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Educação Física
18 de Novembro de 2005.
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Prof.ª Ms.Luciana de Castro Bidutte
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Resumo
Abstract
The corporal perception mentions the capacity to it of the development of the child in
acquitting with exactness its corporal parts. The objective of this study is to carry through a
bibliographical revision that approaches the influence of the corporal conscience of
children of the basic education of 1ª to 4ª series in its motor development, to define what it
is corporal conscience and to identify the contribution of the corporal conscience in relation
to the motor coordination. The used methodology is the bibliographical revision in books,
periodic and sites of the InterNet on the subject corporal conscience and the motor aspect,
approaching the concepts and definitions directed to this subject. The results had indicated
that to have corporal conscience, are necessary to be conscientious of its limitations,
capacities and to know to coexist them. It is to uncover in the pleasure and displeasure of
the touch and the movement. At last, it is to go deep its interior and to also uncover
themselves as a body. The movements are important in such a way for the intellectual
development as for the evolution of the species human being. To conclude, we verify that
the corporal conscience for the motor development is essential and not to treat the body as a
simple object. Future research must be carried through to approach other aspects, as the
psychological one, and still in other periods of training of the development that can relate
some specific physical activity even though or the accomplishment of field research, what it
would collaborate still more to base the results of this study.
Sumário
Introdução .................................................................................................................10
Objetivos ..................................................................................................................13
Conclusão .................................................................................................................29
Referências ...............................................................................................................31
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Introdução
1
Adolescência. Fase característica do ser humano, onde ocorre o desenvolvimento biopsicossocial da pessoa. Nesta fase,
além das transformações biológicas (mudanças das características de um corpo infantil para um corpo adulto), o indivíduo
estrutura os traços finais de sua personalidade e identidade. (D‟ÁVILA, 1998, p. 27)
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Um indivíduo que não tem consciência da capacidade motora de seu corpo e por
não saber qual é o seu limite, pode sentir medo ou até mesmo vergonha de executar
qualquer atividade em público. É pela conscientização corporal que o indivíduo possibilita
o conhecimento desses limites, o que permitirá verbalizá-los e promover o desenvolvimento
da capacidade de ultrapassá-los.
No primeiro momento abordaremos os conceitos e definições sobre o assunto a ser
tratado na pesquisa.
No segundo momento iremos referenciar sobre o desenvolvimento motor de
crianças de 07 a 10 anos do ensino fundamental e salientar o desenvolvimento psicomotor,
cognitivo e afetivo.
No terceiro capítulo temos as pesquisas sobre o assunto relacionadas à consciência
corporal em referência ao aspecto motor.
O trabalho será desenvolvido por meio da realização de uma discussão entre as
teorias, os autores e as pesquisas sobre o tema.
A metodologia utilizada nessa pesquisa é a revisão bibliográfica em livros,
periódicos e sites da internet sobre o tema consciência corporal e o aspecto motor
abordando os conceitos e definições voltados a esse assunto.
O objetivo desse trabalho é realizar um estudo sobre a influência da consciência
corporal da criança no seu desenvolvimento motor. Portanto, definir o que é consciência
corporal, os elementos essenciais para tal e identificar a colaboração da consciência
corporal em relação à coordenação motora.
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Objetivos
Objetivo Geral:
Objetivos Específicos:
CAPÍTULO 1
tempo em que vivemos, assim como temos influência de outras culturas e da própria mídia.
A consciência corporal é o ato de se identificar com o movimento, com a atividade,
flexibilidade e o relaxamento, pois nas atividades de nossa vida o corpo está sempre
presente. Feldenkrais (1977) explica que ao subir uma escada, estou consciente do que
estou fazendo, mas não tenho consciência de quantos degraus eu subi. Num segundo
momento, executo a mesma ação e presto atenção nos degraus e em mim mesmo, contando-
os. Essa é a diferença entre consciência e percepção. A percepção é a consciência somada
com a noção do que ocorre em uma situação ou em nós, quando estamos conscientes. As
nossas ações são comandadas pela nossa auto-imagem e é influenciada por três fatores:
hereditariedade, educação e auto-educação. As concepções da auto-imagem são diferentes
de um indivíduo para o outro, por isso as diferentes ações existentes em uma mesma
proposta de exercício, envolvem mudanças e não apenas uma substituição de uma ação por
outra. Por isso, as diferenças estão relacionadas em quatro componentes em toda ação:
pensamento, sentimento, sensação e movimento que estão sempre relacionados e
dependentes entre si.
