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Quark 1

Quark
Quark, em física de partículas, é um dos dois elementos básicos que constituem a matéria (o outro é o lépton) e é a
única, dentre as partículas, que interage através de todas as quatro forças fundamentais. O quark é um férmion
fundamental com carga hadrónica ou cor. Não se observaram ainda quarks em estado livre. Segundo o Modelo
Padrão, os quarks ocorrem em seis tipos na natureza: "top", "bottom", "charm", "strange", "up" e "down". Os dois
últimos formam os prótons e nêutrons, enquanto os quatro primeiros são formados em hádrons instáveis em
aceleradores de partículas.
Os quarks têm uma unidade de carga hadrônica, que aparece em três tipos distintos (cores). O campo hadrônico é
também chamado de força nuclear forte. A teoria que estuda a dinâmica de quarks e das cargas hadrônicas (mediadas
pelos glúons) é chamada Cromodinâmica Quântica. Segundo a Cromodinâmica Quântica, os quarks podem formar
estados ligados aos pares e às trincas. Os pares de quarks são chamados mésons e as trincas hádrons. O próton é uma
trinca de quarks, formado por dois quarks "up" e um quark "down". O nêutron é outro estado ligado de três quarks,
dois deles "down" e um "up".
Os quarks têm carga elétrica -1/3 ou 2/3, onde a unidade é a carga do elétron. Antipartículas dos quarks têm carga
oposta. Os quarks também interagem com a força nuclear fraca, a qual transmuta tipos distintos de quarks. Por
exemplo, o quark tipo "down" pode mudar para um quark tipo "up" pela emissão de um bóson vetorial massivo, que
transporta a força nuclear fraca. Tal mecanismo está por trás da desintegração do nêutron.
Apesar de não serem observados em estado livre, a massa dos quarks pode ser inferida dos hádrons e mésons
observados. Sabe-se que os quarks "up" e "down" tem massa comparável com a do eléctron, enquanto o quark "top"
tem uma massa cerca de 200 vezes maior que a do próton.
A propriedade mais importante dos quarks é chamada de confinamento. É um fato experimental que os quarks
individuais não são vistos  — Eles estão sempre confinados ao interior dos hádrons, partículas subatomicas como os
protons, neutrons, e meson. Esperava-se que esta propriedade fundamental surgisse da moderna teoria das interações
forte, chamada de cromodinâmica quântica (QCD). Embora não exista nenhuma derivação matemática de
confinamento na QCD, é fácil mostrar isto usando a teoria grade gauge.

Quarks livres
Nenhuma pesquisa para quarks livres ou carga elétrica fracionária produziu uma evidência convincente. A ausência
de quarks livres foi então sendo incorporada na noção de confinamento, o qual, acredita-se, a teoria de quark deve
possuir. Contudo, deve ser possível mudar o volume do confinamento pela criação de matéria quark densa ou quente.
Esta nova fase da matéria QCD foi predita teoricamente e buscas experimentais por ela já foram iniciadas.

Confinamento e propriedades do quark


Cada partícula subatômica é descrita por um pequeno conjunto de números quânticos tais como spin J, paridade P, e
massa m. Usualmente estas propriedades são diretamente identificadas por experimentos. Contudo, o confinamento
torna impossível medir estas propriedades nos quarks. Ao invés disto, elas devem ser inferidas pela medição das
propriedades das partículas compostas que são feitas de quarks. Tais inferências são mais fáceis de serem feitas
adicionando números quânticos chamados de sabor (flavor).
As particulas compostas feitas de quarks e anti-quarks são os hádrons. Estes incluem os mesons os quais obtêm os
seus números quânticos de um quark e de um anti-quark, e os baryons, os quais obtêm os seus números quânticos de
três quarks. Os quarks (e os anti-quarks) que contam para os números quânticos dos hádrons são chamados quark d
valência. Aparte destes, muitos hádrons devem conter um número indefinido de quarks, anti-quarks e gluons virtual
os quais contribuem para os seus números quânticos. Cada quark virtual é denominado de mar de quarks.
Quark 2

Sabores
Sabor em partículas físicas

Números quânticos sabores


• Número leptônico: L
• Número bariônico: B
• Carga Elétrica: Q
• Hipercarga Fraca: YW
• Isospin fraco: Tz
• Isospin: I, Iz
• Hipercarga: Y
• Estranheza: S
• Charme: C
• Inferioridade: B'
• Superioridade: T

