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1) A sociedade vitoriana via a mulher como guardiã da moral e do lar, representada pela rainha Vitória.
2) A mulher ideal era educada para se casar, ser submissa ao marido e se dedicar à família e tarefas domésticas. Sexo era um dever conjugal.
3) As preceptoras eram vistas com desconfiança por despertarem independência nas alunas, mas as empregadas domésticas ganharam mais valor com o tempo.
1) A sociedade vitoriana via a mulher como guardiã da moral e do lar, representada pela rainha Vitória.
2) A mulher ideal era educada para se casar, ser submissa ao marido e se dedicar à família e tarefas domésticas. Sexo era um dever conjugal.
3) As preceptoras eram vistas com desconfiança por despertarem independência nas alunas, mas as empregadas domésticas ganharam mais valor com o tempo.
1) A sociedade vitoriana via a mulher como guardiã da moral e do lar, representada pela rainha Vitória.
2) A mulher ideal era educada para se casar, ser submissa ao marido e se dedicar à família e tarefas domésticas. Sexo era um dever conjugal.
3) As preceptoras eram vistas com desconfiança por despertarem independência nas alunas, mas as empregadas domésticas ganharam mais valor com o tempo.
No sculo XIX, durante a era Vitoriana, a Inglaterra viu o avano e as
descobertas da cincia se contraporem s crenas religiosas. O lar passou a ser o ponto de equilbrio e solidez, e como representante do lar e guardi da moral surgia a mulher vitoriana. A rainha Vitria era a principal defensora da famlia, ela dizia que o sucesso de seu reinado era graas moralidade da corte, e que isso s existia devido famlias bem estruturadas, e a harmonia familiar se devia, claro, rainha do lar. Qualquer movimento feminista em favor dos direitos da mulher era visto como uma ameaa ao lar e virtude feminina, a represso sexual era intensa principalmente dentro dos lares. Para a sociedade Vitoriana, o sexo era apenas o meio pelo qual a mulher realizava o seu maior sonho: a maternidade. Apenas os homens e as prostitutas sentiam prazer com o sexo, para as damas da sociedade, sexo era um dever matrimonial, nada mais. A mulher tinha que ser sexualmente submissa ao marido, ela no podia negar-se quando este a solicitasse, fazendo isso a mulher estaria pondo em risco o seu lar, e, conseqentemente a corte. A mulher vitoriana ideal no entendia de negcios e era intelectualmente inferior aos homens. Uma Lady era educada para brilhar nos bailes e nas salas de visita a fim de conseguirem um bom pretendente. Suas habilidades essenciais eram tocar piano, danar, falar francs ou italiano e saber trabalhar em com a agulha. Ao casar-se era esposa dedicada e submissa, ocupava seu tempo com os filhos e os afazeres domsticos. Para educar as filhas muitas famlias da classe mdia alta mandavam-nas para pensionatos. Outras famlias imitavam o modelo aristocrtico e contratavam professoras particulares para educar as filhas no prprio lar, surge ai mais outro perfil de mulher da poca vitoriana: a preceptora. A preceptora tinha a tarefa de dar suas alunas orientao moral e social, deixar claro o papel da mulher em relao ao homem desde cedo. Ela era substituta da me, portanto tinha de ser uma pessoa confivel e de boa ndole, geralmente era filha de religioso ou algum da prpria famlia, uma sobrinha ou prima por exemplo. A preceptora reunia traos da nobreza, como a educao e o refinamento, e da classe
operria, como a independncia financeira, e foi justamente esta independncia que
gerou o preconceito da sociedade. As famlias tinham medo de que a preceptora despertasse em suas filhas costumes de uma classe inferior, por isso, a preceptora que inicialmente era como um membro da famlia, passou a ser vista e tratada como uma empregada qualquer. A figura da preceptora passou a ser associada prostituio, talvez pela independncia, mas tambm porque algumas delas ao perderem o emprego, se enveredavam por este caminho. Outro modelo de mulher vitoriana era as empregadas domsticas, estas por incrvel que parea, viviam em melhor situao que as preceptoras. Durante parte do sculo XIX foram duramente exploradas por seus patres, mas a partir de 1850, devido crescente procura por mo-de-obra especializada, as empregadas passaram a ser mais valorizadas. As famlias procuravam mant-las o quanto podiam, pois ao contrrio da preceptora, as empregadas no tinham influencia na formao moral das moas da famlia. As empregadas iam pra onde bem entendessem, ao surgir uma proposta de emprego melhor, elas saiam imediatamente de onde estavam a no ser que o patro lhe igualasse a oferta. Com a valorizao do seu trabalho, passaram a ganhar melhor, e j podiam inclusive juntar algum dinheiro, muitas acabavam casando com comerciantes ou fazendeiros.