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INTRODUÇÃO
Falar de electricidade implica falar em
grandezas, aparelhos, leis, circuitos e em tudo o
que podemos relacionar com a electricidade.
Filipe Rocha - Dezembro 2009
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CONSTITUIÇÃO DA MATÉRIA
A matéria que se pode encontrar no estado sólido,
liquido ou gasoso é constituída por moléculas e
estas podem ainda ser subdivididas em partículas
Exemplo:
ESTRUTURA DO ÁTOMO
O átomo é basicamente
formado por três tipos
de partículas
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elementares: electrões,
protões e neutrões.
Os protões e os
neutrões estão no
núcleo do átomo e os
electrões giram em
órbitas electrónicas à
volta do núcleo do
átomo.
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A carga eléctrica do
ÓRBITAS ELECTRÓNICAS
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se transforma num ião negativo.
Quando um átomo perde um ou mais electrões,
dizemos que ele se transforma num ião positivo.
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ELECTRÕES DE VALÊNCIA
A órbita electrónica ou
camada mais afastada do
núcleo é a camada de
CONDUTORES
Os átomos com 1, 2 ou 3 electrões de valência têm
uma certa facilidade em cedê-los jjá que
q a sua
camada de valência está muito incompleta (para
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ISOLADORES
Os átomos que têm entre 5 e 8 electrões de
valência não cedem facilmente electrões já que a
sua camada de valência está quase completa
SEMICONDUTORES
Número atómico do
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Germânio: 32
Número atómico do
Silício: 14
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SEMICONDUTORES
Energia
CIRCUITO ELÉCTRICO
No estudo de um circuito eléctrico recorre-se por
vezes à sua analogia com um circuito de água,
por exemplo o representado na figura:
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CIRCUITO ELÉCTRICO
No circuito hidráulico da figura, os dois depósitos
têm água
g a níveis diferentes e esta diferençaç do
potencial hidráulico provoca um deslocamento de
CIRCUITO ELÉCTRICO
Circuito eléctrico é um caminho fechado
percorrido por uma corrente de electrões que
constitui a corrente eléctrica.
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CIRCUITO ELÉCTRICO
Tendo em conta um circuito eléctrico constituído por
dois condutores A e B ligados por um fio.
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CIRCUITO ELÉCTRICO
Para manter esta diferença de potencial é
necessário que haja uma fonte que a mantenha
no mesmo valor.
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DIFERENÇA DE POTENCIAL
DIFERENÇA DE POTENCIAL
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DIFERENÇA DE POTENCIAL
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Antigamente explicava-se
explicava se a corrente eléctrica
como sendo um movimento de cargas eléctricas
através dos condutores, do pólo positivo, o de
maior potencial eléctrico, para o pólo negativo, o
de menor potencial. 24
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Vimos então
Vi tã que a correntet eléctrica
lé t i é uma corrente
t de
d
electrões; estes como é lógico podem deslocar-se em maior
ou menor quantidade.
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anula.
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Colocar
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RESISTIVIDADE ELÉCTRICA
Assim sendo, há que ter a noção de que não
existem condutores p
perfeitos;; todos os materiais
têm uma resistência eléctrica maior que 0 ohms.
RESISTIVIDADE ELÉCTRICA
As dependências referidas são expressas na fórmula
que nos permite calcular a resistência de um
condutor.
