artigo 5.o e último em situações equivalentes;
na alínea b) do artigo 16.o O presente anexo será com- A avaliação dos riscos ambientais deverá ser rea-
pletado com notas de orientação a serem fornecidas lizada de forma cientificamente correcta e trans-
pela autoridade competente. parente, assente nos dados científicos e técnicos
A fim de permitir uma mesma interpretação dos ter- disponíveis;
mos «directa ou indirectamente, a curto ou a longo A avaliação dos riscos ambientais deverá ser rea-
prazo», aquando da aplicação do disposto no presente lizada caso a caso, o que significa que a infor-
anexo, sem prejuízo de novas orientações na matéria mação necessária pode variar consoante o tipo
e em especial relativamente ao grau em que os efeitos do OGM visado, a utilização a que o mesmo
indirectos poderão e deverão ser considerados, esses se destina e o eventual meio receptor, tendo em
termos são definidos como se segue: conta, entre outros aspectos, os OGM já pre-
«Efeitos directos» — efeitos primários sobre a sentes em tal meio;
saúde humana ou sobre o ambiente, resultantes A avaliação dos riscos ambientais poderá ter de
do próprio OGM e não de qualquer sequência ser revista se surgirem novas informações sobre
de fenómenos interligados por uma relação de o OGM e seus efeitos na saúde humana ou no
causa-efeito; ambiente, a fim de permitir determinar se:
«Efeitos indirectos» — efeitos sobre a saúde Houve alteração do risco;
humana ou sobre o ambiente resultantes de uma Há ou não necessidade de corrigir a gestão
sequência de fenómenos interligados por uma do risco, em conformidade.
relação de causa-efeito, através de mecanismos,
tais como a interacção com outros organismos, C) Metodologia
a transmissão de material genético, ou mudanças
na utilização a que o OGM se destina ou na C1) Características dos OGM e das libertações de OGM
sua gestão. Os efeitos indirectos são susceptíveis Ao ser realizada a avaliação dos riscos ambientais,
de só poderem ser observados a longo prazo; deverão ser tomados em consideração todos os dados
«Efeitos a curto prazo» — efeitos sobre a saúde técnicos e científicos, consoante os casos, referentes às
humana ou sobre o ambiente, observáveis durante características:
o período de libertação do OGM. Os efeitos ime-
diatos podem ser directos ou indirectos; Do organismo ou organismos receptores ou paren-
«Efeitos a longo prazo» — efeitos sobre a saúde tais;
humana ou sobre o ambiente, não observáveis Das modificações genéticas operadas, tanto por
durante o período de libertação do OGM mas inclusão como por delecção de material genético,
N.o 85 — 10 de Abril de 2003 DIÁRIO DA REPÚBLICA — I SÉRIE-A 2365
Serão de utilidade para a avaliação dos riscos ambien- Deverá ser avaliada a dimensão das consequências
tais quaisquer informações sobre libertações de orga- de cada efeito potencialmente adverso, no pressuposto
nismos semelhantes ou que apresentem características de que o mesmo ocorrerá. A dimensão de tais con-
genéticas semelhantes e sobre a sua interacção com sequências dependerá provavelmente do meio em que
ambientes semelhantes. o(s) OGM deverá(ão) ser libertado(s) e da forma de
libertação prevista.
C2) Fases da avaliação dos riscos ambientais
Ao serem apuradas as conclusões da avaliação dos 3) Avaliação da probabilidade de ocorrência de cada
riscos ambientais referidas na alínea b) do artigo 5.o potencial efeito adverso
e na alínea b) do artigo 16.o, deverão ser focados todos
os aspectos que adiante se referem. Um dos principais factores que determinam a pro-
babilidade ou eventualidade de ocorrência de um efeito
1) Identificação das características susceptíveis de induzir efeitos adversos
adverso reside nas características do meio em que o(s)
Deverão ser definidas todas as características do OGM se destina(m) a ser libertado(s) e na forma de
OGM decorrentes da modificação genética susceptíveis libertação prevista.
