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A invasão árabe foi rápida, mas a reconquista do território pelos Visigodos, foi
bastante mais lenta. Esta reconquista originou o nascimento de pequenos reinos
que iam sendo alargados à medida que a Reconquista era bem sucedida.
Primeiro o Reino das Astúrias que viria a ser dividido entre os filhos de Afondo III
das Astúrias quando faleceu. Assim nasceram os reinos de Leão e Castela, e
mais tarde, de Navarra e Aragão e da Galiza.

Pelo século X o condado de Portugal ( norte do Dou ro ) foi governado por


Mumadona Dias seu marido Hermenegildo Gonçalves e os seus descendentes,
um dos quais era tutor e sogro do rei Leonês Alfonso V. Mas quando a sua
dinastia foi destronada pela casa Navarra - Castelhana de Sancho III o Grande,
o condado ocidental perdeu a sua autonomia.

O filho de Sancho III, Fernando I de Castela , reconquistou Coimbra em 1064


mas entregou o seu governo a um moçarabe. Quando os Almorávidas Africanos
anexaram a Espanha Muçulmana, Alfonso VI de Leão (1065 -1109) e Castela
(1072-1109) tomaram providências para a defesa do Oeste, solicitando a ajuda
de Henrique, irmão do Duque de Eudes ( Odo ) de Borgonha, casando-o com a
sua filha ilegítima Teresa, e fizeram-no conde de Portugal. „
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Henrique de Borgonha ( 1066 ² Astorga, 24 de Abril de 1112) foi Conde de Port ucale
desde 1093 até à sua morte. El e foi o filho de Henrique de Borgonha , herdeiro de
Roberto I, Duque de Borgonha e de Beatriz ou Sibila de Barcelona . Era irmão de
Eudes I.„

Sendo um filho mais novo, Henrique tinha poucas possibilidades de alcançar fortuna e
títulos por herança, tendo por isso aderido à Guerra de Reconquista . Ele ajudou,
enquanto cruzado, o Rei Afonso VI de Leão e Castela a conquistar o Reino da Galiza,
que compreendia aproximadamente a moderna Galiza e o norte de Portugal,
recebendo como recompensa com a filha dele, Teresa de Leão com a qual casou.

Deve ter ter casado em finais de 1095 com a jovem e formosa Teresa , filha de Afonso
VI e de Ximena Moniz . Durante os primeiros anos de matrimónio viveram em Toledo.

Alguns anos mais tarde, em 1096, Henrique tornou -se também o Conde Portucalense ,
condado até à data dependente do reino de Galiza, devido à pouca habilidade bélica
que o seu primo, o Conde Raimundo da Galiza, conduzia contra os Mouros.

Henrique teve vários filhos de Teresa. O mais novo, o único que sobreviveu à infância,
foi Afonso Henriques , que se tornou o segundo Conde de Portugal em 1112 .
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Por morte de D. Henrique (1112), sucede -lhe a viúva deste, D. Teresa, no
governo do condado durante a menoridade do seu filho Afonso Henriques. O
pensamento de D. Teresa foi idêntico ao do seu marido: fortalecer a vida
portucalense, conseguir a independênc ia para o condado.

D. Teresa começou (1121) a intitular -se «Rainha», mas os muitos conflitos


diplomáticos e a influência que concedeu a alguns nobres galegos
(principalmente a Fernão Peres) na gerência dos negócios públicos prejudicou o
seu esforço.

Aos catorze anos de idade (1125), o jovem Afonso Henriques arma -se a si
próprio cavaleiro ± segundo o costume dos reis ± tornando-se assim guerreiro
independente, e passando a viver em Coimbra a partir de 1130.

A posição de favoritismo em relação aos nobres ga legos e a indiferença para


com os fidalgos e eclesiásticos portucalenses originou a revolta destes, sob
chefia do seu filho, D. Afonso Henriques.

Com efeito, foram as vitórias no campo de batalha contra o Islão, que deram a D.
Afonso Henriques o prestígio e a autoridade necessários para reivindicar, junto
das autoridades castelhana e papal, o direito de usar o título de rei e ser aceite
como soberano pelos seus súbditos.

Foi ainda o sucesso militar que lhe permitiu obter um território suficientemente
amplo para viabilizar a existência de Portugal como reino independente.
Alargando a sua fronteira para sul até à linha do Tejo -Sado, Afonso Henriques
conquista a cidade de Santarém em 1147.

A sua posse abriu-lhe caminho à tomada de Lisboa, feito alcançado com a ajuda
dos cruzados, em 14 de Outubro desse mesmo ano. Seguiram -se-lhes as
conquistas de Sintra, Almada e Palmela, fortalezas importantes para a defesa de
Lisboa, e mais tarde de Alcácer do Sal (1158 -1160).
Ao mesmo tempo que se ia processando o alarga mento territorial para Sul, D.
Afonso Henriques e os seus sucessores dividiam os seus esforços no
povoamento e na organização administrativa, e económica e social das áreas
conquistadas, elementos fundamentais para a consolidação das fronteiras e para
a própria sobrevivência do Reino.

Para realizar estes objectivos, foram concedidos inúmeras cartas de Foral,


criaram-se os primeiros órgãos da administração central e fizeram -se
importantes doações de terras e privilégios às ordens religiosas e às ordens
militares.

A conquista ou a tomada de posse por D. Afonso III, em 1249, das cidades e


castelos do Algarve que ainda se encontravam nas mãos dos mouros
concretizaram o grande objectivo de estender as fronteiras de Portugal até ao
limite Sul do território até ao mar.

A definição do espaço territorial português ficou concluída em 1297 com a


celebração do Tratado de Alcanices entre D. Dinis, Rei de Portugal e D.
Francisco IV Rei de Castela.

Fixou-se assim de forma praticamente definitiva, a fronteira Leste do País : O


rei de Portugal assegurou a posse das praças tomadas na terra de Riba -Côa,
juntamente com Olivença, Campo Maior, Ouguela e São Feliz de Galegos,
assim como Moura e Serpa, já cedidas em 1295 mas não entregues em
contrapartida, desistiu das suas pretensõ es relativamente a Aracena, Aroche,
Ferreira, Esparregal e Aiamonte.
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Trabalho Realizado Por:

António Fernandes

Nº24 10ºF

História A

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