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Onde:
R – resistência eléctrica (ohm – Ω)
ρ – resistividade eléctrica (ohm.milimetro2/metro – Ω.mm2/m)
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l – comprimento do condutor (metro – m)
S – secção do condutor (milímetro quadrado)
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RESISTIVIDADE ELÉCTRICA
A resistividade eléctrica é uma grandeza que
depende única e exclusivamente das
características intrínsecas do material, ou seja,
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RESISTIVIDADE ELÉCTRICA
Resistividade (Ω. mm2/m)
Material
a 20 °C
Prata 0,016
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Cobre 0,017
Ouro 0,024
Alumínio 0,028
Tungsténio 0,055
Platina 0,11
Ferro 0,13
Chumbo 0,21
Maillechort 0,30
Manganina 0,42
Constantan 0,50
Ferro-níquel 0,80
Cromo-níquel 1,09 40
Carvão 10 a 80
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COEFICIENTE DE TEMPERATURA
Sabemos que as características dos materiais sofrem
alterações se houver uma mudança de temperatura,
logo se o valor da temperatura mudar o valor da
COEFICIENTE DE TEMPERATURA
Coeficiente de
Material
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temperatura (ºC-1)
Prata 0,004
Cobre 0,004
Ouro 0,004
Alumínio 0,004
Maillechort 0,0003
g
Manganina 0,00002
Constantan 0,00001
Ferro-níquel 0,0009
Cromo-níquel 0,00005
Carvão - 0,0003
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COEFICIENTE DE TEMPERATURA
Deste modo temos que determinar as novas
resistências para novas temperaturas. Para tal
utilizam-se as seguintes expressões:
Onde:
ρf – resistividade eléctrica final (ohm.milimetro2/metro – Ω.mm2/m),
à temperatura tf 43
ρi – resistividade eléctrica inicial (ohm.milimetro2/metro – Ω.mm2/m),
à temperatura ti
LEI DE OHM
George Simon Ohm descobriu experimentalmente
(1826) que, para qualquer condutor metálico,
existe uma proporcionalidade constante entre a
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LEI DE OHM
Em 1827 o mesmo George Simon Ohm enuncia a
chamada lei de ohm, que diz o seguinte:
Onde:
R – resistência eléctrica (ohm – Ω)
U – tensão eléctrica (volt – V) 45
I – corrente eléctrica (ampére – A)
LEI DE OHM
A partir da lei de ohm podemos obter mais duas
e p essões:
expressões:
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U
R I
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LEI DE OHM
Exemplo 1:
Ca
Calcule
c e o valor
va o daa co
corrente
e e eléctrica
e éc ca num
circuito, onde a tensão mede 10 volts e a
U
R I
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LEI DE OHM
Exemplo 2:
Suponhamos que aplicávamos 24V a um reóstato
de 40Ω / 2A, e que fazíamos três ensaios: um com
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U
U (V) R (Ω) I(A)
12 40 0,3 R I
12 20 0,6
12 10 1,2
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ASSOCIAÇÃO DE RECEPTORES
Como é do conhecimento geral existem vários
tipos de receptores, os quais transformam a
energia eléctrica em diversas formas de energia.
ASSOCIAÇÃO DE RECEPTORES
Tipos de associação
Num circuito eléctrico os receptores podem ser
associados de três formas: associação em série,
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ASSOCIAÇÃO EM SÉRIE
Diz-se que dois ou mais receptores estão ligados em série
quando são ligados de tal forma que a corrente que percorre
um deles
d l é a mesma que percorre os outros
t todos.
t d
I I I I
A A
U L1 L2 L3
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ASSOCIAÇÃO EM SÉRIE
Características:
A intensidade (I) é a mesma em todas as resistências
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ASSOCIAÇÃO EM SÉRIE
Neste exemplo temos duas resistências cada uma
delas com um voltímetro em paralelo, um
voltímetro em paralelo com todo o circuito para
R1 V U1
U = 12V V U C
D
R2 V U2 53
E
0V
F
ASSOCIAÇÃO EM SÉRIE
Analisando o circuito podemos concluir que existe uma queda de
tensão (12V) entre A e F.
queda de tensão é 0V pois estes pontos estão ao mesmo potencial,
entre B e C vai existir uma queda de tensão provocada pela
resistência (4V), entre C e D não há queda de tensão pois são pontos
com o mesmo potencial, entre D e E temos outra resistência que vai
provocar mais uma queda de tensão, neste caso de 8V e entre E e F
não há queda de tensão pois estes pontos estão ao mesmo potencial.
Em A e B temos12V
E C e D temos
Em t 8V
Em E e F temos 0V
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ASSOCIAÇÃO EM PARALELO
Diz-se que dois ou mais receptores estão ligados em
paralelo quando são submetidos à mesma tensão, ou
seja a tensão aos terminais de cada receptor é sempre
seja,
a mesma.
