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Linguagem,lingua e fala

1.Apresentação:bens e coisas

Quando você vê um belo automóvel andando pelas ruas , você não tem a
menor dúvida de que ele possui um dono.O mesmo se pode dizer de uma
casa , de um sitio, de um supermecado , de um banco, etc.Passamos grande
parte de nossa vida procurando adquirir coisas que satisfação nossa
necessidade e que também nos tragam prazer e conforto .No caso do
automóvel , seu proprietário tem o direito (assegurado por lei ).Tanto o
automóvel quanto o imóvel não são propriamente coisas-Na verdade devemos
considerá – los bens.Chamamos coisas a tudo aquilo que existe objetivamente ,
com exceção do ser humano.Damos o nome de bens áquelas coisas úteis ao
homem , são objeto de apropriação.Em sentido amplo , dizemos que bem é
tudo aquilo que é vantajoso ,ou útil a um dado fim.Existem no ,entanto,muitas
coisas úteis ao homem que não podem ser consideradas bens.O ar por
exemplo .O ar está a nossa disposição gratuitamente .

1.1 Classificação dos Bens


O s bens podem ser classificados em bens públicos e bens
privados.Áqueles que pertecem á União , aos estados , ou aos
municípios.São também considerados bens públicos aqueles de uso
comum do povo , com mares , ou rios , as estradas , as ruas e as praças .

1.2 A língua que você fala é um bem .

Se retomarmos ao conceito de bem (bens são aquelas coisas que ,por serem
úteis ao homem , são objeto de apropriação )pois a língua que falamos é nosso
principal veículo de comunicação e não conseguimos viver em nossa sociedade
sem se comunicar .Onde houver sociedade humana, haverá língua.Ou ainda :
onde houver língua , haverá sociedade humana.Para que serviria a língua , se
não pudéssemos utilizá-la .Evidentemente , para nada.

2.Linguagem, língua a e fala

È claro que a distinção que se faz entre linguagem , lingua e fala tem caracter
meramente metodológico, uma vez que esses três conceitos revelam aspectos
diferentes de um processo amplo , que é o da comunicação humana.Damos o
nome de linguagem a todo sistema de sinais convencionais que nos permite
realizar atos de comunicação.De acordo com osistema de sinais que utiliza,
costuma-se dividir a linguagem em :Verbal e Não-Verbal.

2.1 O Caràter público da língua.

Dissemos que são considerados bens públicos aqueles de uso comum do


povo.Nesse sentido, não há como deixar de considerar a língua como um bem
público, já que ela é de uso comum dos que dela se utilizam para atos para
atos de comunicação.
2.2 O Caráter Privado da fala

A língua, como vimos, é um bem público, ou seja, pertence a toda comunidade


de fatores, que podem utilizá-la como meio de comunicação.A língua é o lado
público e coletivo da linguagem humana, ao passo que a fala é seu lado
privado e individual.Como instituição social,ela [a língua]não é absolutamente
um ato, escapa a qualquer premeditação;é a parte social da linguagem ;o
indivíduo não pode, sozinho, nem criá-la nem modificá-la.a fala é um ato
individual; cada falante tem domínio da língua que fala e, em decorrência
disso, pode usá-la como bem lhe aprouver das regras preestabelecidas pelo
contrato coletivo ajustado com os demais falantes.

3 .As limitações do uso

Assim como os demais bens privados, a utilização da língua através de atos


fala também sofre restrições de uso.

a) restrições de ordem intrínseca: aquelas decorrentes da própria estrutura


da língua, que limita o conjunto de possibilidades de uso através de
regras naturais, ou seja, regras inerentes á própria língua .
b) restrições de ordem extrínseca: aquelas impostas pela comunicação
lingüística, ou seja, pelo conjunto dos falantes, ou por parte de algumas
pessoas que ditam as regras para o seu uso .

3.1 Gramaticabilidade e agramaticabilidade.

Com base nesse conceito de gramática, daremos o nome de gramaticais ás


frases construídas segundo essas regras internalizadas pelos falantes e de
agramaticais a´quelas que não obedecem a tais regras.Essa gramática é
aprendida pelo falante, independentemente de freqüentar a escola.observe
que até mesmo os analfabetos conseguem utilizar a língua para se comunicar.

A fonologia é a parte da gramática que trata dos sons significativos,isto é, dos


sons que são capazes de fazer distinção entre palavras.Ao contrário do que
muita gente pensa, aprender a própria língua não é tarefa difícil, pois o ser
humano nasce “preparado”para adquirir a linguagem.