de efeitos adversos sobre a saúde humana e sobre o
ambiente. Para o apuramento dos potenciais efeitos 4) Estimativa do risco inerente a cada característica conhecida do OGM
adversos decorrentes da modificação genética será útil
proceder a uma comparação, em condições de libertação Sempre que possível deverá ser efectuada, à luz dos
ou utilização semelhantes, das características do OGM mais avançados conhecimentos científicos, uma estimativa
com as do organismo não modificado. Não se deverá dos riscos para a saúde humana ou o ambiente colocados
nunca negligenciar qualquer potencial efeito adverso, por cada característica conhecida do OGM potencial-
no pressuposto de que é improvável. mente apta a provocar efeitos adversos, combinando a
Os potenciais efeitos adversos dos OGM podem variar probabilidade de ocorrência destes últimos com a mag-
consoante os casos e podem incluir: nitude das consequências da sua eventual ocorrência.
Doenças e efeitos alergénicos ou tóxicos para o
ser humano [v., por exemplo, os pontos II, A), 5) Aplicação de estratégias de gestão dos riscos ligados
à libertação deliberada de OGM ou à sua comercialização
11), e II, C), 2), i), do anexo III-A e B), 7), do
anexo III-B]; A avaliação dos riscos poderá identificar riscos que
Doenças e efeitos tóxicos e, eventualmente, aler- careçam de gestão e de um estudo sobre a melhor forma
génicos para animais e plantas [v., por exemplo, de os controlar, implicando a definição de uma estratégia
pontos II, A), 11), e II, C), 2), i), do anexo III-A de gestão de riscos.
e B), 7), e D), 8), do anexo III-B];
Efeitos sobre a dinâmica das populações de espé- 6) Determinação do risco global do OGM
cies presentes no meio receptor e sobre a diver-
sidade genética de cada uma dessas populações A avaliação do risco global do OGM deverá ser efec-
[v., por exemplo, ponto IV, B), 8), 9) e 12), do tuada tendo em conta todas as estratégias de gestão
anexo III-A]; de riscos eventualmente propostas.
Alterações na vulnerabilidade aos agentes patogé-
nicos, facilitando a propagação de doenças infec- D) Conclusões sobre o potencial impacte ambiental
ciosas e ou criando novos reservatórios genéticos da libertação de OGM ou da sua colocação no mercado
ou vectores;
Comprometimento da eficácia dos cuidados médi- As informações relativas aos aspectos adiante enu-
cos, veterinários ou fitossanitários de carácter merados nos pontos D1) ou D2) obtidas com base numa
profiláctico ou terapêutico, por exemplo, avaliação dos riscos ambientais efectuada em confor-
mediante a transferência de genes de resistência midade com os princípios e a metodologia descritos nos
aos antibióticos utilizados na medicina humana pontos B) e C), deverão ser incluídas, sempre que per-
ou veterinária [v., por exemplo, pontos II, A), tinente, nas notificações, a fim de ajudar a determinar
11), c), e II, C), 2), i) e iv), do anexo III-A]; o potencial impacte ambiental resultante da libertação
Efeitos sobre a biogeoquímica (ciclos biogeoquí- de OGM ou da sua colocação no mercado.
micos) e em especial sobre a reciclagem do car-
bono e do azoto em virtude de alterações na D1) No caso dos OGM que não sejam plantas superiores
forma de decomposição das matérias orgânicas
presentes no solo [v., por exemplo, pontos II, 1 — Probabilidade de o OGM se tornar persistente
A), 11), f), e IV, B), 15) do anexo III-A e D), e invasivo em habitats naturais, nas condições da liber-
11), do anexo III-B]. tação proposta.
2 — Eventuais vantagens ou inconvenientes selectivos
Poderão, directa ou indirectamente, ocorrer efeitos do OGM e probabilidade de se concretizarem nas con-
adversos através de fenómenos de: dições da libertação proposta.
