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Desenvolvimento de um estilo de dança.

-TRIBAL

-RUA

Luís Felipe Barbosa Brum ; Alan Ferreira Carvalho

ELE 161

Professor Israel
O que é Estilo Tribal?

Não pode ser considerado folclore. Também não é etnicamente


tradicional. O Estilo Tribal divide gostos e opiniões, e deixa uma dúvida:
o que é afinal esta dança? Para quem ainda não conhece, Estilo Tribal é
uma modalidade de dança que funde arquétipos, conceitos e
movimentos de danças étnicas das mais variadas regiões, como a
Dança do Ventre, o Flamenco, a Dança Indiana, danças folclóricas de
diversas partes do Oriente e danças tribais da África Central, chegando
até mesmo às longínquas tradições das populações islâmicas do
Tajisquistão e Uszbequistão. Este estilo surgiu nos EUA, nos idos dos
anos 70, quando a bailarina Jamila Salimpour, ao fazer uma viagem ao
Oriente, se encantou com os costumes dos povos tribais. De volta à
América, Jamila resolveu inovar e mesclar as diversas manifestações
culturais que havia conhecido em sua viagem.

    Com sua trupe Bal Anat, passou a desenvolver coreografias que
utilizavam acessórios das danças folclóricas e passos característicos da
dança oriental, baseando-se em lendas tradicionais do Oriente para criar
uma espécie de dança-teatro, acrescentando a isso um figurino
inspirado no vestuário típico das mulheres orientais.

    Uma forte característica trazida das danças tribais é a coletividade.


Não há performances solos no Estilo Tribal. As bailarinas, como numa
tribo, celebram a vida e a dança em grupo. Dentre as várias disposições
cênicas do Estilo Tribal estão a roda e a meia lua. No grande círculo as
bailarinas têm a oportunidade de se comunicarem visualmente, de
dançarem umas para as outras, de manterem o vínculo que as une
como trupe. Da meia lua surgem duetos, trios, quartetos, pequenos
grupos que se destacam para levar até o público esta interatividade.

Nos anos 1980, novas trupes já haviam se espalhado pelos EUA.


Masha Archer, discípula de Jamila, ensina a Carolena Nericcio a técnica
criada por Jamila para obter um melhor desempenho de suas bailarinas.
Esta técnica baseia-se nos trabalhos de repetição e condicionamento
muscular do Ballet Clássico adaptados aos movimentos das danças
étnicas. Incentivada pelas diferenciações do novo estilo, Carolena forma
sua própria trupe e dá novos contornos à história do Estilo Tribal. 

    O figurino utilizado por Jamila e sua trupe cobria o torso da bailarina,
sendo composto basicamente por djellabas ou galabias. Isso tirava,
segundo Carolena, um pouco da intenção e visualização do movimento.
Surge então um novo visual, que até os dias de hoje continua
predominando no cenário Tribal: saia longa e larga (sem abertura nas
laterais), calça pantalona ou salwar (bombacha indiana), choli (blusa
tradicionalmente utilizada pelas mulheres indianas embaixo do sari),
sutiã por cima da choli, xales, cintos, adereços, moedas e borlas (os
famosos pompons!) para incrementar o traje e dar maior visualização
aos giros e tremidos.

    Além deste novo figurino, Carolena e sua trupe Fat Chance Belly
Dance trouxeram ao Estilo Tribal a característica mais forte do ATS
(American Tribal Style -Estilo Tribal Americano): a improvisação
coordenada. Essa improvisação parece uma brincadeira de "siga o líder"
e baseia-se numa série de códigos e sinais corporais que as bailarinas
aprendem, trupe a trupe. Esses sinais indicam qual será o próximo
movimento a realizar, quando haverá transições, trocas de liderança etc.
Ainda falando das inovações trazidas por Carolena, a nova postura,
oriunda na dança flamenca, e as posições corporais diferenciadas na
execução dos passos dão amplitude aos movimentos, sendo então
melhor visualizados pelo público.

    Nos anos 1990, o Estilo Tribal passou a demonstrar com mais força a
presença da Dança Indiana, do Flamenco e mesmo das técnicas de
Dança Moderna e do Jazz Dance. Nasce então o Neo Tribal. Esse sub-
estilo já não se mantém preso ao sistema de sinalização do ATS,
trabalha com peças coreografadas e ganha liberdade com a adição de
novos movimentos, inovações cênicas, acessórios e mesmo na
composição do figurino, embora mantendo semelhança ao criado nos
anos 1980.