Por isso, como cita Oliveira (1997) a Educação Física não pode ser vista ou
entendida apenas como práticas esportivas ou de condicionamento físico dos alunos, pois
com isso atinge a exclusão, a formação de atletas e não o aspecto sócio-cultural, como
também deveria ser.
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CAPÍTULO 2
três tipos de percepções, sendo elas: a percepção espacial que consiste em conhecer o
quanto espaço o corpo ocupa e a habilidade de projetar o corpo efetivamente no meio; a
percepção direcional onde as crianças são capazes de dimensionar os objetos do meio,
através da lateralidade e direcionalidade e; a percepção temporal que está relacionada à
aquisição de uma estrutura temporal em paralelo com a desenvoltura da percepção espacial.
O crescimento da fase tardia da infância, lento e constante estende
aproximadamente dos 6 aos 10 ou 12 anos de idade, sendo caracterizado pelo
aperfeiçoamento de capacidades e habilidades. É o período em que a criança muda do
ambiente protegido do lar para o clima de envolvimento social na escola (ECKERT, 1993).
De acordo com Guedes & Guedes (2002) mostra que existem estudos onde se tem
uma inter-relação entre os aspectos do desenvolvimento, do crescimento, da maturação e da
experiência. O crescimento e o desenvolvimento são empregados de forma indiscriminada
com o mesmo significado. No entanto, esses processos são fenômenos diferentes. Os
mesmos autores indicam que o crescimento corresponde às alterações físicas do corpo e o
desenvolvimento caracteriza-se pelas modificações evolutivas nas funções do organismo. A
maturação é frequentemente utilizado para descrever as mudanças biológicas que ocorrem
sem influência direta de estímulos externos. Nesse aspecto a experiência está relacionada
ao meio ambiente, que pode provocar alterações ou modificar várias características do
desenvolvimento por meio do processo de aprendizagem.
As experiências exercem uma grande influência no processo de desenvolvimento
motor tanto quanto a maturação. “Piaget (1982) demonstrou a importância dos
movimentos no curso do desenvolvimento intelectual do indivíduo .... Laekey (1981) e
Laekey e Lewin (1988) demonstraram a importância dos movimentos na evolução da
espécie humana” (NEIRA, 1999, p. 33). De acordo com as citações acima verificamos que
é necessário identificar a importância da Educação Física e oferecer para nossas crianças
experiências motoras adequadas.
Neira (1999) destaca que o desenvolvimento motor está cada vez mais relacionado
com os outros domínios do desenvolvimento humano, como o cognitivo (conduta
adaptativa e linguagem) e o afetivo-social (conduta pessoal-social), considerando a
maturação, as experiências e principalmente as características individuais. Dentro destas
características, as etapas do desenvolvimento motor nos primeiros seis anos de vida serão
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cruciais para a formação da criança enquanto indivíduo. Magill (1984) afirma que “as
experiências que a criança tem durante este período determinarão, em grande extensão,
que tipo de adulto a pessoa se tornará” (p.143). Nesse panorama evidenciamos que há uma
relação entre movimento e personalidade, conforme indica Wallon (1961, apud NEIRA,
1999) o movimento como forma de expressão encontra-se ligado à personalidade. O
homem nada mais é que fruto de suas experiências positivas e negativas, uma vez que o
meio e a resposta dele são fatores determinantes à forma de ser, ao seu caráter e suas
reações.
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CAPÍTULO 3
Conclusão
ou até mesmo a realização de pesquisas de campo, o que colaboraria ainda mais para
fundamentar os resultados desse estudo.
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Referências
CLARO, Edson. Método: Dança - Educação Física. São Paulo: Robe, 1995. 404p.
FREIRE, João B. & SCAGLIA, Alcides J. Educação como prática corporal. São
Paulo: Scipione, 2003. 183p.
KEATING, Kathleen. A Terapia do abraço. São Paulo: Ed. Pensamento, 1997. 72p.
LEVIN, Esteban. O corpo ajuda o aluno aprender. In: Revista Nova Escola. São
Paulo: Abril, nº 179, p.20 / 22, Janeiro/Fevereiro 2005.
STOKOE, Patrícia & HARF, Ruth. Expressão Corporal na Pré Escola. São Paulo:
Summus, 1987. 148p.