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Manuel da Silva e Sousa Lobo Carnaxide 22/10/2010

Rua João das Regras nº 2, 1º Esq.


2790/086 Carnaxide
Sócio nº 5157 da SPM

Assunto: Artigos enviados para publicação.

Ex.mo Sr. Presidente da SPM

É com profunda mágoa que escrevo esta carta mas, após profunda reflexão, o meu amor
à Matemática e o meu absoluto respeito pela verdade científica não me deixam qualquer
alternativa.
Assim, relatando os factos, informo que enviei para essa SPM há cerca de um ano dois
artigos sobre diferentes assuntos matemáticos em que um se intitulava “SUBSÍDIOS
PARA UMA TEORIA GERAL SOBRE EQUIVALÊNCIA ENTRE SÉRIES
NUMÉRICAS E SUCESSÕES” e um outro era designado “TEORIA GERAL SOBRE
CURVAS DE REVOLUÇÃO” e cujos textos envio em anexo.

1) Em relação ao artigo referido em primeiro lugar, ou seja, “SUBSÍDIOS PARA UMA


TEORIA GERAL SOBRE EQUIVALÊNCIA ENTRE SÉRIES NUMÈRICAS E
SUCESSÕES” fui informado há algum tempo da recusa da sua publicação.
Apesar de me ter sentido humilhado pelos termos do infeliz relatório do “referee” que
serviu de base à recusa de publicação por parte do Prof. Peter Gothen (a quem já
manifestei a minha repulsa) e Prof. José Carlos Santos pareceria óbvio dever conformar-
me com a situação criada e seguir o conselho do Prof. Peter Gothen no sentido de
procurar publicar o artigo “noutra editora”.
De facto, assim fiz e utilizando o espaço de liberdade que é a internet publiquei o artigo
no meu sitio www.lobinho.posterous.com com explicações adicionais.
Todavia, a questão não ficou resolvida porque, nas circunstâncias relatadas, o problema
passa do plano da recusa de publicação para um outro plano mais sério e que
responsabiliza directamente a SPM.
É que o referido artigo mostra de forma irrefutável que o ensino das séries numéricas se
baseia numa teoria que está umas vezes falseada, outras é incompleta, outras ainda é
omissa e finalmente é, também, imprecisa o que é absolutamente inadmissível no que
diz respeito à ciência exacta que é a Matemática.
Assim, o ensino das séries numéricas transmitido aos estudantes, tal como hoje
acontece, falseia, subtrai e omite importantes informações e conhecimentos necessários
à sua plena compreensão pelos estudantes.
Passarei a dar exemplos. Assim:

a)- Passa a ser falso ensinar e leviano recomendar livros de estudo aos estudantes( sem
os devidos alertas e necessárias correcções) que sustentem que apenas em relação às
séries aritméticas e geométricas é possível determinar o valor de qualquer termo a
partir do conhecimento de uma correspondente sucessão equivalente.
De facto, o meu artigo mostra que existe uma infinidade de séries numéricas para
as quais essa equivalência é viável.

b)- Passa a ser insuficiente ensinar e leviano recomendar livros de estudo (sem os
devidos alertas e necessárias correcções) que sustentem que em relação às séries de

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Mengoli ou Telescópicas é, em condições de convergência, possível tão somente
determinar a soma da série (ou determinar o valor do seu termo de ordem infinita).
De facto, o meu artigo demonstra que as referidas séries são igualmente
susceptíveis de terem sucessão equivalente pelo que é possível determinar o valor
que qualquer dos seus termos e não, apenas, do termo de ordem infinita.

c). É omisso não referir e leviano recomendar livros de estudo aos estudantes (sem os
devidos alertas e necessárias correcções) que não façam qualquer referência ao papel
importante que as constantes têm nas eventuais equivalências entre séries numéricas e
sucessões (com a excepção da constante de Euler-Mascheroni que é por vezes é
referida nesses livros de apoio)
De facto, o meu artigo demonstra a recorrente existência de uma constante (que
pode ser zero) em cada equivalência séries numérica vs sucessão.

d). Passa a ser falseado ensinar e leviano recomendar livros de estudo aos estudantes
(sem os devidos alertas e necessárias correcções) que afirmam que existem séries
numéricas para as quais os normais critérios de convergência (de tipo algébrico)
falham sendo preciso um outro critério de tipo não algébrico (o designado critério do
integral) para determinar a sua natureza.
De facto, o meu artigo mostra de forma cristalina que o critério do integral não é
necessário em nenhuma circunstância.