    Em 2002, no Brasil, Shaide Halim cria a Cia Halim Dança Étnica
Contemporânea – a primeira trupe tribal do Brasil. Desenvolvendo um
trabalho baseado nestas modificações pelas quais o estilo passou, inova
mais uma vez ao trabalhar com as danças de uma forma mais
homogênea. Ao contrário dos grupos norte-americanos, que mantém a
dança do ventre como base, a Cia Halim tem seu trabalho coreográfico
orientado pela composição musical, ou seja, a ênfase de uma ou outra
modalidade de dança, seja esta oriental, indiana, africana ou flamenca,
virá do tema musical escolhido. 

    Baseada nessa premissa surgiram as parcerias da cia com músicos


representantes da world music nacional, como MA3, Marcus Santurys e
Atman. E dessas parcerias surgiu uma nova fonte de inspiração para o
desenvolvimento do estilo, com a adição de sons e movimentos oriundos
das danças folclóricas brasileiras. Assim nasce o Estilo Tribal Brasileiro,
hoje divulgado pela Cia Halim e suas "filhas" (Naya Padavi - São Paulo,
Jaya Mahati - Rio de Janeiro, Yadein - Ribeirão Preto e Halim Iceland -
Reikjavik, Islândia).

    Atualmente, o interesse pelo Estilo Tribal cresceu e surgem novas


trupes espalhadas por todo o país. Algumas se baseiam no Estilo Tribal
Brasileiro, outras buscam inspiração nos trabalhos das trupes de ATS,
de Neo Tribal ou de Tribal Fusion, uma vertente ainda mais recente
dessa última, como é o caso da Índigo, cia coordenada pela bailarina
norte-americana Rachel Brice, que utiliza músicas Lounge, Chill Outs e
Techno-Orientais. 

Fonte: http://dvtribal.multiply.com/journal/item/2/2

Acessado em 12/03/2010

A Dança de Rua surgiu através dos negros das metrópoles Norte


Americanas. 

As primeiras manifestações surgiram na época da grande crise econômica


dos EUA, em 1929, quando os músicos e dançarinos que trabalhavam nos
cabarés ficaram desempregados e foram para as ruas fazer seus shows. 

Em 1967, o cantor James Brown lançou essa dança através do Funk. O


Break, uma das vertentes do Street Dance, explodiu nos EUA em 1981 e se
expandiu mundialmente, sendo que, no Brasil, devido à sua cultura, os
dançarinos incorporaram novos elementos de dança.

Em janeiro de 1991, foi criado na cidade de Santos, o primeiro curso de


“Dança de Rua” no Brasil, idealizado e introduzido pelo coreógrafo e bailarino
Marcelo Cirino, baseado em trabalho prático e de pesquisa, desde 1982. 

O curso virou projeto e para alguns “religião”, sempre com o apoio da


Secretaria de Cultura da Prefeitura Municipal de Santos. 

Hoje sua repercussão mundial, retrata o reconhecimento do trabalho e não


um simples modismo.  

A HISTÓRIA DO HIP HOP

A cultura hip hop é formada pelos seguintes elementos: O rap, o graffiti e o


break. 
Rap - rhythm and poetry, ou seja, ritmo e poesia, que é a expressão musical-
verbal da cultura; 
Graffiti - que representa a arte plástica, expressa por desenhos coloridos feitos
por graffiteiros, nas ruas das cidades espalhadas pelo mundo; 
Break dance - que representa a dança.
Os três elementos juntos compõe a cultura hip hop. 
Que muitos dizem que é a "CNN da periferia", ou seja, que o hip hop seria a
única forma da periferia, dos guetos expressarem suas dificuldades, suas
necessidades de todas classes excluídas...

O termo hip hop, alguns dizem que foi criado em meados de 1968 por Afrika
Bambaataa. Ele teria se inspirado em dois movimentos cíclicos, ou seja, um
deles estava na forma pela qual se transmitia a cultura dos guetos americanos,
a outra estava justamente na forma de dançar popular na época, que era saltar
(hop) movimentando os quadris (hip)...

Em meados dos anos 70 no Bronx, cidade de Nova Iorque, só existiam dois


bons deejays conhecidos que eram Kool D.J. Herc e Kool Dee.

Kool D.J. Herc foi o maior e mais seguido de todos os D.Js. do Bronx.

De qualquer modo em meado dos anos 70 outro jovem D.J. que foi inspirado
por kool D.J. Herc, Kool D.J. Dee, Disco King Mario, começou aparecer e
crescer no cenário da música B.Beat chamado Afrika Bambaataa.