• Y=B+S+C+B'+T
• Q=Iz+Y/2
• Q=Tz+YW/2
• B-L conservado no modelo padrão

Tópicos relacionados:
• Simetria CPT
• Matriz CKM
• Simetria CP
• Quiralidade

A cada quark é atribuído um número bariônico, B  =  1/3, e um numero leptônico nulo L  =  0. Eles tem uma carga
elétrica fracionada, Q, Q  =  +2/3 ou Q  =  −1/3. Os iniciais chamaram up-type quarks, e depois, down-type quarks.
A cada quark é atribuido um isospin fraco: Tz  =  +1/2 para um quark "up" e Tz  =  −1/2 para um quark "down".
Cada vez que se dobra o isopin fraco tem-se uma nova geração de quarks. Existem três gerações, e então 6 sabores
de quarks — o quark up tem os sabores u, c e t, os down os d, s, b.
O número de gerações de quarks e léptons são iguais no modelo padrão. O número de gerações de leptons é
fortemente restrito, segundo os testes experimentais feitos no LEP e CERN e pela observação da abundância de hélio
no universo. A precisão da medição da meia-vida do bóson Z no LEP restringe o número de gerações a três.
Observações astronômicas da abundância de hélio produzem resultados consistentes com essa restrição. Os
resultados, de uma busca direta por uma quarta geração de quarks apontam para a existência de um limite mínimo na
massa dos quarks, sendo os de quarta geração os mais leves possíveis. A mais severa limitação veio da análise dos
resultados do colisor Tevatron do Fermilab, e mostra que a massa da quarta geração de quark deve ser maior que 190
GeV.
Cada sabor define um número quântico que será conservado durante a interação forte, mas não na interação fraca. A
alteração da magnitude do sabor na interação fraca é codificada em uma estrutura chamada matriz CKM. Esta
também determina a violação CP que é permitida no modelo padrão. Os números quânticos do sabor são descritos
em detalhes no artigo Sabor.
Quark 3

Spin
Números quânticos correspondem a simetrias não-abelianas tal como a rotação. Elas requerem mais atenção na sua
extração, dado que as simetrias não são aditivas. No modelo dos quarks, a construção de um mésons se dá com um
quark e um antiquark; por outro lado, bárions são constituídos por três quarks. Desde que os mésons são bósons (têm
spin inteiro) e bárions são férmions (têm spin semi-inteiro), o modelo dos quarks implica que os quarks são
férmions. Além disto, o fato de bárions mais leves terem spin igual a -1/2 implica que cada quark pode ter spin J  = 
1/2. Os spins de mésons e bárions excitados são completamente consistente com estes argumentos.

Cores
Como os quarks são férmions, o princípio de exclusão de Pauli implica que os três quarks de valência devam estar
em uma combinação assimétrica em um bárion. Contudo, a carga Q =  2 bárion, Δ++ (a qual é uma dos quatro
isospin Iz  =  3/2 bárions) pode somente ser feita de três quarks u com spins paralelos. Como esta configuração é
simétrica com respeito ao intercâmbio das cargas dos quarks, isso implica que existem outros números quânticos
internos que poderão então compôr combinações assimétricas. A isto se dá o nome de cor, embora não tenha nada a
ver com a sensação fisiológica cores. Este número quântico é a carga envolvida na Teoria Gauge chamada de
Cromodinâmica Quântica (QCD).
A outra única partícula colorida é o gluon, o qual é o bóson mediador da QCD. Tal como todas as outras teorias
mediadoras não-Abelianas (e diferentemente da Eletrodinâmica Quântica) os bósons mediadores interagem com os
outros devido à mesma força que afeta os quarks.
A Cor é uma simetria gauge SU(3). Os quarks são dispostos na representação fundamental, 3, desde que eles se
mostrem em 3 cores. Os gluons são dispostos na representação adjunta, 8 e, por conseguinte aparecem em 8
variedades. Para mais informações a este respeito, veja carga colorida.

