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CETRAN/MG
passageiro e das condies de seu capacete exigem que o veculo esteja parado
para que, no ato de autuao, haja certeza de lisura quanto ao ato de autuao.
Prova de que necessria a abordagem do veculo pelo agente da BH-TRANS
o contedo do artigo supra citado. Dentro do rigor da lei, no s a multa seria
aplicada como tambm ocorreria o pronto recolhimento da habilitao do
condutor, sendo que, para tanto, necessrio que o mesmo esteja parado.
Imperioso mencionar, ainda, os horrios em que se
deram as infraes. Alm de serem no mesmo local e data, as multas foram
aplicadas com dois minutos de diferena uma da outra conforme acima
consignado. Cumpre lembrar que o recorrente no tem aquela via de trfego
como seu regular itinerrio por no residir na regio, o que afasta a possibilidade
de estar freqentemente, por ali, trafegando.
Diante dos fatos acima rebatidos, salta aos olhos a maf da autoridade administrativa em aplicar as referidas infraes de trnsitos,
pois as mesmas esto embudas de finalidade de diversa, visando to somente
atingir a pessoa do recorrente.
Assim, verifica-se, que o ato emanado da autoridade
administrao est eivado de vcios, havendo claro desvio de finalidade e falta
de motivao por parte da autoridade administrativa, ferindo, portanto,
princpios inerentes administrao pblica, o que d ensejo conforme
entendimento majoritrio da jurisprudncia ptria, anulao dos citados autos
de infraes, pois a observao de tais princpios condio sine qua non para a
validade de todo e qualquer ato emanado da administrao pblica.
Dessa feita, o agente no
cumpriu o procedimento regular para a notificao do
recorrente, pois se tivesse cumprido com as exigncias
legais, teria alm de lavrado as autuaes de transito,
recolhido a CNH, o CLA, e ainda a apreenso d a
motocicleta, todavia, nada foi feito pelo agente coator,
o que revela as irregularidades cometidas.
Ora, a imoralidade do agente coator, retira o carter
educativo da fiscalizao, e a torna to somente punitiva, o que se reputa
inadmissvel, mormente em se tratando de rgo pblico.
A Constituio da Repblica Federativa do Brasil
traou normas para a atuao do Poder Pblico. Assim dispe o artigo 37, caput:
Art. 37 A administrao pblica direta e indireta
de qualquer do poderes da Unio, dos Estados, do
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Termos em que
Pede deferimento,
Belo Horizonte, 15 de junho de 2004.