Ele tinha algo de grandioso da música B.Beat de Kool Herc, ele começou a
trazer novos discos e fazia as pessoas dançarem como um trovão, e decidiu de
chamá-los de ZULU NATION. Nos próximos anos Bambaataa seria o
responsável por várias gírias no movimento. Nesta mesma época apareceu
outro D.J. com o nome de Grand Máster Flash, que ajudou a reformular o jeito
de rimar em cima dos Break Beats. Não foram Sugarhill Gang, D.J. Hollywood
ou Eddie Chebba e Kurts Blow que começaram a rimar em cima dessas
batidas, foram realmente Grand Máster Flash, Mele mel, Kid Creole e Keith
Cowbow que começaram o fenômeno das rimas.

Se existe alguém responsável pela criação da música Break Beat, foram Kool
D.J. Herc, Afrika Bambaataa e Grand Master Flash, os que vieram depois só
ajudaram a construir o que chamamos de HIP-HOP.

O RAP:

Como já disse anteriormente rap quer dizer ritmo e poesia. Ao contrário de


que muitos pensam e dizem por aí, o rap foi criado na Jamaica e não nos
Estados Unidos... Por volta de 1960 na Jamaica existiam os "sound systems"
muitos populares na ilha, pois sem dinheiro a população dos guetos iam para
as ruas e ficavam escutando músicas nesses "sound systems" que eram na
época algo como hoje em dia é um trio elétrico para nós aqui, só que em
escalas bem, mais bem menores...Daí então com as músicas com ritmos
jamaicanos rolando os "toaster" que eram como os mc's (mestre de cerimônias
de hoje) ficavam falando frases e discursos sobre as carências da população,
os problemas econômicos, a violência nas favelas, enfim sobre a dificuldade
em geral da classe baixa dos guetos... 
A ida desta nova forma de música para América até então, aconteceu no início
de 1970, pois vários jamaicanos tiveram que deixar a ilha do Caribe e
emigrarem para a América por problemas econômicos e políticos.... 
Um dos caras que foram para os USA e desembarcaram em Nova Iorque, foi o
dj Kool Herc - trazendo em sua bagagem toda a sua experiência naquele ritmo
dos guetos da Jamaica... 
Daí então com a divulgação do novo estilo de se fazer música até então,
desconhecido por lá, começou a surgir grupos de rap por todo gueto de NY... 
Quanto ao primeiro registro fonográfico de rap, a divergências entre os
estudiosos, alguns dizem que foi o grupo "Sugar Hill Gang" que gravou o 1º
registro em vinil para o grande público, outros falam que foi o grupo "Fatback"
com a célebre "King Tim Ill" por volta de 1978...

O GRAFFITI

O graffiti em si não há uma citação na história do hip hop onde ele começou
primeiro, ou de que forma foram criadas letras e formas de se desenhar, mas
há quem diga que ele foi o primeiro elemento a se formado. Naquela época
gangues disputavam demarcando becos, muros e trens com seus nomes. Aos
poucos a demarcação foi tomando segundo plano para uma verdadeira e nova
forma de expressão artística, onde garotos com seus elementos futuristas
ditavam novos estilos com o bico do ‘spray’ (nuts). 
A influência latina é algo que podemos dizer que existe muito forte em todo
trabalho...pois os maiores artistas veêm de países como, Colombia, Porto Rico
e Bolívia...dos vários artistas do graffiti mundial citamos, Ramon Herrera, Lee
Quiñones, Miguel"paco paco"Ramirez, Sandra "lady pink" Fabara, Futura, entre
vários outros...

O HIP HOP NO BRASIL

O nome HIP HOP surgiu no Brasil na década de 80. Ainda não existiam
movimentos que retratavam exatamente o fundamento, o significado na íntegra
desta cultura, porque todo aquele povo da época (a grande maioria)
desconhecia este nome HIP HOP. O que na época foi propagado e muito na
mídia, era a febre chamada BREAK DANCE.

Break era a dança do momento na época, que jamais deixou de ser um


elemento importantíssimo e imprescindível para o crescimento do movimento
no Brasil.

Sendo assim: 1984, foi o ano oficial da chegada da Dança de Rua no Brasil e
o surgimento dos B.Boyings, Poppings e Lockings.

Dizem que existiram pessoas isoladas que já começaram a dançar em


meados de 1983, mas foi mesmo em 1984 que a mídia, através dos jornais,
documentários, revistas, comerciais de TV e filmes que propagou em massa a
chegada da nova dança.
Em todos os lugares via-se pessoas com roupas coloridas, óculos escuros,
tênis de botinha, luvas, bonés e um enorme rádio gravador mostrando os
primeiros passos, do que se tornaria mais tarde uma cultura bem mais
complexa.