Propagação do ou dos OGM no ambiente; 3 — Potencial de transmissão de genes para outras
Transmissão do material genético inserido para espécies nas condições da libertação proposta para o
outros organismos ou para o mesmo organismo, OGM e eventuais vantagens ou inconvenientes selec-
geneticamente modificado ou não; tivos assim adquiridos por tais espécies.
2366 DIÁRIO DA REPÚBLICA — I SÉRIE-A N.o 85 — 10 de Abril de 2003
sobre os seus predadores, presas, parasitas e con- que em que medida a sequência inserida se limita ao
correntes, simbiontes e hospedeiros naturais; DNA necessário para executar a função pretendida;
9) Organismos em relação aos quais se sabe da e) Métodos e critérios de selecção;
ocorrência de transferência de material genético f) Sequência, identidade funcional e localização do(s)
em condições naturais; segmento(s) de ácidos nucleicos modificado(s)/inse-
10) Verificação da estabilidade genética do orga- rido(s)/suprimido(s) em causa, com especial referência
nismo e dos factores que a afectam; a eventuais sequências prejudiciais conhecidas;
11) Características patológicas, ecológicas e fisio- 2) Informações sobre o OGM na sua forma final:
lógicas: a) Descrição da(s) característica(s) genética(s) ou
a) Classificação do risco de acordo com as fenotípicas e, em especial, de quaisquer novas carac-
regras comunitárias em vigor para a pro- terísticas que possam passar a exprimir-se ou a deixar
tecção da saúde humana e ou do de se exprimir;
ambiente; b) Estrutura e quantidade de qualquer ácido nucleico
b) Tempo de geração em ecossistemas natu- do vector e ou do dador que resulte como produto resi-
rais, ciclo de reprodução sexuada e asse- dual da construção do organismo modificado;
xuada; c) Estabilidade do organismo em termos de carac-
c) Informação sobre a sobrevivência, incluin- terísticas genéticas;
do a sasonabilidade e a capacidade para d) Taxa e nível de expressão do novo material gené-
formar estruturas de sobrevivência; tico. Método e sensibilidade da medição;
d) Patogenicidade: infectividade, toxigenici- e) Actividade da(s) proteína(s) expressa(s);
dade, virulência, alergenicidade, vector f) Descrição das técnicas de identificação e detecção,
de agentes patogénicos, vectores possí- incluindo as técnicas de identificação e detecção da
veis, gama de hospedeiros, incluindo sequência inserida e do vector;
organismos que não o organismo alvo. g) Sensibilidade, fiabilidade (em termos quantitativos)
Possibilidade de activação de vírus laten- e especificidade das técnicas de detecção e identificação;
tes (provírus). Capacidade para colonizar h) Antecedentes de libertações ou utilizações do
outros organismos; mesmo OGM;
e) Resistência aos antibióticos e potencial i) Considerações em matéria de saúde humana e ani-
utilização destes no ser humano e nos mal, bem como das plantas:
organismos domésticos para fins profilác-
ticos e terapêuticos; i) Efeitos tóxicos ou alergénicos dos OGM e ou
f) Participação em processos ambientais: dos seus produtos metabólicos;
produção primária, utilização de nutrien- ii) Comparação do organismo modificado, em termos
tes, decomposição de matéria orgânica, de patogenicidade, com o dador, com o receptor
respiração, etc.; ou (se oportuno) com o organismo parental;
iii) Capacidade de colonização;
12) Natureza dos vectores nativos: iv) Se o organismo for patogénico para o ser
humano imunocompetente:
a) Sequência; Doenças causadas e mecanismo de patogeni-
b) Frequência de mobilização; cidade, incluindo a invasividade e virulência;
c) Especificidade; Transmissibilidade;
d) Presença de genes que conferem resis- Dose infecciosa;
tência;
Gama de hospedeiros, possibilidades de alte-
ração;
13) Historial de modificações genéticas anteriores; Possibilidades de sobrevivência fora do hos-
pedeiro humano;
B) Características do vector: Presença de vectores ou meios de difusão;
1) Natureza e origem do vector; Estabilidade biológica;
2) Sequência dos transposões, dos vectores e de Padrões de resistência aos antibióticos;
outros segmentos genéticos não codificantes uti- Alergenicidade;
lizados para construir o OGM e nele fazer fun- Disponibilidade de terapias adequadas;
cionar o vector e a sequência inserida;
3) Frequência de mobilização do vector inserido v) Outros riscos.