 ∞ 1
e) Passa a ser impreciso ensinar o relacionamento γ = lim ∑  − lim( ln n ) (devido
 n =1 n 
ao grande matemático Euler) devendo dizer-se de forma mais precisa que
 ∞ 1
γ = lim ∑  − ln( n + 1) conforme é demonstrado no meu artigo.
 n =1 n 

Então, o que se passa é que a partir desta carta e respectivos anexos a SPM fica ciente e
confrontada com o conhecimento destas anomalias científicas no que diz respeito ao
ensino das séries numéricas e correspondentes livros de apoio.
Ora, tendo em conta os seus estatutos a SPM não poderá deixar de intervir para repor a
verdade científica do ensino desse importante assunto.

Nesses termos considero que a SPM tem o dever inalienável de informar todas as
universidades portuguesas que se verificaram alterações científicas no estudo das
séries numéricas e que, a bem da Matemática e do seu ensino, tais alterações deverão
ser incorporadas na sua leccionação.

Tendo em consideração o meu indeclinável dever de tudo fazer para que a verdade
científica seja reposta esperarei o tempo que considero adequado para que tal acção seja
desencadeada pela vossa parte.
Caso esse tempo dito adequado seja ultrapassado sem qualquer atitude visível da vossa
parte considerarei que a SPM pretende tomar uma atitude de conformação, ocultação ou
colaboração com a situação anómala de que tomou conhecimento e que vai ao arrepio
dos vossos estatutos.
Nessas circunstâncias, para alívio da minha consciência, não deixarei de utilizar todos
os meios ao meu alcance desde a intervenção dos poderes públicos, nomeadamente o
Ministério da Educação e o Ministério do Ensino Superior até meios judiciais para repor

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a verdade científica da Matemática e atenuar os prejuízos morais e intelectuais que esta
situação me está já a provocar e que receio se possam vir a agravar no futuro.

(Quaisquer informações e esclarecimentos adicionais podem ser obtidas no já referido


sitio www.lobinho.posterous.com)

2) Em relação ao artigo referido em segundo lugar, ou seja, a “TEORIA GERAL


SOBRE CURVAS DE REVOLUÇÃO”, passado um ano sobre o seu envio e após ter
obtido um parecer de “interessante” por parte do Prof. Filipe Oliveira continuo à espera
de decisão sobre a sua publicação o que, no mínimo, é uma situação caricata e muito
estranha visto que o que se diz no texto do artigo é cristalinamente verdade, tem
interesse científico e nem sequer tem uma matemática de nível transcendente.
Por isso, infelizmente, receio que a decisão venha igualmente a ser negativa.
Caso isso venha a acontecer, alerto também para as responsabilidades que, também
neste caso, a SPM pode passar a vir a ter.
É que o ensino de coordenadas polares passa a ficar empobrecido na medida em que os
estudantes não serão informados sobre a existência de uma fórmula genérica em
coordenadas polares capaz de abarcar todo o tipo de curvas de revolução e não, como
até agora se pensava, dever existir, para cada curva, uma equação funcional específica.
Trata-se também de informação relevante que julgo deve ser transmitida às
universidades portuguesas para incorporação nos programas das disciplinas de
matemática que leccionam as referidas coordenadas polares.

Nestes termos o aviso que deixei feito em relação às vossas obrigações no que diz
respeito às séries numéricas não poderá deixar de ser reiterado também em relação às
curvas de revolução.

A bem da Matemática e do seu prestígio de que sou e serei incondicional paladino sou

Manuel da Silva e Sousa Lobo


Engº

ANEXOS

- Anexo 1: Texto sobre o artigo “SUBSÍDIOS PARA UMA TEORIA GERAL SOBRE
EQUIVALÊNCIA ENTRE SÉRIES NUMÉRICAS E SUCESSÕES”

- Anexo 2: Texto sobre o artigo “TEORIA GERAL E UNIFICADA SOBRE CURVAS


DE REVOLUÇÃO”

(Esta carta e respectivos anexos são enviados em volume registado com aviso de
recepção)

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