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PROBLEMAS AMBIENTAIS DO BRASIL

Problemas ambientais dos grandes centros urbanos

As grandes e médias cidades geralmente mais poluídas do que o meio rural. Isso porque nelas se
concentram as indústrias, veículos e pessoas, agravando o problema do lixo, dos resíduos e das
emissões industriais, do congestionamento, do barulho, etc. Vamos estudar a seguir, a poluição
atmosférica, a carência de áreas verdes e a questão do lixo, dos esgotos, principais problemas
ambientais dos grandes centros urbanos.

Poluição Atmosférica
A poluição do ar é causada pela presença de partículas sólidas em suspensão e de gases tóxicos,
como o dióxido de carbono, o monóxido de carbono, dióxido de enxofre, óxidos de nitrogênio,
etc. Os principais agentes poluidores são as indústrias, os veículos automotores (automóveis,
caminhões, ônibus), as usinas termelétricas, a queima de matas e, às vezes, o aquecimento
doméstico a carvão e lenha. Alguns tipos de indústria poluem mais intensamente a atmosfera:
refinarias de petróleo, fábricas de cimento e de produtos químicos, usinas termelétricas,
siderúrgicas e metalúrgicas.
Esse tipo de poluição atmosférica forma sobre as cidades uma espécie de neblina, denominada
smog, que torna o ar mais escuro e limita a visão do horizonte. O ar poluído penetra nos
pulmões e causa ou agrava várias doenças, especialmente no sistema respiratório, como a
bronquite crônica, a asma e até o câncer pulmonar.
Em geral, a poluição atmosférica aumenta a temperatura da cidade por causa do efeito estufa,
que é produzido pelo gás carbônico ou dióxido de carbono (CO2), ao interceptar e manter junto à
superfície a irradiação de calor. É uma ação semelhante às dos vidros de um carro exposto ao
Sol: eles permitem que os raios solares os atravessem apenas de fora para dentro, retendo o calor
no interior do veículo, que fica cada vez mais quente. As cidades brasileiras muito poluídas
apresentam temperaturas cada vez mais elevadas e sempre superiores às áreas vizinhas.
Os efeitos da poluição atmosférica ainda são agravados com as inversões térmicas, períodos em
que o ar fica estagnado sobre um local, sem a formação de ventos ou de correntes ascendentes
na atmosfera. Como ar é tanto mais frio quanto maior a altitude e o ar mais quente é mais leve,
formam-se as correntes ascendentes na atmosfera. Quando ocorre uma inversão térmica verifica-
se o inverso: o ar mais quente permanece acima do ar mais frio, impedindo-o de subir. O ar frio
fica então estagnado e carregado de poluentes. As inversões térmicas podem durar vários dias e
decorrem, geralmente, do encontro entre uma frente fria e uma quente, que ficam imóveis, em
equilíbrio momentâneo. Ocorrem bastante no sul do país e em São Paulo, principalmente no
período do inverno.
Uma conseqüência séria da poluição do ar são as chuvas ácidas, que corroem edifícios, carros,
monumentos e matam a vegetação. São chuvas que contém poluentes ácidos ou corrosivos,
produzidos por reações químicas causadas na atmosfera pela mistura de diversos tipos de gases
com a água que existe no ar e que origina as chuvas. E não são apenas os habitantes e o meio
ambiente das áreas industrializadas ou com grande número de veículos que sofrem com as
chuvas ácidas. Elas ocorrem também em regiões distantes, pois os ventos podem carregar as
nuvens poluidoras para longe, onde ocasionam estragos na agricultura, inutilizando as colheitas,
empobrecendo solos e até matando grande quantidade de peixes nos rios.
A poluição do ar manifesta-se praticamente em todos os grandes centros urbanos do Brasil,
contudo é mais grave nas cidades em que a concentração industrial ou de veículos é maior. E as
nossas metrópoles são mais poluídas que as grandes cidades (e até mais industrializadas) do
Primeiro Mundo, o que ocorre em virtude de uma série de motivos: falta de um zoneamento
rígido que determine áreas periféricas onde não haja ventos que soprem em direção à cidade,
para a instalação de indústrias; carência de bons sistemas de transportes coletivos, o que leva as
pessoas que têm carros particulares a usarem-nos diariamente para ir ao trabalho ou às compras;
e a falta de um verdadeiro controle sobre emissão; e a falta de um verdadeiro controle sobre
emissão de gases por chaminés e escapamentos de veículos.
Apenas nos anos 1990, começou-se a estabelecer limites para as emissões de gases, com
programas de catalisadores nos carros novos e filtros especiais em chaminés de fábricas. Em
algumas cidades, como São Paulo, existe desde os anos 1990 um sistema de rodízio de veículos
(isto é, os carros com um determinado final de placa não podem circular tal dia da semana),
especialmente no inverno, quando a poluição do ar é mais intensa por causa das poucas chuvas e
das inversões térmicas. Mas isso tudo ainda não diminuiu sensivelmente a enorme poluição do
ar nas nossas metrópoles, que continuam fazendo parte da lista das mais poluídas do mundo.

Carência de áreas verdes


Um dos problemas ambientais das grandes cidades é a carência de áreas verdes, isto é, de
reservas florestais, parques e Praças com muitas árvores. Estabeleceu-se internacionalmente que
são necessários no mínimo 16 m² de área verde por habitante. Essa proporção é respeitada em
cidades européias como Londres, Estocolmo, Copenhague, Viena, etc. Mas, no Brasil, isso é
raro: em São Paulo, por exemplo, existem apenas 4,5 m² por habitante.
essa carência de áreas verdes agrava mais ainda a poluição do ar e torna mais restritas as opções
de lazer da população, pois tais áreas são em geral locais de recreação, de esportes, de passeios
ou de descanso.