e ou capacidade de transferência genética, bem
como métodos para a respectiva determinação; III — Informações relativas às condições de liberta-
4) Informação que indique em que medida o vector ção e ao meio receptor:
se limita ao DNA necessário para executar a A) Informações sobre a libertação:
função pretendida;
1) Descrição da libertação deliberada pro-
C) Características do organismo modificado: posta, incluindo o seu objectivo e os pro-
1) Informações relativas à modificação genética: dutos previstos;
a) Métodos utilizados para a modificação; 2) Datas previstas para as libertações e pla-
b) Métodos utilizados para a construção e introdução neamento temporal da experiência,
da(s) sequência(s) no receptor ou para a delecção de incluindo a frequência e duração das
uma sequência; libertações;
c) Descrição da sequência inserida e ou da construção 3) Preparação do local antes da libertação;
do vector; 4) Dimensões do local;
d) Pureza da sequência inserida, em termos de ausên- 5) Método a utilizar para a libertação;
cia de sequências desconhecidas, e informação que indi- 6) Quantidades do OGM a libertar;
2368 DIÁRIO DA REPÚBLICA — I SÉRIE-A N.o 85 — 10 de Abril de 2003
9) Mecanismo de interacção das plantas genetica- relativas aos requisitos de rotulagem de produtos a colo-
mente modificadas com os organismos alvo se car no mercado que contenham ou sejam constituídos
pertinente; por OGM e de OGM excluídos ao abrigo da alínea d),
10) Potenciais alterações das interacções da PSGM segunda subalínea, do artigo 2.o Serão completadas por
com organismos não alvo resultantes da modi- notas de orientação respeitantes, entre outros aspectos,
ficação genética; à descrição de como deve ser utilizado o produto, a
11) Potenciais interacções com o ambiente abiótico; serem fornecidas pela autoridade competente. A rotu-
12) Descrição das técnicas de detecção e identifi- lagem dos organismos excluídos requerida pelo
cação das plantas geneticamente modificadas; artigo 29.o será respeitada através de recomendações
13) Informações sobre anteriores libertações das plan- adequadas e restrições acerca da utilização do produto:
tas geneticamente modificadas, se pertinente.
A) A notificação para colocação no mercado de
E) Informações relativas ao local de libertação (só um produto que contenha ou seja constituído
para as notificações apresentadas nos termos dos arti- por OGM deve conter as seguintes informações,
gos 5.o e 9.o): para além das mencionadas no anexo III:
1) Localização e dimensão do(s) local(ais) da 1) Designações comerciais propostas para
libertação; os produtos e nomes dos OGM que con-
2) Descrição do ecossistema no(s) local(ais) de têm, bem como qualquer identificação
libertação, incluindo os respectivos clima, flora específica, nome ou código usado pelo
e fauna; notificador para identificar o OGM.