4. Signos, índices, ícones e símbolos.

Quando você observa o céu coberto de nuvens escuras, logo associa esse fato
a idéia de que choverá, ou, quando observa fumaça, imediatamente conclui
que há fogo por perto.A nuvem escura,indicando chuva, e a fumaça, indicando
fogo, são signos naturais (ou índices) e não se prestam como elemento de
comunicação.Nos ícones, que são uma espécie de signo criado pelos homens
com a finalidade de estabelecer comunicação.O emprego de ícones em
softwares (programas de computador )tem sido um dos programas
responsáveis pela popularização dos computadores pessoais, que o usuário
não necessita, como antigamente, memorizar nomes de comando para
gravar,apagar, imprimir, etc.

4.1 O signo lingüístico

Dentre o complexo mundo dos signos, interessa-nos particularmente um :o


signo lingüístico.Para Saussure, o signo lingüístico é uma entidade de duas
faces, que une de maneira arbitrária um significante a um significado.O
significante é a parte perceptível , enquanto o significado é a parte inteligível
do signo. O signo lingüístico une uma coisa e uma palavra, mas um conceito e
uma imagem acústica.

5. O Conceito de Norma

A gramática normativa, procurando estabelecer, entre vários, um determinado


uso,que se convencionou denominar de padrão ou um culto, não nos mostrar a
língua como ela é, mas sim como deveria ser.È muito importante que você
perceba que a gramática normativa, não é uma ciência, ou seja, ela não tem a
preocupação de mostrar como funciona a língua.

5.1 Diversidade e Uniformidade

A distinção que se faz entre língua e fala nos permite observar uma fato
importante:a realização da língua através da fala.Numa língua, podemos
observar a atuação de duas forças que se opõem:de um lado, uma tendência á
uniformidade e, de outro, a variedade decorrente dos usos individuais.A esse
caráter da linguagem humana damos o nome uniformidade.

6. A Norma Oculta

A esta altura você já deve estar perguntando em que critérios os estudiosos se


basearam para determinar que, dentre os vários usos da língua, um alcançasse
o status de uso culto, ou norma culta.A escolha de um determinado uso da
língua para alçá-la á condição de uso culto, evidentemente, possui um caráter
ideológico.Vimos que algumas línguas são comuns a várias nações.No caso do
português.

6.1 Distância entre Norma e fala

Dado o caráter estático da norma e o caráter dinâmico da fala, a distância


entre ambas é, em cada momento.A transformação de uma língua opera-se
pelo constante contato com outras línguas ou mesmo com suas variantes
regionais e sociais.E esse processo é inevitável, porque nenhum povo vive
isolado.

6.2. Empréstimos
Incorporamos á nossa língua, na forma original, ou aportuguesadas, palavras
provenientes de outro idiomas.O próprio nome Corinthians é de origem inglesa,
uma homenagem alguns brasileiros a um time inglês de igual nome e que aqui
esteve no começo do século.

6.3. Transferências

A palavra “mina “, que muitos falantes (sobretudo jovens )utilizam para


designar uma jovem, originalmente era uma gíria usada pelos malandros para
designar a mulher que sustentava o amante.Noel Rosa, num samba da década
de 1930, já chamava a atenção sobre transferências verificadas na linguagem
urbana, que constantemente incorporava termos da fala do morro.

7 O português do Brasil e o português de Portugal

Embora Brasil e Portugal tenham um língua comum, o português, é nítido a


qualquer usuário da língua que existem diferenças entre o português falado
neste e falado naquele.Quando você ouve um habitante de Portugal falando,
percebe imediatamente um uso diverso da língua.A diferença mais perceptível
é de ordem fonética, ou seja, na maneira de produzir os sons da
língua.Dicionário de português, em que arrola inúmeras palavras utilizadas em
Portugal que, para nós, brasileiros, soam extremamente engraçadas.Ainda com
relação ás diferenças semânticas existentes entre o português do Brasil e o de
Portugal, basta lembrar que o nosso vocabulário contém inúmeras palavras
que não existem em Portugal.As diferenças entre o português falado em
Portugal e o falado no Brasil são tão grandes que podemos, com segurança,
afirmar que o Brasil não sò alcançou sua independência política em relação a
Portugal, como também já,há muito, alcançou sua independência lingüística.

7.1 O Novo Acordo Ortográfico

A propósito das diferenças existentes entre português do Brasil e o de Portugal,


cumpre aqui falarmos a respeito do projeto do Novo Acordo Ortográfico,
oficialmente chamado Acordo Ortográfico da língua Portuguesa.Ora , se as
modificações são tão pequenas, porque tantas vozes a favor contra o Novo
Acordo !Os que defendiam as alterações propostas argumentam que a
padronização ortográfica ”virá estimular o intercâmbio cultural entre Portugal e
o Brasil “.Os que não vêem maior importância nas alterações propostas

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