Todos aqueles que tinham uma certa afinidade pela dança foram
influenciados pelas cenas do filme Flash Dance, os vídeos clips de Lionel
Ritchie, Malcom McLarem e outros. Sendo que não podemos deixar de
mencionar em hipótese alguma que o Rei do Pop Michael Jackson, lançou para
o mundo o famoso Back-slide, inventado pelo Grupo Electric Boogaloo, que
muitos Poppers viram e utilizaram muito no Brasil.

Na terra brasilis o hip hop na década de 80, contou também com as equipes
de Som, estilo black music, como: Chic Show, Black Mad e Zimbabwe e
algumas revistas. E é claro dos discos que apareciam na galeria da rua 24 de
maio...

Os primeiros talentos tupiniquins, Nelsão Black Soul ou Nelsão Triunfo


dançando break, conhecido também como “homem árvore” e sua turma o
“Funk Cia.”, que inclusive fizeram à abertura da novela Partido Alto, na Rede
Globo, sem esquecer que o Funk Cia. já vinham de muito tempo atrás; desde a
época do Black Power dançando Funky no bailes de São Paulo.

Recém chegado dos E.U.A. um garoto chamado RICARDO do Grupo Electric


Boogies, foi considerado por alguns o 1º B.Boy brasileiro, pois trazia do exterior
os primeiros passos de Break para a revista: Dance o Break.

Thaíde e o Humberto, ou melhor, o Dj Hum, MC Jack que também é DJ,


Pepeu, Racionais Mc's. General G.,Considerado o melhor vocal e a melhor
levada de Rap, ele simplesmente desapareceu do mapa. MC Mattar, nome
artístico (pseudônimo) utilizado por Marcelo Cirino.

Quem não se lembra da música: “Mas que linda estás”??? Do Grupo Black
Junior’s. Os irmãos Metralhas, também apareciam no cenário.

Esses nomes mencionados acima, embora alguns desconheçam e ignoram o


fato, foram os primeiros Rappers a gravar disco de vinil

Grandes nomes como Fábio Macari, DJ Cuca e a dupla dinâmica,


bombástica e irreverente de brancos, chamada: “Dinamic Duo”, foram e são as
verdadeiras enciclopédias do Hip Hop no Brasil.

Na época existia um concurso nacional de Break, o inesquecível Programa


de auditório Barros de Alencar, que apresentou os grandes Poppers como Os
Cobras e as Buffalo Girls e a grande final entre Os Dragon’s Breaker’s versus
Gang de Rua (de Santos).

O Gang de Rua, foi fundado por Marcelo Cirino, e contava com mais três
integrantes: Tijolo, Jorge Paixão e Daniel Paixão (hoje o rapper da gravadora
Trama: Criminal D.).
Depois da febre de 85, surgiram nomes como: Back Spin, Jabaquaras
Breakers, Red Crazy Crew, Street Warrior’s e Nação Zulu, que mantiveram vivo
a arte do B.Boy.

Toda essa galera se encontrava na 24 de maio, em São Paulo, mas,


começaram as implicações das lojas, com isso tiveram que mudar de
localidade, indo para a Estação São Bento do metrô...Com uma divisão
ocorrendo neste período da São Bento, outro grupo foi para a Praça Roosevelt
e dalí surgiu o "Sindicato Negro".

Já em agosto de 1989 um cara chamado Milton Salles criou a MH2O


"Movimento Hip Hop Organizado", ele Sales nesta época era produtor dos
Racionais Mc's e foi até 1995, ao MH2O foi muito importante pois criava várias
oficinas nas periferias, shows gratuitos nos guetos e divulgou muito o rap para
o grande público....... 
Hoje em dia, Milton Sales é responsável pela Companhia Paulista de Hip Hop,
que continua tendo o mesmo intuito divulgar a cultura do hip hop.

Os 4 elementos do Hip Hop são:

- O BREAK: representa o corpo através da dança;

- O MC : a consciência, o cérebro;

- O DJ: a alma, essência e raiz;

- O GRAFFITI: a expressão da arte, o meio de comunicação...

Hoje em dia, existem muitos hip-hopeiros espalhados pelo Brasil,


principalmente em São Paulo, que se auto-intitulam os conhecedores e
entendidos da cultura. Dizendo que isso é, isso não é Hip-Hop, ao invés de
fazer algo para o engrandecimento ainda maior do movimento, e não fazem.

Fonte: http://www.dancaderua.com.br/historia.htm

Acessado em 12/03/2010

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