3) Presença de organismos selvagens aparentados Após a autorização, qualquer nova desig-
ou de espécies cultivadas sexualmente com- nação comercial deve ser fornecida à
patíveis; autoridade competente;
4) Proximidade de biótopos oficialmente reconhe- 2) Nome e endereço completo da pessoa
cidos ou de zonas protegidas que possam ser estabelecida na Comunidade que é res-
afectados. ponsável pela colocação no mercado,
quer seja o fabricante, o importador ou
F) Informações relativas à libertação (só para as noti- o distribuidor;
ficações apresentadas nos termos dos artigos 5.o e 9.o): 3) Nome e endereço completo do(s) forne-
cedor(es) de amostras de controlo;
1) Objectivo da libertação;
4) Descrição de como deve ser usado o pro-
2) Data(s) e duração previstas da libertação;
duto que contenha ou seja constituído por
3) Método de libertação das plantas geneticamente
OGM. Devem ser realçadas as diferenças
modificadas;
de utilização ou de tratamento do OGM
4) Método de preparação e gestão do local de
libertação, antes, durante e após a libertação, em relação a produtos similares que não
incluindo práticas de cultivo e métodos de sejam geneticamente modificados;
colheita; 5) Descrição da(s) área(s) geográfica(s) e dos
5) Número aproximado de plantas (ou número de tipos de ambiente em que se pretende uti-
plantas por metro quadrado). lizar o produto no território da Comuni-
dade, incluindo, se possível, uma estima-
G) Informações sobre planos de monitorização, con- tiva da escala de utilização em cada área;
trolo, tratamento pós-libertação e tratamento de resí- 6) Categorias de utilizadores a que se des-
duos (só para as notificações apresentadas nos termos tina o produto: indústria, agricultura e
dos artigos 5.o e 9.o): actividades profissionais, consumo pelo
público em geral;
1) Precauções tomadas: 7) Informações sobre a modificação gené-
a) Distância em relação a espécies sexual- tica, para efeitos de introdução num ou
mente compatíveis, quer organismos apa- mais registos de modificações de orga-
rentados selvagens quer plantas cultivadas; nismos, que possam ser usadas para
b) Medidas para minimizar/impedir a disper- detectar e identificar produtos específi-
são de qualquer órgão reprodutor das cos que contenham ou sejam constituídos
PSGM (p. ex.: pólen, sementes, tubérculos); por OGM a fim de facilitar o controlo
e a inspecção pós-venda. Essas informa-
2) Descrição dos métodos de tratamento do local ções devem incluir, quando pertinente,
pós-libertação; o depósito de amostras do OGM, ou res-
3) Descrição dos métodos de tratamento pós-li- pectivo material genético, junto da auto-
bertação das plantas geneticamente modifica- ridade competente e pormenores sobre
das, incluindo os seus resíduos; as sequências de nucleótidos ou outros
4) Descrição dos planos e técnicas de monito- elementos necessários para identificar o
rização; produto que contenha ou seja constituído
5) Descrição dos eventuais planos de emergência; por OGM e respectiva progenitura,
6) Métodos e processos de protecção do local. nomeadamente a metodologia para
detectar e identificar o produto,
ANEXO IV incluindo dados experimentais que
Informações adicionais
demonstrem a especificidade da metodo-
logia. Devem ser identificadas as infor-
O presente anexo descreve, em termos gerais, as infor- mações que, por motivos de confidencia-
mações adicionais a fornecer em caso de notificação lidade, não podem ser colocadas na parte
para colocação no mercado, bem como informações do registo que é acessível ao público;
N.o 85 — 10 de Abril de 2003 DIÁRIO DA REPÚBLICA — I SÉRIE-A 2371
8) Rotulagem, num rótulo ou num docu- a delecção de material genético, a extensão dessa
mento de acompanhamento, proposta, delecção deve ser conhecida. Deve ainda dispor-se
que deve incluir, pelo menos numa forma de informações que permitam identificar o OGM
resumida, um nome comercial do pro- e a sua progenitura durante uma libertação;
duto, uma declaração de que «este pro- 5) Em condições de libertação experimental, o OGM
duto contém organismos geneticamente não deve apresentar mais riscos para a saúde
modificados», o nome do OGM e as humana ou para o ambiente do que os riscos cria-
informações referidas no n.o 2. A rotu- dos pela libertação dos organismos parental,
lagem deve indicar como ter acesso às quando pertinente, e receptor correspondentes. A
informações disponíveis na parte do capacidade de propagação no ambiente e de inva-
registo que é acessível ao público; são de outros ecossistemas não relacionados, bem
B) Quando pertinente, devem ser fornecidas na como a capacidade de transferência do material
notificação as informações a seguir indicadas, genético para outros organismos no ambiente, não
para além das mencionadas no ponto A), de deve dar origem a quaisquer efeitos adversos.
