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INFLAO
1) Conceito de inflao:
1.1) Corresponde a uma alta generalizada e contnua dos preos dos bens e
servios expressos pelo padro monetrio corrente.
1.2) Aumento generalizado e contnuo no nvel geral de preos durante um
perodo de tempo, e no meramente uma elevao espordica dos preos.
OBS: Vale ressaltar que o aumento do preo de algum bem ou servio em
particular no constitui inflao, que ocorre apenas quando h um aumento
generalizado e simultneo dos preos.
2) As distores provocadas por altas taxas de inflao
2.1) Efeito sobre a distribuio de Renda:
A inflao provoca reduo relativa dos poder aquisitivo das classes que
dependem de rendimentos fixos, os quais possuem prazos legais de reajuste.
Os assalariados com o passar do tempo vo ficando com oramentos cada vez
mais reduzidos, at a chegada de novo reajuste. Os proprietrios de imveis
para aluguel, tambm tem perda de renda com a inflao, mas so
compensados pela valorizao de seus imveis, que costumam caminhar
frente da inflao.
2.2) Efeito sobre a balana de pagamentos:
Altas taxas internas de inflao acima dos preos internacionais
encarecem o produto nacional relativamente ao produzido externamente. Tal
situao tende a provocar incentivo s importaes e desestmulos s
exportaes provocando queda no saldo da balana comercial.
2.3) Efeito sobre o mercado de capitais:
Como se sabe, num processo inflacionrio intenso, o valor da moeda se
deteriora em passo acelerado, com isso, acontece um desestmulo aplicao
de recursos no mercado de capitais financeiros.
Com a inflao, ocorre o estmulo de aplicaes em bens de RAIZ (terras e
imveis).
Essa distoro foi minimizada no Brasil com a correo monetria, um
mecanismo que indexava alguns papis (ttulo pblico, cadernetas de poupana
e ttulos privados) a ndices de preos. Portanto eram reajustados por ndices
que refletiam o aumento da inflao.
2.4) Formao das expectativas sobre o futuro:
O setor empresarial muito sensvel a um cenrio inflacionrio, devido a
relativa instabilidade e imprevisibilidade de seus lucros. O empresrio
normalmente no aumentar investimentos na expanso da capacidade
produtiva nesse cenrio. Isso compromete a capacidade produtiva futura e o
nvel de empregos.
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EQUIPE DE PROFESSORES DA USP. Manual de Economia. 5 . ed. So Paulo: Saraiva, 2004, 606p. Capitulo XVII.
PASSOS, C.R.M.; Nogami, O. Princpios de Economia. 4 ed. So Paulo: Pioneira, 2003, 632p. Catulo XIII.