O problema do lixo e dos esgotos


Nos grandes centros urbanos do Brasil, temos ainda o problema do lixo e dos esgotos.
O volume de lixo produzido por pessoa é muito grande nas sociedades industrializadas,
incluindo o Brasil. Um estudo do IBGE mostrou que, em média, cada morador de área urbana
no Brasil gera 220 kg de lixo domiciliar por ano. Teremos uma média de 500 kg de lixo anual
por pessoa se somarmos a isso os resíduos provenientes, entre outras fontes, de indústrias,
escritórios, restaurantes e hospitais, que originam um lixo particularmente perigoso e que deve
receber coleta especial e incineração, o que nem sempre ocorre.
As grandes cidades – e muitas cidades médias – não tem mais onde colocar o lixo que
produzem. Boa parte é jogada em terrenos baldios, o que provoca a multiplicação de ratos,
baratas e outros insetos transmissores de doenças; com as chuvas, esse lixo pode se infiltrar no
solo e contaminar a água subterrânea, ou ficar na superfície, em poças de água, favorecendo a
ploriferação de mosquitos que podem transmitir doenças como a dengue e até a malária.
Os esgotos urbanos, geralmente, são despejados sem tratamento em rios que cortam a cidade,
poluindo-os intensamente e transformando-os, muitas vezes, em rios fétidos e “mortos” (sem
peixes).
O reaproveitamento, ou reciclagem, do lixo é ainda muito raro no Brasil, salvo em alguns tipos
de indústria como a do alumínio, do vidro e do papel, e em algumas cidades, com o lixo
residencial.
A reciclagem é possível – e já muito comum em países desenvolvidos – após a coleta seletiva
dos resíduos. Em resumo, ela se inicia com a separação do lixo – papéis, material orgânico,
vidros, plásticos, metais, etc. – e a reutilização do material: por exemplo, latinhas de alumínio,
vidros, papéis e papelão, para indústrias que as fabricam; material orgânico, servindo de
matérias-primas para adubos ou para biodigestores.
Existem também as usinas de reciclagem do lixo, que separam os materiais recicláveis e os
enviam para as indústrias correspondentes e transformam o lixo orgânico em adubo, num
processo denominado compostagem. Os resíduos não reaproveitados devem ser queimados (em
usinas de incineração) ou comprimidos e colocados em aterros sanitários, o que evita a
ploriferação de muitas doenças.

Problemas ambientais no meio rural


Mesmo no campo surgem problemas ambientais, especialmente nas áreas que passam por um
processo de modernização agrária, com mecanização e introdução de técnicas ditas modernas,
como o uso intenso de adubos químicos e agrotóxicos (inseticidas, pesticidas, herbicidas,
desfolhantes, etc.).
Uma primeira alteração ecológica ocasionada pela agricultura é a derrubada da vegetação
original da área. No caso da agricultura moderna, isso se torna mais grave porque as árvores
atrapalham a ação dos tratores e demais máquinas agrícolas. Além de exterminar a fauna, que
dependia da vegetação natural, esse desmatamento deixa os próprios trabalhadores e o gado sem
sombras onde possam abrigar-se do Sol quente nos dias de verão.
o uso intenso de agrotóxico na agricultura e na pecuária, para combater pragas que ameaçam as
colheitas ou diminuem a produtividade do gado (em carne, leite ou couro), tem conseqüências
negativas. Esses produtos químicos agem eficazmente durante algum tempo, mas acabam por
propiciar a multiplicação de pragas a longo prazo. Isso porque eliminam também certos
microorganismos benéficos às plantas por serem inimigos naturais das pragas. Com o tampo, os
insetos e outras pragas nocivas ao cultivo ou ao gado acabam passando por um processo de
seleção natural – com a expansão das variedades que sofreram mutações genéticas – e adquirem
imunidade em relação ao produto químico utilizado. Esse fato torna-se mais grave nas áreas de
climas quentes, equatoriais ou tropicais, porque o forte calor e a umidade elevada favorecem a
ploriferação de insetos e microorganismos.
Para tentar conter essas pragas, que até se multiplicam com o uso de agrotóxicos, são utilizados
outros tipos de produtos químicos, agora em maior quantidade, mas o resultado é a repetição do
ciclo descrito. Como conseqüência, surge a contaminação dos alimentos produzidos pelas
agropecuárias: as verduras, as frutas, os cereais e até o leite começam a apresentar resíduos de
inseticidas e outros produtos químicos nocivos à saúde (mercúrio, fosfatos). Também a carne
bovina ou de frango contém, muitas vezes, resíduos de hormônios e outros remédios fornecidos
ao gado para que ele cresça mais rapidamente e não contraia doenças.
o uso excessivo de adubos químicos provoca ainda alterações ambientais negativas: com as
chuvas, boa parte deles é carregada até os rios, que ficam poluídos; outras vezes a água pluvial
infiltra-se no subsolo levando até os lençóis de água subterrâneos elementos como cobre,
nitratos, fosfatos, etc., que comprometem a qualidade da água usada para o abastecimento de
grupos humanos.
apesar disso, despreza-se o uso de adubos orgânicos (excrementos, restos de vegetais, etc.),
melhores e menos poluidores, preferindo-se os químicos, que, muitas vezes, são fabricados a
partir do petróleo ou, às vezes, até importados.

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