acordo com o artigo 16.o do presente decreto-lei:
ANEXO VI
1) Medidas a tomar em caso de libertação
imprevista ou má utilização; Linhas de orientação para os relatórios de avaliação
2) Instruções ou recomendações específicas
relativas ao armazenamento e à mani- Os relatórios de avaliação previstos nos artigos 17.o
pulação; e 21.o devem incluir, nomeadamente, o seguinte:
3) Instruções específicas para a realização 1) Identificação das características do organismo
de controlos e para a comunicação das receptor relevantes para a avaliação do(s) OGM
informações ao notificador e, quando em questão. Identificação de quaisquer riscos
requerido, à autoridade competente, por
forma que as autoridades competentes conhecidos para a saúde humana e ou para o
possam ser eficazmente informadas de ambiente como resultado da libertação no
quaisquer efeitos adversos. Estas instru- ambiente do organismo receptor não modificado;
ções devem ser coerentes com as previs- 2) Descrição dos resultados da modificação gené-
tas na parte C) do anexo VII; tica no organismo modificado;
4) Restrições propostas para a utilização 3) Avaliação da caracterização da modificação
aprovada do OGM, que indiquem, por genética, para verificar se é suficiente para a
exemplo, onde e para que fins o produto avaliação de quaisquer riscos para a saúde
pode ser utilizado; humana e para o ambiente;
5) Embalagem proposta; 4) Identificação de eventuais novos riscos para a saúde
6) Estimativa da produção comunitária e ou humana e ou para o ambiente que possam resultar
das importações para a Comunidade; da libertação do(s) OGM em questão, por com-
7) Rotulagem suplementar proposta. Esta poderá paração com a libertação do organismo correspon-
incluir, pelo menos numa forma resu- dente não modificado, com base nas avaliações de
mida, as informações mencionadas nos risco efectuadas de acordo com o anexo II;
pontos A), 4) e 5), e B), 1), 2), 3) e 4);
5) Conclusões sobre a conveniência de o(s) OGM
ANEXO V em questão poder(em) ser colocado(s) no mer-
cado como produto(s) ou integrado(s) em pro-
Critérios para a aplicação dos procedimentos diferenciados
duto(s), e em que condições, sobre o(s) OGM
(artigo 9.o) em questão não poder(em) ser colocado(s) no
mercado, ou sobre a eventual necessidade do pare-
São a seguir enunciados os critérios a que se refere
cer de outras autoridades competentes e da
o n.o 1 do artigo 9.o:
Comissão em relação a determinados pontos espe-
1) A classificação taxonómica e a biologia (p. ex.: cíficos da avaliação dos riscos ambientais, os quais
modo de reprodução e de polinização, capa- devem ser especificados. Nas conclusões, deve ser
cidade de cruzamento com espécies afins, pato- feita uma referência clara à utilização proposta,
genicidade) do organismo (receptor) não modi- à gestão dos riscos e ao plano de monitorização
ficado devem ser bem conhecidas; proposto. Caso se conclua que o(s) OGM não
2) Devem existir conhecimentos suficientes no que deve(m) ser colocado(s) no mercado, a autoridade
se refere à segurança para a saúde humana e para competente deverá fundamentar as suas conclu-
o ambiente, sobre o comportamento do organismo sões.
parental, quando pertinente, e do organismo ANEXO VII
receptor no meio em que é efectuada a libertação;
3) Deve dispor-se de informações sobre quaisquer Plano de monitorização
interacções especialmente significativas para a No presente anexo é descrito em termos gerais o objec-
avaliação do risco que envolvam o organismo tivo a cumprir e os princípios gerais a seguir para a con-
parental, quando pertinente, o organismo recep- cepção do plano de monitorização referido no n.o 1 do
tor e outros organismos no ecossistema de liber- artigo 16.o, no n.o 3 do artigo 20.o e no artigo 21.o O
tação experimental; presente anexo será complementado com notas de orien-
4) Deve dispor-se de informações que demonstrem tação a serem fornecidas pela autoridade competente.