Massa do quark
Embora se fale da massa do quark da mesma forma que se fala da massa de qualquer outra partícula, a noção da
massa do quark é mais complicada pelo fato de ele não poder ser encontrado livre na natureza. Como um resultado
disto, a noção da massa do quark é uma construção teórica, a qual só faz sentido quando se especifica o
procedimento usado para defini-la.

Massa corrente do quark


A aproximada simetria chiral da QCD, por exemplo, permite definir a razão entre as massas dos vários quarks (para
cima, para baixo e estranho) através da combinação das massas do octeto de méson escalar no modelo quark
utilizando a teoria da perturbação chiral, dado

O fato de que mu  ≠  0 é importante, dado que estes não estão no problema forte CP se mu forem eliminadas. Os
valores absolutos de massa foram atualmente determinados para leis de soma QCD (também conhecido como leis da
somatória da função espectral) e grade QCD. A massa determinada desta maneira é conhecida como massa
corrente do quark. A conexão entre diferenças de massa corrente do quark necessita de mecanismo pleno de
renormalização para estas especificações.
Quark 4

Massa do quark de valência


Outro, antigo, método de especificar a massa do quark foi usado na fórmula de massa de Gell-Mann-Nishijima no
modelo de quark, a qual relaciona a massa do hádron às massas do quark. A massa assim determinada é chamada
massa do quark constituinte, e é significantemente diferente da massa corrente do quark definida acima. A massa
constituinte não tem qualquer significado dinâmico.

Massa dos quarks pesados


As massas dos quarks pesados, charme e inferior são obtidas das massas de hádrons que contêm um simples quark
pesado (e um antiquark leve ou dois quarks leves) e da análise do seu quarkoma. Cálculos com grade QCD usando a
teoria do quark pesado influente (HQET em inglês) ou cromodinâmica quântica não relativista (NRQCD em inglês)
são usadas atualmente para determinar a massa destes quarks.
O quark topo é suficientemente pesado para que a QCD de perturbação possa ser usada para determinar sua massa.
Antes da sua descoberta em 1995, a melhor estimativa teórica da massa do quark topo foi obtida da análise global de
testes de precisão do Modelo Padrão. O quark topo, contudo, é o único entre os quarks que decai antes que se tenha
uma chance de hadronizar. Portando, sua massa tem de ser indiretamente medida através do produto de seu
decaimento. Isto pode ser feito somente em um Tevatron o qual é o único acelerador de partícula com energia
bastante para produzir quarks em abundância.

Propriedades dos Quarks


Sabor Nome Geração Carga Massa (MeV)

Iz=+1/2, para acima (u) 1 +2/3 1.5 a 4.0


Tz=+1/2

Iz=−1/2, Tz=−1/2 para abaixo (d) 1 −1/3 4a8

S=−1, Tz=−1/2 Estranho (s) 2 −1/3 80 a 130

C=1, Tz=+1/2 Charmoso (c) 2 +2/3 1150 a 1350

B′=−1, Tz=−1/2 Inferior (b) 3 −1/3 4100 a 4400

T=1, Tz=+1/2 Superior (t) 3 +2/3 172700 ± 2900

• Massa do quark Superior do Tevatron Electroweak Working Group [1]


• Outra massas do quark obtidas de Grupo de massa de partícula [2].
• Os números quânticos do quark topo e inferior são denominados algumas vezes como, respectivamente,
verdadeiro e belo.

Antiquarks
Os números quânticos aditivos de antiquarks são iguais em magnitude e opostos em sinal àqueles dos quarks. A
simetria CPT obriga-os a terem o mesmo spin e massa que seus quarks correspondentes. Testes de simetria CPT não
podem ser realizados diretamente nos quarks e antiquarks devido ao confinamento, mas podem ser feito nos hádrons.
A notação de antiquarks segue à da antimatéria em geral: um quark up é referido como , e um quark anti-up é
referido como .
Quark 5

Sub-estrutura
Algumas evoluções do Modelo Padrão lançaram a idéia que os quarks e leptons têm subestrutura. Em outras
palavras, este modelo assume que as partículas elementares do modelo padrão são de fato partículas compostas,
feitas de algum outro constituinte elementar. Tais idéias estão abertas para a fase de testes experimentais, e estas
teorias são severamente limitadas por falta de dados. Não há no momento atual nenhuma evidência desta
sub-estrutura.