I1 A I2 A I3 A
U V
R M L
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ASSOCIAÇÃO EM PARALELO
Características:
A tensão (U) é a mesma em todas as resistências
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ASSOCIAÇÃO EM PARALELO
Existem no entanto dois casos particulares para o
cálculo da resistência total equivalente na
associação em paralelo:
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ASSOCIAÇÃO MISTA
Este tipo de associação consiste em ligar uns
receptores em série e outros em paralelo, no mesmo
circuito.
circuito
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L1 A
U
I3 L3 58
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DIVISOR DE TENSÃO
O divisor de tensão permite-nos obter vários níveis de
tensão num circuito, quando não existem fontes de
alimentação
li t ã variáveis
iá i que o permitam
it fazer.
f Isto
I t é
R1 U1
009
U
R2 U2
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DIVISOR DE CORRENTE
O divisor de corrente permite-nos obter vários níveis
de corrente num circuito, para alimentar diferentes
cargas.
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I1 I2
009
U R1 R2
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ENERGIA
Acontece, certamente, haver dias em que nos
cansamos mais facilmente do q que é habitual,, ou seja,
j ,
estamos com pouca energia, falta-nos “força” para
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Exemplos:
E l serrar uma tábua
áb ded madeira,
d i levantar
l ou
deslocar um peso, andar de bicicleta…
TRANSFORMAÇÕES ENERGÉTICAS
A energia tem várias proveniências ou fontes, que
podem ser classificadas em dois g
p grupos:
p
Fontes renováveis
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Fontes “não renováveis”
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TRANSFORMAÇÕES ENERGÉTICAS
A partir destas fontes obtemos as respectivas
energias.
g
Energias renováveis
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Podemos pois concluir que existem diversas
formas de energia, como: energia química,
energia térmica, energia eléctrica, energia
mecânica, energia magnética e electromagnética,
etc. 63
TRANSFORMAÇÕES ENERGÉTICAS
A partir das diversas formas de energia podemos
obter algumas transformações energéticas:
Energia eléctrica em energia mecânica
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Em qqualquer
q dos casos,, verifica-se a “Lei da
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O EFEITO DE JOULE
O efeito de joule é o efeito térmico da corrente
eléctrica, que tem esse nome em homenagem ao
físico inglês James Joule que primeiro o estudou.
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Este efeito pode ter vantagens e inconvenientes
que estudaremos mais à frente.
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LEI DE JOULE
Em 1841, James Prescott Joule enunciou a seguinte
lei:
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Onde:
W – energia eléctrica transformada (joules – J)
R – resistência eléctrica (ohm – Ω)
I – intensidade de corrente eléctrica (ampére – A) 66
t – tempo de passagem da corrente (segundos – s)
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LEI DE JOULE
Por vezes, não se fala em energia calorífica mas
sim em quantidade de calor Q, cuja unidade é a
caloria (cal).
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I – intensidade de corrente eléctrica (ampére – A)
t – tempo de passagem da corrente (segundos – s)
POTÊNCIA
Como vimos na lei de joule, a energia eléctrica
consumida num receptor depende do intervalo de
tempo em que a corrente percorre o receptor.
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POTÊNCIA
Vejamos então os seguintes exemplos:
Dois receptores
p diferentes consomem a mesma
energia:
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POTÊNCIA
Como podemos ver pelos exemplos, apesar da energia
consumida ou fornecida ser sempre a mesma, ela é
conseguida em intervalos de tempo diferentes,
diferentes ou
seja, a velocidade de consumo ou fornecimento é
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Onde:
P t
P – potência (joule por segundo ou watt – J/s ou W)
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W – energia (joule – J)
t – tempo de passagem da corrente (segundos – s)
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Potência
Cavalo vapor
Horse power
1 horse power (HP) = 746 watts
Energia
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Watt-hora
1 watt-hora (Wh) = 3600 Joules (J)
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POTÊNCIA ELÉCTRICA
Define-se potência eléctrica fornecida por um
gerador como o produto da tensão, aos seus
terminais, pela intensidade de corrente fornecida.
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P
U I
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Onde:
P – potência eléctrica(watt – W)
U – tensão eléctrica (volt – V)
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I – intensidade da corrente eléctrica (ampere – A)
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FORMULÁRIO GERAL
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