que qualquer material genético inserido está A) Objectivo — o plano de monitorização tem por
bem caracterizado, bem como de informações finalidade:
relativas à construção de quaisquer vectores ou
sequências de material genético que tenham Confirmar a correcção de todos os pressupostos
sido utilizados com o DNA transportador. Nos que serviram de base à realização da avaliação
casos em que a modificação genética envolva dos riscos ambientais no que se refere à ocor-
2372 DIÁRIO DA REPÚBLICA — I SÉRIE-A N.o 85 — 10 de Abril de 2003
rência e impacte de potenciais efeitos adversos 3.1) Sempre que a monitorização específica (caso a
do OGM ou respectiva utilização; caso) tiver de ser efectuada durante um período sufi-
Determinar a ocorrência de efeitos adversos do cientemente longo para permitir a detecção de todos
OGM ou respectiva utilização na saúde humana os efeitos directos e a curto prazo e, sempre que se
ou no ambiente, não previstos na avaliação dos justifique, de todos os efeitos indirectos ou a longo prazo
riscos ambientais. determinados na avaliação dos riscos ambientais;
B) Princípios gerais — a monitorização referida nos 3.2) Sempre que a vigilância puder utilizar práticas de
artigos 16.o, 20.o e 22.o, alínea d), deverá ser efectuada vigilância já consagradas, tais como as relativas à moni-
após a autorização de colocação no mercado do OGM. torização de «cultivares» agrícolas, à protecção fitossa-
Os dados recolhidos através da monitorização deverão nitária ou à utilização de medicamentos para uso vete-
ser interpretados à luz de outras condições e actividades rinário e humano. Será fornecida uma explicação de como
ambientais existentes. Sempre que forem observadas alte- serão facultadas ao titular da autorização as informações
rações ambientais, deverá ser aprofundada a análise com pertinentes obtidas através de tais práticas de vigilância;
vista a determinar se resultam ou não do OGM ou res- 4) Facilitar a observação sistemática da libertação do
pectiva utilização, dado que podem resultar de factores OGM no meio receptor e a interpretação de tal obser-
ambientais alheios à colocação deste último no mercado. vação em termos de segurança para a saúde humana
A experiência e os dados obtidos através da monito- e para o ambiente;
rização de libertações experimentais do OGM poderão ser 5) Estabelecer a quem (notificador, utilizadores, etc.)
de utilidade na concepção do regime de monitorização pós- competirá a execução das diversas tarefas previstas no
-comercialização exigido para a colocação no mercado de plano de monitorização e quem será responsável por
produtos que contenham ou sejam constituídos por OGM. assegurar a sua instauração e boa execução, bem como
C) Concepção do plano de monitorização — o plano garantir a existência de um canal através do qual o titular
de monitorização deverá: da autorização e a autoridade competente sejam infor-
1) Ser particularizado caso a caso e em função da
avaliação dos riscos ambientais; mados de qualquer observação de efeitos adversos sobre
2) Tomar em consideração as características do OGM, a saúde humana e sobre o ambiente (deverá igualmente
as características e escala da utilização a que se destina indicar as datas e periodicidade dos relatórios sobre os
e a gama de condições pertinentes do meio em que resultados da monitorização);
o OGM deverá ser libertado; 6) Prever mecanismos de definição e confirmação dos
3) Integrar a vigilância geral dos efeitos adversos efeitos adversos para a saúde humana e para o ambiente
imprevistos e, se necessário, a monitorização específica observados e permitir que o titular da autorização ou
(caso a caso) dos efeitos adversos determinados na ava- a autoridade competente tomem medidas necessárias em
liação dos riscos ambientais: matéria de protecção da saúde humana e do ambiente.
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