História
A noção de quarks evoluiu da classificação dos hádrons desenvolvida independentemente em 1961 por Murray
Gell-Mann e Kazuhiko Nishijima, sendo atualmente denominada como modelo quark. O esquema agrupa partículas
com isospin e estranheza usando simetria unitária derivada da álgebra corrente, a qual nós reconhecemos hoje como
parte de simetria chiral de QCD aproximada. Esta é uma simetria de sabor SU(3) global, a qual não deve ser
confundida com a simetria de calibre da QCD.
Neste esquema os mésons leves (spin-0) e os bárions (spin-½) foram agrupados em octetos, 8, com simetria de sabor.
A classificação dos bárions de spin-3/2 em uma representação 10 produziu previsão de uma nova partícula, Ω−, a
qual foi descoberta em 1964, levando à larga aceitação do modelo. A desejada representação 3 foi identificada como
quarks.
Este esquema ficou conhecido como "modelo das oito dobras" (do inglês eightfold way) por Gell-Mann, em uma
clara referência aos octetos do modelo das oito dobras do Budismo. Ele também inventou o nome quark e
atribuiu-lhe a sentença “Three quarks for Muster Mark” em Finnegans Wake de James Joyce. Os resultados
negativos dos experimentos de busca do quark levaram Gell-Mann a considerá-los como ficção matemática.
A análise de certas propriedade das reações de altas energias dos hádrons levou Richard Feynman a postular a
existência de subestruturas nos hádrons, as quais foram chamadas de pártons (pois elas são partes dos hádrons). Uma
adaptação de seções tranversais de espalhamento profundamente inelástico derivada da álgebra corrente por James
Bjorken recebeu uma explicação em termos de párton. Quando adaptação de Bjorken foi verificada
experimentalmente em 1969, foi imediatamente percebido que partons e quarks poderiam ser a mesma coisa. Com a
prova da liberdade assintótica na QCD em 1973 por David Gross, Frank Wilczek e David Politzer, esta concepção
foi firmemente estabelecida.
O quark charmoso foi postulado por Sheldon Glashow, John Iliopoulos e Luciano Maiani em 1973 para prevenir
mudanças não físicas do sabor em decaimentos fracos, os quais deveriam de outra forma ocorrer segundo o modelo
padrão. A descoberta em 1975 do méson que veio a ser denominado de J/ψ levou ao reconhecimento que ele seria
composto de um quark charmoso e um antiquark.
A existência de uma terceira geração de quaks foi predita por Makoto Kobayashi e Toshihide Maskawa em 1973,
que entenderam que a observação da violação da simetria CP por kaons neutros não poderia ser acomodada no
modelo padrão com duas gerações de quarks. O quark inferior foi descoberto em 1980 e o quark superior em 1996
no acelerador de partículas Tevatron, do Fermilab.
Quark 6

Ver também
• Força fundamental e interação forte
• Glúons
• Cromodinâmica quântica, o modelo do quark e pártons.
• Confinamento, desconfinamento, matéria quark e liberdade assintótica
• Modelo padrão, matriz CKM e simetria CP.

Referências e ligações externas

Fontes primárias e secundárias


• Grupo de dados de partículas no quarks [2]
• Um modelo esquemático dos baryons e mesons, por Murray Gell-Mann (1964) [3]
• Obesrvaçoes do quark superior em Fermilab [4]

Outras refêrencias
• Um pósitron chamado Priscila [5] — Uma descrição do experimento do CERN para contar as famílias dos quarks.

Partículas na física - partículas elementares

Férmions : Quarks | Léptons

Quarks: u | d | s | c | b | t

Léptons: Elétron/Pósitron | Múon | Tau | Neutrinos

Bósons de calibre : Fóton | Bósons W e Z | Glúons

Não observadas: Bóson de Higgs | Gráviton | ...

Referências
[1] http:/ / arxiv. org/ abs/ hep-ex/ 0507006
[2] http:/ / pdg. lbl. gov/ 2005/ listings/ qxxx. html
[3] http:/ / www-spires. fnal. gov/ spires/ find/ hep/ www?key=890022
[4] http:/ / www-cdf. fnal. gov/ top_status/ top. html
[5] http:/ / books. nap. edu/ books/ 0309048931/ html/ 245. html
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